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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Subsidio juvenis aviva a Sua obra N.13




A efusão do Espírito Santo sobre os crentes da Rua Azusa foi o centro irradiador do avivamento que se espalhou por todo o mundo do nosso tempo. Foi mediante a liderança do pastor Seymour que fiéis de diversos lugares reuniram-se em um antigo galpão para buscar a presença de Deus e orar pela conversão dos ímpios. O pastor Seymour não era pregador eloqüente, mas anunciava a promessa pentecostal do batismo no Espírito Santo com a evidência física inicial de falar noutras línguas. Depois, assentava-se no púlpito, colocava o rosto entre as mãos e não parava de interceder, suplicando a Deus que operasse no coração dos ouvintes. Enquanto orava, o poder de Deus manifestava-se; os crentes eram batizados com o Espírito Santo; a convicção das verdades divinas transbordava a alma, e um veemente desejo de viver em santidade era experimentado por todos.

O termo “pentecostes"

Procede originalmente da festa judaica chamada de “festa das semanas” ou hag shābū’ôt, como descreve o Antigo Testamento (Lv 23.15-25; Dt 16.9-12). Essa festa era comemorada sete semanas depois da Páscoa. Literalmente, o termo significa “festa dos períodos de sete”, em razão de a festa ser comemorada a partir do dia seguinte ao sétimo sábado, após o dia das primícias (Lv 23.15,16). Outra expressão da qual se deriva o vocábulo “pentecostes” é hamîshîm yôn, que significa “festa dos cinqüenta dias” (Lv 23.16), termo traduzido pela versão grega do Antigo Testamento, por pentēkonta hēmeras ou “qüinquagésimo dia”. 
A solene festa de Pentecostes é chamada no Antigo Testamento de “Festa das Semanas”, “Festa das Primícias da sega do trigo”, “Festa da Colheita” e o “dia das primícias” — ocasião em que se apresentavam os primeiros frutos dos campos previamente plantados (Êx 23.16; 34.22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12).Quanto ao passado, a Festa de Pentecostes era uma santa celebração em que o adorador oferecia ao Senhor uma oferta voluntária proporcional às bênçãos recebidas do Senhor (Dt 16.10). Mas, no contexto profético, ela é uma referência à efusão do Espírito sobre toda a carne (Jl 2.28; At 2.1-13).
“1. O Pentecostes Judaico (At 2.1-41). Atos 2 faz uma narrativa do primeiro Dia de Pentecostes depois da ressurreição de Cristo. O Dia de Pentecostes (hēmeras tēs pentēkostēs — ‘o qüinquagésimo dia’) se dava cinqüenta dias depois de 16 de Nisã, o dia seguinte à Páscoa. Também era chamado ‘Festa das Semanas’, porque ocorria sete semanas depois da Páscoa. Por causa da colheita de trigo que acontecia naquele período, era uma celebração da colheita de grãos (Êx 23.16; 34.22; Lv 23.15-21).
2. O Pentecostes Cristão. A festividade judaica do Dia de Pentecostes assume novo significado em Atos 2, pois é o dia no qual o Espírito prometido desce em poder e torna possível o avanço do evangelho até aos confins da Terra. O batismo dos apóstolos com o Espírito Santo no Dia de Pentecostes serve de fundação da missão da Igreja aos gentios. Essa experiência corresponde à unção de Jesus com o Espírito no rio Jordão (Lc 3.21,22).
3. Semelhanças entre a Unção de Jesus e o Pentecostes. O Espírito desceu sobre Jesus depois que ele orou (Lc 3.22); no Dia de Pentecostes, os discípulos também são cheios com o Espírito Santo depois que oram (At 2.14). Manifestações físicas acompanharam ambos os eventos. No rio Jordão, o Espírito Santo desceu em forma corpórea de pomba, e no Dia de Pentecostes a presença do Espírito está evidente na divisão de línguas de fogo e no fato de os discípulos falarem em outras línguas. A experiência de Jesus enfatizava uma unção messiânica para seu ministério público pelo qual Ele pregou o Evangelho, curou os doentes e expulsou demônios; os apóstolos agora recebem o mesmo poder do Espírito. Derramamentos subseqüentes do Espírito em Atos são semelhantes à experiência dos discípulos em Jerusalém. Da mesma maneira que a unção de Jesus (Lc 3.22; 4.18) é um paradigma para o subseqüente batismo dos discípulos com o Espírito (At 1.5; 2.4), assim, o dom do Espírito aos discípulos é um paradigma para o povo de Deus em todos os ‘últimos dias’ de uma comunidade pentecostal do Espírito e da condição de profeta de todos os crentes (At 2.16-21)”.
(ARRINGTON, F. L.; STRONTAD, R. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. RJ: CPAD, 2003, p.631.)

               CARACTERÍSTICAS DE UM REAL AVIVAMENTO 

O avivamento espiritual de que precisamos, como no princípio, tem como características as seguintes expressões:
1. Contrição total pelo Espírito Santo. É neste contexto espiritual que o avivamento se instala e o Espírito assume a primazia e predomina.
2. Amplo perdão e reconciliação (At 4.32). No primeiro avivamento da igreja, a Bíblia diz: “Era um o coração e a alma da multidão dos que criam”.
3. Santidade de vida, dentro e fora da igreja. Se um avivamento não resultar nessa mudança de vida, tudo não passará de mero entusiasmo, artificialismo e emoção.
4. Renovação espiritual. Batismo com o Espírito Santo acompanhado de línguas estranhas e manifestação dos dons espirituais.
5. Segundo o modelo da Palavra de Deus (Sl 119.25,154). Sem inovações descabidas; distorções ou manipulação humana.
6. Amor, zelo e freqüência à Casa do Senhor. A Casa de Deus vem sofrendo por falta de avivamento dos que a freqüentam.

 A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA GRANDEZA (vv.16-18) 

Foi o profeta Joel, no Antigo Testamento, a quem Deus revelou com mais detalhes o derramamento do Espírito nos últimos tempos (Jl 2.23-32). Joel foi, talvez, o primeiro dos profetas literários (profetas que escreveram suas mensagens), o que salienta ainda mais a sua profecia sobre o Pentecostes (At 2.16-21,33). O termo “Pentecostes”, nesta lição, é uma referência ao batismo com o Espírito Santo, e não à festa judaica de mesmo nome que ocorria cinqüenta dias após a páscoa (At 2.1; 20.16; 1 Co 16.6).
1. “Derramarei o meu Espírito” (v.17). Assim diz Deus neste versículo. Isso fala de grande abundância e fartura espirituais, qual um rio que enche até transbordar em suas margens, mediante chuvas volumosas. Quando tal poder desce sobre a igreja, ela se torna como um incontável, poderoso e invencível exército, como está profetizado em Ezequiel 37.10. Os discípulos mudaram muito para melhor, após serem revestidos desse poder divino no cenáculo em Jerusalém. É só comparar o desempenho deles nos Evangelhos, como eram e o que faziam, com o relato de suas vitórias no livro de Atos, após a experiência pentecostal do capítulo 2.
2. A profecia de Joel (Jl 2.28-32). Os versículos 28 a 32 de Joel, no texto hebraico, perfazem um capítulo à parte — o 3. De fato, a grandeza e o alcance do assunto desta passagem — o futuro derramamento do Espírito sobre a igreja — requer um capítulo à parte! Esta sublimidade, pode ser relacionada ao que está revelado em 2 Coríntios 3.7-12, principalmente o v. 8, que diz: “Como não será de maior glória o ministério do Espírito?” Aleluia! Esta passagem, juntamente com Romanos 8, é uma das mais ricas de toda a Bíblia sobre o indizível e glorioso ministério do Espírito nesta era da igreja. Ler Is 55.1; 44.3.

II. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA UNIVERSALIDADE (vv.17,18).

Nos tempos do Antigo Testamento, o Espírito Santo, por via de regra, permanecia entre os fiéis (Ag 2.5; Is 63.11). Há poucos casos de homens a quem Deus encheu do seu Espírito para missões específicas, como os costureiros de Êxodo 28.3; Bezalel (Êx 31.3; 35.31); e Josué (Dt 34.9).

1. Habitação do Espírito. Nesta dispensação da igreja, isto é, do corpo místico dos salvos em Cristo, o Espírito habita em toda pessoa por Ele regenerada e salva por Jesus (Jo 14.16,17; 1 Jo 4.13; Rm 8.9). Ao mesmo tempo, Jesus também quer batizar os crentes com o Espírito Santo, revestindo-os com poder para o serviço do Senhor (At 1.5; 2.1-4, 32, 33; Lc 24.49). Foi essa capacitação sobrenatural nos crentes dos primeiros tempos, o segredo do rápido e vitorioso avanço do reino de Deus, apesar das limitações, sofrimentos e perseguições. Não há outra explicação. Hoje, com tantos recursos da ciência moderna, saberes e técnicas aprendidas nas escolas, o avanço é lento e, às vezes, quase nenhum. É a diferença entre a requintada armadura de Saul sem o Espírito de Deus (1 Sm 16.14), e o jovem Davi desprovido dela, mas ungido e possuído pelo Espírito Santo (1 Sm 16.13).

2. “Sobre toda a carne” (v.17). Isso fala de algo da parte de Deus para todos, em todos os países, povos e raças do mundo. Também de imparcialidade.
a) “Vossos filhos e vossas filhas”: Para a família, o lar; também, sem distinção de sexo.
b) “Vossos jovens e vossos velhos”: Sem distinção de idade, pois Deus quer usar a todos, de um modo ou de outro.
c) “Servos e servas”: Não há discriminação social. Deus abençoa os que são pequenos em si mesmos, mas elevados no Senhor (Sl 115.13; Hb 8.11).
Este manancial está a fluir desde o Dia de Pentecostes. O v.16 afirma: “isto é o que foi dito pelo profeta”. Não é apenas para o futuro, mas também para os dias atuais. 

Professor, quando William Seymour começou a pregar o batismo no Espírito Santo com a evidência de falar noutras línguas e, a ensinar a doutrina pentecostal, os membros da congregação da Santidade o expulsaram da igreja. Em uma de suas mensagens afirmou: “Há uma grande diferença entre a pessoa santificada e a que é batizada com o Espírito Santo e com fogo. O santificado é limpo de seus pecados e cheio do amor divino, mas o batizado no Espírito Santo tem poder de Deus em sua alma, poder com Deus e com os homens e poder sobre todos os demônios de Satanás e todos os seus emissários”.
 Mensagens como esta suscitaram a ira da congregação e resultaram na expulsão de Seymour da comunidade. No entanto, Seymour foi recebido pelo casal Asbery. Na casa destes, começou a fazer reuniões de oração até que, em 9 de abril de 1906, Seymour orou pela cura de Edward Lee. Além de receber a cura, Lee foi batizado no Espírito Santo e falou noutras línguas. Naquele mesmo dia outras sete pessoas tiveram a mesma experiência pentecostal. Mas somente em 12 de abril de 1906 é que Seymour foi batizado com o Espírito Santo.  
O batismo no Espírito Santo é a experiência subseqüente a salvação que capacita o crente: (1) ao ministério evangelístico (At 1.8; 8.1-40); (2) a falar em outras línguas (At 2.4; 10.45,46); (3) a testemunhar com poder e ousadia (At 4.7-22,31); (4) agir sobrenaturalmente (At 5.1-11; 13.8-12; 6.8; 16.16-20); (5) a servir a igreja em suas necessidades sociais (At 6.1-7); (6) atender a chamada ministerial específica (At 13.1-4; 26.29; 10.1-48; At 20.24); (7) a contribuir com o avanço do Reino de Deus (5.14-16,42; 6.7; 8.25; 9.31; 19.20; 28.31); (8) a glorificar e orar a Deus poderosamente (At 10.45,46; 16.15; 4.31; Ef 5.18-20; Cl 3.16; Rm 8.26; Jd v.20). Por essas e outras inumeráveis razões o crente deve orar e glorificar intensamente a Deus a fim de que receba a magnífica promessa do batismo no Espírito Santo.



Diversas teorias conhecidas como cessacionistas, negam o batismo no Espírito Santo com a evidência inicial de falar noutras línguas e sua atualidade para os dias hodiernos.As supostas provas apresentadas pelos cessacionistas, além de inconsistentes quanto à argumentação são improváveis quanto à hermenêutica sagrada. Nesta lição, apresente aos alunos um quadro apologético concernente as evidências do batismo com o Espírito Santo em Atos, subseqüente a efusão do Espírito no dia de Pentecostes. Se você deseja conhecer os principais argumentos cessacionistas, bem como uma apologia a respeito da atualidade do batismo no Espírito Santo, consulte a bibliografia sublinhada. Reproduza o gráfico de acordo com os recursos disponíveis. 

O batismo com o Espírito Santo é um revestimento de poder, com a evidência física inicial das línguas estranhas para o ingresso do crente numa vida de profunda adoração e eficiente serviço a Deus (Lc 24.49; At 1.8; 10.46; 1 Co 14.15,26).No entanto, o batismo do Espírito, como vemos em 1 Co 12.13; Gl 3.27; Ef 4.5, trata-se de um batismo figurado, apesar de real. Todos aqueles que experimentaram o novo nascimento (Jo 3.5) são imersos no corpo místico de Cristo (Hb 12.23; 1 Co 12.12ss). Nesse sentido, todos os salvos são batizados pelo Espírito Santo, mas nem todos são batizados com o Espírito Santo.

 I. A PROMESSA DO BATISMO E O SEU CUMPRIMENTO 

Dos cerca de 500 irmãos que viram Jesus ressurrecto e ouviram o seu chamado para o cenáculo em Jerusalém (Lc 24.49), apenas 120 deles atenderam (1 Co 15.6). Que acontecera aos demais que lá foram? Nem todos buscam com sede e perseverança o batismo com o Espírito Santo.
1. Analogia do batismo. Tanto Jesus quanto João Batista empregaram o termo “batismo” para descrever o revestimento de poder do Espírito Santo sobre o crente (At 1.5; 11.16; Mt 3.11; Mc 1.8). Ora, em todo batismo têm de haver três condições para que esse ato se realize: um candidato a ser batizado; um batizador; e um elemento ou meio em que o candidato será imerso. No batismo com o Espírito Santo, o candidato é o crente; o batizador é o Senhor Jesus; e o elemento ou meio em que o filho de Deus é imerso é o Espírito Santo.
2. A promessa do batismo pentecostal. Há várias promessas de Deus no Antigo Testamento a respeito do derramamento do Espírito sobre o povo, mas a principal é a que foi proferida pelo profeta Joel, uns 800 anos antes do advento de Cristo (Jl 2.28-32).
3. Predita por João Batista. João foi o arauto de Jesus; foi homem cheio do Espírito Santo. Em todos os quatro Evangelhos ele confirma a promessa do batismo: Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.32,33; At 11.16.
4. Confirmada por Jesus. Em diversas ocasiões Jesus confirmou a promessa do batismo com o Espírito Santo.

a) Marcos 16.17. Jesus declarou: “falarão novas línguas”.

b) Lucas 24.49. Neste texto, Jesus denominou a promessa como a “promessa de meu Pai”. O batismo com o Espírito Santo foi o último assunto de Jesus aos seus, antes da sua ascensão (vv.50,51).
c) João 7.38,39. Esta passagem deve ser estudada juntamente com Atos 2.32,33. O apóstolo Pedro, após ser batizado com o Espírito Santo e pregar no Dia de Pentecostes, encerrou o seu sermão citando a promessa do batismo, agora cumprida em Jerusalém (At 2.1-4).
5. A promessa divina cumprida. No Antigo Testamento, o privilégio especial do povo de Deus foi receber, preservar e comunicar a revelação divina — as Santas Escrituras (Rm 3.1,2; 9.4; 2 Co 3.7). O privilégio especial do povo de Deus em o Novo Testamento, entretanto, é receber o Espírito Santo: a) na conversão (Jo 3.5; 14.16,17; 16.17; 2 Co 3.8,9; Rm 8.9); b) no batismo com o Espírito Santo; e, c) subseqüentemente, por meio da vida cristã (At 4.8,31; 9.17; 13.9,52; Ef 5.18).

II. OS CONCEITOS DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO 

Da parte de Deus, o batismo com o Espírito Santo é, a um só tempo:
1. Uma ditosa promessa — “a promessa do Pai” (At 1.4). O batismo com o Espírito Santo procede da vontade, amor e promessa de Deus para os seus filhos.
2. Uma dádiva celestial inestimável — “o dom do Espírito Santo” (At 2.38). O batismo é uma dádiva de Deus aos crentes.
3. Uma imersão do crente no sobrenatural de Deus — “sereis batizados com o Espírito Santo” (At 1.5). A partícula original desta última referência também permite a tradução “batizados no Espírito Santo”.
4. Um revestimento de poder do alto — “até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). É como alguém estando vestido espiritualmente, ser revestido de poder do céu.

III. COMO RECEBER O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO 

1. Sendo a pessoa já salva. O batismo com o Espírito Santo é para quem já é salvo. Os discípulos ao serem batizados no Dia de Pentecostes: a) Tinham seus nomes escritos no céu (Lc 10.20); b) Eram limpos diante de Deus (Jo 15.3); c) Possuíam em si a vida espiritual (Jo 15.4,5,16); d) Haviam sido enviados para o seu trabalho, dotados de poder divino (Mt 10.1; Lc 9.1,2; 10.19).
2. Crendo na promessa divina do batismo. O batismo é chamado “a promessa do Pai” (Lc 24.49; At 1.4; 2.16,32,33).
3. Buscando com sede, em oração (At 1.4,14; Jo 7.37-39; Lc 11.13). A oração é um elemento necessário e indispensável para o crente obter o batismo com o Espírito Santo.
4. Adorando a Deus com perseverança. Louvando sempre a Deus. Assim fizeram os candidatos antes do primeiro Pentecostes (Lc 24.51,52).
5. Perseverando em unidade fraternal. Isso também eles fizeram antes do primeiro Pentecostes (At 1.14).
6. Vivendo em obediência à vontade do Senhor (At 5.32). Para você que busca o batismo, há alguma área da sua vida não submissa totalmente a Cristo? 

IV. OS RESULTADOS DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

1. Edificação espiritual individual. Mediante o cultivo das línguas recebidas com o batismo, o crente é edificado pessoalmente (1 Co 14.4,15).
2. Maior dinamismo espiritual. Isto é, mais disposição e maior coragem na vida cristã para testemunhar de Cristo (Mc 14.66-72; At 4.6-20).
3. Maior desejo e resolução para orar e interceder (At 3.1; 4.24-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26). O crente cheio do Espírito ora e intercede constantemente a favor dos filhos de Deus.
4. Maior glorificação do nome do Senhor. Isto “em espírito e em verdade”, nos atos e na vida do crente (Jo 16.13,14).De acordo com Atos 2.17, o batismo com o Espírito Santo é para qualquer nação: “Toda carne”. Não há qualquer distinção de sexo para receber o batismo, pois está escrito que é para “filhos e filhas” (At 2.17). Também não importa a idade do candidato (“mancebos e velhos”) ou a camada social do indivíduo (“servos e servas”). Portanto, todos podem e devem buscar essa dádiva celeste. 

                          “O Vento e o Fogo

Três fenômenos não usuais aconteceram no dia de Pentecostes: ‘um som, como de um vento veemente e impetuoso’, ‘línguas repartidas, como que de fogo’, e o falar em línguas (At 2.1-4). É tentador enxergar as três manifestações do Espírito Santo como indicações de sua atuação em salvação (vento), santificação (fogo) e serviço (línguas).
O vento e o fogo algumas vezes são chamados de teofanias — manifestações visíveis de Deus. Em ocasiões históricas, como a entrega da Lei, houve trovões, relâmpagos e nuvens densas, e um som muito alto de buzinas (Êx 19.16); então naquele dia histórico o Senhor se manifestou de um modo inesquecível com fogo e vento enviados do céu. Precisamos perceber, no entanto, que o vento e o fogo precederam o enchimento do Espírito; não foram parte dele. E mais, em nenhum outro trecho no livro de Atos esses elementos são mencionados novamente em paralelo às pessoas sendo cheias com o Espírito. Esses foram acontecimentos únicos e para marcar a total inauguração de uma nova era no procedimento de Deus com o seu povo.
O fenômeno audiovisual de vento e fogo é remanescente da entrega da Lei no monte Sinai (Êx 19.18; Dt 5.4); o vento não é mencionado em conexão com aquele vento, mas com a travessia do mar Vermelho (Êx 14.21), bem como em outras manifestações especiais no Antigo Testamento da presença de Deus (2 Sm 22.16).
O vento é um emblema do Espírito Santo (Ez 37.9; Jo 3.8); de fato, a palavra hebraica ruach tanto significa ‘vento’ quanto ‘espírito’, como acontece com a palavra grega comparável pneuma”.

(PALMA, A. D. O batismo no Espírito Santo e com fogo. 2.ed., RJ: CPAD, 2002, p.58-9.)

fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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