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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Subsidio adultos perseverar no discipulado n.13



SUBSIDIO BETEL ADULTOS PERSEVERANÇA DOS DISCIPULADOS N.13

                  PROFESSOR ESCRITOR MAURICIO BERWALD


1 - Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,2 - olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.6 - porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.7 - Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija?8 - Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.12 - Portanto, tornai a levantar mãos cansadas e os joelhos desconjuntados,13 - e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes seja sarado.

SUGESTÃO AO PROFESSOR

Depois de apresentar os homens de fé e a vitória que eles alcançaram, o escritor aos hebreus volta e dirigi-se aos seus leitores para estimulá-los a percorrer o mesmo caminho. Tanto os antigos crentes como nós somos aperfeiçoados em Cristo. Eles alcançaram esta posição por sua fé apesar de sofrerem tantas provações. Nós, igualmente, devemos ter uma fé ativa, despojando-nos de todo o embaraço e do pecado que nos assedia, para corrermos com perseverança a carreira que nos foi proposta. 
Os cristãos hebreus tinham à sua disposição muito mais vantagens que as permitidas aos heróis que os antecederam. O autor se compara, juntamente com seus irmãos em Cristo, a atletas disputando uma corrida, ao redor dos quais está aquela numerosa plateia enfileirada, como nas arquibancadas de um grande estádio. As testemunhas da grande prova são justamente os heróis da fé, cujos feitos estão registrados no capítulo 11 da epístola em estudo. Tomando o exemplo desses homens das gerações anteriores, o escritor procura nos encorajar a correr a boa corrida da fé e ganhar, pela resistência e coragem, o prêmio que nos é oferecido. 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

Introduza sua aula com a seguinte pergunta: Que tipo de corredor deve ter maior resistência: o de uma corrida de cem metros ou o de uma maratona? Aguarde, por algum tempo, a resposta. Certamente responderão que o corredor de maior resistência é o que se dispõe a correr uma maratona. Informe-lhes que tais corredores, para chegarem ao final, precisam de muita resistência e paciência durante o percurso. Da mesma forma é a carreira cristã. Ela não é feita de rápidas corridas, mas de uma longa corrida de fé, paciência e persistência para não perder o rumo do “prêmio”. Não esqueça de dizer-lhes que os vencedores em Deus são os que completam a corrida, e não apenas os que chegam em primeiro lugar. 
Os dois últimos capítulos de Hebreus encerram a epístola com exortações e orientações aos crentes sobre como perseverar na fé e na doutrina, com disciplina, amor e santidade. Estes temas atualmente são desprezados em muitos lugares, por causa do “vírus” do relativismo. Mas a Palavra de Deus é como um “martelo que esmiúça a penha” (Jr 23.29), e dissipa os “ventos” contrários a sã doutrina, fortalecendo e edificando os que hão de concluir a carreira cristã.

I. A CARREIRA COM PACIÊNCIA 

1. Uma nuvem de testemunhas (v.1). O escritor nos leva a outros aspectos da vida cristã, ressaltando que estamos rodeados de “uma tão grande nuvem de testemunhas”. Quem são essas testemunhas? Pelo contexto entendemos que aqueles são heróis diante do Todo-poderoso que testemunham a sua fidelidade. Aqui, a palavra testemunha, originalmente martys, denota a experiência dos antepassados da fé. Por outro lado, podemos dizer que em nossa carreira cristã estamos sendo observados por muitas testemunhas. Umas visíveis: os homens, crentes e descrentes; outras, invisíveis: os anjos e os demônios. (Ver Sl 34.7; Hb 1.13,14; 1 Pe 5.8.) Diante dessa realidade devemos ter muito cuidado com o nosso comportamento.
2. Deixando o pecado e o embaraço (v.2). Somos exortados a deixar “todo o embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia”. O embaraço certamente não é pecado, mas pode tornar-se num impedimento, ou num atraso à nossa vida e carreira espiritual, e aí sim, conduzir-nos ao pecado. Um crente embaraçado é facilmente atingido pelo Diabo. A televisão, por exemplo, mesmo transmitindo programas de cunho informativo ou cultural, pode embaraçar o crente se este deixar de ir à casa de Deus para prostrar-se diante dela. Há crentes que se embaraçam com dívidas, amizades, esportes, lazer, etc. Ademais disso, não podemos esquecer que a Bíblia nos manda remir o tempo (Ef 5.15,16).
3. Correndo com paciência. Aqui o escritor toma uma figura de linguagem emprestada, provavelmente dos jogos olímpicos, para comparar a vida cristã a uma maratona. Numa corrida, é necessário ter paciência para se alcançar a chegada (cf. Hb 10.36). No caso da fé, a carreira não é escolhida pelo cristão, e sim proposta por Deus. O crente precisa correr e chegar ao final vitorioso. Para que isso aconteça só existe um segredo segundo as Escrituras: perseverança e paciência (Rm 5.3-5).
4. Olhando para Jesus (v.2). Numa corrida de resistência, o atleta precisa olhar para frente, caso contrário, poderá perder o tempo e o rumo. Na vida cristã, mais ainda, o crente não pode perder de vista o alvo, Jesus. Ele é o autor e também o consumador de nossa fé. Deu-nos o exemplo, suportando a cruz, desprezando a afronta, até assentar-se à direita de Deus, “pelo gozo que lhe estava proposto”. A história da Igreja está cheia de exemplos de homens e mulheres, que corajosamente desprezaram os prazeres e as glórias do mundo por amor a Cristo.
5. A correção com amor (vv.3-11). Nesta primeira parte do texto, o escritor exorta os crentes hebreus à perseverança, dizendo que ainda não haviam resistido “até o sangue no combate contra o pecado” (v.4). Parece que o escritor tinha em mente que seus destinatários poderiam ignorar um pouco da Palavra de Deus, e cita Provérbios 3.11-12, onde a Palavra de Deus anima os crentes a não se esquecerem da exortação do Pai, e a não desanimarem ao serem repreendidos.
No v.6, o autor diz que se alguém está sem disciplina não é filho, mas bastardo, ou filho ilegítimo (vv.7,8). E conclui falando do valor da correção: “porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que o recebe por filho” (vv.10,11). Trata-se da correção com amor. 

II. EXORTAÇÃO À SANTIFICAÇÃO 

1. Levantando as mãos cansadas (v.12). Na vida cristã, pode haver momentos de cansaço e esgotamento espiritual. Mas existe um remédio para isso: Os que estão firmes pela graça de Deus, ao invés de dificultarem ainda mais a caminhada dos mais fracos, devem ajudá-los a levantarem-se (cf. Jó 4.3; Is 35.3). E, Deus tem o poder necessário para nos renovar e restaurar (Is 40.29-31).
2. Seguindo a paz e a santificação. Santidade é o estado de quem se destaca pela pureza. Santificação é a prática. E só é possível através da Palavra de Deus e mediante o sangue de Cristo (Jo 17.17; 1 Jo 1.7). A santificação é a salvação em andamento, em processo. A doutrina equivocada de que “uma vez salvo para sempre salvo” não passa de falácia, para justificar a pretensiosa doutrina da predestinação absoluta, segundo a qual uns nascem “carimbados” como “salvos” e outros como “perdidos”. Uma vez salvo, o cristão precisa fazer sua parte: separar-se do mundo e dedicar-se totalmente ao serviço do Reino de Deus. 
Temos uma carreira a percorrer pacientemente, mas esta deve ser livre de embaraços, pois eles, mesmo não sendo o pecado, podem conduzir-nos a ele. Que possamos concluir esta carreira como santos filhos de Deus, e receber do nosso Pai o galardão reservado a cada um de nós. 
“‘A carreira que nos está proposta’. Esta corrida é o teste neste mundo, que dura a vida inteira (10.23,38; 12.25; 13.13).
(1) A corrida deve ser efetuada com ‘paciência’ (gr. hupomone), ou seja, com perseverança e constância (cf. 10.36; Fp 3.12-14). O caminho da vitória é o mesmo que o dos santos no capítulo 11 - esforçando-se para chegar até ao fim (cf. 6.11,12; 12.1-4; Lc 21.19; 1 Co 9.24,25; Fp 3.11-14; Ap 3.21).
(2) Na corrida, devemos deixar de lado os pecados que nos atrapalham ou que nos fazem ficar para trás (v.1) e fixarmos os olhos, nossas vidas e nossos corações em Jesus e no exemplo que Ele nos legou na terra, de obediência perseverante (vv.1-4).
(3) Na corrida, devemos estar conscientes de que o maior perigo que nos confronta é a tentação de ceder ao pecado (vv.1,4), de voltar àquela pátria de onde haviam saído (11.15; Tg 1.12), e de nos tornar, de novo, cidadãos do mundo (Mc 11.13; Tg 4.4; 1 Jo 2.15; ver Hb 11.10)”
 (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pág.1918).
“Portanto, tal como a Cristo, há uma carreira proposta ao povo de Deus, um alvo as ser alcançado, um caminho a ser percorrido. Jesus Cristo é o príncipe, o Líder e o Aperfeiçoador da fé. AquEle que não se embaraçou com as coisas materiais desta vida, pois contemplava a eternidade, sabendo discernir o valor das coisas que não se viam. Tal deve ser a nossa paciência. A luta de Cristo foi até a morte, e Ele a venceu. Animados por seu exemplo, podemos fazer o mesmo” 
(Comentário Bíblico Hebreus, CPAD, p.167).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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