O
LAR : A CHAVE DA EDUCAÇÃO CRISTÃ -
artigo; Paul Jehle
TRÊS
INSTITUIÇÕES DIVINAS: A Família, A Igreja e o Governo Civil.
Na
medida em que se estuda a Palavra de Deus, pode-se observar que Deus estabelece
diferentes "instituições" ou veículos básicos, para manifestar sua
Palavra. Cada instituição tem suas responsabilidades específicas de serviço, e
cada uma é chamada a realizá-las em respeito a Deus e à Sua Palavra. Na
proporção que cada instituição se desvia de seu propósito e responsabilidade
originais, haverá o mesmo grau de desequilíbrio e, subseqüentemente, pressão
excessiva sobre as outras instituições designadas a funcionar em harmonia uma
com a outra. Estas instituições, como veículo do governo de Deus, são
designadas para expressar o Reino de Deus sobre a terra numa certa localidade,
para que o mundo possa ver como será quando Jesus reinar nos corações dos
homens.
Essas
instituições são:
a)
o Lar (que foi o primeiro a ser estabelecido e designado a fim de manifestar,
em primeiro lugar, o governo de Deus, Gn 2:21-24);
b)
a Igreja (comunidade redimida da aliança mencionada nas Escrituras como a Noiva
de Cristo, ou o Corpo de Cristo, Ef. 1:22-23);
c)
o Governo Civil (instituição designada para executar a justiça e as leis de
Deus. Rm. 13:1-4).
No
"Fórum do Professor", publicado pela Associação Cristã da Lei, temos
uma discussão feita por Wallis Metts, na 5ª edição, concernente às Instituições
Divinas. Professores cristãos, por exemplo, deve-se lembrar de que na
"Escola" não é descrita na Bíblia, em nenhum lugar, como uma
instituição. Seja qual for a função do professor na sala de aula, ele deve
estar de acordo com os padrões divinamente ordenados para outras instituições.
Uma vez que as Escrituras negam ao Governo, por silenciosa missão, a prática da
educação das crianças, os professores devem entender que estão atuando dentro
dos papéis do Lar e da Igreja. Isso ajudará imensamente na restauração da
estrutura bíblica pertinente à educação.
Embora
o Lar seja o "eixo" das três instituições, é evidente que, às vezes,
a família espiritual (a igreja) ou
simplesmente a devoção a Cristo devem preceder a entrega de alguém (compromisso)
à família natural (especialmente quando a família natural pode impedir o
caminhar da pessoa com o Senhor; veja Mt. 12:46-50; 19:29; Lc. 14:26-33). É
também evidente que o Governo Civil, embora ordenado a guardar as leis de Deus,
pode também ser um impedimento quando o homem começa a pensar que ele é
soberano, no lugar de Deus. No decorrer da História e das próprias Escrituras,
isso prova ser um "espinho", impedindo o homem de andar em obediência
ao Senhor, praticando as leis dos homens, e não as de Deus. Em tais casos,
deve-se obedecer a Deus e agradá-lo, ao invés das leis humanas, contrárias à
natureza divina. (veja At. 5:29 e Mt. 22:17-22).
O
Lar, entretanto, é o lugar onde Deus estabeleceu o papel do pai, da mãe e
também dos filhos, para que pudessem aprender as lições básicas necessárias e
tomarem lugar na divulgação de Seu Reino sobre a terra. O Lar também é a
produtora chave da existência das outras duas instituições. Tanto a Igreja
(através dos dízimos e das ofertas voluntárias do povo de Deus), quanto o
Governo Civil (através dos impostos) dependem da produção do Lar. Se uma dessas
instituições assume um papel causativo ou domina a vida individual do lar,
compromete, então, a produtividade e o papel que Deus estabeleceu, e, portanto,
terminará em tirania de uma instituição sobre a outra, ao invés de as três
operarem em tripla harmonia. Se, por outro lado, o lar tenta existir fora das
outras duas instituições ordenadas por Deus para ajudar a realizar o trabalho
de expansão do Evangelho ou na proteção da divulgação do Evangelho, então o lar
está em perigo, esquivando-se do mundo, o que o Senhor disse que não fizesse (I
Co. 5:10). O lar deve sempre manter o equilíbrio e estar separado das maneiras
e filosofias do mundo, ainda que deva alcançar o mundo, transformar outros pela
graça de Deus e expandir a influência do Evangelho de Cristo de todos os meios
possíveis, sejam quais forem. O quadro, a seguir, ilustra as principais
responsabilidades dessas três instituições. Deve ficar bem claro, entretanto,
que o lar e a igreja, muitas vezes, chocam-se em suas responsabilidades, sendo
a igreja a extensão espiritual da família. A "separação" entre Igreja
e Estado ou a separação de responsabilidades, não de prestação de contas (pois
Jesus é o Rei Supremo sobre todas as coisas) dá-se na área da Justiça e
Proteção. Por todo o V.T., era de se esperar que houvesse separação entre o Rei
e o Sacerdote, entretanto, quando o Senhor voltar, esse aspecto de Justiça e
Governo serão dados também à Igreja, e não mais haverá separação como a que foi
mencionada. Entretanto cabe aos cristãos governar hoje e agora, seguindo a Palavra de Cristo,
para que a "graça" seja estendida a todas as nações quando Ele
voltar. (veja I Co. 4:4; 6:2-3; Ap. 1:5-7; 20:1-4).
JESUS
CRISTO
SALVADOR,
SENHOR E REI!
O
LAR
"Desde
criança conhece as sagradas escrituras..." (II Tm. 3:15)
Treinar
e Educar os Filhos; (Ef. 6:1-4).
Cuidar
das Necessidades da Família; (I Tm. 5:3-16)
Suprir
as Necessidades da Sociedade. (Mt. 5:31-46; e Gl. 6:9-10)
A
IGREJA
"E
para ser o cabeça sobre todas as coisas O deu à Igreja..." (Ef.1:22)
Discipular
as Nações;
Evangelizar
o perdido
Edificar
o salvo (Mt. 28:19-20);
Levar
o Corpo e a Noiva de Cristo à maturidade. (Ef. 4:11-16)
O
GOVERNO CIVIL
"...
Jesus outro rei" (At. 17:7)
Proteger
o Justo; (Rm. 13:305)
Punir
o Perverso (Rm. 13:1-2,4-5);
Manter
a Paz para que o Evangelho possa ser Espalhado. (I Tm. 2:1-5).
A
EDUCAÇÃO CRISTÃ COM CONVICÇÃO
A
definição de educação, segundo Webster, é: Cristo deve ser o Senhor de todos os
segmentos da instrução da disciplina com que se pretende iluminar o
entendimento, corrigir o temperamento, formar as maneiras e hábitos da
juventude e capacitá-la a ser útil no futuro. Essa definição paralela à de
Deut. 6:7, de ensinar às nossas criançastodo o tempo, o dia todo, parece
indicar que educação cristã é um treinamento para toda a vida, e inclui muito
mais do que a "escola". Seria apropriado dizer que o movimento de
escolas cristãs é uma restauração de um aspecto da educação cristã; sendo essa
a disciplina formal da mente. Treinamento sempre está acontecendo, mas a
pergunta chave é: Está acontecendo uma educação cristã consistente ou não no
que se refere a nossas crianças? Se não, nossas crianças crescerão vivendo em
dois "mundos", um cristão e outro, não cristão. Esse duplo padrão,
quando muito, produzirá cristãos dúbios (Tg. 1:8). A convicção de que
precisamos é a de que nossos filhos estão recebendo treinamento consistente, em
todas as áreas, sob a orientação de professores cristãos, para que possam
enfrentar, quando crescerem, uma geração corrompida e perversa, brilhando como
luzeiros. (Fp. 2:15-16).
Quando
nos referimos à convicção e ao que realmente significa com relação à educação
cristã, precisamos considerar também o que os tribunais têm chamado de
preferência. Confrontando os dois tipos de "crenças", pode-se
entender melhores as profundas exigências de convicção, e o que um homem terá
que sacrificar se quiser obedecer a Deus. Em poucas palavras, convicção é uma
crença que se assume tão fortemente e se está tão convencido de que é isso o
que a Palavra de Deus ensina, tendo o Espírito Santo confirmado no coração, que
a pessoa não a mudará, a preço algum:
Para um cristão, cada mandamento relacionado ao tipo de vida e de conduta
diante de Deus e dos homens deveria ser uma convicção. Entretanto, estamos
todos em diferentes graus de crescimento, e, por isso, o número e a qualidade
de nossas convicções crescerão na medida em que andarmos com o Senhor.
Entretanto, pode-se prontamente observar que uma convicção não é um
"impulso" ou "arrepio". Precisamos saber se isso foi
exigido pela Palavra de Deus e se foi dito pelo Espírito Santo.
Uma
preferência, por outro lado, é uma crença fortemente assumida, assim como uma
convicção; todavia a pessoa a mudará quando se defrontar com determinada
pressão ou inconveniência. A crença oscila e muda com as circunstâncias, ao
invés de permanecer absoluta, uma vez ditada pela Palavra de Deus. Para uma
melhor compreensão da diferença entre preferência e convicção, deixe-me citar
um artigo publicado numa revista cristã sobre educação: The Capsule, (A
Cápsula, dez/81). David Gibbs, da Associação da Lei Cristã (advogado), teve
suas idéias resumidas num artigo sobre o tópico de convicção e preferência, e o
material que vem a seguir foi tirado das páginas 8 e 9: "Os tribunais
reconhecem a preferência como uma forte crença. Tal crença pode motivar uma
pessoa a trabalhar em tempo integral em nome de sua fé. Pode levar uma outra a
ser um ativo” ganhador de almas “. Enquanto ainda outras podem das grandes
somas de dinheiro em lealdade à crença que professam. Mas, à medida que essas
pessoas se reservam o direito de algum dia, mudar sua atitude, então será
classificada como uma preferência, não uma convicção. Se de fato crêem que Deus
exige um determinado padrão para certa atitude e ousam não se modificarem em
face das circunstâncias adversas, então isso se torna uma convicção. A maioria
dos cristãos tenta manter uma certa porcentagem básica com relação à Palavra de
Deus, mas a obediência às Escrituras nunca é algo opcional. Ou obedecemos às Escrituras ou as abandonamos.
Há cinco circunstâncias que uma sentença do tribunal levará um homem a mudar seu
padrão se sua crença foi uma preferência em lugar de ter sido uma convicção.
Incluem as pressões feitas por amigos, a família, uma ação judicial, ir para a
cadeia e o medo de morrer.”David Gibbs continua:” um pai cristão que dá a seu
filho uma educação não cristã está enganando-o".
Precisamos
entender que, do outro lado da moeda, o simples fato de mandar seu filho a uma
Escola Cristã não está provando, de modo nenhum, que você, como pai, tem uma
convicção (está convencido de que Deus requer um treinamento piedoso,
consistente). E se a escola se mudar para mais longe, ficar mais cara, ou outra
inconveniência qualquer, você fará sacrifícios necessários para manter sua
convicção, inclusive ensinar seus filhos, caso isso venha a ser necessário?
Lembre-se que: se seu filho ou alguns de seus filhos estiverem recebendo uma
educação não cristã, você ainda não tem uma convicção, pois seus atos negam
suas palavras. Uma convicção requereria grandes sacrifícios de modo a não ser
impedido por qualquer obstáculo a não deixar nenhuma situação sem ser
contornada, até que as exigências de Deus sejam atendidas. Deus disse que para
aquilo que Ele nos chama para fazer Ele providenciará os meios para que o
realizemos. (veja I Ts. 5:24, Fp. 4:13-19 etc.).
O
movimento de Escolas Cristãs está crescendo em grande velocidade. Entretanto,
muitos pais cristãos mandam seus filhos a essas escolas por razões erradas.
Porque simplesmente é conveniente
fazê-lo ou é uma boa opção e alternativa para o tipo de educação que estavam
recebendo, ao invés é uma obediência a um mandamento das Escrituras. Todos
precisamos tomar consciência de que grande parte de nosso cristianismo tem-se
resumido a uma questão de conveniência e
não de convicção! Estamos enganando-nos a maior parte do tempo, levando a cabo
muitas ações que são fruto de uma religião de conveniência, ao invés de um
relacionamento de obediência e convicção! Por que você está fazendo o que você
está fazendo? Se não houver um ensino na área da escola cristã, você poderá vir
a se defrontar com o teste mais difícil da sua existência, quando as
convenientes razões negativas de mandar seus filhos à escola particular forem
eliminadas. Se as escolas do governo "fizerem uma limpeza em seus
padrões", devido a pressões do setor privado (isto é, se tiverem poder
para isso), isso proporá um poderoso êxodo das escolas particulares, já que
mudou o ambiente? Se não tivermos cuidado, podemos mudar nossas atitudes por
causa do ambiente, em vez de a razão ser a Palavra. Estaríamos de fato vivendo
por "ética situacional" ao invés de seguirmos os padrões e exigências
imutáveis da Palavra de Deus.
Das
muitas "razões negativas", por assim dizer, de mandar as crianças às
escolas cristãs, três se destacam.
1.
Ambiente Mau: Os pais não querem que seus filhos se exponham a palavras torpes,
droga, sexo e algumas vezes à violência nos pátios e banheiros, etc.
Entretanto, se for essa a "razão" para a educação cristã, é possível
que você não esteja treinando seus filhos de maneira apropriada, em casa, para
suportar as pressões na escola, e uma educação cristã particular é simplesmente
um fiscal para aqueles que não são espiritualmente firmes o bastante para se
posicionarem por Cristo.
2.
Baixo Padrão de Ensino: Devido ao decadente aproveitamento escolar por toda a nação,
os pais têm ficado alarmados com o baixo rendimento e aproveitamento de seus
filhos! Formandos do II grau não podem ler, escrever, como faziam anos atrás;
alguma coisa está errada! Se essa é a "razão" para se mudar para
outra escola, então os pais estão se voltando para uma melhor opção acadêmica
para seu filho e a educação só é vista como a obtenção dos melhores fatos e
potencialidades e não por causa de Cristo ou da Palavra de Deus.
3.
Ensino de Humanismo Secular: Em muitas escolas não há apenas uma ausência de
moral e de base cristã-judaica para a educação, mas também está acontecendo uma
substituição ou ensinamento hoje de uma outra religião: o humanismo. Essa
religião, ensinando a supremacia do homem com seu próprio "Deus", não
apresenta absolutos em moral, valores ou decência. "O que é certo para
você" permeia o ensino dos livros-textos, dos trabalhos e dos professores.
Mais uma vez a "razão" para uma educação cristã não é uma razão
negativa, tirando seu filho de um ambiente que você sente que será prejudicial
para ele.
Embora
as razões citadas possam parecer bem lógicas, ainda são razões negativas ao
invés de positivas. Certamente é verdade que qualquer educação com os atributos
mencionados acima seriam bem indesejáveis. Também é verdade que você não seria
um bom pai se não estivesse preocupado com essas condições citadas acima na
educação de seu filho, pois acima de tudo você quer que ele aprenda e, não, que
ele seja pervertido em seu espírito. Entretanto se os atributos acima não
fossem uma realidade, seria a educação aceitável diante de Deus e de Sua
Palavra? Se as escolas do governo tirassem quando fosse possível o que
mencionamos anteriormente (as razões negativas antes citadas), isso tornaria a
sua educação (a educação por elas oferecidas) mais cristã? Seria Cristo o ponto
central de todo ensinamento e vida? O temor do Senhor teria o primeiro lugar na
escola? As respostas a essas questões e a muitas outras revelam que o simples
fato de remover o negativo não significa que a coisa se torne aceitável diante
de Deus. A questão de fato é: "O que Deus quer na educação de meu
filho”.Uma vez que temos uma ordenança na Palavra, então positivamente tentamos
satisfazê-la pelo poder do Espírito Santo, sabendo, naturalmente, que não
encontraremos uma escola "perfeita", entretanto, teremos uma escola
que procurará manter os princípios mais importantes num treinamento piedoso.
A
Palavra de Deus nos oferece alguns princípios ou ordenanças pertinentes ao
treinamento de nossos filhos que afetam diretamente o processo educacional. Ao
discutir alguns, observamos que o que torna essas razões positivas é que
estamos vendo o que Deus diz que devemos fazer, e estamos nos movendo em obediência a Ele, em vez de
apenas nos movermos negativamente para longe daquilo que é maligno. À medida
que nos movemos em direção a Deus, automaticamente nos afastamos das
influências negativas, que nos impedem de obedecer a nosso Senhor Jesus.
O
QUE AS ESCRITURAS DIZEM?
1. A Lei de Deus de semeadura e colheita
Pv.
22:6
"Ensina
a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se
desviará dele".
Gl.
6:7-8
"Não
vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também
ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colhera
corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida
eterna".
Dt.
22:9
"Não
semearás a tua vinha com duas espécies de semente, para que não degenere o
fruto da semente que semeaste e a messe da vinha".
Sl.
144:11-12
"Livra-me
e salve-me do poder de estranhos, cuja boca profere mentiras, e cuja direita é
direita e falsidade. Que nossos filhos sejam, na sua mocidade, como plantas
viçosas, e nossas filhas como pedras angulares, lavradas como colunas de
palácio".
É
tolice "reivindicar" a promessa de Pr. 22:6 simplesmente porque
levamos nossos filhos à Escola Dominical e à Igreja, e lhes damos boa instrução
em casa, mas permitimos que o mundo treine suas mentes e padrões de pensamentos
durante 6 horas por dia, cinco dias por semana! O padrão de pensamento de uma
criança é formado nas disciplinas das matérias escolares, e a menos que essas
disciplinas estejam rodeadas de pensamento e prática cristãos, a criança terá
uma mente carnal, pecaminosa que a acompanhará pelo resto de sua vida.
Certamente a graça de Deus cobre nossos erros cegos, entretanto, colhemos o que
semeamos! Aquilo que é semeado na mente, em forma de pensamentos, torna-se á em
ações e em estilo de vida nos anos futuros. Devemos ser firmes no processo de
treinamento em toda essa plantação, para que possamos esperar uma colheita sem
mistura. Muitos argumentam que se "saíram muito bem" fazendo seus
cursos em escolas não cristãs. A aparente "semente misturada" não os
prejudicou, dizem. Entretanto, a
pergunta é: o que querem dizer com "se saíram muito bem?” Somos realmente
como devem ser os cristãos em nossos padrões de pensamento quando pensamos?
Muitos de nós professamos a Cristo e, todavia praticam o humanismo!
Simplesmente estamos enganados demais para estarmos conscientes disso! O
pensamento real demonstrado aqui é uma manifestação de como nossas mentes são
humanistas. De fato a questão é: quanto poderia ter sido evitado se nossos
padrões de pensamento e os de nossos filhos pudessem ser estabelecidos de forma
correta desde o princípio?
Zombamos
de Deus se permitimos que sementes diversas sejam semeadas em nossos filhos.
Ainda por cima, se as ervas daninhas crescem por si mesma sem uma plantação
consciente de nossa parte, então cresceria muito mais se plantadas! Se semearmos
sementes de vida e permitimos depois que sementes de morte também sejam
semeadas e ainda esperamos um resultado de vida, zombamos de uma das leis de
Deus no mundo natural e no espiritual. O caráter de uma geração só pode ser
medido corretamente através do caráter da geração seguinte, e este fala por si
mesmo!
Somente
o treinamento consistente na Palavra de Deus a partir do lar, da igreja e da
escola, encaixa-se no contexto e cultura de Pr. 22:6. Esse tipo de treinamento
e instrução piedosa podem nos livrar de criar e educar crianças
"estranhas". O modo como somos, com todas as nossas inclinações, é o
modo como fomos treinados para ser, pois ou fomos treinados para matar a velha
natureza ou para alimentá-la. Não cometamos o erro de outra geração, e não
negligenciemos o plantio de uma geração que pode experimentar mais da glória de
Deus do que a nossa!
2. Mantendo um jugo igual entre pais e
professor
Am.
3:3
"Andarão
dois juntos, se não houver entre eles acordo?".
II
Co. 6:14
"Não
vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode
haver entre a justiça e a iniqüidade?”
Lc.
6:39-40
"Propôs-lhe
também uma parábola: Pode porventura um cego guiar a outro cego? Não cairão
ambos num barranco? O discípulo não está acima de seu mestre; todo aquele,
porém, que for bem instruído será como seu mestre".
Talvez
não tenhamos, até agora, visto nosso relacionamento como pais em relação ao
professor que ensina nossos filhos como um jugo ou pacto, entretanto isso é, na
verdade, o que acontece. Aos pais, e não à Escola ou ao Estado, foi dada a
responsabilidade de cuidar da educação dos filhos (Ef. 6:4); de modo que serão
considerados responsáveis por aqueles a quem permitirem ocupar seu lugar e
ajudá-los a educar os filhos.
É
evidente que duas pessoas não poderão andar juntas de modo adequado, a não ser
que estejam de acordo. Em que devem os pais e professores estar de acordo? Em
primeiro lugar, deve ser no Senhorio de Cristo! O professor deve passar um
exemplo que os pais aprovam como sendo uma boa influência para seu filho. Isso
não significa que o professor deva ser exatamente como os pais, mas cada um
deve estar de acordo em ter em alta estima o Senhorio de Jesus Cristo, (Cl.
1:16-18). Caso contrário, os pais estarão num jugo desigual com o
professor, e estarão desobedecendo às
Escrituras.
Jesus
ensinou claramente, em Lc. 6:39-40, que o discípulo (ou aluno) não está acima
de seu mestre. Isso significa que é tolice esperar que uma criança se eleve
acima do professor em espiritualidade ou
moralidade, pois ter maturidade ou realizar uma tarefa (traduzindo aqui
como perfeição) é tornam como seu professor! Cada pai deve esperar que algumas
de suas características pessoais e maneirismos (tanto bons como maus) sejam vistos
nos filhos, e o mesmo é verdade com
relação aos professores deles. A menos que haja um jugo igual entre pais e
professor, é impossível um treinamento coerente, pois a criança terá de
escolher qual modelo tomará para si, e, com a ajuda constante de sua velha
natureza, pode vir a escolher aquele que seja mais parecido com a manifestação
desta, em vez de dar lugar à nova natureza.
3. Os pais são responsáveis pelo que é ensinado
a seus filhos
Pr.
19:27
"Filho
meu, se deixas de ouvir a instrução, desviar-te-ás das palavras do
conhecimento".
Mt.
18:6
"Qualquer,
porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim. Melhor lhe
fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse
afogado na profundeza do mar".
Tg.
3:1-2
"Meus
irmãos, não vos torneis, muito de vós, mestres, sabendo que haveis de receber
maior juízo. Porque todos tropeçamos em muitas cousas. Se alguém não tropeça no
falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o seu corpo".
Esse
terceiro princípio ou ordem vem logo atrás do segundo. As palavras de Jesus, em
Mt. 18:6, são muito fortes com relação a tropeços (fazer com que tropece) para
as crianças. Cabe aos pais supervisionar a educação do filho, e se eles
conscientemente permitem que os professores tomem seu lugar para ensinar coisas
que poderão levá-los a tropeçar, estes pais e também o professor poderão vir a
ser culpados da ira do Senhor.
O
chamado do professor (traduzido por mestre em Tiago) não é algo leve. Sabemos
que um professor receberá maior julgamento, pois está constantemente falando e
ensinando. Aquilo que um professor ensina, em conteúdo ou palavras, pode fazer
tropeçar ou levar vida, pois a morte e a vida estão no poder da língua, (Pr.
18:21) Os pais, diante de Deus, devem saber o que está sendo ensinado a seus
filhos, e, já que são responsáveis pelo processo de treinamento, podem também
vir a ter que prestar contas pelo que permitiram que suas crianças ouvissem ou
que lhes fosse ensinado.
4. Uma filosofia de vida pecaminosa aprisionará
a mente de uma criança
Jr.
10:2
"Assim
diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios”...
Cl.
2:8
"Cuidado
que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a
tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”.
Rm.
16:19
"Quero
que sejais sábios para o bem e símplices para o mal".
Is.
7:14-15
"Portanto
o Senhor mesmo vos dará sinal: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho
e lhe chamarão Emanuel. Ele comerá manteiga e mel quando souber desprezar o mal
e escolher o bem".
Lc.
2:51-52
"E
desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submissos. Sua mãe, porém, guardava
todas estas coisas no coração. E Deus crescia Jesus em sabedoria, estatura e
graça, diante de Deus e dos homens".
Muitos
cristãos se enganaram pensando que uma educação "neutra" com relação
à religião fosse um posicionamento saudável para seus filhos. Nada poderia
estar mais longe da Verdade. De fato, educação "neutra" não existe,
pois outro sistema de valores sempre é o ponto de apoio e a base das
disciplinas acadêmicas. O que as Escrituras dizem é que Deus não quer que
sejamos ensinados com misturas, pois isso seria como uma "armadilha"
para a nossa mente (traduzido por enredar. Cl. 2:8). Satanás sempre tenta nos
embaraçar e capturar-nos através da corrupção da mente (II Co. 11:3). Não é
esperado que aprendamos tanto o bem (em casa) como o mal (na escola) para que
possamos discerni-los. Mas devemos aprender o que é o bem para reconhecer o que
é o mal.
É
evidente que na vida de Filho modelo, Jesus recebeu esse tipo de instrução.
Lemos em Isaías que Ele comeu manteiga e mel (símbolo daquilo que é puro e que
ilumina os olhos da verdade) para que lhe fosse dada a sabedoria para escolher
o bem. Do livro de Lucas, aprendemos que esse ensinamento deve ter sua origem
no lar. Entretanto, hoje, é comum pensarmos que podemos permitir que todo tipo
de semente misturada seja semeado no lar e na escola, pois nossos filhos
ficarão muito atentos a respeito do mal, violência, ocultismo, etc; entretanto
precisamos nos tornar conscientes de que eles serão apanhados em armadilhas se
aprenderem o caminho dos ímpios. Nossos filhos precisam ser separados do mundo
antes de estarem preparados para ministrar ao mundo.
5. As crianças devem ser ensinadas sobre o
mundo real
Pr.
1:7
"O
temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o
ensino".
Rm.
11:36
"Porque
dele e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória
eternamente. Amém".
II
Co. 4:18
"Não
atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as coisas
que vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”.
Cl.
1:17
"Ele
é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste".
Jo.
14:6
"Eu
sou o caminho, e a verdade e a vida".
O mundo real, a verdade sobre a vida é achada
em Jesus, uma pessoa. Ele criou todas as coisas e todas as coisas que Ele criou
trazem a marca da divindade (Rm. 1:20). O temor (ou respeito) a Deus é a base
para o conhecimento, pois Jesus Cristo é o único fundamento digno de qualquer
investimento de construção (I CO. 3:11). Quando Deus é tirado, o que fica é só
mentira, e o resultado uma tolice (veja Rm. 1:21-22). Pertence a Cristo o
primeiro lugar em todas as coisas, pois Ele é quem sustenta os mundos (Hb.
1:1-3). As coisas eternas, invisíveis e pertencentes à esfera espiritual devem
ter prioridade sobre as coisas temporais, visíveis e pertencentes à esfera
natural. Não é nosso propósito juntar tesouros na terra (temporais); ao contrário,
é nosso propósito investir nas coisas de valor eterno, (como, por exemplo,
nossos filhos), (Mt. 6:19-20 II Co. 4:7; 12:14).
Quando
uma criança é educada por um sistema educacional que nega a alto e bom som, ou
por omissão, que Deus é a realidade última de todas as coisas, ou que o eterno
não existe ou deve se curvar ao temporal, essa criança crescerá com prioridades
erradas. Quando atividades intelectuais, atletismo, sucesso secular e dinheiro
são continuamente colocados diante da criança como o mundo “real”, nada pode
fazer a não ser colher comportamento, padrões de pensamentos e prioridades
errados.
O
LAR CRISTÃO RESISTIRÁ AOS TESTES DOS DIAS FUTUROS?
O
Lar Cristão está sofrendo ataques. Isso não é novidade para a maioria das
pessoas. Entretanto, quando o lar é atacado, também são atacadas as
responsabilidades a ele confiadas, o que inclui educação e treinamento. Temos
enfatizado que a escola precisa ver verdadeiramente Cristã, não Cristã nominal
apenas; a mesma verdade diz respeito ao lar. Vamos concentrar nossa atenção
agora no fortalecimento do lar e na preparação para o que pode vir a acontecer.
Vamos focalizar três áreas: 1. Agindo de acordo com a convicção da Edificação
Cristã; 2. Removendo inconsistências da vida familiar; 3. Restaurando aos pais
o papel de principais educadores.
1. Agindo de acordo com a convicção da Educação
Cristã
Talvez
haja muitos pais que se contorcem sob a convicção da Palavra de Deus, quando
esta vem a eles referente a um treinamento piedoso, consistente dos filhos.
Muitos chamam a atenção para o fato de que não existem, por perto, escolas boas
e verdadeiramente cristãs que possam ministrar a seus filhos, e, portanto não
têm escolha a não ser mandá-los para escolas não-cristãs. Embora não deixe de
ser verdade que algumas famílias são mais pressionadas, tanto pelas
circunstâncias como por problemas financeiros,
a Palavra de Deus continua sendo a Palavra de Deus. Se a Palavra fala
claramente sobre o assunto e se Deus requer (não pede) que os pais estejam
atentos para que seus filhos recebam uma instrução orientada por Deus, então a
escola está feita. O que continua sendo um ministério é o método para obtê-la.
Alguém
pode perguntar: "A educação e treinamento de meus filhos, de uma
perspectiva piedosa de Deus, ou parte da minha fé, são ordenados na Palavra de
Deus?” Se a resposta a essa pergunta for afirmativa, então uma outra se
seguirá: "Que tipo de sacrifício estarei pronto a fazer de modo a tornar
isso uma realidade?" Se a melhor escola não estiver disponível para que se
junte a ela, você deve estar preparado para se juntar à escola que estiver mais
perto da Palavra em prioridades e valores, ou se preparar para ensinar aos
filhos em casa. Deve-se perguntar honestamente: "Se Deus vier a requerer
esse tipo de treinamento para meus filhos, e eu vou me tornar responsável, que
opções Ele me dá em Sua Palavra?” Certamente que a desobediência não é uma
opção! Deus promete bênçãos para todos os que lhe obedecem, e essas bênçãos vêm através da vida de seus
filhos (Pr. 29:15-18). Os que desobedecem recebem maldição, e esta vêm através da vida dos filhos (Pr.
30:11-14)
A
meditação na Palavra de Deus e a ação dirigida pela oração feita por cada
família, honestamente diante de Deus, determinarão se esses aspectos de nossas
vidas (tão cruciais e necessários) tornar-se-ão em convicção ou se continuarão
sendo apenas preferências. A Palavra de Deus é uma questão real, não as
circunstâncias ou o ambiente em que nos encontramos. Deus abrirá um caminho
para que cada mandamento seja cumprido. Que o Senhor nos ajude a restaurar
lares, agindo por convicção, obedecendo firmemente ao Senhor. Que possamos
seguir o exemplo de Abraão e Moisés: "Disse o Senhor: Ocultarei a Abraão o
que estou para fazer? Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e
poderosa nação, e nele serão benditas todas as famílias da terra? Porque eu o
escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que
guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor
faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito”.Gn. 18:17-19.
"Porém,
se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses
a quem serviram vossos pais, que estavam além do Eufrates, ou aos deuses dos
amorreus, em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.Js.
24:15.
Certamente
as conseqüências de não agirmos de acordo com o que sabemos que é certo devem
chamar a nossa atenção:
"Portanto,
aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando". Tg.
4:17.
2. Removendo as inconsistências na vida
familiar
Ao
entrevistarmos pais que desejam matricular seus filhos em nossas escolas,
freqüentemente lhes explicamos o que chamamos de "pacto duplo".
Explicamos que eles devem verificar se somos a escola que realmente vem
refletir a filosofia e os padrões cristãos seguidos pela família. Devemos, como
escola, ser de fato uma extensão do lar, e pode o lar andar junto com a escola
em plena concordância com as Escrituras? Assim essa decisão feita pelos pais é
somente metade do pacto. Do lado da escola devemos perguntar a nós mesmos se o
lar é o tipo de lar diante de Deus do qual possamos vir a ser um reflexo ou extensão.
Tanto o lar como a escola deve ser examinada para ver se estão andando de
acordo com a orientação da Palavra. Certamente, isso não significa que o lar
deva procurar a escola "perfeita", e que a escola só deva matricular
famílias que sejam "perfeitas". Entretanto, a atitude e o esforço em
se mover o coração nessa direção devem estar corretos diante de Deus.
Embora
os alvos do lar e da escola possam parecer estar, à primeira vista, em acordo,
nossas ações muitas vezes negam nossas palavras. As maiorias dos pais querem
que seus filhos sejam treinados numa atmosfera própria, com valores apropriados
e estilo de vida que possam ser olhados com respeito. Entretanto somos muitas
vezes enganados, tanto em casa como na escola (embora seja mais fácil fechar os
olhos para as coisas em casa), e permitimos que essas mesmas coisas continuem
sendo feitas bem debaixo de nossos olhos!
A
seguir, temos uma lista de "impedimentos" para a educação cristã que
comumente aparecem em muitos lares. É compreensível que, tanto na escola como
na igreja, devamos ser purificados e devemos lidar com as inconsistências de
ambos à luz da Palavra de Deus, todavia é o lar o eixo, o ponto central, e a
área mais importante a ser considerada.
a.
Um ambiente não-cristão no Lar - As seguintes práticas continuamente apresentam
um mundo de exemplos e idéias que entram em conflito com os princípios e
práticas de Palavra de Deus, e por fim vão afetar profundamente o que é
ensinado numa escola cristã.
A
TV é o inimigo número um da educação cristã - tanto no seu conteúdo quanto no método de instrução. Uma seqüência
de imagens de um mundo sem Deus é mostrada com soluções para os problemas
vindos através da sabedoria, da força, da violência e do engano humano em vez
de levá-los a Cristo. Um mundo onde a autoridade da policia, dos pais, da
igreja é zombada e ridicularizada, e os que zombam são os "astros dos
espetáculos", aparentando serem "pessoas de sucesso, famosas". A
natureza passiva da TV também prejudica as atividades da mente e pode, com seu
embalo, levar à passividade. Embora possa haver programas aproveitáveis, isso
pode facilmente transformar-se num vício, onde nossos padrões e princípios de
moral venham a ser arruinados. Naturalmente, filmes e outros espetáculos de
cinema podem ser acrescentados a essa discussão sobre a TV.
O
videogame é um outro caminho pelo qual o inimigo está apresentando às crianças
um "mundo" sobrenatural, e o "jogo" é sempre destrutivo e
violento. Imaginações vãs e um mundo cósmico saído do oculto parecem ocupar o
1º lugar nas mentes das crianças hoje, e de tal modo que um livro ou mesmo a
Bíblia, num tranqüilo fim de tarde, simplesmente não podem competir com esse
tipo de entretenimento. Videogames e suas influências viciosas estão
atemorizando até mesmo educadores seculares quanto aos seus efeitos danosos
sobre o pensamento e a atividade mental.
b.
Música Rock - O "compasso da rebelião", "a batida da
rebelião" podem ser ouvidos em muitos lares que professam Cristo. Embora
muitas vezes grupos de rock tenham feito pacto público com o diabo, ainda são
ouvidos nesses lares; está acontecendo agora um outro tipo de ação mais sutil.
Muitos cristãos estão usando, com mais freqüência, esse estilo de
"música" para "adorar ao Senhor". Isso é uma infelicidade,
pois a música afeta tanto o físico como a mente. A música "rock" (não
importa o que dizem as palavras) está fora de questão de acordo com as
Escrituras (colocando o ritmo como a coisa mais importante, o corpo acima da
alma e do espírito; é uma música sensual); não é música de fato (música vem de
uma palavra que significa pensar, meditar, e o "rock" é hipnótico,
aprisiona a mente) e é biologicamente viciante (cientificamente pode provocar
neuroses no sistema nervoso). Muitos têm sido enganados com o "rock"
cristão, e o perigo real é que passar para nossas crianças a idéia de que o
cristianismo é um "alto" sintético criado pela batida do
"rock", em vez daquela "vozinha" interior. Na adoração,
nossas crianças devem aprender a cantar uma canção, não dançar uma canção!
c.
Tempo Desestruturado - Na educação cristã, tentamos ensinar às crianças que o
mundo não lhes deve uma vida, mas que eles são responsáveis perante Deus e os
outros por suas ações. Entretanto esta é uma tarefa cada vez mais dura: a de
ensinar, quando algumas crianças, em casa, têm muito pouca responsabilidade ou
pequenos serviços e não são levadas de modo nenhum a manter este tipo de
comportamento em casa. Atividades de recreação e brincadeiras em excesso, se
mal orientadas, permeiam a vida da criança; mas pequenas tarefas,
responsabilidades e serviços da casa raramente são feitos. Se não houver na
casa um tempo tranqüilo para o estudo (quando os deveres de casa são feitos)
para a hora devocional, etc. então o que é ensinado na escola é desfeito em
casa. A regra não deve ser que somente o tempo passado na escola deve ser bem
estruturado, bem disciplinado na vida de uma criança!
d.
Padrões da Escola que superam o Lar e a Igreja - Na escola, os alunos estão em
contato com altos padrões de vestimenta, comportamento e respeito a todas as
autoridades. Entretanto, em casa e na igreja têm permissão de se vestirem sem
moderação, sem capricho, respondem aos pais e somente lhes obedecem depois da
4ª ordem. Assim, a criança ainda vive em dois "mundos". É necessário
um contínuo crescimento na escola, no lar e na igreja para que nossos padrões
não se conflituem.
e.
Ensinando o desrespeito através da maledicência e fofoca - Muitos professores
têm sido criticados, à mesa de refeição, na frente de alunos! Os pais que
discutem suas diferenças com os padrões da escola ou dos professores na frente
de seus filhos estão-lhes ensinando a desrespeitar a autoridade. As crianças
devem sempre ver que seus pais e professores estão unidos, tendo o mesmo ponto
de vista. As diferenças devem ser tratadas em particular e de acordo com os
princípios de Mt. 18:15-18, para que as crianças também aprendam a agir desse
modo. Se os pais não respeitam, não procuram, em particular, aqueles com quem
têm alguma diferença, dificilmente poderão esperar que as crianças aprendam
nosso mau exemplo, comportem-se de maneira apropriada no recreio ou em classe.
f.
Restaurando aos Pais o papel de principais educadores - Se é nossa
responsabilidade treinar a próxima geração, devemos primeiro treinar a nós
mesmos. Os pais devem se ver a si mesmos como os educadores mais importantes no
lar. Encorajamos os pais a um tipo de aprendizagem pré-escolar fora de casa.
Sentimos que os pais devem ser os primeiros e os mais importantes educadores
entre 2 a 5 anos. Temos, a seguir, uma lista de avaliação que pode ajudar os
pais a orientarem a vida familiar nesta direção.
Entendam
quais são os objetivos do Jardim de Infância na Escola Cristã onde pretende
matricular seu filho. Comece então a treiná-lo metodicamente em casa quando
tiver 3 anos, (ou mais cedo, dependendo da criança). Esse período deve incluir
uma lição básica: Obediência. De maneira correta: levantar a mão, colorir nas
linhas, segurar o lápis, seguindo as instruções da mãe, e não fazendo as coisas
à sua maneira, etc., podem ser experiências de aprendizagem muito interessantes
para os 3 ou 4 anos de idade.
Leia
bons livros para se preparar para, você mesma, ensinar seu filho a ler,
escrever e fazer continhas, usando a Bíblia. Não é tão difícil como pode
parecer.
Mantenha
a "hora de estudo", em casa, de formas consistentes, regulares, mesmo depois de a criança ir para o Jardim. Dessa maneira, será percebido que a
mãe e o pai não deixaram de ser os seus instrutores mais importantes.
A
conferência dos cadernos em casa, ocasião quando o pai e a mãe relêem as
anotações do caderno com os filhos, olham o dever de casa (não o fazem para a
eles). É bom lembrar que esta é uma boa maneira de manter o padrão da escola.
Os cadernos servem como um excelente método de manter a mãe e o pai como os
educadores. É desnecessário dizer que se a mãe e o pai checarem o dever de casa
e mandaram as crianças refazerem os exercícios antes que o professor o faça, o
resultado será muito melhor e em mais curto prazo.
Discussões
familiares, viagens, etc. onde assuntos são discutidos e levados em oração são
de extrema ajuda para uma criança em desenvolvimento. Se formos
"ocupados" demais para tirarmos tempo para atividades como essas,
então estamos ocupados demais!
Portanto,
como pais, vamos aceitar o desafio de começar e continuar o processo de
treinamento o mais cedo possível, para que a necessidade de um professor fora
de casa venha no tempo certo como uma extensão e não como uma substituição dos
pais. Vamos ensinar independência a nossos filhos, para pensar, raciocinar, e
relacionar princípios bíblicos em todas as áreas. Somente à medida que a
semente da Palavra for plantada em cada um em todo lar, cultivada na atmosfera
do lar e regada através de outros que podem atuar como extensões, que
colheremos o desenvolvimento que virá do Senhor dos Exércitos. Que possamos
sempre estar lembrando que a restauração começará, continuará e florescerá no
lar. Então nossa Igreja, a Noiva de Cristo, o Corpo de Nosso Senhor, também
chegará à maturidade e estatura de Cristo. Na medida em que a Igreja começar a
ser restaurada, através do lar, então o Governo Civil, extensão do governo do
Senhor na sociedade, também será restaurado. Quem sabe quanto tempo ainda
teremos? Muitos acham que já é tarde! Outros nem mesmo sabem que estamos numa
guerra! Uma guerra de pensamentos, a "batalha da mente".
Vamos
restaurar a igreja, o lar e a escola, um cordão de três dobras, porque é certo
fazê-lo! Se Deus permitir restaurar o Governo Civil no mundo, que assim seja!
Continuaremos a plantar, regar, cultivar e colher! Que o Senhor abençoe a todos
que desejam a restauração nos corações, nos lares, igrejas e por toda a terra.
fonte Bibliografia: The Home: Key to Godly Training / fonte www.aecep.org.br
fonte Apendix A. "Go ye
Therefore ... and Teach"- PAUL
JEHLE
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PAZ DO SENHOR
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