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sábado, 30 de dezembro de 2017

Subsidio gospel a vinda de Jesus n.1 2018



SUBSIDIO N.1 GOSPEL A VINDA DE JESUS N.1 2018
ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO

Existem três escolas distintas de interpretação a respeito do arrebatamento da Igreja. Elas abrem espaço para entendermos como e quando ocorrerá esse grandioso evento.

1. Pós-tribulacionista. Essa escola interpreta que a Igreja remida por Cristo passará pela Grande Tribulação.

2. Midi-tríbulacionista. Ensina que a Igreja entrará no período da Grande Tribulação até a sua metade. Seus intérpretes se baseiam numa interpretação isolada de Dn 9.27, cujo texto fala que depois do opressor firmar um concerto com Israel por uma semana, “na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”.

3. Pré-tribulacionista. Podemos começar entendendo essa escola de interpretação com as palavras de Paulo aos tessalonicenses, quando escreveu: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Ts 5.9. Ensina que o arrebatamento da Igreja ocorrerá antes que se inicie o período da Grande Tribulação. É uma interpretação que honra as Sagradas Escrituras e ajusta-se devidamente à esperança cristã da volta do Senhor nos ares.

II. DUAS PALAVRAS GREGAS RELATIVAS AO ARREBATAMENTO 

Encontramos várias palavras no grego do Novo Testamento relativas ao arrebatamento que podem aclarar nosso entendimento acerca do arrebatamento. Destacaremos duas palavras principais:
1. Parousia. Literalmente quer dizer “presença”, “chegada rápida”, “visita”. É a palavra mais freqüentemente usada nas Escrituras para descrever o retorno de Cristo, pois ocorre 24 vezes. Seu sentido é abrangente porque não define apenas a volta de Cristo até ou sobre as nuvens, mas em outras vezes se refere à Sua volta pessoal à Terra (1Co 15.23; 1Ts 2.19; 1Ts 4.15; 5.23; 2Ts 2.1; Tg 5.7,8; 2 Pe 3.4). Portanto, o sentido é geral e não específico. A ênfase maior é dada à vinda corporal e visível de Cristo.

2. Epiphanéia. Literalmente significa “manifestação”, “vir à luz”, “resplandecer” ou “brilhar”. O sentido é mais específico, porque se refere especialmente à vinda sobre as nuvens. É a volta pessoal de Cristo à Terra que acontecerá com uma manifestação visível e gloriosa (2Ts 2.8; 1Tm 6.14; 2Tm 4.6-8). Parousia é abrangente e pode referir-se tanto à vinda de Cristo para a Igreja como para o mundo. Entretanto, epiphanéia é um termo que especifica a volta de Cristo à Terra de modo mais direto, porque diz respeito à Sua manifestação pessoal ao mundo.
3. A diferença entre as duas etapas. Referente ao arrebatamento, Cristo virá até ou sobre as nuvens (1Ts 4.17). Será de modo invisível para a Terra, porque virá para os Seus santos nos ares. Em relação à manifestação pessoal de Cristo na Terra, Ele virá sobre as nuvens, de modo visível e com os seus santos (Cl 3.4).No primeiro evento, Cristo, pelo poder da Sua Palavra e com voz de arcanjo, arrebatará, num abrir e fechar de olhos, a Igreja remida pelo Seu sangue (1Co 15.52). Esse arrebatamento acontecerá antes que venha o Anticristo e instale o seu domínio sobre a terra por sete anos.O segundo evento da volta de Cristo acontecerá no final dos sete anos da Grande Tribulação, quando Ele irá destruir o domínio do Anticristo e instalar seu reino de mil anos (Ap 19.11; 20.1-60). 

III. PARTICIPANTES DO ARREBATAMENTO DA IGREJA

1. O próprio Senhor Jesus Cristo. Diz a Escritura: “Porque o mesmo Senhor... descerá do céu” (1Ts 4.16). O apóstolo Paulo dá ênfase ao senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando diz : “o mesmo Senhor”. Os vivos em Cristo e os mortos salvos receberão a ordem de comando do próprio Senhor Jesus Cristo.
2. O arcanjo. A tradução do texto diverge na forma, mas não anula o fato, conforme está escrito: “à voz do arcanjo” ou “com voz de arcanjo” (1Ts 4.16). O texto de Daniel indica que o arcanjo Miguel participará do evento da segunda vinda de Cristo (Dn 12.1), mui especialmente da epiphanéia, quando Cristo, rodeado de exércitos celestiais, descerá sobre a Terra, no monte das Oliveiras (Zc 14.3,4; Ap 1.6,7). Porém, no evento do arrebatamento da Igreja, a participação do arcanjo será efetuada pela voz de comando e chamamento, a qual será ouvida apenas pelos remidos.
3. Os mortos em Cristo. Naquele dia, os mortos e os vivos em Cristo ouvirão a voz de chamamento da trombeta do Senhor pelo arcanjo, e “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.51,52), estarão na presença do Senhor nos ares, com corpos glorificados. A palavra “mortos” diz respeito aos santos que ressuscitarão com corpos transformados em corpo espiritual (soma pneumatikon), enquanto que, os corpos dos ímpios permanecerão em suas sepulturas até o dia do Juízo Final (Ap 20.12). Assim como Cristo ressuscitou corporalmente, também, os crentes salvos ressuscitarão corporalmente (Lc 24.39; At 7.55,56). Na lição referente à ressurreição tratamos sobre a natureza dos corpos ressurretos.
4. Os vivos preparados. O mesmo poder transformador operado nos corpos dos que morreram no Senhor atuará nos corpos dos crentes vivos naquele dia. Aos tessalonicenses, Paulo declarou: “depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados” (1Ts 4.17); e aos coríntios, também, disse: “nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados” (1Co 15.51). Quase que simultaneamente à ressurreição dos mortos em Cristo naquele momento, os vivos em Cristo também ouvirão a voz do arcanjo, e num tempo incontável, serão transformados e arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Os corpos mortais serão revestidos de imortalidade, porque nada terreno ou mortal poderá entrar na presença de Deus. Será o poder do espírito sobre a matéria, do incorruptível sobre o corruptível (1Co 15.53,54). O arrebatamento dos vivos implica livrá-los do período terrível da Grande Tribulação. 
Os pós-tribulacionistas argumentam que os sofrimentos e tribulações são inevitáveis na vida dos cristãos, mas esses intérpretes erram em não separar os fatos relativos à palavra tribulação. Quando a palavra tribulação aparece em outros textos das Escrituras referindo-se à aflição, angústia, doenças, perseguição, está, na verdade, aludindo àquelas experiências cotidianas que todos os cristãos passam em suas vidas. São experiências que fortalecem a fé e nos tornam aptos para o arrebatamento da Igreja (2Co 4.17). Os juízos da Grande Tribulação não são para a Igreja de Cristo.
O que acontecerá na metade da semana? O “desolador” (Anticristo) entrará em Jerusalém para destruir o templo e a cidade. Os midi-tribulacionistas tomam ainda o texto de Mt 24.1-14 para afirmarem que a Igreja estará na primeira metade da semana de Daniel e, do meio da Tribulação, a Igreja será arrebatada. Interpretam, ainda, que o arrebatamento ocorrerá depois de soada a sétima trombeta de Ap 11.15, pois confundem esta trombeta com a última trombeta de 1Co 15.52. Ora, a sétima trombeta de Ap 11.15 é mais uma figura da manifestação da ira divina durante todo o período de sete anos da Grande Tribulação. Portanto, o arrebatamento da Igreja no meio da Grande Tribulação é raciocínio humano, sem apoio bíblico.
Os pré-tribulacionistas entendem que a Igreja não é advertida a aguardar a Grande Tribulação, mas sim, orientada a esperar a vinda do Senhor antes que o Anticristo apareça (1Ts 4.17; 1Co 15.51,52). A Igreja não conhecerá o Anticristo. Sua esperança se baseia no fato de que não precisará submeter-se ao domínio do Anticristo, mas que, antes será arrebatada. De fato, o sinal maior para o mundo do aparecimento do Anticristo será o desaparecimento da Igreja de Cristo da face da terra.Em relação ao participantes do arrebatamento da Igreja, dois personagens são claramente citados em 1Ts 4.16:
Jesus mesmo, pessoalmente, dará ordem aos seus anjos para que reúnam os remidos de toda a Terra para o encontro com Ele sobre as nuvens. A ênfase está na expressão “o mesmo”, porque se refere Àquele que passará a ter todo o poder e glória, isto é, o mesmo que morreu e ressuscitou. “O mesmo” em quem a Igreja tem confiado se encontrará com ela naquele dia especial.Alguns intérpretes divergem sobre o sentido de 1Ts 4.16, quanto ao papel do arcanjo. Os intérpretes conservadores, no entanto, são acordes. A Bíblia reconhece apenas um arcanjo, Miguel, destacado como “um dos primeiros príncipes de Deus” (Dn 10.13.21).Quando morre, o ser humano se despe do corpo, sua roupagem material, e o ensino bíblico é que o crente em Cristo na vinda do Senhor, será vestido de uma nova roupagem espiritual. Primeiro, é despido da roupagem material; depois, a alma e o espírito são revestidos pelo espiritual. Não teremos um outro corpo, mas o mesmo corpo inglório e corruptível, porém, glorificado.
Nosso corpo material se caracteriza pela dissolução, pela velhice, pelo declínio, inerentes à natureza decaída pelo pecado. Quando alguém morre, seu corpo vira pó, não importa que tipo de morte ou forma de sepultamento.A Bíblia usa a figura da vestimenta quando emprega a palavra “revestir” provando que o corpo é o vestido da parte espiritual do ser humano.
Muitos hoje ficam surpresos por verificar que a maioria dos defensores do pré-milenismo pré-tribulacionista dispensacional antes da Primeira Guerra Mundial pertencia aos círculos presbiterianos. James Hall Brookes (1830-1897), um ministro presbiteriano muito conhecido em seus dias, é considerado o pai do pré-tribulacionismo e do dispensacionalismo americanos. Brookes foi um dos primeiros a ensinar o Arrebatamento pré-Tribulação e as verdades dispensacionalistas que o acompanham, na América pós Guerra Civil. O ministério dele foi caracterizado pela dedicação a uma exposição bíblica versículo por versículo das Escrituras e por uma asserção e defesa firmes da inspiração completa e infalível da Escritura Sagrada. Ele foi um pastor muito amado, que demonstrava grande integridade pessoal e espiritualidade, e que exerceu muita influência nacional tanto dentro da denominação quanto por todo o âmbito evangélico.[1]

Vida Pregressa

Brookes nasceu no dia 27 de fevereiro de 1830, em Pulaski, no estado americano do Tennessee. Seu pai, um ministro presbiteriano, morreu de cólera em junho de 1833, deixando a família e James em uma situação financeira de pobreza. Ambos os avós de James eram também ministros presbiterianos. Brookes aparentemente tornou-se crente em Cristo com a idade de oito anos e também começou a se sustentar nessa mesma ocasião. Quando Brookes tinha 14 anos, foi-lhe oferecida uma designação na Academia Militar de West Point, mas ele não a aceitou porque, em vez disso, desejava se preparar para o ministério. A maior parte da educação formal de James até aos 14 anos foi ministrada por sua mãe, que era bem educada e capaz de oferecer uma excelente instrução escolar. Aos 16 anos, James se tornou professor em Pulaski, Tennessee, e economizou tanto dinheiro quanto lhe foi possível a fim de poder pagar seus estudos na faculdade.
James acabou começando sua carreira na faculdade com 20 anos e entrou na Universidade de Miami em Oxford, no estado americano de Ohio. Ele foi colocado em turma mais adiantada por causa de suas habilidades acadêmicas e de seu treinamento anterior. Durante seu último ano no curso de graduação, Brookes assumiu estudos adicionais no Seminário Presbiteriano Union de Oxford, Ohio, a fim de se equipar melhor para conseguir fazer seu treinamento ministerial em Princeton. Brookes se formou na Universidade de Miami em 1853 e entrou para o Seminário Teológico de Princeton em Nova Jérsei no mesmo ano. Ele não somente recebeu o diploma de graduação na Universidade de Miami, mas foi lá que encontrou sua esposa, Susan Oliver, filha de um proeminente médico. 
Diz-se que Susan era excepcionalmente bonita e bem educada, e que seria uma ótima esposa de pastor. Eles se casaram no dia 2 de maio de 1854, em Dayton, Ohio, onde Brookes se tornou pastor da Primeira Igreja Presbiteriana. James terminou seus estudos de pós-graduação no Seminário de Princeton, que naquela época era considerado o melhor e mais conservador seminário nos Estados Unidos. Em 1854, foi ordenado pelo seminário por conta de seus estudos de pós-graduação.

Um Pioneiro do Arrebatamento Pré-Tribulacionista
Vida Pastoral

De 1854 a 1858, Brookes pastoreou sua primeira igreja em Dayton. A seguir, ele foi chamado para pastorear a Segunda Igreja Presbiteriana, em Saint Louis, estado americano do Missouri. Em Missouri ele permaneceu até sua morte, em 1897. Quando a Guerra Civil irrompeu, no início dos anos 1860, uma série de acontecimentos levou Brookes a renunciar a seu cargo na igreja. Exatamente no dia seguinte, ele foi chamado a uma nova igreja e aceitou o chamado da Igreja Presbiteriana nas ruas Décima Sexta com Walnut, que foi onde ele serviu como pastor até sua morte. (Essa igreja mais tarde mudou e se tornou a Igreja Presbiteriana nas avenidas Washington e Campton.) A nova Igreja Presbiteriana cresceu rapidamente e passou a ser a maior e mais influente igreja em Saint Louis.
A pregação de Brookes era extremamente popular onde quer que ele falasse. Ele foi um pioneiro em seus dias, com sua ênfase na exposição da Bíblia em inglês em uma época que a maioria apresentava tratados teológicos nos púlpitos. Um dos autores que escreveu sua biografia observou que ele manteve essas visões mesmo enquanto estava no Seminário.Ele também afirmava que os seminários teológicos não davam o devido valor à Bíblia em inglês. Ele, o defensor da Bíblia em inglês, sempre falava e não poupava esforços quando discutia sobre esse ponto. Ele disse que a média dos formandos do seminário “sabia demais sobre a Bíblia, mas não o suficiente da Bíblia”.[2]
Embora não negligenciasse o importante papel do grego e do hebraico para o expositor bíblico, Brookes proporcionou um grande legado que foi seguido, nos últimos 150 anos, pelos excelentes professores que ministravam versículo por versículo. Esta ênfase na Bíblia em inglês estava no coração dos fundadores do primeiro Departamento de Exposição Bíblica do Seminário Teológico de Dallas.

Ministério e Influência

É inquestionável que, durante a última terça parte do Século XIX, Brookes foi o mais famoso e influente ministro presbiteriano da América. Ele começou seu ministério literário nos anos 1860 e produziu no mínimo 26 livros que foram publicados e cerca de 200 porções bíblicas. No início dos anos 1870, ele publicou Maranata, uma obra abrangente sobre escatologia que foi um dos trabalhos mais populares que ensinava o Arrebatamento pré-Tribulação. Outros livros sobre profecia incluíram: Israel and the Church [Israel e a Igreja], Bible Reading on the Second Coming [Leitura Bíblica Sobre a Segunda Vinda] e Till He Come [Até que Ele Venha], título que mais tarde foi trocado por I Am Coming [Eu Estou Chegando]. Brookes defendeu valorosamente a inspiração completa das Escrituras numa época em que as visões liberal e crítica da Bíblia estavam entrando na Igreja Presbiteriana e em outras denominações americanas. Foi quando ele escreveu God Spake All These Words [Deus Falou Todas Estas Palavras].

Universidade bíblica Brookes, localizada em Saint Louis, Missouri, Eua.
Em 1875, Brookes começou um periódico mensal denominado The Truth or Testimony for Christ [A Verdade ou Testemunho por Cristo], que finalmente chegou a ter uma circulação de mais de 40.000 exemplares. Ele continuou a servir como editor até a sua morte, e através dessa publicação ele estimulava os cristãos no evangelismo, e no estudo das profecias. Depois de sua morte, o periódico fundiu-se com The Watchword [Palavra de Ordem], que mais tarde ficou conhecido como The Watchword and Truth [Palavra de Ordem e Verdade].

Durante todos os anos do ministério de Brookes, ele foi um participante ativo em eventos denominacionais e interdenominacionais. James foi eleito moderador da assembleia geral múltiplas vezes. Este era o ofício mais importante dentro de sua denominação na América. Foi um palestrante muito conhecido em conferências bíblicas, em encontros da YMCA, e em conferências sobre profecias. Em 1875, James foi um dos fundadores e presidente de uma conferência anual que finalmente se tornou conhecida como a Conferência Bíblica de Niágara. Esse evento anual em Niagara-on-the-Lake, em Ontário, Canadá, tornou-se a principal conferência para estudiosos da Bíblia nos últimos anos do Século XIX. Durante sua existência, a conferência era interdenominacional e pré-milenista. Ela era incondicionalmente pré-tribulacionista em perspectiva até que a controvérsia entre pré-tribulação e pós-tribulação passou a ser pública depois da morte de Brookes. A controvérsia doutrinária, as incertezas quanto à localização e a morte de Brookes levaram ao seu declínio e, em 1900, foi realizada a última conferência. O Instituto Bíblico Brookes, em Saint Louis, recebeu o nome em homenagem ao Dr. Brookes e é hoje denominado Brookes Bible College [Faculdade de Teologia Brookes]. Por todos os seus anos, Brookes foi um líder indiscutível e, através de seus esforços, o pré-milenismo e o dispensacionalismo foram amplamente disseminados para além das barreiras denominacionais dentro do Protestantismo conservador.


Influência da Profecia Bíblica

Brookes foi um dos mais proeminentes e fervorosos estudantes de profecia de seu tempo. Em um artigo de 1896 no The Truth chamado “Como Tornei-me Pré-Milenista”, Brookes afirmou que ele chegou à sua escatologia pré-milenista através de suas próprias leituras e estudos de Apocalipse e Daniel, depois de ter entrado para o pastorado e depois de ter negligenciado as profecias por muitos anos. Esse estudo independente, juntamente com alguma influência dos Plymouth Brethren [Irmãos de Plymouth] nos anos depois da Guerra Civil, lhe proporcionaram o pano de fundo histórico para suas convicções. Ele hospedou o líder dos British Brethren [Irmãos Britânicos], John Nelson Darby, em sua igreja em múltiplas ocasiões, mas Brookes negava ser receptor direto da escatologia dos Brethren, embora reconhecesse ter um apreço pelo entusiasmo escatológico deles. Logo em 1871, Brookes já estava publicando e ensinando visões semelhantes ao dispensacionalismo. Em 1874, seu sistema estava bem desenvolvido e foi Brookes quem apresentou C.I. Scofield, logo depois da conversão deste, aos ensinamentos do pré-milenismo dispensacionalista. Seria através de Scofield e de sua Bíblia de Estudos que Brookes teria sua influência mais duradoura.Brookes era versado nas opções escatológicas dentro do pré-milenismo e discutia tanto contra uma teoria do Arrebatamento parcial quanto contra o pós-tribulacionismo. Ele se recusava a estabelecer datas para o Arrebatamento e se apegou a uma forte doutrina do retorno do Senhor e da iminência desse retorno:

Quão emocionante é o pensamento de que o primeiro desses sensacionais acontecimentos, a saber, a vinda de Cristo para os santos, possa ocorrer a qualquer momento.[3]

Ele era muito consciente da acusação feita por críticos mal informados de que os dispensacionalistas afirmavam haver mais de um caminho para a salvação, e refutava isto veementemente em seus escritos:
É desnecessário lembrar qualquer leitor comum das Sagradas Escrituras de que, desde os versículos de abertura de Gênesis até Malaquias, o Espírito é posto à vista na criação, providência e redenção, e que todos os que são salvos foram vivificados através de seu divino poder e graça, como o são agora.[4]

Um estudioso escreveu em uma tese de doutorado:

James Brookes causou um tremendo impacto sobre a cena religiosa americana. Ele teve um papel crucial no desenvolvimento e divulgação do pré-milenismo dispensacionalista americano e, assim, sobre o Fundamentalismo americano. Por meio de seus escritos, sua liderança na Conferência Bíblica de Niágara e seus relacionamentos pessoais, ele afetou toda uma geração de líderes pré-milenistas. Seu impacto é difícil de ser superestimado. A despeito dessa importância, ele permanece relativamente negligenciado.[5]

Brookes tinha uma versão altamente desenvolvida da teologia dispensacionalista, a qual ele promoveu e divulgou por toda a América do Norte através de suas pregações, seus escritos e sua influência como Presidente da Conferência Bíblica de Niágara. Ele também estabeleceu um padrão para a teologia evangélica como resultado da declaração doutrinária de Niágara que escreveu. James seguiu vigorosamente a Cristo ao edificar sua teologia com base na Bíblia e na Bíblia somente. “James H. Brookes merece uma posição nobre nas memórias daqueles que hoje, como ele, buscam honrar a verdade bíblica”.[6] Brookes é um valioso pai do movimento de exposição bíblica, do pré-milenismo futurista, do dispensacionalismo, e do Arrebatamento pré-tribulacionista. É triste ver uma ênfase tão saudável em tamanho declínio em nossos dias, até mesmo entre as igrejas, denominações e associações que certa vez já prosperaram quando seguiam a liderança dele. Maranata! (Thomas Ice — Pre-Trib Perspectives)

Distinção Entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda
E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras... Certamente, venho sem demora” (Ap 22.12,20).

O encontro nos ares

Essas palavras, as últimas de Cristo que foram registradas por escrito, confirmam Sua promessa anterior: “...voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14.3). Paulo faz referência ao cumprimento dessa promessa:“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, ...e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; ...depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.16-17).
Como resposta a essas promessas de Cristo, “o Espírito e a noiva dizem: Vem!” (Ap 22.17);ao que João adiciona, jubilante: “Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20b). Quem é essa Noiva? Após declarar que esposo e esposa são “uma só carne”, Paulo explica: “Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.32).

A qualquer momento

As palavras de Cristo, do mesmo modo como as de João, do Espírito e da Noiva, não fariam sentido se essa vinda para levar os crentes para Si mesmo tivesse que esperar a revelação do Anticristo (perspectiva pré-ira) ou a consumação da Grande Tribulação (perspectiva pós-tribulacionista). Uma vinda de Cristo “pós-qualquer coisa” para Sua Noiva simplesmente não se encaixa nessas palavras das Escrituras. Afirmar que a Grande Tribulação deve ocorrer primeiro, para que o Espírito e a Noiva digam: “Vem, Senhor Jesus”, é como exigir o pagamento de uma dívida que vai vencer somente em sete anos!
Um Arrebatamento “pós-qualquer coisa” vai contra várias passagens das Escrituras que demandam claramente a vinda de Cristo a qualquer momento (iminente). O próprio Jesus disse: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas as vossas candeias, sede vós semelhantes a homens que esperam o seu senhor” (Lc 12.35,36a). Esse mandamento seria ridículo se Cristo pudesse vir para o Arrebatamento apenas após os sete anos da Tribulação.
A vinda que a Noiva de Cristo tanto deseja levará à ressurreição dos mortos e à transformação dos corpos dos vivos. Isso fica bem claro não somente em 1 Tessalonicenses 4, mas também através de outras passagens: “...de onde (os céus) aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória” (Fp 3.20-21). Muitas outras passagens também incentivam os crentes a vigiar e esperar com intensa expectativa. Essas exortações somente fazem sentido se a possibilidade de Cristo levar Sua Noiva para o céu puder ocorrer a qualquer momento: “...aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 1.7); “...deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro, e para aguardardes dos céus o Seu Filho...” (1 Ts 1.9-10); “...aguardando a bendita esperança e a manifestação do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13); “...aparecerá segunda vez ...aos que o aguardam para a salvação” (Hb 9.28); “Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor” (Tg 5.7).
Diferentes opiniões sobre o Arrebatamento não afetam a salvação, mas deveríamos procurar entender o que a Bíblia diz. A Igreja primitiva estava claramente esperando o Senhor a qualquer momento. Estar vigiando e esperando por Cristo, se o Anticristo deve aparecer primeiro, é como esperar o Pentecoste antes da Páscoa. No entanto, Cristo exortou: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25.13); “...para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai” (Mc 13.36-37).

A surpresa da Sua vinda

A seguinte afirmação de Jesus também não se encaixa numa vinda pós-tribulacionista: “Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora que não cuidais, o Filho do Homem virá” (Mt 24.44). É absurdo imaginar que qualquer pessoa sobrevivente da Grande Tribulação, que tenha visto os eventos profetizados (as pragas e julgamentos derramados na terra; a imagem do Anticristo no Templo; a marca da besta imposta a todos que quiserem comprar e vender; as duas testemunhas testificando em Jerusalém, sendo mortas, ressuscitadas e levadas ao céu; Jerusalém cercada pelos exércitos do mundo, etc.), tendo contado os 1260 dias (3 anos e meio) de duração da segunda metade da Grande Tribulação (preditos em Apocalipse 11.2-3;12.14), poderia imaginar naquela hora que Cristo não estaria a ponto de retornar! Após todos esses acontecimentos, isso será por demais evidente. Portanto, simplesmente não há como reconciliar uma vinda de Cristo pós-tribulacionista com Seu aviso de que virá quando não estiver sendo esperado.
Distinção entre Arrebatamento e Segunda Vinda
Somente essa afirmação já distingue o Arrebatamento (a retirada da Igreja da terra para o céu) da Segunda Vinda (para resgatar Israel durante o Armagedom); pois este último acontecimento não vai surpreender quase ninguém. Contrastando com Seu aviso de que mesmo muitos na Igreja não O estarão esperando, as Escrituras anunciam outra vinda de Cristo quando todos os sinais já tiverem sido cumpridos e todos souberem que Ele está voltando. A um Israel descrente, Cristo declarou: “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas” (Mt 24.33). Até o Anticristo saberá: “E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o Seu exército” (Ap 19.19).
Ou Cristo está se contradizendo (impossível!), ou Ele está falando de dois eventos. Jesus disse que virá num tempo de paz e prosperidade quando até Sua Noiva não estará esperando por Ele: “Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá” (Lc 12.40). Não somente as [virgens] néscias, mas até as sábias estarão dormindo: “E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram” (Mt 25.5).O Messias virá quando o mundo estiver quase destruído pela guerra, fome e os juízos de Deus, e quando Israel estiver quase derrotado.
No entanto, a Escritura diz que o Messias virá quando o mundo estiver quase destruído pela guerra, fome e os juízos de Deus, e quando Israel estiver quase derrotado. Então, Yahweh declara: “olharão para aquele a quem traspassaram” (Zc 12.10b), e todos os judeus vivos na terra reconhecerão seu Messias que retornará como “Deus forte, Pai da Eternidade” (Is 9.6): exatamente como os profetas previram, Ele veio como homem, morreu pelos seus pecados, e retornará, dessa vez para salvar Israel. Sobre esse momento culminante, Cristo declara: “Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo” (Mt 24.13). Paulo adiciona: “...todo o Israel [ainda vivo] será salvo”... (Rm 11.26).


Dois eventos distintos

Não podemos escapar ao fato de que duas vindas de Cristo ainda se darão no futuro: uma que surpreenderá até mesmo Sua Noiva e outra que não será uma surpresa para quase ninguém. As duas não podem ser o mesmo evento. Mas onde o Novo Testamento diz que ainda há duas vindas a serem cumpridas? Todo cristão crê em duas vindas de Cristo: Ele veio uma vez à terra, morreu pelos nossos pecados, ressuscitou dentre os mortos, retornou ao céu e voltará. Contudo, em nenhum lugar o Antigo Testamento diz que haveria duas vindas distintas.
Esse fato causou confusão para os rabinos, para os discípulos de Cristo e até para João Batista, que era “cheio do Espírito Santo, já do ventre materno” (Lc 1.15, 41,44), João tinha testificado que Jesus era “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). No entanto, este último dos profetas do Velho Testamento, de quem não havia ninguém maior“nascido de mulher” (Lc 7.28), começou a duvidar: “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11.3).]
Somente uma vinda do Messias era esperada. Ele iria resgatar Israel e estabelecer Seu Reino sobre o trono de Davi em Jerusalém. Por essa razão os rabinos, os soldados e a multidão zombaram dEle na cruz (Mt 27.40-44; Mc 15.18-20; 29-32; Lc 23.35-37). Apesar de todos os milagres que Jesus tinha feito, os discípulos, da mesma forma, tomaram Sua crucificação como a prova conclusiva de que Ele não poderia ter sido o Messias. Os dois na estrada de Emaús disseram: “...nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir Israel” (Lc 24.19-21) – mas agora Ele estava morto.
Cristo os repreendeu por não crerem “tudo o que os profetas disseram!” (Lc 24.25). Este era o problema comum: deixar de considerar todas as profecias. Israel tinha uma compreensão unilateral da vinda do Messias (e continua assim atualmente), que lhe permitia ver apenas Seu reino triunfante e o deixava cego para Seu sacrifício pelo pecado. Até mesmo muitos cristãos estão tão obcecados com pensamentos de “conquista” e “domínio” que imaginam ser responsabilidade da Igreja dominar o mundo e estabelecer o Reino de Deus, para que o Rei possa retornar à terra para reinar. Eles se esquecem da promessa que Ele fez à Sua Noiva de levá-la ao céu, de onde ela voltará com Ele para ajudá-lO a governar o mundo.]
O Arrebatamento ocorrerá antes da Tribulação

Como poderia Cristo executar julgamento sobre a terra, vindo do céu “entre suas santas miríades (multidões de santos)” (Jd 14), se primeiro não as tivesse levado para o céu? Aqui temos outra razão para um Arrebatamento anterior à Tribulação. Incrivelmente, Michael Horton, em seu livro “Putting Amazing Back into Grace”, imagina que 1 Tessalonicenses 4.14 (“assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”) refere-se à Segunda Vinda de Cristo “com os santos”. Ao contrário, na ocasião do Arrebatamento Jesus trará a alma e o espírito dos cristãos fisicamente mortos para serem reunidos com seus corpos na ressurreição, levando-os para o céu juntamente com os vivos transformados. Na Segunda Vinda Ele trará consigo de volta à terra os santos vivos, que já foram ressuscitados e previamente levados ao céu no Arrebatamento.
Antes da volta de Cristo com os Seus santos haverá a celebração das Bodas do Cordeiro com Sua Noiva (Ap 19.7). Tendo passado pelo Tribunal de Cristo (1 Co 3.12-15); (2 Co 5.10 ), os santos estarão vestidos de linho fino, branco e puro (Ap 19.8). Certamente eles devem ser também o exército vestido de linho fino, branco e puro (Ap 19.14) que virá com Cristo para destruir o Anticristo. Quando eles foram levados ao céu? É claro que isso não ocorrerá durante a própria Segunda Vinda, pois não haveria tempo suficiente nem para o Tribunal de Cristo, nem para as Bodas do Cordeiro. O Arrebatamento deve ter ocorrido anteriormente.
Aqueles que estão com seus pés plantados na terra, esperando encontrar um “Cristo”, esquecem que o verdadeiro Cristo virá nos buscar para nos encontrarmos com Ele nos ares e nos levará para a casa de Seu Pai. Eles se esquecem também que o Anticristo estabelecerá um reino terreno antes que o verdadeiro Rei volte para reinar. Infelizmente, os que se empenham em estabelecer um reino nesta terra estão preparando o mundo para o reino fraudulento do “homem do pecado”.
A Escritura registra duas vindas
Como alguém nos tempos do Velho Testamento poderia saber que haveria duas vindas do Messias? Somente por implicação. Ou os profetas se contradisseram quando profetizaram que o Messias seria rejeitado e crucificado e que Ele também seria proclamado Rei sobre o trono de Davi para sempre, ou eles falavam de duas vindas de Cristo.Não há forma de colocar dentro de um só evento o que os profetas disseram. Simplesmente tem de haver duas vindas do Messias: primeiro como o Cordeiro de Deus, para morrer pelos nossos pecados, e depois como o Leão da Tribo de Judá (Os 5.14-15; Ap 5.5), em poder e glória para resgatar Israel no meio da batalha do Armagedom.

A mesma coisa acontece no Novo Testamento. 

Note as muitas contradições, a menos que estes sejam dois eventos:1) Ele vem para Seus santos e numa hora que ninguém espera; mas vem com Seus santos quando todos souberem que Ele está vindo.2) Ele não vem à terra mas arrebata os santos para se encontrarem com Ele nos ares (1 Ts 4.17); por outro lado, Ele vem à terra: “naquele dia, estarão Seus pés sobre o monte das Oliveiras” (Zc.14.4), e os santos vem à terra com Ele.
3) Ele leva os santos para o céu, para as muitas mansões na casa de Seu Pai, para estarem com Ele (Jo.14.3); mas traz os santos do céu (Zc 14.5, Jd 14).4) Ele vem para Sua Noiva num tempo de paz e prosperidade, bons negócios e prazeres (Lc 17.26-30); mas volta para salvar Seu povo Israel quando o mundo já terá sido praticamente destruído, em meio ao pior conflito já visto na terra, a batalha do Armagedom.

Rebatendo as críticas ao Arrebatamento

Cristo declarou: “Assim como foi nos dias de Noé ...comiam, bebiam, casavam-se... O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre... Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar” (Lc 17.26-30). Essas condições mundiais por ocasião do Arrebatamento só podem se referir ao período anterior à Tribulação; certamente não ao final dela!
Arrebatamento? Há críticos afirmando que a palavra “Arrebatamento” nem está na Bíblia! Isso não é verdade, pois a versão latina da Bíblia (Vulgata), feita por Jerônimo no quinto século, traduziu o grego harpazo (arrancar subitamente) pela palavra raptus (raptar), da qual deriva “Arrebatamento”. Foi o que Cristo nos prometeu em João 14: levar-nos para o céu.Outros críticos papagueiam o mito propagado por Dave MacPherson, de que o ensino do Arrebatamento antes da Tribulação apareceu apenas no início do século XIX através de Darby, que o teria aprendido de Margaret MacDonald. Ela o teria recebido de Edward Irving, e este, por sua vez, o teria encontrado nos escritos do jesuíta Emmanuel Lacunza. Isso simplesmente não é verdade. Muitos escritores anteriores expressaram a mesma convicção. Um deles foi Ephraem de Nisibis (306-373 d.C.), bem conhecido na história da igreja da Síria. Ele afirmou: “Todos os santos e eleitos de Deus serão reunidos antes da tribulação, que está por vir, e serão levados para o Senhor...” Seu sermão com essa afirmação teve ampla circulação popular em diferentes idiomas.
Sim, há uma vinda do Senhor após a Tribulação: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias... verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt 24.29-30). A referência aos anjos “reunindo Seus escolhidos dos quatro ventos” (vv. 29-31) certamente não significa Cristo arrebatando Sua Igreja para levá-la ao céu, pois trata-se do ajuntamento do Israel disperso, de volta à sua terra quando da Segunda Vinda.
Cristo associou o mal com o pensamento de que Sua vinda se atrasaria: “Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu Senhor demora-se” (Mt 24.48; Lc 12.45).Novamente, essa afirmação não tem sentido se o Arrebatamento vem após a Tribulação.Não existe motivo maior para uma vida santa e um evangelismo diligente do que saber que o Senhor poderia nos levar ao céu a qualquer momento. Que a Noiva acorde do seu sono, apaixone-se novamente pelo Noivo, e de coração diga continuamente por meio da sua vida diária: “Vem, Senhor Jesus!” (Dave Hunt )
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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