SUBSIDIO ADOLESCENTES N.2
Não devemos dar crédito ao liberalismo teológico com suas teorias como a do Modernismo que sustenta que a Bíblia contém a Palavra de Deus e menos ainda a da Neo-Ortodoxia que afirma que a Bíblia torna-se a Palavra de Deus. É necessário reafirmarmos o que a Ortodoxia Cristã fez por 18 séculos ao longo da história da igreja: A Bíblia é a Palavra de Deus!
Porque os cristãos devem crer que a Bíblia é a Palavra de Deus? Porque a própria Escritura declara ser um livro dotado de autoridade divina, resultante de um processo pelo qual homens movidos pelo Espírito Santo escreveram textos “soprados” (inspirados) pelo próprio Deus (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:21). É claro que como se deu a inspiração canônica aos “autores originais” e como foram instrumentalizados as fontes e gêneros diferentes que compuseram a *revelação harmônica da Bíblia, há implicações e fatores a serem considerados. Mas, como não tenho tempo e espaço para ponderações correlatas, dediquei-me a apresentar apenas os argumentos a favor da *inspiração e autoridade da Bíblia Sagrada.
A inspiração da Bíblia foi verbal. Independentemente de outras afirmações que possam ser formuladas a respeito da Bíblia, fica bem claro que esse livro reivindica para si mesmo esta qualidade de inspiração verbal (2 Tm 3:16; Êx 24:4; Is 30:8; 2 Sm 23:2; 1 Co 2:13; Ap 22:19). Jesus declarou que não só as Palavras, mas até mesmo os pequenos sinais de uma palavra (um til) inserida nas Escrituras vieram de Deus – leia Mateus 5:18. Portanto, o que quer que se diga como teoria a respeito da inspiração das Escrituras, fica bem claro que a Bíblia reivindica para si mesma toda a autoridade verbal ou escrita, enfim, suas palavras vieram da parte de Deus.
A inspiração da Bíblia foi plena (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:21).
A Bíblia reivindica a inspiração divina de todas as suas partes. É inspiração plena, total, absoluta e nenhuma parte das Escrituras deixou de receber total autoridade doutrinária (Rm 15:4). Jesus e todos os autores do N.T. exemplificaram amplamente sua crença firme na inspiração integral e completa do A.T., citando trechos daquelas Escrituras que eram para eles de autoridade (Mt 21:42; At 17:2; Rm 9:6; 2 Co 4:2; Hb 4:12; At 10:43). Quanto à inspiração e autenticidade do N.T., o evangelista Lucas afirmou ter apresentado um relato exato de “tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas também a ensinar” em seu evangelho. Ele dá a entender que Atos registra o que Jesus continuou a fazer e a ensinar mediante seus apóstolos (At 1:1; Lc 1:3-4). Na realidade, segundo consta, a primeira igreja se caracterizava pela devoção ao “ensino dos apóstolos” (At 2:42). A igreja do N.T. foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas [do N.T.]” (Ef 2:20; 3:5).
A não contradição entre os escritos do N.T. comprovaram também sua inspiração.
Paulo considerou os escritos de Lucas tão cheios de autoridade quanto o V.T. (1 Timóteo 5:18; veja também Deuteronômio 25:4 e Lucas 10:7). Pedro reconheceu os escritos de Paulo como parte das Escrituras (2 Pe 3:15-16). Alguns dos livros do Novo Testamento circulavam entre as igrejas (Cl 4:16; 1 Ts 5:27). Os livros do N.T. constituem o único registro autêntico do ensino apostólico de que dispomos hoje, e o fato de não existir ensino apostólico autêntico além do encontrado no N.T. limita tudo quanto os apóstolos ensinaram ao que se encontra nos 27 livros do próprio N.T. Através do conjunto de escritos de alguns dos primeiros doutrinadores e escritores chamados “pais da igreja”, todos os 27 livros do N.T. foram reconhecidos como inspirados formando o Cânon do N.T. até o IV d.C.
Portanto, a inspiração divina atribui autoridade à Bíblia.
Fica, pois, saliente que o fato de que a inspiração concede autoridade indiscutível ao texto ou documento escrito (Jo 10:35). Em numerosas ocasiões Jesus recorreu à Palavra de Deus escrita, que ele considerava árbitro definitivo em questões de fé e prática (Mc 11:17; Mt 4:4, 7, 10; 15:3-4; 22:29). Algumas vezes, Jesus declarou: “… era necessário que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lc 24:44). Portanto, a Palavra de Deus não pode ser anulada. Provém de Deus e está envolta na autoridade divina que o próprio Deus lhe concedeu. Como advertência final, ai daquele que acrescentar qualquer coisa ou tirar qualquer palavra dessa grande e extraordinária revelação de Deus chamada e conhecida por todos como Bíblia Sagrada (Ap 22:18-19).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
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