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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Subsdio jovens cosmovisão (2)


COMENTÁRIO ROMANOS 21.1-8
INTRODUÇÃO 

                  Mas o que é COSMOVISÃO?

Conforme o teólogo e apologista Norman L. GEISLER, Cosmovisão é:“Modo pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. A palavra alemã é weltanschau-ung, que significa um ‘mundo e uma visão da vida’, ou ‘um paradigma’. É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados da vida. Uma cosmovisão influencia muito a maneira em que a pessoa vê Deus, origens, mal, natureza humana, valores e destino”. 
Francis Schaeffer disse que a cosmovisão “é o filtro através do qual uma pessoa enxerga o mundo” 

( Livro: Como Viveremos). Há sete visões principais de mundo. Cada uma é singular.

O MUNDO NÃO É PADRÃO PARA A IGREJA 

1. O cristão e o mundo (v.2). As palavras gregas para “mundo” no Novo Testamento grego são kosmos e aion. Ambas significam o mundo físico e também o pecado.
a) Mundo físico. “Vós sois a luz do mundo [kosmos]” (Mt 5.13). “Pela fé entendemos que os mundos [aion] pela Palavra de Deus foram criados” (Hb 11.3).
b) Pecado. A palavra “mundo”, mencionada no (v.2), é aion, e refere-se ao pecado. Aion tem o sentido de “sistema de coisas; século” e aparece, por exemplo, na expressão “deus deste século” (2Co 4.4).
2. “...mas transformai-vos” (v.2). A expressão “Não vos conformeis com este mundo” significa que não devemos nos moldar ao mundo. A transformação de nossa mente, e de nosso interior — transformação pelo Espírito Santo (2Co 3.18) repele o modelo mundano. Por isso devemos nos transformar pela renovação de nosso entendimento.
3. O que é mundanismo? Nenhum crente contesta o fato de que a Bíblia condena o mundanismo. Isso é ponto inquestionável. Embora a palavra “mundanismo” não se encontre na Bíblia, todavia, seu conceito sim. E tudo aquilo que desagrada a Deus (Tg 4.4; 1Jo 2.15-16).
 O conceito de mundanismo nos dias dos apóstolos, segundo informa a Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, consistia nos teatros, jogos e devassidão.

4. O mundanismo hoje. O mundanismo hoje está multiplicado em relação aos tempos do Novo Testamento. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, Satanás apresenta uma ideia mundana de moralidade, “das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a Deus e ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão”.

5. O contexto. Tudo isso deve ser analisado à luz de seu respectivo contexto. Não é pecado ser médico nem o crente estudar medicina. O Diabo, porém, pode usar, como tem feito, a medicina para destruir os valores cristãos: prática do aborto e da eutanásia, etc. A ciência, para o ateísmo. A música, para o sensualismo. O mesmo pode acontecer na política, nos sistemas econômicos, etc, mas nem por isso a Bíblia condena alguém ser músico, cientista, político, empresário. Tudo depende do contexto e da finalidade.

6. A vontade de Deus. Geoffrey B. Wilson afirma com muita propriedade que os três adjetivos “boa, agradável e perfeita” mostram que a vontade de Deus é definida no “que é moralmente bom, prescreve o que é agradável a Ele, e provê um padrão que é eticamente completo” (Mt 5.48). Devemos influenciar o mundo para o bem e não sermos influenciados por ele, para o mal.

. O AMOR FRATERNAL

1. A fraternidade. A segunda parte de Romanos apresenta o mesmo tom das exortações de Jesus no Sermão do Monte. O texto dos vv.9-21 trata do amor fraternal, profundo, sincero e prático, sem hipocrisia, que deve reinar entre os crentes. O amor, o respeito mútuo e a solidariedade constituem-se no padrão para o Cristianismo.
2. O amor sincero. A partir do v.9 o apóstolo exorta os crentes a observar alguns preceitos sociais, principalmente a comunhão fraternal. Quem não ama ao seu próximo, não ama a Deus (1Jo 4.20). Esse amor deve ser sincero. Isto é: em obras e em verdade, não só em palavras (1Jo 3.18). Essa era a característica da Igreja no primeiro século (At 2.42-47).
3. Amar os crentes e os inimigos. A grandeza dessa passagem reside também no fato de o apóstolo nos exortar a amar e a perdoar até mesmo os de fora (vv.14,17-21). Isso já fora dito por Jesus no Sermão do Monte (Mt 5.42-48). Devemos procurar essa convivência pacífica com todos, até onde for possível: “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” (v.18).
Exercitar o amor. Socialmente a palavra amor está muito desgastada e quase sempre é associada apenas a sentimentos. Todavia, não é esse o significado de ágape no Novo Testamento. O amor cristão é algo que brota de dentro, do caráter de uma pessoa regenerada e passa a moldar o seu comportamento (Rm 12.9,10). Dessa forma, o amor jamais pode ser algo fingido, isto é, praticado com hipocrisia. Ele é algo autêntico. Vê o outro antes de si mesmo.
4. Exercitar o serviço cristão. Paulo aconselha os crentes em Roma a viverem a vida cristã com intensidade. Nada de apatia ou vagarosidade: “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11). A palavra vagarosos traduz o termo grego okneros, que possui também o sentido de preguiçoso, descuidado e indolente. Ser fervoroso não significa ser fanático, mas ser alcançado pela graça e andar segundo ela. A expressão “no espírito” tanto pode estar no caso locativo grego, significando nosso espírito humano, como no instrumental, se referindo ao Espírito Santo. Independentemente do caso que Paulo tenha usado, o sentido é do Espírito Santo incendiando a vida do cristão fervoroso.
5. Exercitar a resistência ao mal. Fechando essa seção, o apóstolo aconselha: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21). Em Romanos, encontramos o apóstolo Paulo se referindo ao mal (gr. kakos) quatorze vezes. Em Romanos 7.19,21, ele apresentou esse mal como sendo sinônimo da natureza adâmica pecaminosa e má, que quer conduzir o crente a fazer aquilo que ele desaprova. Essa é a razão da guerra interior. Em Atos 16.28 Paulo fala desse mal como um dano irreparável que uma pessoa pode causar a si mesma. Aqui esse mal aparece como uma força oposta ao bem, que procura impedir o viver cristão vitorioso. A recomendação bíblica é: “vença o mal com o bem”.

SOBRE A VINGANÇA 

1. Não devemos retribuir mal por mal (v.19). A vingança é prerrogativa de Deus, que é o Juiz de toda a terra (Gn 18.25). Ele como justo Juiz (2 Tm 4.8), além de soberano sabe fazer justiça. “Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” (v.19) é uma citação de Dt 32.35. É difícil, mas é possível, com a ajuda do Espírito Santo. Deus nos recompensará. Não é pecado requerer seus direitos em juízo. O que não é cristão é um crente levar seu irmão a juízo por questões litigiosas, causando escândalos, quando deveria levar tais coisas ao pastor (1Co 6.1-8).
2. O exemplo de Jesus. Jesus fundou um império pelo amor. Conquistou as almas pelo amor. Se ele tivesse o nosso ressentimento não teria conquistado Saulo de Tarso, pois o mesmo teve participação na morte de Estêvão (At 7.58: 8.1-3; 22.20). Por isso que a nossa oração a Deus deve ser pela salvação de tais pessoas. Nada melhor do que nosso testemunho e demonstração sincera de amor por elas. Isso fala tão forte a ponto de muitos inimigos, oponentes, perseguidores e faladores se converterem.Vida consagrada envolve todo o nosso ser e em todos os aspectos da vida. É uma entrega total ao Senhor que nos leva a estarmos cada vez mais próximos dEle e, consequentemente, vivermos em amor com os nossos irmãos em Cristo. Assim, teremos poder e graça para vencermos o mundo. E mais do que isso, com o nosso testemunho de fidelidade ao Senhor, conquistarmos os não-crentes para Cristo.

 A SANTIFICAÇÃO

“As palavras hebraicas e gregas para ‘santificação’, ‘santo’, ‘dedicação’, ‘consagração’ e ‘santidade’ estão todas relacionadas à ideia de separação. De fato, o conceito central do termo ‘santificação’ é separação. Assim, santificar-se é separar-se do pecado a fim de separar-se para Deus e para a adoração e serviço reverentes e jubilosos. Rica tipologia, temos no sacerdócio levítico do Antigo Testamento, bem como nas cerimônias associadas ao Tabernáculo e, mais tarde, ao Templo. Tudo o que era oferecido a Deus deveria ser separado de modo especial, enfatizando a santidade daquEle que recebia a adoração. Essa dedicação positiva a Deus é sempre a ênfase principal. Para exemplificar, os vasos santos usados no Tabernáculo e no Templo eram separados do liso comum, ordinário. Não podiam ser usados noutro lugar. Porém, não era isso que os tornava santos. Só se tornavam santos ao serem levados ao Tabernáculo, ou ao Templo, e usados na adoração ao Senhor”.
(Doutrinas Bíblicas: Uma perspectiva Pentecostal. CPAD)

UM APELO À CONSAGRAÇÃO PESSOAL 

Antes de tratar de alguns dons especiais concedidos pelo Espírito Santo, e de falar sobre o corpo de Cristo, o apóstolo Paulo rogou aos irmãos de Roma que consagrassem suas vidas a Deus, a fim de conhecerem, por experiência, a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Segundo o apóstolo, esta é a única forma de sermos o que Ele quer que sejamos e de fazermos o que deseja que façamos. É justamente esta entrega total como “sacrifício vivo”, este ato de adoração incondicional, que torna o cristão capaz de ser usado plenamente por Deus.
1. Um apelo à consagração. “Rogo-vos, pois, irmãos” (v.1). Rogar é suplicar, apelar com intenso desejo de alcançar alguma coisa. Paulo rogou aos crentes de Roma, em nome da compaixão divina, que apresentassem seus corpos em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, isto é, que se separassem completamente das coisas mundanas e se dedicassem integralmente a Deus e ao seu serviço.
Nesta passagem, Paulo faz-nos um apelo à consagração total. E esta consagração envolve dois atos distintos: o de Deus e o nosso. O nosso é apresentar-nos; o de Deus é tornar-nos capazes de pôr em prática a sua vontade.
2. Um apelo à humildade. Ao realizarmos a obra de Deus, não devemos fazê-lo por nossa própria sabedoria, mas conforme a medida da fé que é concedida por Deus. Paulo exorta os irmãos romanos a não terem de si mesmos um conceito acima do que se deve. Consideremos, pois, as verdades abaixo:
a) Há sempre a tentação da superestimação da própria importância. É bom notar que Paulo dirigia-se a uma comunidade que estava em Cristo.
b) Não se deve esquecer de que Deus concedeu a cada crente uma certa “medida” de fé. Não devemos nos estribar no próprio conhecimento, mas, com temperança buscar somente o que convém.
c) Somente os que discernem a vontade de Deus e se rendem integralmente a Ele conseguem identificar sua real posição no corpo de Cristo.
d) É imprescindível ao cristão ter uma idéia correta de si mesmo para integrar-se perfeitamente ao corpo de Cristo.


 EXORTAR

O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal explica que as expressões “exorta”, “reparte”, “preside”, “exercita”, e “misericórdia”, tratam-se dos dons espirituais:
Uma exortação em forma de apelo. “Rogo-vos”, conforme aparece na versão Almeida Revista e Corrigida, traduz o verbo grego parakaleo. Essa palavra tem, no original, o sentido de admoestar, encorajar e exortar. Os léxicos destacam que esse termo era usado no contexto militar quando um oficial queria exortar as tropas. As palavras introdutórias de Paulo são, portanto, um apelo exortativo. Os crentes deveriam levar em conta tudo o que ele havia ensinado até então e procurarem se ajustar à nova vida em Cristo. As doutrinas bíblicas, mesmo aquelas mais complexas, não devem promover apenas especulações teológicas, mas fomentar no crente a piedade cristã.

2. Uma palavra concernente ao corpo. O apóstolo solicita aos crentes romanos [...] “que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1). Três coisas são ditas aqui sobre o corpo como instrumento de adoração. Em primeiro lugar, o corpo deve ser oferecido em sacrifício. A palavra grega usada aqui pelo apóstolo é thüsia, que significa sacrifício ou oferta. O paralelo é feito com o sistema de sacrifícios levítico do Antigo Testamento. Em segundo lugar, esse sacrifício, ao contrário daquele da Antiga Aliança, deve ser apresentado vivo e não morto. Em terceiro lugar, esse sacrifício deve ser santo. A ideia de algo que foi separado exclusivamente para o serviço de Deus. Assim fazendo, o crente terá a garantia que estará agradando a Deus na sua adoração.

3. Uma palavra concernente à mente. Assim como o nosso corpo deve ser ofertado em sacrifício vivo a Deus, da mesma forma a nossa mente também precisa ser (Rm 12.2). Para que a adoração seja verdadeira ela precisa ser realizada por pessoas com a mente transformada. Essa transformação, como mostra o original metamorphousthe, de onde vem o vocábulo metamorfose, significa ser transformado em nossa mais profunda natureza interior. 

Deus deseja que vivamos cada dia da nova vida para Ele. 

“Até o capítulo 11, Paulo desenvolveu uma argumentação teológica acerca de algumas doutrinas pertinentes à Soteriologia Bíblica. A partir do capítulo 12, ele disseca essas doutrinas sobre a salvação em uma realidade prática. É o Cristianismo vivido e experimentado. É a vida cristã demonstrada através das relações pessoais com Deus, com os irmãos na fé, com as pessoas de fora, com as autoridades constituídas e com as responsabilidades para com a igreja. Não basta conhecer a Teologia do Pecado, da Justificação, da Santificação, teoricamente.
 É preciso ter experimentado isso tudo, para poder viver vitoriosamente no Espírito. Nos capítulos anteriores, Paulo apresenta o pecado e suas consequências, bem como, o plano de salvação. Já, a partir do capítulo 12, temos o plano da salvação na prática. O Evangelho não é apenas poder para salvar o homem dos seus pecados, mas é também, poder para viver diariamente uma vida vitoriosa e poderosa contra o pecado, contra o mundo e contra o Diabo. Uma vez justificado pela fé, o crente é também capacitado para tornar-se na prática, um vitorioso contra o pecado”

 (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.133).

“(1) Exortar é a disposição, capacidade e poder dados por Deus. para o crente proclamar a Palavra de Deus de tal maneira que ela atinja o coração, a consciência e a vontade dos ouvintes, estimule a fé e produza nas pessoas uma dedicação mais profunda a Cristo e uma separação mais completa do mundo (ver At 11.23; 14.22: 15.30-32; 16.40; 1Co 14.3; 1Ts 5.14-22; Hb 10.24,25)”.
“(2) Repartir é a disposição, capacidade e poder, dados por Deus a quem tem recursos além das necessidades básicas da vida, para contribuir livremente com seus bens pessoais, para suprir necessidade da obra ou do povo de Deus (2Co 8.1-8; Ef4.28)”.
“(3) Presidir ou liderar é a disposição, capacidade e poder dados por Deus, para o obreiro pastorear, conduzir e administrar as várias atividades da igreja, visando ao bem espiritual de todos (Ef 4.11,12; 1Tm 3.1-7; Hb 13.7,17,24)”.
“(4) Misericórdia é a disposição, capacidade e poder dados por Deus para o crente ajudar e consolar os necessitados ou aflitos (cf. Ef 2.4)”. 
Tendo em vista o significado do sacrifício para o viver diário do cristão, F.F. Bruce comenta o seguinte em Romanos, Introdução e Comentário: “Em vista de tudo quanto Deus fez por Seu povo em Cristo, como Seu povo deve viver? Deve apresentar-se a Deus como ‘sacrifício vivo’, consagrado a Ele. Os sacrifícios de animais, oferecidos numa época anterior tomam-se obsoletos graças à oferta que Cristo fez de Si mesmo. Mas sempre há lugar para o serviço divino prestado por corações obedientes. Em vez de viverem pelos padrões de um mundo em desacordo com Deus, os crentes são exortados a deixar que a renovação das suas mentes, pelo poder do Espírito, transforme as suas vidas harmonizando-as com a vontade de Deus”.

COMENTARIO BIBLICO DE ROMANOS 12.1-18

Verso 1 

Romanos 12: 1 . Eu suplico (ou, "exorto") você , portanto, irmãos. A conexão é indubitavelmente com a conclusão do cap. 11; Mas, por essa razão, a inferência prática é de toda a parte doutrinária que culminou nessa passagem. "Beseech" não é uma palavra de comando legal, mas um apelo dirigido a cristãos cujos corações, é assumido, responderão aos motivos em que se baseia o apelo. "Irmãos", como sempre antes. A noção de que Paulo não exortaria os cristãos de uma igreja que ele não havia fundado, é totalmente incompatível. Renan e outros, disputando o lugar dos chaps. 12, 13 (e 14) nesta Epístola, revelam todo um mal entendimento do caráter do apóstolo. O homem que realmente acreditaO que está contido em chaps. 1-11 não pôde deixar de exortar assim.

Por (lit., 'through') as misericórdias (ou 'compaixões') de Deus ; como resumido no cap. Romanos 11: 35-36 , mas expôs na parte anterior da Epístola. Estes são chamados a atenção para fornecer o motivo de obediência à exortação; "como se alguém desejasse fazer uma impressão em alguém que tivesse recebido grandes benefícios, fosse levar o próprio Benfeitor a suplicá-lo" (Crisóstomo). "Aquele que é justamente movido pela misericórdia de Deus, entra em toda a vontade de Deus" (Bengel).

Apresentar. A palavra é usada para trazer para o sacrifício. Ele aponta para um único ato, não para um processo contínuo, para o agradecido trazendo uma vez por toda a oferta, para não sacrificá-la.

Seus corpos. Isso não pode ser referido no corpo como o assento do pecado. É uma designação de toda a personalidade, escolhida para se adequar à figura de uma oferta de agradecimento sacrificial, ou o corpo é especialmente referido como o órgão da atividade prática, o instrumento pelo qual os vivos para Deus devem se manifestar. Não há objeção à visão de que isto é "uma indicação de que a santificação da vida cristã é se estender àquela parte da natureza do homem que está mais completamente sujeita ao pecado" (Alford). Meyer leva o termo literalmente aqui, encontrando em Romanos 12: 2 outra referência, "de modo que os dois versos juntoscontém a santificação de todo o homem distribuído nas suas partes, a do homem externo (estabelecido como a oferta de um sacrifício), e a do interior (como uma transformação renovadora) ". Mas a frase "serviço racional" parece opor-se a essa distinção, e há outras objeções.
Um sacrifício vivo; contra as ofertas levíticas, que deveriam ser mortas. De fato, morremos para o pecado, mas vivemos para Deus (comp. Capítulo 6).
Santo e agradável a Deus ; esses termos qualificam "sacrifício". Esta oferta é "santa", moralmente pura contra a pureza cerimonial das ofertas levíticas, bem como em oposição à devoção anterior ao pecado; é "agradável para Deus", como "um sabor de doce cheiro" (comp. Ephesians 5: 2 ), uma vez que tal oferta não se baseia apenas na oferta expiatória de Cristo, mas é agradável a Deus , cuja vontade é a nossa santificação, como o apóstolo declara na sua primeira epístola ( 1 Tessalonicenses 4: 3 ).
Qual é o seu serviço racional. Isso explica toda a cláusula: "apresentar", etc. O "serviço" é usado de serviço religioso ou culto. O contraste, sem dúvida, é com o serviço ritual do Antigo Testamento. Aquele da nova aliança, que acabamos de descrever, caracteriza-se como "racional", que parece ser quase equivalente ao "espiritual" ( 1 Pedro 2: 5 ), contra o serviço externo, o carnal ( opus operatum). O termo "racional" traz esse contraste melhor do que "espiritual", o que pode sugerir de maneira inadequada que o serviço do Antigo Testamento era em si mesmo carnal, no sentido ético. Alguns, no entanto, preferem o sentido "razoável", explicando a frase, "o serviço que responde em uma maneira racional para as premissas morais estabelecidas na fé que você professa "(Godet). Em qualquer caso, o verdadeiro serviço cristão é de dedicação pessoal a Deus; só isso é bem agradável para ele.

Versos 1-8 
1. Tema Prático; Deveres de acordo com presentes especiais.

O tema está plenamente indicado em Romanos 12: 1-2 ; segue uma exortação à humildade ( Romanos 12: 3-5 ), que introduz a referência especial a vários dons, principalmente, mas não exclusivamente, oficiais em sua natureza ( Romanos 12: 6-8 )

Verso 2 

Romanos 12: 2 . E não ser. As melhores autoridades dão a forma infinitiva (não imperativa) neste versículo, que deve, portanto, estar conectado de perto com o "suplicante" ( Romanos 12: 1 ). O tempo usado usava a ação contínua.
Fashioned after. As palavras "conformes" e "transformadas" têm derivações diferentes; O primeiro se refere mais à forma externa (o nome geralmente é "moda"), o último na forma orgânica. Alguns negam essa distinção neste caso, mas é bom reproduzir a variação verbal em inglês.
Este mundo, ou "idade"; comp. Gálatas 1: 4 ; Efésios 2: 2 . A frase é usada com um mau senso.
Mas para ser transformado, ou "transfigurado", como em Mateus 17: 2 ; Marcos 9: 2 (a mesma palavra ocorre em 2 Coríntios 3:18 ). Aqui também é indicado um processo contínuo.
Com a renovação da sua mente. Este é o instrumento da transformação. A "mente" (comp. Romanos 7:23 ; Romanos 7:25 e Excursus), ou, razão prática, está naturalmente sob o domínio da carne; Precisa de renovação, que é forjada pelo Espírito Santo, sendo a fé o elemento subjetivo de sua operação. Através desta mente renovada, resulta a transformação em todo o homem. O passivo sugere a agência do Espírito Santo, enquanto a exortação implica a liberdade moral.
Para que você possa provar, ou, "para provar", para colocar na prova prática, qual é a vontade de Deus. Não simplesmente para poder fazer isso, mas na verdade fazê-lo, a consciência sendo continuamente educada pelo Espírito Santo. A renovação interna tem como resultado uma iguaria crescente de julgamento na ética cristã, a vontade de Deus respeitando nossa conduta no mundo. A parte prática desta Epístola foi concebida para ajudar este julgamento.

O que é (iluminado, 'o') bom e agradável (para Deus) e perfeito. Isso está em aposição com o que precede, e não uma qualificação dele, como o EV indica. A última visão nos obriga a "agradar" no sentido de agradáveis ​​aos homens. O que Deus deseja é o que é "bom", no seu fim, "agradável" para Ele e "perfeito" como unindo esses dois. Como uma questão prática, o que é a vontade de Deus em nossas circunstâncias particulares é determinado pela mente renovada buscando oração o que é bom e agradável e perfeito.

Verso 3 

Romanos 12: 3 . Pois eu digo: "O requisito especial que ele agora deve fazer serve de fato, por meio da confirmação da exortação geral de Romanos 12: 2 '(Meyer).
Através da graça que me foi dada. Ele se refere assim ao seu apostolado (ver referências marginais); humildemente fazendo um apelo pela humildade que ele impõe.
A todo homem que esteja entre vocês ; aplicando o preceito a todos e cada um, sem exceção.
Não pensar em si mesmo, etc. Existe uma peça de jogo sobre as palavras no original, que é difícil de reproduzir em inglês: Alford faz "não ser alto, acima do que ele deve ter em mente, mas ter a mesma intenção de seja sóbrio.
Mas pensar de modo a pensar com sobriedade, ou, "de modo a ser sóbrio". Alguns renderiam, "mas estarem tão dispostos a ser de mente sóbria"; mas a referência ao pensamento de si mesmo é preferível. O objetivo do autoconhecimento deve ser um discrição sábio. Praticamente a auto-estima leva à indiscrição.
Segundo Deus, etc. Esta cláusula qualifica o último: "pensar assim como", etc.
A cada um a medida da fé. O artigo está faltando antes da "medida", mas, como se refere à medida específica em cada caso, devemos fornecê-la, ou fortalecê-la em "sua medida". A "fé" é aqui subjetiva, como de costume; e toda a frase aponta para a "receptividade da graça do Espírito por parte do cristão individual, não uma congruência inerente, mas o presente e a repartição de Deus". Na verdade, é a designação subjetiva da graça que nos é dada; Romanos 12: 6 '(Alford). Esta cláusula prepara o caminho para as especificações que se seguem ( Romanos 12: 6-8 ), que mostram que a "medida da fé" é diferente em grau em diferentes casos e adaptada às peculiaridades do caráter. Como esse padrão é 'como Deus tratou a cada um, "não há espaço para pensar muito de nós mesmos.

Verso 4 

Romanos 12: 4 . Pois, como temos muitos membros em um corpo. O paralelo aqui estabelecido ( Romanos 12: 4-5 ) é mais plenamente realizado em 1 Coríntios 12:12 , etc. Em Efésios (em todo), a unidade é enfatizada, aqui a variedade. Esta variedade é introduzida como uma explicação da variedade na medida da fé e, portanto, como um motivo para a humildade encarregada.

Não tem o mesmo escritório, ou "atividade" , por exemplo , olhos, ouvidos, mãos, etc.

Verso 5 

Romanos 12: 5 . Então nós, muitos, não, " sendo muitos", mas "muitos", como os muitos membros do corpo, são um corpo em Cristo (veja referências marginais).
E separadamente, etc. A frase é muito incomum; é literalmente: "e o que (é verdadeiro) quanto aos indivíduos, (eles são) membros uns dos outros". Cristo é a Cabeça, e a comunhão com Ele nos faz um só corpo, e, em conseqüência, a relação individual é a do companheiro de cada um.
Verso 6 

Romanos 12: 6 Romanos 12: 6Romanos 12: 5 . Mas ter presentes ou, "ter, no entanto", etc. Alguns ligariam este versículo gramaticalmente com "nós" ( Romanos 12: 5 ), mas parece melhor começar aqui uma nova frase e fornecer os imperativos apropriados, como é feito no EV. A construção do grego é irregular, qualquer explicação seja dada. "Mas" faz um avanço no pensamento: "e não só assim, mas" (Alford). "Então" é enganador.
Os presentes são diferentes, etc. Os "carismas" são diferentes, mas todos têm uma origem, de acordo com a graça que nos foi dada. Este é o mesmo pensamento que o de Romanos 12: 3 Romanos 12: 3Romanos 12: 4-5: "conforme Deus tratou", etc. Sete nomes desses "presentes" diferentes são nomeados e constituíram a base de uma exortação correspondente. Quatro destes parecem ser presentes oficiais (embora não apontando para quatro ordens distintas e permanentes no ministério), os últimos três provavelmente sendo "carismas", com os quais nenhuma posição oficial especial estava conectada. Os motivos para fazer essa distinção são: omissão de 'ou' com a quinta cláusula; a dificuldade de encaminhar os presentes restantes para pessoas oficiais; a mudança nas admoestações, que não definem a esfera, como antes, mas o modo. Além disso, podemos esperar exortações para cristãos privados após a referência a "todos os membros" em Romanos 12: 4-5 . (Veja abaixo, nas várias cláusulas).
Seja profecia. Este é o primeiro "presente" chamado. Na "profecia" da Bíblia, por um lado, inclui mais do que a previsão de eventos futuros, é um discurso para Deus não apenas de antemão;Por outro lado, não é idêntico à pregação. No Novo Testamento, a referência é o dom da inspiração imediata, para a ocasião, "levando o destinatário a entregar, como a boca de Deus, a comunicação particular que recebeu" (Hodge). Parece das declarações no Livro de Atos e em 1 Coríntios (ver referências marginais), que o presente não era incomum, e que o possuidor tinha uma posição oficial. O cargo do profeta do Antigo Testamento tornou-se mais proeminente no período posterior da Antiga Dispensação, mas no Novo, que apresenta um evangelho de fato, o presente não era permanente, embora necessário nos tempos apostólicos e realizado na mais alta estima ( comp. 1 Coríntios 14: 11 Corinthians 14: 1). Diferença do discurso extático com as línguas. Essa visão do presente se opõe a qualquer tentativa de introduzir isso nas discussões modernas sobre os escritórios da igreja.
De acordo com a proporção de fé, iluminada, "a fé", mas o termo não é equivalente a um corpo de doutrina; comp. rachar. Romanos 1: 5 Romanos 1: 5 . Não há uma instância no uso do Novo Testamento até o momento em que o Apóstolo escreveu, o que exige tal sentido. "Fé" aqui significa que o "crença" subjetiva e a "nossa fé" são tão apropriados como "nosso ministério" em Romanos 12: 7 Romanos 12: 7. Toda a frase, com a qual "profetizamos" é devidamente fornecida, é equivalente a "a medida da fé". 
Esta visão é favorecida pelo contexto ", que visa mostrar que a medida da fé, ela própria, o dom de Deus, é a faculdade receptiva para todos os dons espirituais, que, portanto, não devem ser vangloriados, nem empurrados além de suas províncias, mas humildemente exercido dentro dos seus próprios limites "(Alford). O sentido teológico técnico, "a analogia da fé", parece bastante inadequado aqui, onde um dom extraordinário de profecia é referido e foi abandonado por motivos lexicais pela grande maioria dos comentadores mais recentes (exceto Philippi, Hodge e Shedd ). Que esse sentido tenha sido usado contra a exegese gramatical é uma questão de história. O significado simples é: mesmo quando um homem é assim ocasionalmente inspirado, deixe-o usar seu presente, como ele tem fé; o dom da fé limita o dom da profecia.

Verso 7 

Romanos 12: 7Romanos 12: 7 . Ou ministério. O segundo presente. Alguns referem isso a todos os escritórios permanentes de uma única igreja, levando os cinco seguintes termos, conforme incluído. A mudança de construção na próxima cláusula favorece ligeiramente essa visão, mas não pode ser estabelecida positivamente. A visão usual refere-se ao diaconato (que o termo grego pode significar), ou seja, o dom da supervisão dos assuntos externos da igreja.
Aguarde o nosso ministério , aceso, "no ministério", acabei de falar. Podemos fornecer, "sejamos", uma vez que a exortação significa que possamos prestar serviço em nossa esfera designada, nela seja instável "(comp. 1 Timóteo 4:151 Timóteo 4:15 ). Ocorreu desde que aqueles que tiveram um presente e um escritório correspondente, para os assuntos externos da igreja, não se contentaram em limitar seus esforços para a esfera apropriada.
Ou ele que ensina, ensinando, acendeu, "o ensino", a esfera dele. Isso se refere ao presente de ensino por métodos comuns e não precisa ser limitado a qualquer escritório especial. Paul era ele próprio professor. Este presente é permanente e não pode ser muito apreciado; O perigo agora, então, é que o possuidor está confundindo seu presente, ou afastando-se dele para exercer funções para as quais ele não está adaptado.

Verso 8 

Romanos 12: 8 Romanos 12: 8 . Ou aquele que exorta, em exortação, acendeu, "a exortação", qual é a esfera dele. O "Ensino" foi direcionado ao entendimento; "exortação", antes ao coração e vontade. O exortador também pode ser um profeta, mas o hábito parece ter sido basear a exortação em uma passagem da Escritura, como na sinagoga (comp. Atos 13:15 ). É impossível encontrar aqui qualquer escritório permanente na igreja, embora estes quatro provavelmente foram a base de um desenvolvimento subsequente em posições oficiais mais permanentes.Atos 13:15

Aquele que dá, ou "imparte", deixa-o fazer com simplicidade ou "liberalidade". Isso deve ser encaminhado a todos os que têm o "dom" de transmitir cristãos privados, bem como os oficiais oficiais da Igreja. Isso não significa a concessão de benefícios espirituais, mas de bens terrenos. Este é um "carisma" que muitos podem ter, que pode fazer pouco mais para a causa de Cristo. Aquele que assim dá deve fazê-lo "com simplicidade" , ou seja , "sem egoísmo, sem jactância, sem desenhos secundários, etc., mas com sinceridade de disposição" (Meyer). Muitos explicam "com liberalidade", porque as outras qualificações se referiam ao caráter externo, e não ao estado de espírito. Mas esse sentido da palavra grega é muito incomum, e a exortação à simplicidade parece apropriada e necessária. A entrega liberal é muito mais fácil do que dar simples.
Aquele que governa, ou "preside", com diligência. Que este "presente" era necessário para o presbítero (o governante, ou o bispo) da igreja, é bastante evidente. Mas, como as cláusulas precedentes e posteriores indicam, seja para cristãos privados ou para os diáconos, uma referência exclusiva ao cargo de presbítero parece fora de lugar. A "Diligência" deve caracterizar o desempenho do dever de todos aqueles que têm o dom da liderança. A explicação: "aquele que entretém estranhos", é insusto por boas provas.
Aquele que mostra misericórdia, com alegria. Isso também se refere a todos os cristãos que administram ajuda e conforto ao sofrimento. Aqui há um grande perigo de prestar serviço superficial, daí a exortação apropriada "com alegria".
Os três "dons" que os cristãos privados também podem ser mais freqüentemente exercidos. Muitos que poderiam fazer um ótimo serviço dando, presidindo (ou executando outro dever executivo) e mostrando misericórdia, desperdiçam suas energias tentando exortar e ensinar, ou mesmo a profetizar. Deixe cada um considerar com oração qual é o seu presente especial.
As dicas dadas aqui e em outros lugares nas Epístolas não suportam nenhuma teoria da política da igreja. Toda essa questão parece ter estado em processo de desenvolvimento durante a era apostólica. De uso fixo e vinculativo, há poucos vestígios. O apóstolo diz pouco, porque tanto foi deixado para a promulgação livre dos vários corpos dos cristãos. O verdadeiro caminho para a unidade será, sem dúvida, através da liberdade e da liberdade, a liberdade de associação é essencial; e à liberdade de associação, variedade de formas parece, pelo menos, pelo menos, ser igualmente essencial.
(NOTAS COMENTARIO DE ROMANOS SCHAF)
FONTE WWW.MAURICIOBERWALDOFICIAL.BLOGSPOT.COM

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