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sábado, 3 de janeiro de 2015

EDUCAÇÃO CRISTÃ(convicção x preferencia)


          Educação Cristã: Convicção X Preferência                                                                              

          A EDUCAÇÃO CRISTÃ: Convicção X Preferência

A definição de educação, segundo Webster, é: Cristo deve ser o Senhor de todos os segmentos da instrução da disciplina com que se pretende iluminar o entendimento, corrigir o temperamento, formar as maneiras e hábitos da juventude e capacitá-la a ser útil no futuro.  Essa definição paralela à de Dt 6:7, de ensinar às nossas crianças todo o tempo, o dia todo, parece indicar que educação cristã é um treinamento para toda a vida, e inclui muito mais do que a "escola".
Seria apropriado dizer que o movimento de escolas cristãs é uma restauração de um aspecto da educação cristã; sendo essa a disciplina formal da mente. Treinamento sempre está acontecendo, mas a pergunta chave é: Está acontecendo uma educação cristã consistente ou não no que se refere à nossas crianças? Se não, nossas crianças crescerão vivendo em dois "mundos", um cristão e outro, não cristão. Esse duplo padrão, quando muito, produzirá cristãos dúbios (Tg 1:8).
A convicção de que precisamos é a de que nossos filhos estão recebendo treinamento consistente, em todas as áreas, sob a orientação de professores cristãos, para que possam enfrentar, quando crescerem, uma geração corrompida e perversa, brilhando como luzeiros (Fp 2:15-16).
Quando nos referimos à convicção e ao que realmente significa com relação à educação cristã, precisamos considerar também o que os tribunais têm chamado de preferência. Confrontando os dois tipos de "crenças", pode-se entender melhor as profundas exigências de convicção, e o que um homem terá que sacrificar se quiser obedecer a Deus. Em poucas palavras, convicção é uma crença que se assume tão fortemente e se está tão convencido de que é isso o que a Palavra de Deus ensina, tendo o Espírito Santo confirmado no coração, que a pessoa não a mudará a preço algum: para um cristão, cada mandamento relacionado ao tipo de vida e de conduta diante de Deus e dos homens deveria ser uma convicção. Entretanto, estamos todos em diferentes graus de crescimento, e, por isso, o número e a qualidade de nossas convicções crescerão na medida em que andarmos com o Senhor. Entretanto, pode-se prontamente observar que uma convicção não é um "impulso" ou "arrepio". Precisamos saber se isso foi exigido pela Palavra de Deus e se foi dito pelo Espírito Santo.
Uma preferência, por outro lado, é uma crença fortemente assumida, assim como uma convicção; todavia a pessoa a mudará quando se defrontar com determinada pressão ou inconveniência. A crença baseada na preferência oscila e muda com as circunstâncias, ao invés de permanecer absoluta, uma vez ditada pela Palavra de Deus. Para uma melhor compreensão da diferença entre preferência e convicção, deixe-me citar um artigo publicado numa revista cristã sobre educação: The Capsule, (dez/81). David Gibbs, da Associação da Lei Cristã (advogado), teve suas ideias resumidas num artigo sobre o tópico de convicção e preferência, e o material que vem a seguir foi tirado das páginas 8 e 9:

"Os tribunais reconhecem a preferência como uma forte crença. Tal crença pode  motivar uma pessoa a trabalhar em tempo integral em nome de sua fé.  Pode levar uma outra a ser um ativo “ganhador de almas”. Enquanto ainda outras  podem dar grandes somas de dinheiro em lealdade à crença que professam.
Mas, à medida que essas pessoas se reservam o direito de algum dia, mudar sua atitude, então será classificada como uma preferência, não uma convicção.
Se de fato crêem que Deus exige um determinado padrão para certa atitude e ousam não se modificarem em face das circunstâncias adversas, então isso se torna uma convicção. A maioria dos cristãos tenta manter uma certa porcentagem básica  com relação à Palavra de Deus, mas a obediência às Escrituras nunca é algo opcional. Ou obedecemos às Escrituras ou a abandonamos.

Há cinco circunstâncias que uma sentença do tribunal levará um homem a mudar seu padrão, se sua crença for uma preferência em lugar de ter sido uma convicção.
Incluem as pressões feitas por amigos, a família, uma ação judicial, ir para a cadeia e o medo de morrer”. David Gibbs continua: “um pai cristão que dá a seu filho uma educação não cristã está enganando-o". Precisamos entender que, do outro lado da moeda, o simples fato de mandar seu filho a uma Escola Cristã não está provando, de modo nenhum, que você, como pai, tem uma convicção (está convencido de que Deus requer um treinamento piedoso, consistente). E se a escola se mudar para mais longe, ficar mais cara, ou outra inconveniência qualquer, você fará sacrifícios necessários para manter sua convicção, inclusive ensinar seus filhos, caso isso venha a ser necessário? Lembre-se que: se seu filho ou alguns de seus filhos estiverem recebendo uma educação não cristã, você ainda não tem uma convicção, pois seus atos negam suas palavras. Uma convicção requereria grandes sacrifícios de modo a não ser impedido por qualquer obstáculo a não deixar nenhuma situação sem ser contornada, até que as exigências de Deus sejam atendidas. Deus disse que para aquilo que Ele nos chama para fazer Ele providenciará os meios para que o realizemos (I Ts 5:24, Fp. 4:13-19).
O movimento de Escolas Cristãs está crescendo em grande velocidade. Entretanto, muitos pais cristãos mandam seus filhos a essas escolas por razões erradas. Porque simplesmente é conveniente fazê-lo ou é uma boa opção e alternativa para o tipo de educação que estavam recebendo, ao invés de ser uma obediência a um mandamento das Escrituras. Todos nós precisamos tomar consciência de que grande parte de nosso cristianismo tem-se resumido a uma questão de conveniência e não de convicção! Estamos enganando-nos na maior parte do tempo, levando a cabo muitas ações que são fruto de uma religião de conveniência, ao invés de um relacionamento de obediência e convicção! Por que você está fazendo o que você está fazendo? Se não houver um ensino na área da escola cristã, você poderá vir a se defrontar com o teste mais difícil da sua existência, quando as convenientes razões negativas de mandar seus filhos à escola particular forem eliminadas. Se as escolas do governo "fizerem uma limpeza em seus padrões", devido a pressões do setor privado (isto é, se tiverem poder para isso), isso proporá um poderoso êxodo das escolas particulares, já que mudou o ambiente? Se não tivermos cuidado, podemos mudar nossas atitudes por causa do ambiente, em vez de a razão ser a Palavra. Estaríamos de fato vivendo por "ética situacional" ao invés de seguirmos os padrões e exigências imutáveis da Palavra de Deus.

Das muitas "razões negativas", por assim dizer, de mandar as crianças às escolas cristãs, três se destacam:

1. Ambiente mau: Os pais não querem que seus filhos se exponham a palavras torpes, droga, sexo e algumas vezes à violência nos pátios e banheiros, etc.
Entretanto, se for essa a "razão" para a educação cristã, é possível que você não esteja treinando seus filhos de maneira apropriada, em casa, para suportar as pressões na escola, e uma educação cristã particular é simplesmente um fiscal para aqueles que não são espiritualmente firmes o bastante para se posicionarem por Cristo.

2. Baixo padrão de ensino: Devido ao decadente aproveitamento escolar por toda a nação, os pais têm ficado alarmados com o baixo rendimento e aproveitamento de seus filhos! Formandos do Ensino Médio não podem ler, escrever, como faziam anos atrás. Alguma coisa está errada! Se essa é a "razão" para mudar para outra escola, então os pais estão se voltando para uma  melhor opção acadêmica para seu filho e a educação só é vista como a obtenção dos melhores fatos e potencialidades e não por causa de Cristo ou da Palavra de Deus.

3. Ensino de humanismo secular: Em muitas escolas não há apenas uma ausência de moral e de base cristã-judaica para a educação, mas também está acontecendo uma substituição ou ensinamento hoje de uma outra religião: o humanismo. Essa religião, ensinando a supremacia do homem como seu próprio "Deus", não apresenta absolutos em moral, valores ou decência. "O que é certo para você" permeia o ensino dos livros-textos, dos trabalhos e dos professores. Mais uma vez a "razão" para uma educação cristã não é uma razão negativa, tirando seu filho de um ambiente que você sente que será prejudicial para ele.
Embora as razões citadas possam parecer bem lógicas, ainda são razões negativas ao invés de positivas. Certamente é verdade que qualquer educação com os atributos mencionados acima seriam bem indesejáveis. Também é verdade que você não seria um bom pai se não estivesse preocupado com essas condições citadas acima na educação de seu filho, pois acima de tudo você quer que ele aprenda e não, que ele seja pervertido em seu espírito.

Entretanto se os atributos acima não fossem uma realidade, seria a educação aceitável diante de Deus e de Sua Palavra?
Se as escolas do governo tirassem quando fosse possível o que mencionamos anteriormente (as razões negativas antes citadas), isso tornaria a sua educação (a educação por elas oferecidas) mais cristã? Seria Cristo o ponto central de todo ensinamento e vida? O temor do Senhor teria o primeiro lugar na escola?
As respostas a essas questões e a muitas outras revelam que o simples fato de remover o negativo não significa que a coisa se torne aceitável diante de Deus. A questão de fato é: "O que Deus quer na educação de meu filho”. Uma vez que temos uma ordenança na Palavra, então positivamente tentamos satisfazê-la pelo poder do Espírito Santo, sabendo, naturalmente, que não encontraremos uma escola "perfeita", entretanto, teremos uma escola que procurará manter os princípios mais importantes num treinamento piedoso.

A Palavra de Deus nos oferece alguns princípios ou ordenanças pertinentes ao treinamento de nossos filhos que afetam diretamente o processo educacional. Ao discutir alguns, observamos que o que torna essas razões positivas é que estamos vendo o que Deus diz que devemos fazer, e estamos nos movendo em obediência a Ele, em vez de apenas nos movermos negativamente para longe daquilo que é maligno. À medida que nos movemos em direção a Deus, automaticamente nos afastamos das influências negativas, que nos impedem de obedecer a nosso Senhor Jesus.

O QUE AS ESCRITURAS DIZEM?

1. A Lei de Deus de semeadura e colheita

Pv 22:6 "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele".
Gl 6:7-8 "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna".
Dt 22:9 "Não semearás a tua vinha com duas espécies de semente, para que não degenere o fruto da semente que semeaste e a messe da vinha".
Sl 144:11-12 "Livra-me e salve-me do poder de estranhos, cuja boca profere mentiras, e cuja direita é direita e falsidade. Que nossos filhos sejam, na sua mocidade, como plantas viçosas, e nossas filhas como pedras angulares, lavradas como colunas de palácio".

É tolice "reivindicar" a promessa de Pv 22:6 simplesmente porque levamos nossos filhos à Escola Dominical e à Igreja, e lhes damos boa instrução em casa, mas permitimos que o mundo treine suas mentes e padrões de pensamentos durante quatro horas por dia, cinco dias por semana! O padrão de pensamento de uma criança é formado nas disciplinas escolares, e a menos que essas disciplinas estejam rodeadas de pensamento e prática cristãos, a criança terá uma mente carnal, pecaminosa que a acompanhará pelo resto de sua vida. Certamente a graça de Deus cobre nossos erros cegos, entretanto, colhemos o que semeamos! Aquilo que é semeado na mente, em forma de pensamentos, torna-se-á em ações e em estilo de vida nos anos futuros. Devemos ser firmes no processo de treinamento em toda essa plantação, para que possamos esperar uma colheita sem mistura. Muitos argumentam que se "saíram muito bem" fazendo seus cursos em escolas não cristãs. A aparente "semente misturada" não os prejudicou, dizem. Entretanto, a pergunta é: o que querem dizer com "se saíram muito bem?” Somos realmente como devem ser os cristãos em nossos padrões de pensamento quando pensamos? Muitos de nós professamos a Cristo e, todavia praticamos o humanismo! Simplesmente estamos enganados demais para estarmos conscientes disso! O pensamento real  demonstrado aqui é uma manifestação de como nossas mentes são humanistas. De fato a questão é: quanto poderia ter sido evitado se nossos padrões de pensamento e os de nossos filhos pudessem ser estabelecidos de forma correta desde o princípio?
Zombamos de Deus se permitimos que sementes diversas sejam semeadas em nossos filhos. Ainda por cima, se as ervas daninhas crescem por si mesmas sem uma plantação consciente de nossa parte, então cresceria muito mais se plantadas! Se semearmos sementes de vida e permitimos depois que sementes de morte também sejam semeadas e ainda esperamos um resultado de vida, zombamos de uma das leis de Deus no mundo natural e no espiritual. O caráter de uma geração só pode ser medido corretamente através do caráter da geração seguinte, e este fala por si mesmo!
Somente o treinamento consistente na Palavra de Deus a partir do lar, da igreja e da escola, encaixa-se no contexto e cultura de Pv 22:6. Esse tipo de treinamento e instrução piedosa podem nos livrar de criar e educar crianças "estranhas". O modo como somos, com todas as nossas inclinações, é o modo como fomos treinados para ser, pois, ou fomos treinados para matar a velha natureza ou para alimentá-la. Não cometamos o erro de outra geração, e não negligenciemos o plantio de uma geração que pode experimentar mais da glória de Deus do que a nossa!

2. Mantendo um jugo igual entre pais e professores

Am 3:3 "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?".
II Co 6:14 "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade?”
Lc 6:39-40 "Propôs-lhe também uma parábola: Pode porventura um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos num barranco? O discípulo não está acima de seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como seu mestre".

Talvez não tenhamos, até agora, visto nosso relacionamento como pais em relação ao professor que ensina nossos filhos como um jugo ou pacto, entretanto isso é, na verdade, o que acontece. Aos pais, e não à Escola ou ao Estado, foi dada a responsabilidade de cuidar da educação dos filhos (Ef 6:4); de modo que serão considerados responsáveis por aqueles a quem permitirem ocupar seu lugar e ajuda-los a educar os filhos. É evidente que duas pessoas não poderão andar juntas de modo adequado, a não ser que estejam de acordo. Em que devem os pais e professores estar de acordo? Em primeiro lugar, deve ser no senhorio de Cristo! O professor deve ser exemplo que os pais aprovam como sendo uma boa influência para seu filho. Isso não significa que o professor deva ser exatamente como os pais, mas cada um deve estar de acordo em ter em alta estima o senhorio de Jesus Cristo, (Cl 1:16-18). Caso contrário, os pais estarão num jugo desigual com o professor, e estarão desobedecendo às Escrituras. Jesus ensinou claramente, em Lc 6:39-40 “O discípulo (ou aluno) não é superior ao  mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre”. Isso significa que é  tolice esperar que uma criança se eleve acima do seu professor em espiritualidade ou moralidade, pois se realizar a sua tarefa com perfeição torna-lo-á como seu professor!
Cada pai deve esperar que algumas de suas características pessoais e maneirismos (tanto bons como maus) sejam vistos nos filhos, e o mesmo é verdade com relação aos professores deles. A menos que haja um jugo igual entre pais e professor, é impossível um treinamento coerente, pois a criança terá de escolher qual modelo tomará para si, e, com a ajuda constante de sua velha natureza, pode vir a escolher aquele que seja mais parecido com a manifestação desta, em vez de dar lugar à nova natureza.

3. Os pais são responsáveis pelo que é ensinado a seus filhos

Pv 19:27 "Filho meu, se deixas de ouvir a instrução, desviar-te-ás das palavras do conhecimento".
Mt 18:6 "Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar".
Tg 3:1-2 "Meus irmãos, não vos torneis, muito de vós, mestres, sabendo que haveis de receber maior juízo. Porque todos tropeçamos em muitas cousas. Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o seu corpo".

Esse terceiro princípio ou ordem vem logo atrás do segundo. As palavras de Jesus, em Mt 18:6, são muito fortes com relação a tropeços (fazer com que tropece) para as crianças. Cabe aos pais supervisionar a educação do filho, e se eles conscientemente permitem que os professores tomem seu lugar para ensinar coisas que poderão levá-los a tropeçar, estes pais e também o professor poderão vir a ser culpados da ira do Senhor.
O chamado do professor (traduzido por mestre em Tiago) não é algo leve. Sabemos que um professor receberá maior julgamento, pois está constantemente falando e ensinando. Aquilo que um professor ensina, em conteúdo ou palavras, pode fazer tropeçar ou levar vida, pois a morte e a vida estão no poder da língua, (Pv 18:21)
Os pais, diante de Deus, devem saber o que está sendo ensinado a seus filhos, e, já que são  responsáveis pelo processo de treinamento, podem também vir a ter que prestar contas pelo que permitiram que suas crianças ouvissem ou que lhes fosse ensinado.

4. Uma filosofia de vida pecaminosa aprisionará a mente de uma criança

Jr 10:2 "Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios”...
Cl 2:8 "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”.
Rm 16:19 "Quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal".
Is 7:14-15 "Portanto o Senhor mesmo vos dará sinal: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamarão Emanuel. Ele comerá manteiga e mel quando souber desprezar o mal e escolher o bem".
Lc 2:51-52 "E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E Deus crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens".

Muitos cristãos se enganaram pensando que uma educação "neutra" com relação à religião fosse um posicionamento saudável para seus filhos. Nada poderia estar mais longe da verdade. De fato, educação "neutra" não existe, pois outro sistema de valores sempre é o ponto de apoio e a base das disciplinas acadêmicas. O que as Escrituras dizem é que Deus não quer que sejamos ensinados com misturas, pois isso seria como uma "armadilha" para a nossa mente (traduzido por enredar Cl 2:8).
Satanás sempre tenta nos embaraçar e capturar-nos através da corrupção da mente (II Co 11:3). Não é esperado que aprendamos tanto o bem (em casa) como o mal (na escola) para que possamos discerni-los. Mas devemos aprender o que é o bem para reconhecer o que é o mal.
É evidente que na vida de Filho modelo, Jesus recebeu esse tipo de instrução. Lemos em Isaías que Ele comeu manteiga e mel (símbolo daquilo que é puro e que ilumina os olhos da verdade) para que lhe fosse dada a sabedoria para escolher o bem. Do livro de Lucas, aprendemos que esse ensinamento deve ter sua origem no lar.
Entretanto, hoje, é comum pensarmos que podemos permitir que todo tipo de semente misturada seja semeada no lar e na escola, pois nossos filhos ficarão muito atentos a respeito do mal, violência, ocultismo, etc; entretanto precisamos nos tornar conscientes de que eles poderão ser apanhados em armadilhas se aprenderem o caminho dos ímpios. Nossos filhos precisam ser separados do mundo antes de estarem preparados para ministrar ao mundo.

5. As crianças devem ser ensinadas sobre o mundo real

Pv 1:7 "O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino".
Rm 11:36 "Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém".
II Co 4:18 "Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as coisas que vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas”.
Cl 1:17 "Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste".
Jo 14:6 "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida".

O mundo real, a verdade sobre a vida é achada em Jesus, uma pessoa. Ele criou todas as coisas e todas as coisas que Ele criou trazem a marca da divindade (Rm 1:20). O temor (ou respeito) a Deus é a base para o conhecimento, pois Jesus Cristo é o único fundamento digno de qualquer investimento de construção (I Co 3:11).
Quando Deus é tirado, o que fica é só mentira, e o resultado uma tolice (Rm 1:21-22). Pertence a Cristo o primeiro lugar em todas as coisas, pois Ele é quem sustenta os mundos (Hb 1:1-3). As coisas eternas, invisíveis e pertencentes à esfera espiritual devem ter prioridade sobre as coisas temporais, visíveis e pertencentes à esfera natural. Não é nosso propósito juntar tesouros na terra (temporais); ao contrário, é nosso propósito investir nas coisas de valor eterno, (como por exemplo, nossos filhos) (Mt 6:19-20; II Co 4:7; 12:14).
A realidade completa inclui a presença de um Deus imanente que criou e cuida da sua criação. Quando uma criança é educada por um sistema educacional que nega a alto e bom som, ou por omissão, que Deus é a realidade última de todas as coisas, ou que o eterno não existe ou deve se curvar ao temporal, essa criança crescerá com prioridades erradas. Quando atividades intelectuais, atletismo, sucesso secular e dinheiro são continuamente colocados diante da criança como o mundo “real”, nada pode fazer a não ser colher comportamento, padrões de pensamentos e prioridades erradas.

Como famílias cristãs podemos entender que é de suma importância a educação dos nossos filhos. Não podemos negligenciar esta tarefa e nem terceirizá-la. Vamos encarar  o desafio e marcar esta próxima geração?

Fonte:  The Home: Key to Godly Training

Apendix A. "Go ye Therefore ... and Teach" – by Paul Jehle
fonte aecep.org.br
artigo Paul Jehle

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