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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Subsidio juvenis a igreja local (7)




 SUBSIDIO JUVENIS A IGREJA LOCAL (7)
INTRODUÇÃO
SUBSÍDIO HISTÓRICO

“No Pentecostes, depois da vinda do Espírito Santo, o grupo de 120 explodiu! Em um dia três mil pessoas adotaram a fé, e passaram a servir a Cristo. Elas foram agregadas à igreja, isto é, imediatamente se uniram à comunhão de crentes. Os três mil novos crentes se reuniram com os outros como eles, pessoas de pensamento e fé semelhantes. Lucas ressaltou a natureza cotidiana das reuniões da igreja. Os crentes se reuniam tanto no templo ([...]), como em casa, para o partir do pão e, supostamente, para comunhão, para darem atenção às necessidades e para a prática da oração. Uma má interpretação comum sobre os primeiros cristãos (que eram judeus) era que eles rejeitavam a religião judaica. 
Mas estes crentes viram a mensagem e a ressurreição de Jesus como o cumprimento de tudo o que eles conheciam, e do Antigo Testamento e em que criam. A princípio, os crentes de origem judaica não se separaram do restante da comunidade judaica. Eles ainda iam ao Templo e às sinagogas para adorarem e aprenderem mais sobre as Escrituras. Mas a sua fé em Jesus Cristo criou um grande atrito com os judeus que não acreditavam que Jesus fosse o Messias. Assim, os crentes judeus eram forçados a se reunirem nas suas casas para compartilharem as suas orações e os ensinos a respeito de Cristo. No final do século I, muitos desses crentes judeus foram excomungados das suas sinagogas”.
(Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol.1. RJ: CPAD, 2009, pp.632-34)

Palavra Chave
Comunhão: Participar das mesmas ideias, crenças e opiniões.

Um dos sinais da atuação do Espírito Santo na Igreja Primitiva era a comunhão entre os seus membros. Mais que oferecer parte ou o todo dos bens que possuíam, os cristãos mantinham-se unidos por um vínculo comum: eles pertenciam ao corpo místico de Cristo — a Igreja de Deus. A comunhão faz da Igreja um organismo espiritual perfeito de homens e mulheres que, apesar de suas procedências étnicas e diversidades culturais, sentem-se e agem como irmãos. Somente seremos reconhecidos como filhos de Deus se cuidarmos uns dos outros e mutuamente nos socorrermos.
A comunhão levou aqueles crentes a partilharem o que tinham, abrindo as portas para a atuação do Espírito Santo. Assim, ia o Senhor acrescentando o número dos santos tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria até os confins daquelas terras.

I. A COMUNHÃO DOS SANTOS

A comunhão observada na Igreja de Cristo não é um mero fenômeno social. É o resultado da ação direta do Espírito Santo na vida daqueles que recebem a Jesus como o seu único e suficiente Salvador (Ef 2.19). É uma comunhão, aliás, que ultrapassa ao ajuntamento da congregação dos filhos de Israel que, nos momentos de crise, reuniam-se como se fossem um só homem (Jz 20.1). Hoje, a Igreja permanece unida, universal e invisível, no Espírito Santo e assim estará para todo o sempre.

1. O que é a comunhão.

 A comunhão é o “vínculo de unidade fraternal mantida pelo Espírito Santo e que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Jesus Cristo” (Dicionário Teológico, CPAD). A palavra grega koinonia traz a ideia de cooperação e relacionamento espiritual entre os santos. A comunhão da Igreja Primitiva era completa (At 2.42). Reuniam-se em oração e súplica, mas também reuniram-se para socorrer os mais necessitados.
A comunhão de sua igreja tem como modelo os cristãos de Jerusalém? Ou não passa de um mero ajuntamento social?

2. A unidade do corpo de Cristo.

 Eis um dos mais preciosos capítulos da doutrina da Igreja: sua unidade. O apóstolo Paulo tinha uma perfeita compreensão desse mistério (Ef 4.1-7). Somente pelo Espírito Santo podemos compreender a unidade de judeus, árabes, gregos e bárbaros que, apesar de suas diferenças culturais e étnicas, não apenas sentem-se e agem como irmãos, mas acham-se espiritualmente vinculados num só corpo pela ação direta e distintiva do Espírito Santo.
Cada membro, neste corpo, tem uma função específica, mas todos trabalham pelo bem comum: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também” (1 Co 12.12). Quando um de seus membros sofre, todos sofrem com ele. Por isso, preocupamo-nos uns com os outros e mutuamente nos socorremos (Ef 4.1-6). Você tem preservado a unidade do Corpo de Cristo? Ou tem promovido divisões e dissensões entre os santos?

3. A comunhão da Igreja agrada a Deus. 

Deus quer e exige que seu povo permaneça unido (1 Co 1.10). Em sua oração sacerdotal, o Senhor Jesus roga ao Pai pela unidade de seus discípulos (Jo 17.11). Portanto, se mantemos o vínculo da comunhão, agradamos a Deus (Ef 4.3). Sim, esse é o vínculo da perfeição que tem como base o amor, conforme ensina o apóstolo Paulo: “com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Ef 4.2).


A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

A comunhão cristã constitui-se num grande mistério. É algo que a própria sociologia não pode explicar. Nem o próprio Israel de Deus, no Antigo Testamento, logrou alcançar tamanha perfeição e excelência. Aliás, as diferenças entre as doze tribos tornou-lhes impossível a unidade (1 Rs 12.1-16). Vejamos, pois, em que consistia a comunhão da Igreja Primitiva. Que este seja o nosso modelo até que o Cristo de Deus venha buscar-nos.

1. Unidade doutrinária.

 Não pode haver perfeita união sem unidade doutrinária. Informa-nos Lucas que os cristãos primitivos “perseveravam na doutrina dos apóstolos” (At 2.42). Não era uma doutrina qualquer; tratava-se do ensinamento emanado do colégio apostólico constituído pelo Senhor Jesus Cristo. Paulo, ao discorrer sobre o mistério do corpo de Cristo, fala de uma só fé (Ef 4.5) que deve ser preservada zelosamente pelos santos (Jd v.3).
Na autêntica comunhão cristã, por conseguinte, não há lugar para heresias nem apostasias. Estejamos, pois, sempre alertas. Nestes últimos dias, muitos aparecerão em nosso meio dissimulando suas inverdades doutrinárias, com o único intuito de destruir a comunhão dos santos (2 Ts 2.3; 2 Pe 2.1).

2. Unidade na própria comunhão. 

A unidade doutrinária conduz a uma comunhão perfeita. Isto significa que não pode haver genuína comunhão cristã com dois ou três pensamentos teológicos díspares e contrastantes. As seitas aparecem quando um indivíduo, ou grupo, apresenta uma doutrina contrária aos profetas e apóstolos de Nosso Senhor. Lembra-se da doutrina de Balaão? (Jd v.11; Ap 2.14). E dos ensinos de Jezabel? (Ap 2.20). Muitos são os que mergulham nas profundezas de Satanás e apresentam-se como especialistas no conhecimento de Deus (Ap 2.24).
Se quisermos, portanto, uma comunhão perfeita, lutemos por manter a sã doutrina. A heresia causa divisão. Ou melhor: a heresia em si já é uma divisão. Esta recomendação de Paulo não deve ser esquecida: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o” (Tt 3.10).

3. Unidade no partir do pão.

 Os crentes primitivos mantinham uma comunhão tão intensa entre si que se reuniam com alegria e singeleza de coração para celebrar a Santa Ceia. Era o seu “partir do pão” (At 2.42). Eles em Cristo e Cristo em cada um deles. Pode haver comunhão mais plena? Não era simplesmente uma cerimônia; era a festa na qual lembravam a morte e ressurreição de Jesus — a expressão mais sublime do amor divino.
Voltemos a participar, ou melhor, a celebrar a Santa Ceia como a reunião mais importante e solene da Igreja. Todas as vezes que nos congregamos com essa finalidade, lembramo-nos de que Cristo morreu e ressuscitou e certificamo-nos de que, em breve, virá Ele arrebatar-nos.

4. Unidade nas orações. 

Informa-nos Lucas, também, que a comunhão da igreja Primitiva tinha como base a oração. O autor sagrado é enfático: “e nas orações” (At 2.42). Isto significa que as reuniões de clamor e intercessão eram-lhes frequentes e poderosas. Haja vista que, certa ocasião, a força da oração daqueles santos chegou a abalar a estrutura do prédio em que estavam reunidos (At 4.31). Sem oração, a comunhão da Igreja perde a sua força e influência. Sua igreja é uma comunidade de clamor e intercessão? Ela ainda move o coração de Deus? É hora de clamar!



ATOS 2.42-47 COMENTARIO
.
São Lucas nos dá nestes poucos versos uma imagem vívida e bonita dos começos da fé. Os crentes não eram apenas um punhado de homens e mulheres agora. Uma grande proporção dos três mil que tinham sido batizados no Pentecostes, sem dúvida, eram moradores da cidade, e estes agora estavam constantemente com os apóstolos, ouvindo deles o que o Mestre havia ensinado o dele durante a vida dele na Terra. 

Diariamente no Templo observando com cuidado o antigo ritual judeu, e depois se reunindo no parlamento, comeriam em comum a refeição da noite e, em breve, repetirão o ato solene de quebrar o pão que instituiu em memória de Sua morte. E assim a fama da nova sociedade se espalhou para o exterior. Sua vida simples, generosa e temerosa de Deus; as maravilhas e sinais trabalhados pelos apóstolos; as revelações estranhas e emocionantes nas muitas línguas na festa de Pentecostes; e acima de tudo, as memórias desse Maestro amoroso, tão conhecido em Jerusalém, seus poderes misteriosos, Sua morte, Sua ressurreição, que era o ponto central do ensinamento dos apóstolos, trabalhava nas mentes dos homens e diariamente conversos frescos foram adicionados à igreja em rápido crescimento.

Verso 43 

Atos 2:43 . E o medo veio sobre cada alma.

 A impressão geral na mente pública. Um sentimento de admiração ficou entusiasmado mesmo entre aqueles que não se juntaram à companhia dos crentes. E muitos milagres e sinais foram feitos pelos apóstolos. A cura do homem coxo por Pedro e João, relacionada no capítulo 3d, é uma instância de um desses.

Verso 44-45 

Atos 2: 44-45 . A questão da "comunidade de bens na Igreja primitiva" é discutida em Excursus (B) no final deste capítulo.E tudo o que acreditava estavam juntos. Isso significa que eles se juntaram. Provavelmente, mesmo neste período inicial, vários lugares de reunião para os seguidores de Jesus em Jerusalém.

E tinha todas as coisas comuns, etc. 

Não há dúvida, senão que esta era uma tentativa de viver o mais possível a vida vivida por Jesus e seus discípulos durante os dias de Seu ministério na Terra, quando literalmente eles tinham todas as coisas comuns. Na Excursus (B), as limitações desta comunidade de bens são totalmente consideradas. Devemos, no entanto, ter em mente que este comunismo entre os primeiros cristãos só existia em Jerusalém, e então certamente não era obrigatório nem universal mesmo nos primeiros dias.

Verso 46 
Atos 2:46 Atos 2:46 Atos 2:47 .

 E eles, continuando diariamente com um acordo no templo. A sabedoria da Igreja dos primeiros dias foi visivelmente mostrada em seu reverente amor pelo templo de seus pais. Isto, sem dúvida, em grande medida contribuiu para a sua tendo (como lemos nos próximos ( Atos 2:47 ) Verse) favorecem com todas as pessoas.Pareciam-se desde o primeiro momento que compreenderam a ideia de que o cristianismo ensinado por Jesus era apenas a conclusão do verdadeiro judaísmo.
 Portanto, não eram separatistas; eles praticavam rigidamente os ritos e as observações da antiga religião nacional, apenas complementando estas em privado com novas orações e hinos, e com uma constante repetição das palavras de seu Mestre, todos os dias quebrando o pão juntos em memória de Sua morte e paixão. Em terras distantes, entre os grandes e esplêndidos templos ídolos, no meio de povos dissolutos e descuidados, a religião do Crucificado, sem restrições de memórias sagradas ou patrióticas, se desenvolveu rapidamente, lançando gradualmente, mas rapidamente, as muitas restrições que o judaísmo em seu espírito exclusivo apresentado a qualquer desenvolvimento amplo e rápido. Homens como Paulo e Apolo colocaram seus ritos e ordenanças com ternura de lado,Essas coisas tinham feito seu trabalho.

E quebrar pão de casa em casa. 

A observação de Neander admiravelmente explica essas palavras. Um quarto único não contaria mais o número atual de conversos (em Jerusalém). Além de seu recurso diário para o Templo, eles se encontraram em empresas menores em diferentes lugares, onde receberam instruções de seus diferentes professores, oravam e cantavam juntos e, como membros de uma família comum, fechavam a reunião com uma refeição, na qual O pão e o vinho foram distribuídos em memória da última ceia do Salvador com os Seus discípulos.

Com alegria. 

A calma, a alegria serena do cristão primitivo, mesmo em tempos de perseguição amarga, sempre foi um assunto muito comentado. O intenso fervor da fé desses primeiros convertidos levou-os a considerar com indiferença comparativa tudo relacionado a esta vida; de fato, o desejo de "partir e estar com Cristo" levou os devotos confessores tão imprudentemente a julgar a morte e a agonia para chamar as remunerações de seus professores mais famosos.

Verso 47 
Atos 2:47 Atos 2:47 . 

Adicionado à igreja. O equilíbrio das autoridades é bastante contra a admissão de "à igreja" no texto. A sensação da passagem, se a palavra for omitida, permaneceria inalterada. A palavra ἰκκλησία , igreja, é uma favorita com o autor dos Atos. Ocorre neste livro (diz Wordsworth) cerca de vinte vezes.

Tal como deve ser salvo.

 A palavra grega aqui, τοὺς σωζομένους , deve ser tornada simplesmente salvada - isto é, aqueles que escaparam dia a dia do mal que os rodeia e se refugiam na Arca da Igreja (Wordsworth). A versão inglesa foi acusada aqui de um forte viés calvinista, implicando que aqueles que estavam predestinados a serem salvos foram trazidos gradualmente para o pálido da salvação. No entanto, é claro que nenhum preconceito doutrinal foi a fonte do erro aqui, pois todas as primeiras versões em inglês, exceto a de Wickliffe, têm.

OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTà

Estes são os frutos gerados pela comunhão cristã, conforme facilmente depreendemos da leitura do capítulo dois de Atos dos Apóstolos:

1. Temor a Deus. A verdadeira comunhão frutifica, na vida da igreja como um todo e na vida de cada crente em particular, um santo temor a Deus. Lucas destaca: “Em cada alma havia temor” (At 2.43). E o temor a Deus, como todos sabemos, é o princípio do saber (Pv 1.7).
Quando os crentes temem e amam a Deus, a igreja mostra-se sabia não apenas diante do Senhor, mas também do mundo. Ainda há temor a Deus em seu coração?

2. Sinais e maravilhas. Pentecostais que somos, acreditamos piamente que Deus ainda opera sinais e maravilhas entre o seu povo. Mas, para que isso ocorra, é urgente que vivamos uma perfeita comunhão com o Pai e com cada um de seus filhos. Lucas realça que, na Igreja Primitiva, o sobrenatural era algo bastante natural entre os crentes: “e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos” (At 2.43). O segredo? A comunhão.

3. Assistência social. Uma igreja que cultiva a verdadeira comunhão cristã não permitirá que nenhum de seus membros passe necessidade. Eis o que testemunha o autor sagrado: “Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (At 2.44,45). Não se tratava de um comunismo cristão, mas da autêntica comunhão que o Espírito Santo nos esparge na alma. O comunismo só espalha o medo, a miséria e o ateísmo. A Igreja de Cristo não precisa dessa ideologia para socorrer os seus membros; ela tem o amor de Deus.

4. Crescimento. Uma igreja que cultiva a comunhão e não se acha dividida só tem a crescer: “[...] E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (At 2.47b). A Igreja como a agência por excelência do Reino de Deus não pode ficar estagnada. Haverá de crescer local e universalmente.

5. Adoração. A Igreja Primitiva era também uma comunidade de adoração “louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo” (At 2.47). Sim, a Igreja que louva a Deus jamais deixará de ser reconhecida, até mesmo por seus inimigos, como um povo especial. Voltemos ao altar da verdadeira adoração. Louvemos a Deus com salmos e hinos. Abramos a Harpa Cristã e celebremos os grandes atos de Deus.

“A Comunhão dos Santos na Bíblia

A comunhão dos santos é uma expressão teológica e historicamente forte. Quer na comunidade de Israel, quer na Igreja Primitiva, seu conceito não é um mero casuísmo; é uma prática que leva o povo de Deus a sentir-se como um só corpo”.

“A comunhão dos Santos em Israel

Nos momentos de emergência nacional, levantavam-se os hebreus como um só homem. Isto mostra que, se um israelita sofria, os demais padeciam; se uma tribo via-se em perigo, as outras sentiam-se ameaçadas. A fim de manter o seu povo unido, suscitava-lhe o Senhor líderes carismáticos como Gideão e Davi.O amor entre os israelitas era realçado na Lei e nos Profetas. Os hebreus, por exemplo, não podiam emprestar com usura para seus irmãos. Quando da colheita, eram obrigados a deixar, aos mais pobres, as respigas. Foi o que aconteceu a moabita Rute.
Quando a comunhão dos santos em Israel era quebrantada, instalava-se a injustiça social, a opressão e a violência. Para conter todas essas misérias, erguia Deus os seus profetas que, madrugando, repreendiam os injustos, buscando reconduzi-los aos princípios da Lei de Moisés”.


“A Comunhão dos santos em o Novo Testamento

Ao retratar a comunhão entre os santos, escreve o português Camilo Castelo Branco: ‘O amor de Deus é inseparável do amor do próximo. É impossível no coração humano o incêndio suavíssimo do amor de Deus, quando o grito da miséria não desperta no coração a mágoa das aflições do próximo’.Mais adiante, acrescenta Camilo: ‘Vede como eles se amam diziam os pagãos, quando a sociedade cristã repartia seus haveres em comunas, onde grande despojado de suas galas, vinham sentar-se ao lado dos pobres, vestido de uma mesma túnica, e nutrido por um semelhante quinhão nos ágapes da caridade’.
Sem a comunhão dos santos não pode haver cristianismo. Aliás, protestou alguém certa vez: ‘O amor é a única forma de nos sentirmos realmente cristãos’. Todos os escritores do Novo Testamento, a exemplo do Salvador, realçaram a comunhão dos santos.
No Sermão do Monte, ensinou Jesus os seus discípulos a se amarem uns aos outros; doutra forma: não seriam contados entre os seus seguidores”.

(ANDRADE, C. As Disciplinas da Vida Cristã. RJ: CPAD, 2008, pp.117-19)


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