SUBSIDIO ADOLESCER PRÓSITO DA FAMILIA (7)A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NAS SAGRADAS ESCRITURAS
O que é família? A família não é um grupo de pessoas rivais, alheias aos interesses uma das outras. Em termos de unidade, é o conjunto de todas as pessoas que vivem sob o mesmo teto, proteção ou dependência do dono da casa ou chefe, que visam ao bem-estar do lar; enfim, que se comunicam, se amam, se ajudam. Essa convivência exige o uso e a aplicação de toda a capacidade de viver em conjunto, a bem do perfeito e contínuo ajustamento entre seus membros e destes para com Deus.
O convívio entre os familiares indica o grau e o nível da relação com o Pai e determina o curso do sucesso na família... A despeito da desobediência de Adão e Eva, Deus não mudou seu plano quanto à instituição da família, pois era o meio lícito e puro para perpetuar a raça humana em nível de elevada moral. Eles foram castigados por sua desobediência, mas antes de expulsá-los do Éden, Deus deu-lhes sinal da sua graça e a promessa de redenção: ‘E fez o Senhor Deus para Adão e para sua mulher túnicas de peles e os vestiu’ (Gn 3.21). Portanto, logo que o primeiro casal tombou diante do combate de Satanás, o Criador manifestou a sua bondade em prol da restauração da paz e da alegria de suas preciosas criaturas.
Deus se interessa pelo bem estar e pela salvação de sua família, Ele demonstrou que não deseja vê-la despida das qualidades morais, virtudes de uma sociedade digna do Criador, próspera e feliz. Cuide de sua família! Lucas, ao encerrar a genealogia de Jesus, identifica o Mestre com toda a raça humana, dizendo: ‘E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Eli’, e conclui com: ‘E Cainã, de Enos, e Enos, de Sete, e Sete, de Adão, e Adão, de Deus’ (Lc 3.23-38).
Concluindo, a família foi criada por Deus para cumprir a sua vontade e habitar com Ele na glória eterna: ‘Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa’ (At 16.31).”
(...E Fez Deus a Família. CPAD, págs. 15,16 e 30).
Ao formar Adão do pó da terra, tinha o Senhor em mente criar também a família, porque, conforme Ele mesmo o reconhece: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). Estava formada a família, cujas funções básicas eram: o companheirismo recreativo; a procriação; a formação, a partir dela, de um povo para Deus; e prover o ambiente através do qual viria ao mundo o Cristo de Deus.“A primeira promessa a considerar foi feita a Noé. Deus não chamou somente ao patriarca, mas também a toda a sua casa a entrar na arca; e, assim, foi salva toda a sua família. A arca serve-nos como tipo de Cristo, o único que nos salva do dilúvio de pecado que nos quer destruir.
Foi pela fé (Hb 11.7) que Noé cooperou com Deus, e conseguiu o indizível gozo de ver todos os seus entes queridos seguros consigo na arca, enquanto lá fora desciam as torrentes de água, provocando a maior destruição jamais vista pelos homens. Se tivermos a mesma fé, haveremos de ver cada um dos membros de nossas famílias refugiar-se em Jesus e, assim, salvar-se do horrendo dilúvio de incredulidade, pecado, vício e crime que destrói o mundo atual.
Na vida de Abraão, Deus cumpre mais uma vez a sua vontade acerca da família. Disse o Senhor ao patriarca: ‘Porque o tenho escolhido, a fim de que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, que guardem o caminho de Jeová’ (Gn 18.19). Aqui, o Senhor enfatiza por que chamou a Abraão; chamou-o para que ele conhecesse sua responsabilidade para com seus filhos e sua casa. E o número daqueles que estavam a serviço do patriarca elevou-se até trezentas e dezoito almas (Gn 14.14)...
...Ao instituir a páscoa, o Senhor ordenou aos filhos de Israel: ‘Tomarão... um cordeiro para cada família’ (Êx 12.3). A páscoa é um dos tipos mais claros da salvação mediante o sangue de Cristo. E, cada família deveria imolar anualmente um cordeiro que já prefigurava o Cordeiro de Deus que haveria de tirar o pecado do mundo. Isto não quer dizer que todos os membros de nossa família serão salvos sem arrependimento e sem fé em Deus, mas que Ele se interessa em salvar toda a nossa casa.
Faraó não consentia que os ‘pequeninos’ de Israel saíssem do Egito com os pais (Êx 10.9-11). A escravatura e a amarga opressão do Egito são tipos da escravidão do pecado; Faraó tipifica Satanás, o qual não deseja que nossos filhos saiam do mundo conosco, pois sabe que voltaremos para ele se os nossos ‘pequeninos’ ficarem em seu território. O Senhor Deus, todavia, exigiu que as famílias hebreias inteiras deixassem os domínios de Faraó. Nisto, há outra prova evidente de que Deus quer salvar toda a nossa casa”
(Toda a Família, CPAD, pp.14,15).
1. O companheirismo recreativo. O homem não foi criado para viver de forma isolada; sendo dotados de instinto gregário, estamos sempre buscando a companhia de nossos semelhantes (Sl 133). O isolamento é visto como um ato de egoísmo pela Palavra de Deus (Pv 18.1). Recomenda-nos esta, pois, andarmos sempre na companhia de alguém que nos seja idôneo (Ec 4.9,10; Lc 10.1). E no Salmo 128, a família é mostrada como um centro de recreação e de equilíbrio emocional para o ser humano.
2. A procriação. A família tem como finalidade também prover as condições necessárias para a procriação da raça humana (Gn 1.28). É na família que o indivíduo deve vir à luz, pois somente aqui encontrará as necessárias condições para desenvolver-se de maneira plena em todas as áreas da vida: física, psicológica, social e espiritual.
3. A formação do povo de Deus. O povo de Deus no Antigo Testamento teve como nascedouro o seio de uma família (Gn 12.1-7). De tal forma multiplicou-se esta que, em Êxodo, aparece como um povo grande e forte (Êx 1.1-14). E foi com este povo que o Senhor estabeleceu uma firme aliança (Êx 24.8). O mesmo se pode dizer a respeito da Igreja do Novo Testamento.
4. Prover o ambiente através do qual Cristo viria ao mundo. O mistério da encarnação de nosso Senhor cumpriu-se numa família; e foi nesse ambiente de amor e profunda reverência a Deus que o Messias nasceu, foi criado e desenvolveu-se plenamente conforme o atesta o evangelista: “E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (Lc 2.40).
Tendo em vista a importância da família, vem esta sendo alvo de sucessivos e impiedosos ataques de Satanás. Eis porque Deus a incluiu, amorosa e redentoramente, em seu plano de salvação.
II. A FAMÍLIA NO PLANO REDENTOR DE DEUS
No que tange ao plano redentor de Deus quanto à família, há duas coisas mui importantes a considerar: o compromisso divino em salvar a família e a responsabilidade individual.
1. O compromisso divino em salvar a família. Desde Adão, vem o Senhor mostrando claramente o seu propósito de salvar não apenas o indivíduo, mas também toda a sua família. Ele salvou Noé e toda a sua família do dilúvio (Gn 7.1-7). Interveio poderosamente no Egito, para de lá arrancar toda a família de Jacó de tão amargo cativeiro (Êx 3.1-10). E redimiu toda a família de Raabe (Js 6.25).
No Novo Testamento, demonstrou o Senhor Jesus a mesma solicitude em salvar o indivíduo com toda a sua família. Haja vista o que aconteceu com o publicano Zaqueu. Vendo que este se havia arrependido de todos os seus pecados, afirmou o Cristo: “Hoje, veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.9,10). E o carcereiro de Filipos? Na vida deste gentio, cumpre-se de maneira plena o maravilhoso plano de Deus.
2. A responsabilidade individual. O plano redentor de Deus em relação à família não nos isenta do princípio da responsabilidade individual: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele” (Ez 18.20). Isto significa que, para todos serem salvos, todos precisam igualmente crer. A família do carcereiro de Filipos alegrou-se, juntamente com este, pela salvação recebida (At 16.34).
III. COMO A FAMÍLIA PODE SER SALVA
Você gostaria que esta promessa se cumprisse em sua família? Neste tópico, mostrar-lhe-emos como isto haverá de se tornar possível na vida de seus familiares.
1. Confie na promessa de Deus. Como vimos nos tópicos anteriores, Deus tem um firme compromisso com a redenção de toda a nossa família. Por isto, não devemos esmorecer-nos; confiemos em suas promessas. Dentro em breve, estará você, com toda a sua família, servindo ao Senhor.
2. Interceda por sua família. Faça como Jó. Levantava-se o patriarca de madrugada, para interceder e sacrificar em prol de seus filhos (Jó 1.5). Tem você orado em favor de seu cônjuge? Tem intercedido pelos seus filhos? Atente bem a esta recomendação de Jeremias: “Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como águas diante da face do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas” (Lm 2.19). Não estarão alguns de nossos filhos nesta aflitiva situação? No mundo das drogas? Na delinquência e na prostituição? Não se desespere! Deus pode e quer salvá-los.
3. Ganhe o seu cônjuge através do exemplo. Uma das tarefas mais difíceis que o salvo enfrenta é ganhar um familiar para Cristo, principalmente o cônjuge. Pois diante deste, cai toda a nossa mística e mostramos quem realmente somos. Via de regra, pouco efeito têm nossas palavras. Nessas circunstâncias, atentemos ao conselho de Pedro: “Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida casta, em temor” (1Pe 3.1,2).O Senhor Jesus quer e pode salvar toda a sua família. Confie em suas promessas. Interceda por todos os seus entes queridos; jejue e, quando for preciso, também chore por eles. Não se conforme em ter os filhos, ou o cônjuge, afastados dos caminhos do Senhor. O mesmo Deus que salvou a Noé e a sua família das águas do dilúvio, continua, através do Espírito Santo, a convencer nossos familiares do pecado, da justiça e do juízo.
“A primeira promessa a considerar foi feita a Noé. Deus não chamou somente ao patriarca, mas também a toda a sua casa a entrar na arca; e, assim, foi salva toda a sua família. A arca serve-nos como tipo de Cristo, o único que nos salva do dilúvio de pecado que nos quer destruir. Foi pela fé (Hb 11.7) que Noé cooperou com Deus, e conseguiu o indizível gozo de ver todos os seus entes queridos seguros consigo na arca, enquanto lá fora desciam as torrentes de água, provocando a maior destruição jamais vista pelos homens. Se tivermos a mesma fé, haveremos de ver cada um dos membros de nossas famílias refugiar-se em Jesus e, assim, salvar-se do horrendo dilúvio de incredulidade, pecado, vício e crime que destrói o mundo atual.
Na vida de Abraão, Deus cumpre mais uma vez a sua vontade acerca da família. Disse o Senhor ao patriarca: ‘Porque o tenho escolhido, a fim de que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, que guardem o caminho de Jeová’ (Gn 18.19). Aqui, o Senhor enfatiza por que chamou a Abraão; chamou-o para que ele conhecesse sua responsabilidade para com seus filhos e sua casa. E o número daqueles que estavam a serviço do patriarca elevou-se até trezentas e dezoito almas (Gn 14.14)...
...Ao instituir a páscoa, o Senhor ordenou aos filhos de Israel: ‘Tomarão... um cordeiro para cada família’ (Êx 12.3). A páscoa é um dos tipos mais claros da salvação mediante o sangue de Cristo. E, cada família deveria imolar anualmente um cordeiro que já prefigurava o Cordeiro de Deus que haveria de tirar o pecado do mundo. Isto não quer dizer que todos os membros de nossa família serão salvos sem arrependimento e sem fé em Deus, mas que Ele se interessa em salvar toda a nossa casa.
Faraó não consentia que os ‘pequeninos’ de Israel saíssem do Egito com os pais (Êx 10.9-11). A escravatura e a amarga opressão do Egito são tipos da escravidão do pecado; Faraó tipifica Satanás, o qual não deseja que nossos filhos saiam do mundo conosco, pois sabe que voltaremos para ele se os nossos ‘pequeninos’ ficarem em seu território. O Senhor Deus, todavia, exigiu que as famílias hebreias inteiras deixassem os domínios de Faraó. Nisto, há outra prova evidente de que Deus quer salvar toda a nossa casa” (Toda a Família, CPAD, pp.14,15).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
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