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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Subsidio juvenis bençãos do avivamento n.12






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No ano 2006 comemorou-se em todo o mundo o Centenário o Movimento Pentecostal, iniciado em 1906 no interior de um armazém de cereais, na Rua Azusa, Los Angeles, Califórnia. Tal movimento deu-se exatamente pelo zelo e perseverança do pastor William Joseph Seymour, instrumento usado pelo Espírito Santo para espalhar a chama pentecostal a diversas igrejas evangélicas daquela cidade. Não demorou muito para que o fervor espiritual se expandisse até Chicago e, depois, para South Bend, Indiana, cidade onde morava o Pr. Gunnar Vingren. Este piedoso servo de Deus, influenciado pelas boas notícias de renovação espiritual, dirigiu-se a Chicago e lá foi batizado com o Espírito Santo em 1909.  

O termo “pentecostes”, procede originalmente da festa judaica chamada de “festa das semanas” ou hag shābū’ôt, como descreve o Antigo Testamento (Lv 23.15-25; Dt 16.9-12). Essa festa era comemorada sete semanas depois da Páscoa. Literalmente, o termo significa “festa dos períodos de sete”, em razão de a festa ser comemorada a partir do dia seguinte ao sétimo sábado, após o dia das primícias (Lv 23.15,16). Outra expressão da qual se deriva o vocábulo “pentecostes” é hamîshîm yôn, que significa “festa dos cinqüenta dias” (Lv 23.16), termo traduzido pela versão grega do Antigo Testamento, por pentēkonta hēmeras ou “qüinquagésimo dia”. A solene festa de Pentecostes é chamada no Antigo Testamento de “Festa das Semanas”, “Festa das Primícias da sega do trigo”, “Festa da Colheita” e o “dia das primícias” — ocasião em que se apresentavam os primeiros frutos dos campos previamente plantados (Êx 23.16; 34.22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12).

Quanto ao passado, a Festa de Pentecostes era uma santa celebração em que o adorador oferecia ao Senhor uma oferta voluntária proporcional às bênçãos recebidas do Senhor (Dt 16.10). Mas, no contexto profético, ela é uma referência à efusão do Espírito sobre toda a carne (Jl 2.28; At 2.1-13). 

Palavra Chave
Avivamento: Retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito.

Da mesma forma que Deus avivou Daniel Berg e Gunnar Vingren a trazerem ao Brasil o Movimento Pentecostal, Ele desperta-nos, agora, a levar a flama do Pentecostes aos confins da terra, na direção, no poder e na unção do Espírito Santo. Submetamo-nos, pois, à sua vontade e roguemos-lhe por um avivamento que nos impulsione a expandir o seu Reino dentro e fora de nossas fronteiras.Jesus Cristo não mudou. Ele é o mesmo que, há cem anos, acendeu a chama do Pentecostes em nosso país. Cabe-nos, agora, manter acesa e ardente essa flama.

I. BUSCANDO O AVIVAMENTO 

1. O Livro da Lei é encontrado. Ainda bem jovem, o rei Josias foi despertado a restaurar a vida espiritual de Judá e a reformar o Santo Templo. Durante a reparação da Casa de Deus, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei que se havia perdido (2 Cr 34.8-17). Pondo-se a ouvir a Lei de Deus, o monarca, num gesto de profunda dor e contrição, rasgou as vestes, expondo toda a sua dor (2 Cr 34.19). Conscientiza-se ele de que Israel havia transgredido os mandamentos divinos, pecando contra o Senhor (2 Cr 34.20,21). E o castigo divino fez-se inevitável.
Constrangido, ajuntou o povo, a fim de que ouvisse a Palavra de Deus e, arrependido, renovasse o seu conserto com o Eterno (2 Cr 34.29-33). Aquele avivamento trouxe maravilhosos resultados ao Reino de Judá. Puseram-se os judeus, temerosos, mas com o coração pleno de júbilo, a celebrar as festas do Senhor (2 Cr 35.18).
Por conseguinte, nenhum avivamento é possível sem um retorno incondicional à Palavra de Deus.
2. Quando a Palavra de Deus é ensinada. Os judeus haviam apostatado de sua fé e se rebelado contra o Senhor (Ed 10.2,3). Por causa disso, Deus os expulsara de sua boa e ampla terra, exilando-os em Babilônia durante setenta anos. Terminado o período de disciplina, Jeová usa diversos reis gentios para reconduzi-los à terra de seus ancestrais (Ed 1.1; 7.1-28). Deus, então, instrumentaliza o sacerdote e escriba Esdras para constranger o povo a estabelecer um novo concerto com o Senhor, através do qual seriam restaurados mediante um grande avivamento.
O avivamento no tempo de Esdras também teve início com a volta incondicional de todos ao estudo e à obediência da Palavra de Deus (Ed 7.10). Nessa tarefa, Esdras foi auxiliado pelo sábio administrador Neemias que, além de restaurar os muros de Jerusalém que Nabucodonosor havia derribado, proporcionou-lhe as condições necessárias para que ensinasse ao povo a Palavra de Deus.
3. Os frutos do avivamento. Juntamente com Esdras, Neemias iniciou um processo de reorganização nacional que culminaria com a restauração moral e espiritual da nação judaica (Ne 8.12-18). Os frutos do avivamento não tardaram a aparecer: estudo da Palavra de Deus, oração, adoração (Ne 8.1-18), confissão de pecados (Ne 9.1-38) e o desejo de cumprir e obedecer os estatutos do Senhor (Ne 10.29). Observe que tudo começou com o estudo da Palavra de Deus. Você quer realmente um avivamento? Volte ao ensino da Palavra e os tempos de refrigério não tardarão a chegar.Deus usou alguns de seus servos para que o seu povo experimentasse um autêntico avivamento.

II. O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE

1. Um homem preocupado com o estado espiritual de seu povo. Habacuque, apesar de seus questionamentos, sempre demonstrou uma fé inabalável na soberania divina (Hc 2.4; 3.17-19). Profeta de Deus, tinha ele consciência do pecado de seu povo e do juízo que estava prestes a abater-se sobre a sua gente. O que isto significava? Somente um avivamento poderia salvar a Casa de Judá de uma tragédia nacional. Por isso, clama ao Senhor para que desperte a sua obra enquanto ainda havia esperança (Hb 3.1,2).
Clamemos e intercedamos por nosso povo; roguemos por um autêntico avivamento. Que o Senhor tenha misericórdia e torne a manifestar o seu poder sobre nós, trazendo-nos o renovo espiritual.
2.A restauração virá. Mesmo em meio a lutas e adversidades, Habacuque sabe que o Deus que livrara Israel no passado (Êx 14.1-31) agirá mais uma vez, trazendo salvação no presente (Hb 3.18,19). Em seu coração, havia a plena certeza de que um remanescente fiel não haveria de perecer diante de Babilônia. Essa convicção trouxe-lhe alegria e ânimo: “Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hc 3.18).
3. Avivamento gera mudança de vida. Habacuque estava ciente de que o povo pecara contra o Senhor. Havia injustiças, violência e idolatria entre o povo de Deus (Hc 2.9-11,17-19). Por conseguinte, fazia-se urgente uma mudança de vida entre os filhos de Israel. Então, o profeta clama por um avivamento (Hc 3.2). Pois somente o Espírito Santo poderia quebrantar aqueles corações e levá-los a arrepender-se de suas iniquidades. Era preciso confissão e abandono dos pecados, para que viessem a se reconciliar com o Senhor. À semelhança de Habacuque, clamemos a Deus para que a igreja destes últimos dias empenhe-se por uma vida de justiça, pureza e santidade e, assim, venha a desfrutar de um genuíno avivamento (1 Jo 1.9).O profeta Habacuque, preocupado com a condição espiritual do seu povo, clamou ao Senhor por um avivamento.

III. É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS

1. Buscando e conhecendo a Deus. Muitos, por estarem interessados apenas em milagres, curas e prosperidade material, já não buscam a Deus pelo que Ele é. Na verdade, não querem conhecer a Deus, mas somente barganhar com o Senhor. A Bíblia, contudo, através do profeta Oséias, ensina-nos que devemos agir piedosamente: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3). Que possamos ter fome e sede de Deus. Se nos achegarmos a Ele, certamente Ele a nós se achegará (Tg 4.8; Sl 24.3-6).
2. Consagrando-se e entregando-se a Deus. Vivemos num mundo onde as riquezas são cultuadas como se fossem mais importantes do que aquele que é o dono da prata e do ouro (Ag 2.8). Devemos entender, porém, que Deus não está interessado em nossos bens, mas em que atendamos pronta e plenamente as reivindicações de sua Palavra (Mq 6.6). Ele demanda que nos santifiquemos e nos consagremos integralmente a Ele, porque dEle somos (Lv 20.26). Não nos conformemos, pois, nem com a vida nem com o modo de pensar deste mundo (Rm 12.2). Dediquemo-nos à oração, entregando-nos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1), para continuarmos como sal da terra e luz neste mundo que jaz do maligno.
3. Confessando e abandonando os pecados. Mostra-nos a Bíblia que os avivamentos experimentados pelo povo de Deus foram marcados por contrição, confissão e abandono de pecados, e principalmente pela volta à Palavra de Deus (Ne 9; 2 Cr 34.19,30-33; Ed 8.21; Jl 2.13). Sem corações contritos e quebrantados não há avivamento (Sl 51.17). Deus revela-se compassivo e misericordioso com aqueles que o buscam e arrependem-se de seus pecados e iniquidades. 
A exemplo de Habacuque, clamemos por um avivamento. Que o nosso clamor seja uníssono: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2). Sim, aviva, ó Senhor, a tua obra. Amém. 

“Deus estabelece condições

Alguns jogam sobre Deus toda a responsabilidade pela renovação espiritual. Sendo humanos, não podemos fazer nada a respeito — simplesmente precisamos esperar no Senhor. Essa ideia realça corretamente a absoluta soberania de Deus. Mas se a soberania de Deus serve para justificar a indiferença, então não está sendo bem compreendida. É certo que os avivamentos são enviados por Deus. Sendo demonstrações da graça soberana, são inteiramente sobrenaturais. Mas Deus não viola sua integridade quando os envia. Os avivamentos precisam estar em harmonia com a Palavra de Deus.
Se as condições divinas são preenchidas, podemos confiar que o avivamento virá. Como disse Charles Finney: ‘O avivamento é o uso correto dos meios adequados. Os meios que Deus prescreveu [...] produzem avivamento. Caso contrário, Deus não os teria prescrito’. Portanto, se precisamos ser renovados, a nossa tarefa é sermos renovados. Se é nossa tarefa, é possível. Billy Graham salienta o mesmo princípio quando afirma: ‘Creio que podemos ter um avivamento sempre que preenchemos as condições de Deus. Creio que Deus é fiel à sua Palavra e que Ele fará chover a justiça sobre nós, se preenchermos suas condições’. Portanto, não é uma questão de Deus ter a capacidade ou o desejo de enviar um avivamento. A questão é: Queremos que se cumpra a vontade de Deus? Se ousarmos pensar sim, então nos comprometeremos a remover de nossa vida todos os obstáculos que poderiam impedir o avivamento. [...] A vontade de Deus é clara. O próximo passo cabe a nós” 

(COLEMAN, R. A Chegada do Avivamento Mundial. 1.ed., RJ: CPAD, 1996, pp.37-8).


O Dia de Pentecostes era celebrado por todos os judeus, tanto os que habitavam a Palestina quanto aqueles que estavam dispersos por todas as partes do mundo de então. Alguns destes judeus e prosélitos não costumavam freqüentar a Festa da Páscoa em Jerusalém, pelo fato de o clima não ser favorável para longas peregrinações. No entanto, quando as condições climáticas estavam favoráveis, ocasião que coincidia com a Festa de Pentecostes, todos convergiam à Jerusalém, capital religiosa do judaísmo.
Com base no exposto acima, e fundamentado no texto de Atos 2.7-13, apresente à classe o mapa das nações representadas no Dia de Pentecostes.A distância entre Jerusalém e as regiões das quais os devotos procediam, demonstra a importância da festividade sagrada para eles. A festa, portanto, foi uma ocasião estratégica para manifestar o poder de Deus a todas aquelas localidades.

Neste ano de 2006 comemorou-se em todo o mundo o Centenário do Movimento Pentecostal, no qual situa-se a Assembléia de Deus. A comemoração presta justa homenagem aos pioneiros do Movimento Pentecostal que deixaram suas indeléveis marcas espirituais nos trabalhos que levantaram em meio a muito sofrimento e necessidades.Que esta comemoração centenária seja uma ocasião para que a igreja, numa firme determinação diante de Deus, mantenha a pureza doutrinária, os princípios e as verdades bíblicas que norteiam o seu caminhar, inclusive, no que concerne à Pessoa, às operações e ministrações do Espírito Santo, segundo as Escrituras. 

I. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA GRANDEZA (vv.16-18)

Foi o profeta Joel, no Antigo Testamento, a quem Deus revelou com mais detalhes o derramamento do Espírito nos últimos tempos (Jl 2.23-32). Joel foi, talvez, o primeiro dos profetas literários (profetas que escreveram suas mensagens), o que salienta ainda mais a sua profecia sobre o Pentecostes (At 2.16-21,33). O termo “Pentecostes”, nesta lição, é uma referência ao batismo com o Espírito Santo, e não à festa judaica de mesmo nome que ocorria cinqüenta dias após a páscoa (At 2.1; 20.16; 1 Co 16.6).
1. “Derramarei o meu Espírito” (v.17). Assim diz Deus neste versículo. Isso fala de grande abundância e fartura espirituais, qual um rio que enche até transbordar em suas margens, mediante chuvas volumosas. Quando tal poder desce sobre a igreja, ela se torna como um incontável, poderoso e invencível exército, como está profetizado em Ezequiel 37.10. Os discípulos mudaram muito para melhor, após serem revestidos desse poder divino no cenáculo em Jerusalém. É só comparar o desempenho deles nos Evangelhos, como eram e o que faziam, com o relato de suas vitórias no livro de Atos, após a experiência pentecostal do capítulo 2.
2. A profecia de Joel (Jl 2.28-32). Os versículos 28 a 32 de Joel, no texto hebraico, perfazem um capítulo à parte — o 3. De fato, a grandeza e o alcance do assunto desta passagem — o futuro derramamento do Espírito sobre a igreja — requer um capítulo à parte! Esta sublimidade, pode ser relacionada ao que está revelado em 2 Coríntios 3.7-12, principalmente o v. 8, que diz: “Como não será de maior glória o ministério do Espírito?” Aleluia! Esta passagem, juntamente com Romanos 8, é uma das mais ricas de toda a Bíblia sobre o indizível e glorioso ministério do Espírito nesta era da igreja. Ler Is 55.1; 44.3.


II.A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA UNIVERSALIDADE (vv.17,18). 

Nos tempos do Antigo Testamento, o Espírito Santo, por via de regra, permanecia entre os fiéis (Ag 2.5; Is 63.11). Há poucos casos de homens a quem Deus encheu do seu Espírito para missões específicas, como os costureiros de Êxodo 28.3; Bezalel (Êx 31.3; 35.31); e Josué (Dt 34.9).
1. Habitação do Espírito. Nesta dispensação da igreja, isto é, do corpo místico dos salvos em Cristo, o Espírito habita em toda pessoa por Ele regenerada e salva por Jesus (Jo 14.16,17; 1 Jo 4.13; Rm 8.9). Ao mesmo tempo, Jesus também quer batizar os crentes com o Espírito Santo, revestindo-os com poder para o serviço do Senhor (At 1.5; 2.1-4, 32, 33; Lc 24.49). Foi essa capacitação sobrenatural nos crentes dos primeiros tempos, o segredo do rápido e vitorioso avanço do reino de Deus, apesar das limitações, sofrimentos e perseguições. Não há outra explicação. Hoje, com tantos recursos da ciência moderna, saberes e técnicas aprendidas nas escolas, o avanço é lento e, às vezes, quase nenhum. É a diferença entre a requintada armadura de Saul sem o Espírito de Deus (1 Sm 16.14), e o jovem Davi desprovido dela, mas ungido e possuído pelo Espírito Santo (1 Sm 16.13).

2. “Sobre toda a carne” (v.17). Isso fala de algo da parte de Deus para todos, em todos os países, povos e raças do mundo. Também de imparcialidade.
a) “Vossos filhos e vossas filhas”: Para a família, o lar; também, sem distinção de sexo.
b) “Vossos jovens e vossos velhos”: Sem distinção de idade, pois Deus quer usar a todos, de um modo ou de outro.
c) “Servos e servas”: Não há discriminação social. Deus abençoa os que são pequenos em si mesmos, mas elevados no Senhor (Sl 115.13; Hb 8.11).
Este manancial está a fluir desde o Dia de Pentecostes. O v.16 afirma: “isto é o que foi dito pelo profeta”. Não é apenas para o futuro, mas também para os dias atuais. 

III. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA RIQUEZA (vv.17,18). 

1. Os dons espirituais. Juntamente com a promessa divina está escrito: “e profetizarão” (vv.17,18).
O batismo com o Espírito Santo abre caminho para a manifestação dos dons espirituais, segundo a vontade e propósitos do Senhor. Um desses gloriosos dons é o de profetizar pelo Espírito Santo, como consta em 1 Co 12.4-11,28; 14.1-6,22,24,29-32; Rm 12.6-8; Ef 4.11.
2. Os sinais sobrenaturais (Marcos 16.17,18): Milagres, cura divina, línguas estranhas, expulsão de demônios (At 2.43b). No desempenho do ministério de Jesus a operação de “maravilhas, prodígios e sinais” (At 2.22) eram precedidos pelo ensino e pregação (Mt 4.23; 9.35). O nosso ministério hoje não deve ser diferente; para isso o Espírito Santo foi enviado por Deus para nos capacitar. 

IV.A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA FUTURIDADE (vv.19,20). 

1. Futuro profético. A vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecostes para dotar os crentes de poder, não se limita aos tempos atuais, mas adentra o futuro profético. Os sinais sobrenaturais esboçados nos vv. 19 e 20, bem como em outras passagens correlatas, aguardam cumprimento futuro. A efusão do Espírito terá a sua plenitude durante o Milênio no reinado do Messias, como prediz Isaías 32.15-17. É justo crer que no reino do Messias, o Espírito será amplamente derramado (Zc 12.10; Ez 39.29).
2. A promessa divina do Pentecostes em Joel 2.28. Esta promessa diz “derramarei o meu Espírito”; ao passo que no cumprimento em Atos 2.17, a Palavra diz “do meu Espírito derramarei”, denotando um derramamento parcial. Certamente isso foi revelado por Deus a Paulo, quando em Rm 8.23, fala em “primícias do Espírito”.
3. A profecia pentecostal de Joel 2.23. Esta profecia prediz a chuva “temporã” e a “serôdia”. O mesmo está dito em Tiago 5.7,8.
a) Chuva temporã. Na Bíblia, “chuva temporã” é uma referência ao Oriente Médio, em se tratando de agricultura, às primeiras chuvas de outono (fins de outubro), logo após a semeadura, para a germinação das sementes e crescimento das plantinhas.
b) Chuva serôdia. São as últimas chuvas que precedem a colheita (fins de março), quando os grãos já estão amadurecidos. Profeticamente, como em Jl 2.23; Tg 5.7,8; Os 6.3, a “chuva serôdia” do Espírito Santo da promessa (Ef 1.13), precederá a superabundante colheita espiritual para o reino de Deus.

V. A PROMESSA DO PENTECOSTES ABARCA A SALVAÇÃO (v.21). 

1. “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Em o nome do Senhor há poder para salvar em todo e qualquer sentido. Aqui, o original é “kyrios”, isto é, Jesus como o supremo Senhor de tudo e de todos. Ver Rm 10.9, 13; Fp 2.9-11. Este nome salva (At 4.12); protege (Sl 20.1); cura (At 3.6); expulsa demônios (Mc 16.17); socorre nas emergências e nos apertos (Sl 124.8). O Senhor Jesus reiteradamente falou sobre a vinda do Espírito Santo, o Consolador, para ficar conosco. Isto destaca a missão do Espírito na Terra (Jo 7.39; 14.16,17,26; 15.26; 16.7,13; Lc 24.49; At 1.4,5,8).
2. Fonte de Vida. Em João 7.38, 39, Jesus falou do Espírito Santo sobre o crente, como um rio caudaloso e transbordante, o que fala de vida, subsistência, movimento, ruído, energia, destinação e renovação. Assim deve ser uma igreja realmente avivada pelo Espírito.
3. Trajetória de poder. Na história da igreja no livro de Atos, ela inicia sua trajetória com “grande poder” (4.33), e, encerra com “grande contenda” (28.29). O poder procede de Deus; a contenda dos homens. A origem do poder está em Deus (Sl 62.11); da contenda, no orgulho humano (Pv 13.10). Que Deus nos guarde e nos livre disso. Um povo avivado pelo Espírito, deve, pela vigilância, evitar dissensões em qualquer lugar, e por onde andar. 
Como é notório, muitas inovações, modismos e práticas descabidas e antibíblicas vêm afetando o genuíno Movimento Pentecostal, inclusive a Assembléia de Deus. Precisamos voltar sempre ao cenáculo para receber mais poder (Ef 5.18), mas igualmente, manter a “sã doutrina” do Senhor (Tt 2.1,7; 1 Tm 4.16). Busquemos um maior e contínuo avivamento espiritual, segundo a doutrina bíblica, como fez o salmista: “Vivifica-me segundo a tua Palavra” (Sl 119.25,154). 
“1. O Pentecostes Judaico (At 2.1-41). Atos 2 faz uma narrativa do primeiro Dia de Pentecostes depois da ressurreição de Cristo. O Dia de Pentecostes (hēmeras tēs pentēkostēs — ‘o qüinquagésimo dia’) se dava cinqüenta dias depois de 16 de Nisã, o dia seguinte à Páscoa. Também era chamado ‘Festa das Semanas’, porque ocorria sete semanas depois da Páscoa. Por causa da colheita de trigo que acontecia naquele período, era uma celebração da colheita de grãos (Êx 23.16; 34.22; Lv 23.15-21).
2. O Pentecostes Cristão. A festividade judaica do Dia de Pentecostes assume novo significado em Atos 2, pois é o dia no qual o Espírito prometido desce em poder e torna possível o avanço do evangelho até aos confins da Terra. O batismo dos apóstolos com o Espírito Santo no Dia de Pentecostes serve de fundação da missão da Igreja aos gentios. Essa experiência corresponde à unção de Jesus com o Espírito no rio Jordão (Lc 3.21,22).
3. Semelhanças entre a Unção de Jesus e o Pentecostes. O Espírito desceu sobre Jesus depois que ele orou (Lc 3.22); no Dia de Pentecostes, os discípulos também são cheios com o Espírito Santo depois que oram (At 2.14). Manifestações físicas acompanharam ambos os eventos. No rio Jordão, o Espírito Santo desceu em forma corpórea de pomba, e no Dia de Pentecostes a presença do Espírito está evidente na divisão de línguas de fogo e no fato de os discípulos falarem em outras línguas. A experiência de Jesus enfatizava uma unção messiânica para seu ministério público pelo qual Ele pregou o Evangelho, curou os doentes e expulsou demônios; os apóstolos agora recebem o mesmo poder do Espírito. Derramamentos subseqüentes do Espírito em Atos são semelhantes à experiência dos discípulos em Jerusalém. Da mesma maneira que a unção de Jesus (Lc 3.22; 4.18) é um paradigma para o subseqüente batismo dos discípulos com o Espírito (At 1.5; 2.4), assim, o dom do Espírito aos discípulos é um paradigma para o povo de Deus em todos os ‘últimos dias’ de uma comunidade pentecostal do Espírito e da condição de profeta de todos os crentes (At 2.16-21)”.

(ARRINGTON, F. L.; STRONTAD, R. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. RJ: CPAD, 2003, p.631.)
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com


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