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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Subsidio adolescer conhecer a Deus (2)


SUBSIDIO ADOLESCER N.2


Os filhos de Deus O conhecem. Pela fé em nosso Senhor Jesus Cristo, conhecemos a Deus. Conhecer a Deus é algo progressivo, que continuará na eternidade. Observemos, pois, o que afirma o profeta Oséias: "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor" (Os 6.3). Deus não deseja que você esteja inseguro em seu relacionamento com Ele. O Pai nos assevera: "se você crê no filho de Deus, tem a vida eterna" (Jo 3.36). Não tema, e nem duvide!
Quem conhece a Deus sabe que Ele ouve o clamor dos seus filhos, por isso, oram segundo a vontade do Pai: "E esta é a confiança que temos nele: que se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve" (v.14). A oração dos filhos de Deus é atendida, pois todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado: "Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca" (v.18). Você vive uma vida santa? Então, comece a orar com confiança! Creia que o Pai ouvirá e responderá o seu clamor.


A LIMITAÇÃO HUMANA DIANTE DE DEUS

1. O homem natural não alcança a mente divina. Deus, em sua infinitude, é incompreensível à mente humana. Por isso Zofar inquiriu ao patriarca Jó: "Porventura, alcançarás os caminhos de Deus ou chegarás à perfeição do Todo-poderoso?" (Jó 11.7). Isaías também indagou ao povo: "A quem, pois, fareis semelhante a Deus, ou com que o comparareis?" (Is 40.18). O ser humano pode até conhecer a Deus através da revelação natural (Sl 19.1; Rm 1.19-21), mas de modo limitado, pois o finito não pode abarcar o Infinito (Is 40.28). Entretanto, o Eterno, em sua bondade, revelou-se ao homem através de Cristo (Jo 1.18; 17.3).
2. O homem natural não compreende as coisas de Deus. O ser humano, em razão do pecado, tem dificuldade de crer em Deus. A Bíblia nos esclarece: "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1 Co 2.14; Sl 10.4). Contudo, a existência de Deus independe da incredulidade dos homens. O néscio, em sua ignorância ou orgulho, diz: "Não há Deus", mas, "os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" (Sl 19.1).A humanidade, em razão do pecado, não tem como compreender e aceitar que existe um único Deus, por isso, O Eterno em sua bondade, revelou-se ao homem através de Cristo.

 A DIFERENÇA ENTRE O DEUS DA BÍBLIA E OS FALSOS DEUSES


1. O Deus da Bíblia é o Criador. De acordo com as Escrituras, Deus criou todas as coisas (Gn 1.1). Já os falsos deuses, foram inventados pela imaginação humana. O Antigo Testamento apresenta-nos uma variedade de falsos deuses. Alguns deles, inclusive, de caráter demoníaco, tais como Baal, Moloque e Aserá. Na Babilônia, o deus Marduk era considerado "deus dos deuses". Segundo a mitologia, Marduk matou a Tiamat, deusa das águas profundas, e dividiu-a em duas partes, criando o céu e a terra. Todavia, a Palavra de Deus nos ensina: "Só tu és Senhor; tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora" (Ne 9.6).

2. O Deus da Bíblia é Eterno. Nas Escrituras, temos várias referências à eternidade de Deus. "O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos..." (Dt 33.27; Is 40.28) "Mas o Senhor Deus é a verdade ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno" (Jr 10.10). Os deuses falsos são mortais. Segundo a mitologia grega, a deusa Perséfone morria a cada ano. As folhas secas do outono representavam o seu fim. No inverno, os deuses morriam, e ressurgiam na primavera.

3. O Deus da Bíblia é Santo. Os deuses mitológicos nivelam-se às baixezas morais dos seus seguidores. Muitos rituais dedicados a esses falsos deuses são cultos aos demônios, movidos por orgias sexuais, alucinógenos e sacrifícios humanos (1 Co 10.14-21). A santidade do Senhor, nosso Deus, é um atributo inerente à sua majestade, pureza e perfeição (Hc 1.13). "Porque eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo" (Lv 11.44; Jó 34.10; Sl 99.9; Ap 4.8).

4. O Deus da Bíblia é o Supremo Juiz do Universo. Ele tem suas leis, mandamentos, estatutos e juízos. "Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará" (Is 33.22). Ele é o "Juiz de toda a terra" (Gn 18.25; Sl 75.7). Juízo e justiça são a base do trono do Eterno (Sl 89.14). Ninguém escapará ao juízo de Deus: "porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos" (At 17.31).

5. O Deus da Bíblia é o Deus Salvador (Gn 32.30; Sl 7.10). No Salmo 115, versículos de 1 a 8, o salmista demonstra claramente a diferença entre o Deus da Bíblia e os falsos deuses, obras "das mãos dos homens". Na Índia, são catalogados muitos milhões de deuses! O rio, a vaca, e até o rato, são considerados divinos (Rm 1.23). São falsos deuses que não têm poder para salvar o homem de seus pecados, garantindo-lhe vida eterna. No Brasil, o sincretismo religioso vem transformando o país em um santuário de falsos deuses. Todas essas manifestações fazem parte de um elaborado programa do Maligno para afastar as pessoas do Verdadeiro Deus, o Deus da Bíblia (2 Co 4.4).

      ATITUDE ESPIRITUAL AO LER A BÍBLIA 

A leitura da Bíblia não é um ato mecânico. Ela exige de quem dela se aproxima uma atitude de amor e dedicação a Deus. Por esse motivo, devemos procurá-la com:
1. Sede de conhecer o seu autor. No Salmo 42.1,2 Davi expressa todo o seu amor e sede para com Deus e a sua Palavra. Tem você sede de Deus? Busca a sua Palavra todos os dias? Ou já se acostumou a uma vida espiritual seca e sem vida?
2. Amor à Palavra de Deus. Por que tinha Davi tantos êxitos em sua vida? Ele não somente buscava a Palavra, como demonstrava por ela um grande e aprofundado amor: “Quanto amo a tua lei!” (Sl 119.97a).
3. Dedicação à Palavra de Deus. “Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá” (1 Tm 4.13). Tem você persistido na leitura?

         COMO ESTUDAR A PALAVRA DE DEUS 

Já que sabemos da importância da leitura da Bíblia Sagrada e de que forma devemos aproximar-nos dela, vejamos neste tópico como devemos estudá-la.

1. Ler a Bíblia todos os dias. “É a minha meditação, em todo o dia!” (Sl 119.97b). Seja disciplinado na leitura da Palavra de Deus. Leia-a todos os dias. Se você ler o equivalente a três capítulos por dia, conseguirá ler a Bíblia uma vez por ano.Adquira Bíblias de Estudo que sejam realmente conservadoras e ortodoxas. Além disso, tenha sempre em mãos as principais versões da Bíblia em português, tendo o cuidado, é claro, de averiguar a procedência das traduções.

2. Ler a Bíblia, conhecendo o seu real significado. Esta é a regra áurea de interpretação das Sagradas Escrituras: A Bíblia interpreta-se a si mesma. Procure adquirir livros de autores comprometidos com a sã doutrina, e que sejam mestres na interpretação da Bíblia. Uma das preocupações de Esdras, conforme já vimos, era explicar o real significado do Santo Livro. Ler Neemias 8.8.

3. Ler a Bíblia, conhecendo suas doutrinas. Precisamos conhecer as doutrinas fundamentais da fé cristã. Caso contrário, jamais nos firmaremos nos caminhos do Senhor. O Evangelho de Lucas foi escrito e dedicado a um nobre, a fim de que este se inteirasse das revelações concernentes ao Cristo de Deus (Lc 1.1-4).

              MONTANDO UMA BIBLIOTECA 

Em 2 Tm 4.13, demonstra o apóstolo que o obreiro, além de se dedicar à leitura da Palavra de Deus, que tem de ser a nossa prioridade máxima, deve cultivar os seus conhecimentos nas diversas áreas do saber humano.
1. O aprendizado da língua materna. Você consegue falar e escrever corretamente o seu idioma. O salmista era um profundo conhecedor do idioma pátrio (Sl 45.1).
2. O aprendizado de outros idiomas. O aprendizado de outros idiomas nos abre novos horizontes culturais e ministeriais conforme demonstra a biografia de Paulo, que dominava tanto o grego como o hebraico (At 21.37-40). Certamente, ele conhecia também o latim, tendo em vista o seu ministério em Roma.
3. A importância da cultura geral. A cultura geral ajuda-nos a entender o mundo e principalmente a sociedade na qual vivemos. Por isso, é imprescindível que tenhamos sólidas noções de diversas disciplinas (At 7.22).Há os que alegam que não podemos dedicar-nos ao estudo, porque a letra mata (2 Co 3.6). Ora, o apóstolo, nesta passagem, não se refere ao estudo e, sim, à letra da Lei de Moisés que, em relação ao pecador, agia de forma rigorosa.Dediquemo-nos, pois, à leitura. Formemos a nossa biblioteca. Afinal, como disse Salomão, não há limites para se fazer livros.

                     Hermenêutica Material.

A hermenêutica como disciplina teológica continua árdua e espinhosa. Todos os docentes e alunos que se prestam a essa íngreme e escarpa trilha precisam a todo tempo de auxílios exegéticos dos mais substanciais, e que perfilem sobre a moderna e clássica literatura auxiliar à interpretação bíblica. Na falta de saber qual é o caminho, percorrer por trilhas seguras ainda continua sendo a melhor forma de se seguir à frente. Portanto, a biblioteca do ensinador cristão deve conter:

1. Chaves e Concordâncias Bíblicas 

 Chama-se concordância porque as passagens bíblicas que contém a mesma palavra ou idéia são ‘concordantes entre si’, e porque a concordância ajuda a encontrá-las, e mesmo já as aduz reunidas [.,.] Os principais objetivos das concordâncias bíblicas são: localizar passagens e auxiliar o leitor da Bíblia no estudo de assuntos ou tópicos bíblicos [...] Há dois tipos de concordâncias: as verbais — relacionam palavras (verbum), são chamadas também de Chaves Bíblicas; e as concordâncias reais — estas ao contrário de apenas palavras arrolam também idéias, são em sentido estrito, listas de idéias ou assuntos que remetem aos textos bíblicos.

2. Dicionários e Enciclopédias 

 Não devemos confundir dicionários com concordâncias, e estas com enciclopédias ou vice-versa [...] Os dicionários bíblicos não se propõem, como as concordâncias, a reproduzir os textos, e sim, oferecer a cada assunto uma exposição mais ampla. As enciclopédias bíblicas, não se propõem a verificar o significado dos termos, ainda que muitos se achem nela, mas abranger todos os ramos do conhecimento bíblico e teológico.

3. Versões Bíblicas 

 São diversas traduções da Bíblia existentes no Brasil — muitas baseadas na tradução de João Ferreira de Almeida [...].
4. Comentários Bíblicos – São classificados de acordo com o seu planejamento: sermonário; exegéticos; devocionais.
5. Títulos Históricos-culturais — São livros que auxiliam o estudante no conhecimento da cultura, história, antropologia e sociologia do mundo bíblico 

[...]” (BENTHO, E. C. Hermenêutica fácil e descomplicada. 3.ed., RJ: CPAD, 2005, p.93-121.)

fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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