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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Subsidio jovens meios de comunicação (11)




SUBSIDIO JOVENS OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO (11) Influências dos meios de comunicação.


INTRODUÇÃO

O século XX trouxe ao mundo mais invenções e projetos tecnológicos do que qualquer outra época da História. A tecnologia atingiu um ponto tão alto na evolução material, que a ciência vem sendo endeusada em todo o mundo. E a igreja? Pode usufruí-la? Claro que sim. Entretanto, mesmo desfrutando de diversos recursos tecnológicos, a igreja jamais deve abandonar a unção e a dependência de Deus.

I. A MÍDIA VISUAL E SEUS PROGRAMAS PERNICIOSOS

1. O mau uso do vídeo em geral. Vejamos alguns problemas relacionados à televisão:

a) A TV estimula a violência. Uma pesquisa mostrou que uma criança, no Brasil, ao completar 14 anos, já terá assistido 11.000 crimes na TV. Em 200 horas de programação, são vistas 30 mortes cruéis; 1.018 lutas monstruosas e animalescas; 3.592 acidentes; 32 roubos; 616 cenas de uso criminoso de armas; 57 sequestros; 410 trapaças; 86 casos de chantagens e 321 aparições de monstros pavorosos e infernais.
b) A TV estimula o pecado. É comum cenas de insinuação sexual, no vídeo em geral, ensinando e estimulando a prostituição, o adultério, a fornicação e o homossexualismo. A Bíblia afirma que não devemos pôr coisa má diante de nós (Sl 101.2-4).
c) A TV modifica a visão das coisas. Principalmente nas novelas, aquilo que é certo, como o amor conjugal verdadeiro e a pureza, são vistos como algo ultrapassado. Casais, famílias, lares felizes e abençoados jamais aparecem no vídeo, nos romances e nas revistas. O materialismo é apresentado como algo muito nobre e elevado, entretanto a Palavra de Deus adverte: “Ai dos que ao mal chamam bem...” (Is 5.20,21).
Sim, o cinema e o vídeo tornaram-se uma escola de crimes, imoralidade, desrespeito, rebelião e vício. As Escrituras sustentam: “Não meterás, pois, abominação em tua casa...” (Dt 7.26).
2. A mídia visual e o lar cristão. Se os pais ou responsáveis não conseguem controlar e supervisionar o que os filhos vêem na televisão, é preferível não possuir o aparelho, vídeo ou DVD. Ou a família, controla a TV, ou será controlada por ela (Dt 7.26). Temos de nos posicionar como o salmista: “Não porei coisa má diante de meus olhos” (Sl 101.3). Diante disso, as famílias cristãs devem observar duas coisas importantes:
a) O culto doméstico diário (Dt 11.18-21). Esse é um poderoso recurso espiritual para unir a família em torno do Senhor, através da oração, adoração e meditação na Palavra. Com apenas 15 minutos diários, os pais podem estar com os filhos, louvando a Deus, lendo sua Palavra e orando com e por toda a família. A ação do Espírito Santo durante o culto doméstico é marcante na infância, especialmente por ajudar na abstenção dos programas de vídeo imorais, violentos e ocultistas.
b) A dedicação aos filhos. Os filhos são heranças do Senhor (Sl 127.3), Portanto, preciosos (Jr 31.20). Há pais cristãos que não dispensam aos filhos o necessário cuidado e atenção. Por isso, o Diabo, valendo-se da omissão paterna ou materna, tem procurado preencher essa lacuna com falsas amizades e programas televisivos altamente perniciosos.O uso da televisão pode ocasionar vários problemas à igreja e à família: estimular a violência, o pecado e modificar os padrões de certo e errado.

      II. A INTERNET E SUAS AMEAÇAS À FAMÍLIA CRISTÃ


1. Presente em toda a parte. A vida moderna está vinculada à informação e à imagem. A cultura secular tornou-se mais visual do que dialógica, e a internet é uma das grandes representantes dessa nova cultura que une comunicação, tecnologia e representação gráfica. A tecnologia da informação, por exemplo, tomou conta de todas as áreas da vida moderna. Em certo sentido, trata-se do cumprimento da profecia de Daniel 12.4: “... e a ciência se multiplicará”. Portanto, é um grande desafio para a família saber usar e controlar os meios de comunicação, a partir do lar, nesses tempos difíceis e trabalhosos.
2. Ameaça para a família. O FBI (polícia federal norte-americana) elaborou, recentemente, um “Guia de Proteção para as Crianças ante a Rede Mundial de Computadores”. Este documento visa alertar os pais para o perigo de deixarem seus filhos à mercê do conteúdo da internet sem o indispensável acompanhamento. O texto diz que muitas crianças, adolescentes e jovens são induzidas à prostituição e ao relacionamento sexual promíscuo, sem que os pais o percebam. Além disso, muitos casamentos estão sendo destruídos pelo uso pecaminoso e pornográfico da internet. É a tecnologia a serviço do Diabo.A internet, bem como outros meios, encerra em si uma grande contradição, porquanto pode ser um instrumento profícuo para a propagação do evangelho e uma enorme ameaça à família.

III. VENCENDO O MAU USO DA TECNOLOGIA

           Como evitar a má utilização da tecnologia? Vejamos:

1. Examinando tudo, mas só retendo o bem. “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Ts 5.21). Aqui, o cristão é convocado a discernir a cultura de seu tempo, e reter somente aquilo que é bom, santo, agradável, justo e útil (1 Co 6.12; 10.23).
2. Valorizando o que é correto. Nem tudo é imundície ou trevas nos meios de comunicação. Há muita coisa útil, até mesmo para a vida cristã. Na internet, por exemplo, há estudos bíblicos e mensagens que, antes, ficavam ao alcance apenas dos eruditos. Todavia, precisamos examinar todas as coisas com muito cuidado e discernimento. (1 Co 2.15).
3. Avaliando aquilo que deve ocupar a nossa mente. Paulo, em sua carta aos Filipenses, capítulo 4, versículo 8, dá-nos uma sábia orientação quanto ao que devemos acolher em nosso coração, ou em nossa mente.Para resistirmos à influência da tecnologia, precisamos examinar tudo e reter o bem, valorizar o que é certo e avaliar aquilo que deve ocupar a nossa mente.A tecnologia não é um fim, mas um meio a serviço do homem. Cabe aos cristãos discernir entre o bem e o mal. Tudo o que é útil e proveitoso, o Diabo tenta destruir, inclusive vidas. Porém, com o poder de Deus, podemos vencer os desafios do mal (Fp 4.13).

PALMER, M. D. (ed.) Panorama do pensamento cristão. RJ: CPAD, 2001.COLSON, C.; PEARCEY, N. O cristão na cultura de hoje. RJ: CPAD, 2006. 

“Cultura Popular e Mídia

Graças à tecnologia moderna das comunicações, a cultura popular tornou-se incomodamente penetrante. A cultura popular está em todas as partes, moldando os nossos gostos, linguagem e valores. Hoje a cultura popular aparece em cada cartaz, grita da televisão em inúmeros canais durante o dia inteiro, explode em nossos computadores, ressoa no rádio do carro e enfeita nossas camisetas e tênis. Nenhum de nós consegue escapar.
À medida que a cultura popular se espalhou, o seu conteúdo piorou de maneira chocante. Não é preciso dizer que durante as últimas três ou quatro décadas o nível do sexo e da violência cresceu imensamente nos cinemas, na música, na televisão e até mesmo nas revistas em quadrinhos. Naturalmente os cristãos sempre tiveram de lidar com as coisas que eram vulgares, luxuriosas ou grosseiras, mas na maioria dos casos nós podíamos simplesmente evitá-las. Hoje isto é praticamente impossível. Podemos desfrutar da ‘comida rápida’ cultural desde que estejamos treinados para ser seletivos, desde que não nos entreguemos aos hábitos do escapismo e da distração, e desde que definamos limites para que as sensibilidades da cultura popular não moldem o nosso caráter”.
(COLSON, C.; PEARCEY, N. O cristão na cultura de hoje. RJ: CPAD, 2006, p.287-288.) 

O salmista Davi, aspirando por uma vida santa, justa, reta e íntegra, toma a seguinte decisão: “Não porei coisa má diante dos meus olhos”. Observando a sociedade em que vivemos hoje, é impossível não fazermos coro à oração deste homem segundo o coração de Deus. Se o mundo jaz no Maligno, a mídia, em sua maioria, está assentada sobre bases malignas também, pois o que se vê é o mal prevalecendo nas mais diversas áreas.

Como poderá o crente sobreviver a um pensamento mundano que visa apenas o lucro e cria necessidades de consumo, modificando hábitos, pensamentos e atitudes? A mídia televisiva, principal meio de comunicação utilizado pela população, possui uma linguagem audiovisual atraente, comercial, estética e mobilizadora. Por isso, exerce poderosa influencia em nossa cultura. A TV, em virtude de estar a serviço do Maligno, atua para persuadir, seduzir e afastar a família dos princípios bíblicos. A resposta para essa indagação encontra-se na resolução de Davi mencionada no início deste texto. Este é o maior desafio do servo de Deus, comprometido com a santidade pessoal, principalmente em relação à sua casa.

       A SUPEREXPOSIÇÃO MIDIÁTICA DA IGREJA EVANGÉLICA

1. A mídia como meio de divulgação. É impossível ignorar o valor da mídia no que díz respeito à comunicação. Contudo, é fato que há diferentes públicos, e estes reclamam programações específicas. Quem apresenta um programa e quer manter a audiência sabe que precisa garantir a satisfação do público-alvo. Assim, se o objetivo de quem comunica é alcançar um grupo e cativá-lo, certamente deverá criar uma identidade de forma que as pessoas possam ter certeza de que sempre haverá, no mesmo programa, algo novo. De acordo com esse raciocínio, como é que a igreja deve portar-se ao utilizar os meios de comunicação? (Mt 5.13-16).
2. E a igreja descobriu a mídia. Sem falar da mídia impressa, que é utilizada desde o surgimento da igreja evangélica brasileira, há mais de sessenta anos as igrejas começaram a utilizar o rádio. Vinte anos depois, foi a vez da televisão. A partir de então, muitas igrejas passaram a utilizar os meios de comunicação como forma de alcançar as pessoas com a Palavra de Deus.
3. Qualidade da programação evangélica. Com o crescimento exponencial das denominações evangélicas, há uma diversidade de mídias utilizadas. Estas são definidas segundo a filosofia de trabalho e as condições financeiras de cada denominação. É inevitável também reconhecer que as prioridades inverteram-se. A programação não é mais totalmente voltada para os não crentes. Para garantir audiência e, principalmente, cooptar novos contribuintes, é possível perceber algumas apelações sensacionalistas que, em vez de glorificarem o nome de Cristo, acabam por envergonhá-lo (Rm 2.24).No afã de conquistar adeptos, muitas denominações se excedem na mídia, e isso tem trazido escândalo ao Evangelho de Cristo. 


III. USANDO A MÍDIA DE FORMA SÁBIA E PRUDENTE

1. Uma igreja famosa pelas suas boas ações. Estarmos expostos é uma consequência inevitável, mas a questão é: Como estamos sendo vistos? Por qual razão, ou motivo, estamos sendo conhecidos? A igreja em Tessalônica tornou-se notória pelas suas ações positivas e benéficas (1Ts 1.6-9).
2. O cuidado na utilização da mídia. Na edição de novembro de 2004, o jornal Mensageiro da Paz, publicou um artigo do pastor José Wellington Costa Júnior sobre o “papel da mídia evangélica”, do qual destacamos o seguinte: “Sob o aspecto do ‘Ide’ de Jesus, é interessante que procuremos o maior número possível de caminhos para a divulgação de sua mensagem salvadora, mas sem precisar ‘inventar’ milagres ou usar o Evangelho para fazer sensacionalismo. Sabemos que Jesus Cristo cura enfermos, transforma vidas, expulsa demônios, mas a sua principal mensagem é que Ele salva e perdoa pecados. O próprio Jesus, quando operava algum milagre, orientava para que não houvesse divulgação. Isso quer dizer que as pessoas devem se sentir atraídas não pelo sensacionalismo evangélico, que às vezes temos visto em programas de televisão, mas pelo poder da mensagem da Palavra de Deus”.
3. O Evangelho deve ser pregado através da midia? Não há dúvida de que devemos utilizar os meios de comunicação para anunciar o Evangelho. Contudo, que o façamos de maneira sábia e relevante, pois não podemos lidar com vidas como se estivéssemos negociando, atitude esta que, inclusive, é condenada na Bíblia (1Tm 6.1-21; 2Pe 2.3). Além disso, temos de ter cuidado para não envergonharmos o nome de Cristo pela forma de nos apresentarmos. 
Em termos de Evangelho e na perspectiva de Cristo, é preciso entender que a relação entre relevância e número, nem sempre será tão evidente.

Utilizar a mídia para pregar o Evangelho não é uma questão de sobrevivência, pois quem sustenta a Igreja é o Senhor Jesus Cristo (Mt 16.18). Pregar utilizando a mídia é algo estratégico, mas só devemos fazê-lo se isso glorificar o nome do Senhor.

“O papel da mídía evangélica

A mídia evangélica no Brasil é um assunto que deve ser abordado pelo menos sob dois aspectos. Em primeiro lugar, tomemos como base o texto de Marcos 16.15, que assim nos diz: ‘E disse-lhes: Ide por todo mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura’. Todos sabem que estas são palavras do Senhor Jesus incentivando os discípulos a divulgarem o seu Evangelho. E para isso não podem existir barreiras ou limitações. A divulgação da Palavra de Deus tem de ser feita através de todos os meios de comunicação possíveis que estiverem ao nosso alcance, e esses meios estão em nossos dias, e cada vez mais sofisticados e penetrantes. Hoje é possível alcançar um executivo no seu local de trabalho com a Palavra de Deus sem deixar, no entanto, de alcançar um trabalhador rural.
É necessário que o trabalho de divulgação da Palavra de Deus através da mídia seja feito com muita responsabilidade, e aqui eu abordo o segundo aspecto, lembrando o que Jesus disse no Sermão da Montanha: ‘Vós sois o sal da Terra’ (Mt 5.13}” 

(COSTA, JR, José Wellington. O Papel da Mídia Evangélica. Mensageiro da Paz. ano 74, nº 1.434. RJ: CPAD. 2004, p.6). 

“A nossa preocupação na questão da comunicação do Evangelho é: o que e como comunicar. Trata-se do conteúdo da mensagem e a forma de apresentá-lo. A forma deve prender o interesse e a atenção do espectador. O rádio, a televisão e os computadores, que possibilitam o acesso à internet, representam meios importantes para a divulgação da Palavra de Deus, mas não devemos copiar nada do que os programas seculares oferecem. Temos de conservar a nossa identidade, que caracteriza a nossa seriedade e responsabilidade. Já temos a melhor mensagem a ser transmitida: a salvação em Cristo Jesus e a vida eterna com Deus.
O nosso público alvo são as pessoas desgostosas com a vida, carregando o peso do pecado, sem esperança, cansadas de sofrer e de serem enganadas pelas religiões que, em alguns casos, estão mais interessadas no poder aquisitivo de seu público, não se importa com a sua situação espiritual. Portanto, o nosso papel na midia deve ser o mais transparente possível, não utilizando-a para promoções pessoais, não demonstrando interesse no retorno financeiro, mas pregando o Evangelho com responsabilidade” 

(COSTA, JR. José Wellington. O Papel da Midia Evangélica. Mensageiro da Paz. ano 74, nº 1.434. RJ: CPAD, 2004, p.6).


Texto Bíblico: Daniel 12.4; 1 Timóteo 4.1-3
Introdução

Estamos vivendo na era da informação. A influência da mídia, em especial a televisão, atualmente é inegável. Tomando esse fato como ponto de partida, procuro analisar a influência da publicidade no comportamento de crianças e adolescentes. Basta uma olhada rápida ao nosso redor para percebermos que a publicidade está em toda parte — nas ruas, rádio, revistas, internet, igrejas —, mas em especial na televisão. A TV está presente e tem exercido influência em muitos lares evangélicos. Não podemos negar essa realidade. Mesmo com o avanço das tecnologias digitais, a televisão continua ocupando um espaço privilegiado no cotidiano das famílias brasileiras. Hoje ela é o principal veículo por meio do qual as crianças e os adolescentes são atingidos pela propaganda.
Antes de adotar uma postura crítica frente ao uso da televisão e da mídia, é preciso ter consciência de que esta não é a única responsável pelo mau comportamento das crianças e jovens. Caso fosse a única, bastaria termos uma TV perfeita para vivermos um Éden aqui na Terra. O que acontece é que as crianças e os adolescentes (e adultos também) estão se excedendo diante de um veículo de comunicação que tem o poder de manipular o pensamento, as ideias.

1. A publicidade na “telinha”

As Escrituras Sagradas nos advertem: “Não porei coisa má diante dos meus olhos…” (Sl 101.3). Atualmente, essa advertência não é apenas divina, pois psicólogos e psiquiatras também alertam e advertem sobre os problemas causados pelo excesso de exposição à mídia, principalmente a TV. A criança brasileira é uma das que passam a maior parte do tempo livre diante da televisão. Segundo uma pesquisa do Painel Nacional de Televisão do Ibope, publicada no livro Crianças do Consumo, de Susan Linn, as crianças brasileiras de 4 a 11 anos assistem em média a 4h51 minutos de TV por dia. O Brasil ficou em primeiro lugar — antes dos Estados Unidos — na quantidade de tempo que as crianças ficam diante do televisor, principal veículo pelo qual as crianças são atingidas pela propaganda.
 A criança e o adolescente evangélico, que frequentam a ED, não estão de fora desses números. Eles também são alvo da propaganda e acabam se tornando consumistas inconscientes, adquirindo hábitos que são prejudiciais à saúde física, mental e espiritual, contrariando os princípios bíblicos. As crianças são um alvo fácil, pois não conseguem abstrair. O pensamento delas é concreto, literal. Veja o que nos diz a pesquisadora Susan Linn sobre isso.
“Até a idade de cerca de oito anos, as crianças não conseguem realmente entender o conceito de intenção persuasiva — segundo o qual cada detalhe de uma propaganda foi escolhido para tornar o produto mais atraente e para convencer as pessoas a comprá-lo” (2006, p. 22).
As cores, a música, o cenário, os personagens e os muitos efeitos especiais são estrategicamente pensados a fim de tornar o produto mais atraente.
Objetivo é somente um: o lucro. Eles querem vender. Não estão pensando no que é realmente bom para as crianças e os jovens. A propaganda mexe com as emoções. Os publicitários sabem como fazer isso e o fazem muito bem. Pare e pense: Qual é seu comercial predileto? Você verá que a maior parte deles está relacionada à sua infância. Quantas recordações eles trazem até a sua mente. Você acaba sendo envolvido por um turbilhão de sentimentos e torna-se mais susceptível a adquirir alguns produtos, mesmo que não precise deles.

2. Esquemas de convencimento na propaganda

Adilson Citelli, na sua obra Linguagem e Persuasão, apresenta alguns dos esquemas básicos utilizados pela publicidade para o convencimento. Vejamos:
1. Velhas fórmulas (uso de estereótipos). Exemplo: A figura de um jovem bem vestido (roupas de griffe), bonito (sarado), passa a ideia de pessoa bem-sucedida, honesta. É o convencimento pela aparência.
“A grande característica do estereótipos é que ele impede qualquer questionamento acerca do que está sendo anunciado, visto ser algo de domínio público, uma “verdade” consagrada” (2002, p. 69).
2. Substituição de nomes. Os termos são alterados com o objetivo de influenciar positiva ou negativamente certas situações. Exemplo: “Glamorosas, para jovens elegantes, bonitas, charmosas”.
3. Apelo à autoridade. Utilização de profissionais de determinadas áreas a fim de validar a mensagem, conceito que a propaganda quer transmitir. Exemplo: Dentistas, atletas, professor, etc.
4. Afirmação e repetição. O slogan utilizado por uma grande marca de chocolate que não saia da nossa cabeça: “Compre Batom!” Essa era uma estratégia utilizada pelos nazistas. “Goeblees, o teórico da propaganda nazista, apregoava que uma mentira repetida vezes era mais eficaz do que a verdade dita uma única vez” .

3. Os efeitos nocivos da propaganda

• Aumento da obesidade infantil – As crianças já não brincam mais como deveriam e estão cada dia mais sedentárias. De acordo com dados apresentados pela Escola Paulista de Medicina, na “Primeira Jornada de Alimentos e Obesidade na Infância e Adolescência”, no Brasil 14% das crianças são obesas e 25% estão acima do peso.
As empresas de alimentos infantis têm investido no marketing de seus produtos colocados à disposição das crianças, uma vitrine atraente, repleta de guloseimas. Segundo os especialistas, a propaganda tem o poder de afetar as crianças mais profundamente do que os adultos, levando-as a consumir alimentos nem sempre saudáveis. O Instituto Alana publicou uma pesquisa que mostra dados bem alarmantes.
Observe os dados da pesquisa: “50% das propagandas vistas na televisão pelas crianças são de alimentos, sendo 34% de guloseimas e salgadinhos, 28% de cereais, 10% de fast food, 1% de suco de frutas e nenhuma de frutas e legumes”.
• Aumento da agressividade – As crianças ficam expostas a imagens violentas e repletas de sexualidade, o que acaba por afetar seu comportamento social e seus valores. As crianças que assistem à violência gratuita estão propensas a enxergá-la como uma maneira eficaz de resolver conflitos. Segundo a Academia Americana de Pediatria, “assistir à violência pode levar à violência na vida real”.
 Aumento da atividade sexual precoce e fora do casamento. A infância e a adolescência tornaram-se curtas e o número de adolescentes grávidas virou uma questão de saúde pública. Brandon Tartikoff, antigo presidente da NBC, declarou: “Realmente, acredito que as imagens influenciam os comportamentos […] a TV é financiada por comerciais e a maioria usa comportamentos imitativos”.
•Diminuição do diálogo familiar. Os pais já não conversam como deveriam com seus filhos, pois o tempo que lhes sobra é gasto diante da “telinha”, quando o silêncio é exigido. Solange Jobim e Souza em sua obra a Subjetividade em Questão, diz que “nos lares de hoje as famílias não mais contam suas histórias. O convívio familiar se traduz na interação muda entre as pessoas que se esbarram entre os intervalos dos programas da TV e o navegar através do éden eletrônico […]. O tato e o contato entre as pessoas, na casa ou no trabalho, cedem lugar ao impacto televisual”.
De acordo com os terapeutas de família, o problema número um em nossos dias é o colapso da família. Na pós-modernidade, um novo termo tem sido utilizado pelos terapeutas para descrever a difícil situação das famílias: disfuncional. Mas o que significa esse termo? Mau funcionamento? Este parece o significado óbvio, mas não é a definição precisa. Segundo Ed Young o prefixo dis significa “perigoso”. Então, uma família disfuncional, por definição, é uma família que está funcionando “perigosamente”. Perigosa para quem? Perigosa para os filhos, maridos e esposas, e para a sociedade em geral.

• Consumismo. Fica difícil para as crianças e adolescente

es resistirem aos apelos do consumo. A verdade é que acabamos por aceitar a cultura consumista.

Muitos pais fazem o possível e o impossível para que a pseudofelicidade prometida pelo consumo esteja ao alcance de seus filhos. Isso se deve ao fato de que na atualidade o “ter” passou a ser mais importante que o “ser”.
•Não observância dos princípios bíblicos. Muitos dos princípios de Deus para a família vão sendo deixados de lado, já não sendo mais observados. O que mais ouvimos das crianças e dos jovens é: “Todo mundo faz”; “Todo mundo tem”. Mas os princípios bíblicos são imutáveis.
4. Podemos interagir com a mídia
Diante de tantos malefícios, fica a pergunta: É lícito interagir com a mídia?
Para o cristão, todas as coisas são lícitas, mas nem tudo é proveitoso ou edificante (1 Co 10.23; 16.12). Devemos fazer uso da mídia com prudência e discriminação. De acordo com Charles Colson e Nancy Pearcey, podemos desfrutar da mídia desde que estejamos treinados para sermos seletivos e definamos limites para que as sensibilidades da cultura popular não moldem o nosso caráter.
É importante ressaltar que a mídia e a publicidade comunicam crenças de valores, expressam sempre uma ideologia. Michael Palmer, no livro Panorama do Pensamento Cristão, diz que “os cristãos que veem a cultura de mídia de entretenimento têm de aprender a ler essas imagens e rejeitar as que são incompatíveis com os padrões cristãos e a Escritura”. Esse é o problema. As crianças e adolescentes conseguem fazer essa leitura? É difícil! Eles precisam ser ensinados a fazer isso.
Quem vai ensiná-los? Em primeiro lugar os pais, mas a igreja e a Escola Dominical também têm sua parcela de responsabilidade e podem contribuir com a família.

5. Tem “alguém” por trás da propaganda

Esse alguém a que me refiro não são os técnicos, redatores, editores, pessoas de carne e osso como nós. Esse alguém não possui um corpo físico. Ele é o Inimigo de nossas almas, lembrando que a sua função neste mundo é matar, roubar e destruir. As estratégias de Satanás para destruir as famílias mudam de tempos em tempos, e especificamente nos tempos pós-modernos. Temos visto o mundanismo na mídia, principalmente na TV, ridicularizando a fé cristã e refletindo de modo negativo em algumas famílias. Quando a família não dá muita ênfase à TV, as crianças, por influência dos amigos, concluem que sua família é “estranha” por priorizar Jesus e a igreja, uma vez que as famílias exibidas nos programas televisivos e nos comerciais não vivem como a sua.
As pessoas estão hipnotizadas diante da subjetividade das imagens; muitas já não conseguem discernir as artimanhas de Satanás.
Precisamos clamar por um avivamento de contrição e santificação (1 Pe 1.15,16; 1 Ts 5.23).
No livro Criança Pergunta Cada Coisa…, Doris Sanford afirma que os pais devem olhar no mínimo um episódio do programa antes de permitir que as crianças assistam. É preciso selecionar cuidadosamente a programação que a família vai assistir. Uma pesquisa feita na Argentina mostrou que 95% das crianças conhecem toda a programação televisiva, mas apenas 5% dos pais sabem o que seus filhos assistem.

6. Riscos na infância e adolescência

Na atualidade a criança vem correndo vários riscos. O modo como uma nação trata suas crianças e jovens diz muito sobre como será o seu futuro. Observe o que nos diz Jobim e Souza:
“[…] a criança contemporânea tem como destino flutuar erraticamente entre adultos que não sabem mais o que fazer com ela. Crianças passam assim a compartilhar entre si suas experiências mais frequentes, as quais se limitam, na maioria das vezes, ao contato com o outro televisivo, remoto, virtual e maquínico” (1997).
Como temos tratado nossas crianças? Como Igreja do Senhor, o que temos feito? Qual tem sido a nossa preocupação com a Educação Cristã?
A televisão e a propaganda estão impregnadas em nós de tal forma que podemos vê-la até na Escola Dominical. Na Escola Dominical? Isso mesmo! Está presente na fala das “tias”, nas músicas que as crianças cantam, no modo como se vestem, nos gestos, nos brinquedos e nas brincadeiras. A televisão nos leva a consumir não somente mercadorias, mas também imagens, linguagem, modo de ser… A Educação Cristã não deve se restringir às salas de aula da ED, pois nossos alunos são indivíduos afetados por seu meio. A reflexão a respeito da publicidade é relevante e fundamental para que possamos oferecer às crianças e jovens uma educação que lhes possibilite, de fato, dialogar com a mídia e com a nossa cultura.
Para Gilka Giradello, coordenadora do Ateliê Aurora, é fundamental fazer com que as crianças e jovens compreendam que a televisão não é uma “janela para o mundo — como gostam de caracterizar os mais otimistas: Ela é um recorte muito bem produzido e montado da realidade — e não a realidade”.

7. O papel da família

Os pais são os responsáveis em alertar os filhos e protegê-los dos efeitos nefastos da mídia e da publicidade. O pai não deve ser só o provedor do lar: deve ser o sacerdote; deve proteger sua casa espiritualmente (Êx 12.3,7,13). Todavia, os pais precisam de nossa ajuda, como servos de Deus e profissionais.
Tudo ficaria mais fácil para os professores da ED se os alunos fossem orientados pelos pais em casa. Todavia, muitas famílias transferem a responsabilidade de educar para os professores da ED e para a escola; esquecem-se de que é função deles instruir as crianças no caminho em que devem andar (Pv 22.6; Dt 6.6-9). Encontramos no livro de Deuteronômio a importância e a necessidade de os pais ensinarem as crianças. Observe as referências: Deuteronômio 4.9; 6.7; 11.19.
O psiquiatra Içami Tiba escreveu: “A herança genética está nos cromossomos. Mas desde o nascimento a criança absorve o modo de viver, o como somos, da família”. Se a família tem uma visão correta a respeito da mídia e da publicidade não terá dificuldade de passar isso aos filhos.

8. O papel da Igreja e da Escola Dominical

O marketing infantil é uma indústria enorme, que envolve vários profissionais e mexe com muito, muito dinheiro. A Igreja e a ED devem se unir na luta contra esse “gigante”. Gosto da frase de John Maxwell que diz: “Nada muito significativo foi alcançado por um indivíduo que tenha agido sozinho”. Precisamos nos unir para que o ensino seja relevante. Os alunos precisam aplicar a Palavra de Deus a suas vidas. Não basta ouvir é preciso viver, saber aplicar a Palavra de Deus no dia a dia (Tg 1.22), fora dos muros da igreja, diante da TV e de uma peça publicitária. Nossos alunos precisam saber como vão aplicar o conteúdo à sua vida.

9.Em 1994, os primeiros servidores da Internet, uma rede internacional de computadores, começaram a operar no Brasil. Em 1999, mais de cinco milhões de brasileiros usaram a Internet no dia-a-dia. Até o ano 2003, calcula-se que mais de 20 milhões de brasileiros serão usuários dessa rede (Época, 20/12/99, páginas 98-99). A Internet representa a maior revolução em comunicação pessoal desde a televisão. Já influencia quase todos os aspectos das nossas vidas. De educação a esportes, de negócios a namoro, e de lazer a louvor, a Internet se tornou uma parte importante da vida de milhões de pessoas.
Como é que o servo de Deus deve encarar este novo meio de comunicação? Algumas pessoas o consideram uma ferramenta do Diabo. Outros vêem a Internet como uma oportunidade para comunicar com outras pessoas, até sobre os assuntos mais importantes, os que vêm da palavra do Senhor. O propósito deste artigo é tentar colocar em perspectiva a Internet, considerando alguns princípios bíblicos que devemos lembrar quando avaliamos e usamos essa rede internacional.(fonte estudosdabiblia).

O que é a Internet?

Computadores transmitem mensagens por fios. Dentro de um computador, as mensagens são transmitidas do teclado para o processador, e do processador para outos dispositivos, tais como o monitor e as unidades de armazenagem (discos, fitas, etc.). A Internet nada mais é do que uma extensão desta comunicação, em que vários computadores são usados para comunicar, um com o outro, transmitindo qualquer tipo de informação que pode ser armazenada eletronicamente. Palavras, sons e imagens (fotografias e vídeos) podem ser transmitidos por uma simples ligação telefônica. A Internet é meramente um meio de comunicação.

A Internet facilita a comunicação

Qualquer coisa boa que pode ser comunicada entre seres humanos vai longe com grande facilidade pela Internet. Ela serve como ferramenta poderosa para manter contato entre parentes e amigos separados por grandes distâncias. É útil na pesquisa educacional, profissional e até religiosa, pois oferece acesso rápido a muitos textos e imagens de todos os cantos do mundo. Este artigo que você está lendo apareceu na Internet antes de ser distribuído pelo correio na edição tradicional do boletim. Notícias de qualquer lugar no mundo chegam em poucos instantes, permitindo um contato maior entre pessoas.
A capacidade de se comunicar com palavras é um presente que Deus deu aos homens desde a criação do primeiro casal. Tudo que a Bíblia fala sobre o uso da língua deve ser aplicado à comunicação pela Internet. "Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. . . . Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem" (Efésios 4:25,29). "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar; tardio para se irar.... Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã." (Tiago 1:19,26).
Sabemos que a língua é difícil de controlar e que ela facilmente machuca outras pessoas (Tiago 3:1-12). A Internet apresenta uma tentação enorme para quem não aprendeu segurar a língua. Qualquer mensagem, mesmo mentiras, fofocas, e falsas acusações, pode chegar ao outro lado do mundo em meros segundos. E, pior que a conversa particular ou por telefone, neste ponto a Internet facilita a comunicação a centenas ou milhares de pessoas em poucos instantes.

Alguns perigos da Internet

Qualquer coisa que o homem pode imprimir no papel pode ser colocada na Internet. Pesquisas, literatura, notícias, etc. se encontram na Internet. Mas, há alguns perigos neste aspecto da rede.
1. Qualquer pessoa pode colocar suas idéias na Internet. No passado, a comunicação de idéias ao público era privilégio das poucas pessoas com influência ou recursos para imprimir suas publicações ou produzir programas de televisão ou rádio. Hoje, qualquer pessoa pode comunicar pela Internet, mesmo as pessoas que não têm nenhum conhecimento dos assuntos tratados. (Veja Atos 17:11).
2. A censura da Internet é praticamente impossível. Com mais de 3,5 milhões de sites (locais onde pessoas podem procurar informações) e 200 milhões de usuários no mundo inteiro, cada um capaz de colocar suas idéias na frente de outras pessoas (Época, 20/12/99, página 93), não existe governo capaz de controlar o conteúdo da Internet. Esse fato tem seu lado bom, em saber que ninguém pode suprimir artigos como este. Mas, ao mesmo tempo, há muitas coisas erradas facilmente disponíveis na rede. Há milhares de sites que incentivam inimizade, violência, imoralidade, rebelião, adoração ao Diabo, etc. Correio eletrônico (e-mail) e sites de bate-papo podem ser usados por pessoas maldosas com intenções impuras ou criminosas.
3. A disponibilidade de muitas informações, quase de graça, convida o usuário a ficar viciado na rede. Tempo que deveria ser usado para orar, estudar a Bíblia, louvar ao Senhor, estar com a família e com outras pessoas acaba sendo gasto na frente de uma tela de 14 polegadas.
4. A Internet pode contribuir à solidão. Parece engraçado! Uma ferramenta que abre portas de comunicação com o mundo inteiro acaba, muitas vezes, criando mais isolação e solidão. Na segurança do próprio lar, uma pessoa pode se comunicar com muitos sem ter contato pessoal com ninguém. Deus nos criou como seres sociais, precisando de contato com outras pessoas. Por isso, ele nos deu o casamento, a família e a igreja. Nós precisamos de outras pessoas. Uso descontrolado da Internet rouba as pessoas deste contato essencial com outros.

Sugestões para o uso da Internet

Amelhor sugestão sobre o uso da Internet foi feita mais de 1.900 anos antes dela! Paulo, um dos apóstolos do Senhor, disse: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:8). Seria bom se tivesse como colar este versículo do lado do monitor de cada computador no mundo. Este mandamento de Deus exige uma preocupação da nossa parte quando assistimos à televisão, escutamos música ou entramos na Internet. Mas, de todos esses meios de comunicação, é a Internet que exige mais cuidado. Algumas sugestões:
1. Pais devem sempre supervisionar o uso da Internet por crianças e jovens. Imagine uma banca de jornais com milhares de revistas pornográficas, livros que incentivam a adoração de Satanás, e outros que ensinam como conseguir armas e fazer bombas, junto com uma locadora de vídeos igualmente maus. Agora, imagine a seguinte placa na frente deste comércio: "Entrada franca para pessoas de qualquer idade. Toda a nossa mercadoria é de graça. Fique à vontade e leve o que quiser!" Infelizmente, a Internet, mal-usada, pode ser exatamente assim. Pesquisas mostram que qualquer pessoa, até uma criança, pode acessar textos, imagens e conversas absolutamente horríveis, sem pagar nada. Existem programas para facilitar os esforços dos pais a controlar o acesso dos filhos aos sites inapropriados, mas não há garantia que sempre conseguem identificar e bloquear as coisas erradas. Uma boa regra é de não deixar os filhos usar a Internet se não tiver um dos pais presente supervisionando.
2. Qualquer usuário deve controlar seu tempo na rede, nunca deixando de fazer as coisas mais importantes. Enquanto a Internet oferece coisas que podem ajudar no estudo da Bíblia, ninguém deve se enganar pensando que tempo navegando de um site para outro é tempo investido no estudo das Escrituras. Clique em "desconectar" e abra a sua Bíblia! "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5:15-16).
3. Mantenha o computador de sua família num lugar aberto e acessível. "E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas, porque tudo que se manifesta é luz" (Efésios 5:11-13). Se um televisor no quarto de jovens ou crianças é perigoso, imagine o perigo muitas vezes maior de um computador, ligado à Internet, no quarto de alguém que ainda não tem maturidade para se controlar. Esta sugestão não aplica somente aos jovens. Muitos casamentos já foram estragados pelo acesso fácil à pornografia na rede, ou pela facilidade de começar um caso extra-conjugal pelo e-mail.
4. Continue se comunicando com sua família. Não deixe as maravilhas da tecnologia roubarem sua família do precioso dom de comunicação que Deus deu para todos nós. Desligue o sistema de som, o televisor, e o computador e fale com sua família. Ensine seus filhos; ouça a sua esposa ou o seu marido; ore com sua família; estude a Bíblia juntos. 3.500 anos atrás, Deus pediu que os pais falassem com os filhos sobre a palavra dele "assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te" (Deuteronômio 6:7). Este conselho é bom para hoje, também.
Como educadores, temos a responsabilidade de alertar nossos alunos e os pais sobre o poder sedutor da linguagem televisiva e da propaganda.
Não podemos nos calar diante dos estragos que a mídia vem produzindo.

Bibliografia notas

LINN, Susan. Crianças do Consumo: Infância roubada. 1.ed. São Paulo: Instituto Alana, 2006. SOUZA, Solange Jobim e. Subjetividade em Questão: A infância como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras.CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. 15 ed. São Paulo: Ática, 2002. PALMER, Michael. Panorama do Pensamento Cristão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.COLSON, Charles. PEARCEY, Nancy. O Cristão na Cultura de Hoje: Desenvolvendo uma visão de mundo autenticamente cristã. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.SANFORD, Doris. Criança Pergunta Cada Coisa… 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.YONG. Ed. Os 10 mandamentos da criação dos filhos. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

A mídia em geral, tanto cinemas, como vídeo games, Internet, como a televisão, na maior parte dos programas, exalta a pecaminosidade.
O adultério, a prostituição, as práticas sexuais ilícitas e a violência são exaltadas e apresentadas como coisas muito naturais.A traição, a infidelidade conjugal, são o "prato do dia" dos programas, dos filmes e das novelas da tevê. Essas imundícies são jogadas pelo vídeo, na sala de estar, no quarto de dormir de muitos cristãos. 
Sem dúvida, isso não é condizente com o ambiente espiritual que deve reinar no lar de um crente. - como se sentiria uma família que, assistindo programas imorais ou violentos, visse Jesus se apresentar no meio da sala - Ficaria feliz, satisfeita, tranqüila? 

Os dez mandamentos do telespectador cristão - Autor Desconhecido

01. Amarás ao Senhor teu Deus acima de todos os desenhos, shows, jornais, piadas, novelas e filmes de televisão.
02. Não farás da imagem do vídeo outro deus diante do Senhor. Não adorarás seus artistas, nem exibirás seus pôsteres em tua casa, pois teu Deus é Deus zeloso e sentir-se-á enciumado.
03. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão como fazem, a todo o momento, os protagonistas das novelas.
04. Guardarás verdadeiramente o dia do Senhor. Não ficarás diante do aparelho na tarde de domingo, mas sairás para visitar alguém que necessite de oração, conforto e estímulo. 
05. Honra o culto doméstico com tua família para que teus filhos aprendam o caminho do Senhor e se prolongue a vida espiritual deles. Não permitirás de forma alguma que a televisão impeça esta honra. 
06. Não farás da televisão a babá de teus filhos, nem permitirás que vejam televisão noite e dia, sem controle. 
07. Não deixarás o aparelho exibir filmes indecentes ou cenas de adultério, para que essas coisas não fiquem em tua mente e te seduzam a esse pecado. 
08. Não furtarás teu tempo diante da televisão, deixando de cumprir com o teu dever. 
09. Não dirás falso testemunho contra teu próximo, como fazem os participantes das novelas, nem farás uso de suas gírias e palavras inconvenientes. 
10. Não cobiçarás o modo de viver, de falar e de vestir dos artistas, nem os produtos que ali são anunciados. Não deixarás que essas coisas determinem tua conduta, nem o teu alimento. 

Filipenses 4:8: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." O volume de dados, de imagens e informações é tão grande que não dá tempo para serem "digeridos" ou avaliados corretamente. Muitos, sem perceber, estão sendo influenciados de modo marcante em sua vida espiritual, emocional, familiar, conjugal e sentimental, pelo poder da mídia televisada.
Ao lermos a Palavra de Deus vemos bem claro as instruções dadas para um viver santo. Em 1 Pedro 1.14-16, a orientação do apóstolo é para não nos deixarmos amoldar pelos desejos que tínhamos antes de nos tornarmos filho de Deus, e esses desejos são considerados por ele como maus. Pedro ainda nos instrui a sermos santos em tudo o que fizermos e faz alusão a uma citação de Levítico 11.45 em que Deus diz: “Sejam santos, porque eu sou santo”. Este é que deve ser o nosso referencial de santidade.
A santidade envolve o nosso pensar. Paulo diz que toda a coisas que forem nobres, corretas, amáveis, puras, todas as coisas que forem de boa fama, nestas devemos pensar, ou seja, estas devem ocupar nossos pensamentos (Fp 4.8). Enquanto somos exortados a mantermos uma mente pura, o mundo tenta induzir-nos a mantermos pensamentos impuros. Devemos zelar por manter uma mente pura, pensamentos que tragam edificação.
E o que falamos? Será que os não-cristãos observam isto também? Sem dúvida alguma, com já disse, estão observando tudo, e mesmo que não estivessem observando, as nossas palavras também devem edificar aos que as ouvem (Ef 4.29). Em nosso vocabulário não devem existir palavras torpes, pois para nada servirão, senão para escandalizar o nome de Cristo.
No texto de 1 Pd 2.12 somos chamados a viver de maneira exemplar, de modo que as pessoas nos observem e não encontrem falhas para nos acusar. Uma vez que fomos salvos, devemos nos considerar mortos para o pecado, e não permitirmos que domine sobre nossas vidas, pois fomos libertos da escravidão do pecado. Cada membro do nosso corpo deve ser oferecido a Deus como instrumentos de justiça (Rm 6.11-13).Deus requer daqueles que estão anunciando a Sua mensagem de salvação uma vida de santidade, irrepreensibilidade, uma vida que reflita o Seu caráter santo.

O perigo das novelas 

Será que aquele que se propõe a assistir uma novela tem consciência de que não pode ser um expectador passivo, mas crítico daquilo que vêem? De outro modo: É certo que para alcançar esse número exorbitante de audiência a emissora não conta só com telespectadores não cristãos, número considerável daqueles que assistem a essas histórias professam uma fé cristã (ou não?);
sendo assim, será que esses cristãos tem consciência de que devem examinar de tudo e reter somente aquilo que é bom (I Ts 5.21)?
Ou será que estamos engolindo veneno sem atentar para o rótulo? É necessário nos lembrar das velhas palavras dos sábios: “Guarda com toda a diligência o teu coração, pois dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23).
É comum ouvir pessoas dizerem que quando chegam a casa querem descansar a cabeça, mas devemos criticar de maneira inteligente aquilo que vemos e ouvimos, pois, como disse Paulo, “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é venerável, tudo o que é justo tudo o que é puro tudo o que é amável tudo o que é de boa fama [tudo em que] há alguma virtude e se há algum louvor” deve ocupar a nossa mente (Fp 4.8).
Não chegaremos ao ponto de dizer que quem assiste a uma novela trará maldição para sua vida, porém, se não tivermos um espírito crítico, corremos o risco de tomarmos ópio ao invés de refresco.Procurando justificar esse hábito muitos cristãos geralmente fazem esta pergunta. Eles afirmam que ver novelas em nada atinge sua vida espiritual porque são extremamente maduros. Afirmam também que novelas é uma forma de lazer e entretenimento. Contudo, tais pessoas deveriam lembrar o seguinte:
A. Nossa mente é como uma esponja. Ela absorve tudo o que vemos e ouvimos. Estas coisas são armazenadas no fundo da mente, e influenciam o íntimo do nosso coração, nossas reações, emoções, sentimentos e comportamento. Falsos conceitos e ideais repetidos várias vezes acabam se tornando verdadeiros quando falamos e agimos. É por esta razão que Paulo nos ordena ocupar a mente apenas com o que for proveitoso e edificante (Fp 4.8).
B. As novelas em geral refletem aquilo que o homem tem de pior. Não é preciso muito esforço para se perceber que o enredo e roteiro das novelas e seriados brasileiros em sua grande maioria se baseiam na sensualidade, ambição, violência, fingimentos, poder e outras coisas descritas na Bíblia como sendo “obras da carne” ( Gl 5.18-21). A novela faz o crente “torcer” para que o “mocinho” realize a sua vingança, ou para que a “mocinha” consiga conquistar o seu amado, mesmo que seja casado.
C. Assistir novelas em nada edifica o crente, e em nada contribui para seu crescimento espiritual. Nem mesmo traz alguma cultura ou conhecimentos. É perder tempo com “cultura inútil” e perigosa. A Bíblia nos ordena “remir o tempo, pois os dias são maus” (Ef 5.16).Alguns argumentam dizendo que as novelas prestam um grande serviço de utilidade pública como, por exemplo: conscientização sobre os riscos do alcoolismo e das drogas, violência doméstica, supostas psicopatias, racismo.

Essa sempre é a desculpa da maioria dos brasileiros que não gostam de ler livros, jornais ou revistas e que só acessam a internet para bisbilhotar fotos em redes sociais.Tudo isso acima, aplica-se não somente às novelas, como outros tipos de programas, filmes ou sites que acessamos na internet. Lembre-se: as emissoras de TV não estão preocupadas com a vida espiritual e moral dos milhões de brasileiros; elas estão interessadas apenas em ganhar dinheiro. E é lamentável que o façam às custas de crentes que dão uma, duas, três horas por dia (ou até mais) para os canais de televisão. 

A MÍDIA VISUAL E SEUS PROGRAMAS PERNICIOSOS

1. O mau uso do vídeo em geral. Vejamos alguns problemas relacionados à televisão: 
a) A TV estimula a violência. 
Uma pesquisa mostrou que uma criança, no Brasil, ao completar 14 anos, já terá assistido 11.000 crimes na TV.
Em 200 horas de programação, são vistas 30 mortes cruéis;
1.018 lutas monstruosas e animalescas;
3.592 acidentes; 
32 roubos;
616 cenas de uso criminoso de armas;
57 seqüestros;
410 trapaças;
86 casos de chantagens e 321 aparições de monstros pavorosos e infernais.

b) A TV estimula o pecado.

É comum cenas de insinuação sexual, no vídeo em geral, ensinando e estimulando a prostituição, o adultério, a fornicação e o homossexualismo. A Bíblia afirma que não devemos pôr coisa má diante de nós (Sl 101.2-4).

c) A TV modifica a visão das coisas. Principalmente nas novelas, aquilo que é certo, como o amor conjugal verdadeiro e a pureza, são vistos como algo ultrapassado.Casais, famílias, lares felizes e abençoados jamais aparecem no vídeo, nos romances e nas revistas. O materialismo é apresentado como algo muito nobre e elevado, entretanto a Palavra de Deus adverte: “Ai dos que ao mal chamam bem...” (Is 5.20,21).Sim, o cinema e o vídeo tornaram-se uma escola de crimes, imoralidade, desrespeito, rebelião e vício. As Escrituras sustentam: “Não meterás, pois, abominação em tua casa...” (Dt 7.26).

2. A mídia visual e o lar cristão.

Se os pais ou responsáveis não conseguem controlar e supervisionar o que os filhos vêem na televisão, é preferível não possuir o aparelho, vídeo ou DVD. Ou a família, controla a TV, ou será controlada por ela (Dt 7.26). Temos de nos posicionar como o salmista: “Não porei coisa má diante de meus olhos” (Sl 101.3). Diante disso, as famílias cristãs devem observar duas coisas importantes:

a) O culto doméstico diário (Dt 11.18-21). Esse é um poderoso recurso espiritual para unir a família em torno do Senhor, através da oração, adoração e meditação na Palavra. Com apenas 15 minutos diários, os pais podem estar com os filhos, louvando a Deus, lendo sua Palavra e orando com e por toda a família. 
A ação do Espírito Santo durante o culto doméstico é marcante na infância, especialmente por ajudar na abstenção dos programas de vídeo imorais, violentos e ocultistas.
b) A dedicação aos filhos. Os filhos são heranças do Senhor (Sl 127.3), Portanto, preciosos (Jr 31.20). Há pais cristãos que não dispensam aos filhos o necessário cuidado e atenção. Por isso, o Diabo, valendo-se da omissão paterna ou materna, tem procurado preencher essa lacuna com falsas amizades e programas televisivos altamente perniciosos.

Como evitar a má utilização da tecnologia? Vejamos:
1. Examinando tudo, mas só retendo o bem.
“Examinai tudo. Retende o bem” (1 Ts 5.21). Aqui, o cristão é convocado a discernir a cultura de seu tempo, e reter somente aquilo que é bom, santo, agradável, justo e útil (1 Co 6.12; 10.23).

2. Valorizando o que é correto.
Nem tudo é imundície ou trevas nos meios de comunicação. Há muita coisa útil, até mesmo para a vida cristã. Na internet, por exemplo, há estudos bíblicos e mensagens que, antes, ficavam ao alcance apenas dos eruditos. Todavia, precisamos examinar todas as coisas com muito cuidado e discernimento. (1 Co 2.15).O salmista Davi, aspirando por uma vida santa, justa, reta e íntegra, toma a seguinte decisão: “Não porei coisa má diante dos meus olhos”.

Observando a sociedade em que vivemos hoje, é impossível não fazermos coro à oração deste homem segundo o coração de Deus. Se o mundo jaz no Maligno, a mídia, em sua maioria, está assentada sobre bases malignas também, pois o que se vê é o mal prevalecendo nas mais diversas áreas.Como poderá o crente sobreviver a um pensamento mundano que visa apenas o lucro e cria necessidades de consumo, modificando hábitos, pensamentos e atitudes? A mídia televisiva, principal meio de comunicação utilizado pela população, possui uma linguagem audiovisual atraente, comercial, estética e mobilizadora. 

Por isso, exerce poderosa influencia em nossa cultura. A TV, em virtude de estar a serviço do Maligno, atua para persuadir, seduzir e afastar a família dos princípios bíblicos.A resposta para essa indagação encontra-se na resolução de Davi mencionada no início deste texto. Este é o maior desafio do servo de Deus, comprometido com a santidade pessoal, principalmente em relação à sua casa.? 
(Notas fonte webservos)
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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