SUBSIDIO CONECTAR (5)
INTRODUÇÃO
Você deseja ser um adorador? Anseia por estar na presença de Deus? Aspira ver a face do Pai? Isto só é possível através da salvação por Jesus Cristo. Não se pode adorar a Deus sem a certeza dela. Não se pode louvá-Lo sem o perdão dos pecados. Não podemos nos aproximar do Pai, a não ser através de Jesus Cristo. Somente confessando-o como Senhor e Salvador das nossas vidas podemos alcançar o Pai.
Para adentrar à presença de Deus e ter a sua comunhão, é necessário que o homem pecador obtenha reconciliação com Ele, que é santo. Se ainda não somos redimidos por Cristo e não estamos convictos de que a nossa relação com o Senhor está restaurada, não podemos entrar pela porta. E não podemos adorar a Deus, ficando consequentemente do lado de fora.
Verifique sua vida. Certifique-se de que já entregou sua vida a Cristo como Salvador. Então, louve e adore ao Deus da sua salvação. Mas lembre-se: adorar a Deus às vezes requer esforço e sacrifício. Quantas chuvas e calor já impediram você de adorar a Deus! Algumas pessoas olham para o guarda-roupa e queixam-se por terem de repetir as vestes da semana anterior e, por isso, deixam de ir à igreja para adorar a Deus. Não permita que nada o impeça de adorar ao Senhor".
(KLAUBER, M. O Caminho do Adorador. RJ: CPAD, 2007, p.52).
É quase impossível lermos o Pentateuco sem que não nos impressionemos pela estrutura que ganha o culto no judaísmo. Somente uma revelação divina, como a que foi dada a Moisés, justificaria a existência de tantos símbolos presentes na adoração hebraica. O culto mosaico era extremamente ritualista, no entanto, era constituído de uma adoração enriquecedora. No início da monarquia, muitos desses símbolos foram esquecidos ou desprezados. É com Davi que observamos os primeiros passos rumo ao retorno da verdadeira adoração a Jeová.
I. O CULTO E O SEU PROPÓSITO
1. Adoração. A essência do culto está na adoração ao Senhor, e nunca é demais enfatizarmos essa verdade, pois adoração vazia significa culto frio e sem propósito. Adorar vem de uma palavra que significa "inclinar-se, prostrar-se em deferência diante de um superior". No contexto bíblico, portanto, essa palavra significa um prostrar-se diante de Deus em reconhecimento à sua divindade.
Quando Davi se prontificou a trazer a Arca da Aliança (que se encontrava na casa de Obede-Edom) para Jerusalém, veio adorando a Deus durante todo o caminho percorrido. O gesto de Davi, ao dançar, demonstra a atitude de um verdadeiro adorador. É o que vemos com a expressão "Davi [...] ia bailando e saltando diante do Senhor" (2 Sm 6.16). A palavra hebraica karar traduzida na versão atualizada como "dançar" significa também "girar", e demonstra a atitude jubilosa do segundo rei de Israel. Não devemos esquecer que essa dança (ou giro) era movida pelo Espírito; não foi algo ensaiado nem tampouco fruto de uma explosão carnal.
2. Comunhão. Outro elemento indispensável ao verdadeiro culto a Deus e encontrado no culto davídico é a comunhão. Sem comunhão com o Deus a quem servimos e com o nosso próximo, não é possível uma adoração verdadeira. Ainda quando Davi conduzia a Arca de Deus a Jerusalém, observamos ele tomando uma atitude que demonstra uma característica importante de um verdadeiro adorador. Ao final do percurso, a Escritura afirma que Davi "repartiu a todo o povo e a toda a multidão de Israel, desde os homens até às mulheres, a cada um, um bolo de pão, um bom pedaço de carne, e um frasco de vinho; então, foi-se todo o povo, cada um para sua casa" (2 Sm 6.19).
Ao dar esses presentes, Davi demonstra ao povo a fraternidade que deve existir entre os adoradores do verdadeiro Deus. Na Nova Aliança essa comunhão é ainda mais fomentada, basta olharmos para os crentes no início da Igreja Primitiva (At 2.42). A comunhão é, pois, uma via de mão dupla, só a teremos com o Senhor se zelarmos pela comunhão com os nossos irmãos (1 Jo 2.9-11). Se quebrarmos nosso relacionamento com o próximo, não teremos comunhão com o Senhor (Mt 6.14,15).
O propósito do culto é adorar ao Senhor e estar em comunhão com Deus e com o próximo.
II. O CULTO E SEUS UTENSÍLIOS
1. O altar do holocausto e do incenso. O altar mais conhecido no Velho Testamento é o do holocausto, isto é, destinado à realização dos sacrifícios. Esse altar era o local onde se derramava o sangue de um animal inocente para fazer expiação pelo pecado, lembrando com isso o sangue do Cordeiro de Deus que seria sacrificado por toda a humanidade (Jo 1.29; Ap 1.5). Na Nova Aliança, em vez de sacrificarmos animais, fomos transformados em sacrifício vivo pelo Cordeiro de Deus, que foi sacrificado por nós (Rm 12.1). Por outro lado, o "altar do incenso" tem sua simbologia ligada à oração e intercessão (Sl 141.2). Na Nova aliança a Escritura declara que esse incenso é a oração dos santos (Ap 5.8).
2. A arca. Na arca da Aliança eram guardadas as tábuas da lei e outros objetos sagrados, e a sua simbologia está associada à presença de Deus (Êx 25.22). Infelizmente, nos dias de Samuel os israelitas haviam transformado a arca em uma espécie de amuleto, e tentavam usá-la como um fetiche (1 Sm 4.3). De nada adianta barulho sem poder, de nada vale um utensílio sagrado se não há obediência por parte de quem o conduz (1 Sm 4.5,10). Davi queria que a arca adquirisse nos seus dias a sua verdadeira simbologia.Na Nova Aliança, somos o sacrifício e nossas orações são o incenso.
III. O CULTO E SUA LITURGIA
1. A liturgia na Velha Aliança. O culto judaico possuía uma liturgia complexa e inflexível. Nos dias de Davi, muitos elementos dessa forma de adorar ainda continuavam. Isso é comprovado em todo o Velho Testamento, especialmente nas dezenas de regras que serviam para regulamentar o culto e que são mostradas com abundância no Pentateuco. O vocábulo liturgia é oriundo de duas palavras gregas, que são respectivamente leiton e ergon. A junção destes vocábulos significa literalmente serviço público. A Septuaginta usa esse vocábulo para traduzir os termos hebraicos sharat e 'avodah. Os estudiosos observam que no contexto do Velho Testamento a liturgia passa a ser aplicada a sacerdotes e levitas, que se ocupavam dos ritos sagrados no Tabernáculo ou no Templo. Tanto os sacerdotes quanto os levitas trabalhavam duro para darem conta do ritual litúrgico do culto judaico.
2. A liturgia na Nova Aliança. Os escritores do Novo Testamento tomam emprestado esse significado e o aplicam à estrutura do culto cristão. Assim, no contexto neotestamentário, o termo é utilizado para "cristãos servindo a Cristo, seja pela oração, ou instruindo outros no caminho da salvação, ou de alguma outra forma".
De fato, é o que podemos observar quando lemos o livro de Atos dos Apóstolos: "E, servindo eles ao Senhor" (At 13.2). Nesse contexto a palavra "servindo" é a tradução do grego leitourgeo, que no português é "liturgia".A liturgia da Igreja Primitiva, ao contrário do culto veterotestamentário, é extremamente simples. Incluía a leitura da Bíblia e sua explanação (At 13.14-16; 1 Tm 4.13); a oração (At 16.13; 1 Tm 2.8); a recitação de Salmos, cânticos de hinos e expressões carismáticas do Espírito Santo (1 Co 14.26; Ef 5.19; Cl 3.16). Isso não quer dizer que os cristãos primitivos não se preocupassem com os rituais do culto e que fossem desprovidos de sentido. Devemos lembrar que há um contraste enorme entre o culto da Velha Aliança e o da Nova Aliança, o que justifica também essa diferença litúrgica.
Por exemplo, no Antigo Testamento a adoração era com base na letra; no Novo Testamento é no Espírito; No Antigo Pacto o sacerdócio é local e cabia à tribo de Levi; no Novo o sacerdócio é universal; no Antigo a unção do Espírito vinha especialmente sobre ofícios, isto é, reis, profetas e sacerdotes; no Novo o derramamento do Espírito é sobre toda carne; no Antigo a adoração é reservada ao Templo; no Novo há o "templo da adoração", isto é, cada crente é um santuário do Espírito Santo; no Antigo o Espírito estava com os crentes; no Novo o Espírito está nos crentes. Esses fatos justificam a diferença na forma litúrgica, no entanto, conservam de igual modo a sua essência.A liturgia da Igreja Primitiva, ao contrário do culto veterotestamentário, é extremamente simples: a leitura da Bíblia e sua explanação, a oração, a recitação de Salmos, cânticos e expressões carismáticas do Espírito Santo.
Aprendemos, pois como Davi organizou o culto a Jeová e nos deixou um legado de zelo e piedade. Devemos cultuar a Deus, mas não de qualquer forma. A Escritura adverte que, tratando-se do culto ao Senhor, ele deve ser realizado e oferecido ao Eterno com decência e ordem (1 Co 14.40). Embora não estejamos mais debaixo dos preceitos da Velha Aliança concernentes ao culto, os princípios que os fundamentam - reverência, pureza, sinceridade -, devem nortear ainda hoje o nosso culto.
"Na segunda tentativa de trazer a arca para Jerusalém, Davi preparou-se com os levitas, que eram servos escolhidos por Deus para cuidar da arca. Eles deveriam se preparar, como Deus tinha ordenado, para realizar uma tarefa sagrada. Uzá estava morto, não porque Deus quisesse a arca em Jerusalém, mas porque ele não era um levita e tinha tocado a arca com suas mãos não santificadas.
A arca era a evidência da presença de Deus com seu povo (cf. Êx 25.10-22, 1 Cr 13.6). A omissão de Saul em indagar de Deus através dela revela seu menosprezo total ao significado do relacionamento com Deus. Davi, entretanto, teve o cuidado de trazê-la para Jerusalém, o centro político e geográfico de Israel. Para Davi, o relacionamento com Deus era de importância central, o coração vivo da nação. A advertência do cronista é tanto para os judeus pós-exilados em Judá como para nós. Ele é o foco e o centro de nossas vidas.
A Lei do Antigo Testamento é explícita. A arca deve ser levada em travessões, carregada somente por levitas (Nm 4.15). É bom estar ansioso por estar perto de Deus, mas devemos ser cuidadosos em nos aproximarmos dEle da maneira como Ele ordenou. O mais profundo significado da arca encontra-se na sua cobertura. Feita de puro ouro e representando modelos de dois dos anjos que guardam a santidade de Deus, a cobertura era o trono simbólico de Deus".
(Adaptado de o Guia do Leitor da Bíblia. RJ: CPAD, 2005, pp.268-9).
No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele. Eclesiastes 7.14.
A adoração a Deus deve ser um ato amoroso e voluntário de nossa parte, e, que nada nesta vida venha a induzir o desvio desse laço com o nosso Deus, visto que o Todo-poderoso, nunca desiste de nós, mostrando que o seu amor para conosco, é infinito, mesmo que nós desistirmos dele, jamais Ele deixará de nos amar, porém, assumiremos todas as consequências que vier, e Jesus alertou-nos dizendo: porque sem mim, nada podeis fazer. João 15.5.
O grande sábio Salomão aconselha-nos a enfrentarmos as duas situações nas nossas vidas, prosperidade, e adversidade. Quanto à prosperidade, nos diz respeito uma vida próspera, avante, benigna, agraciada, vantajosa, etc. Já a adversidade, é totalmente contrária, e nos fala de revés, tribulação, aflição, perseguição, contrariedade, obstáculo, dor, angústia, etc. Sabendo que, Deus fez a prosperidade, em oposição á adversidade, segundo o conselho do sábio, quando alguém for contemplado com a prosperidade, deve-se aproveitar a contemplação, e gozar do bem, isto é, para ter gás, ou seja, energias para enfrentar a adversidade quando bater a nossa porta, como diz o provérbio popular: “Nesta vida, nem tudo é mar de rosas”, sempre nos deparamos com os espinhos, e nessa hora precisamos estar preparados para vencê-los, sabendo que temos que considerar, pois a adversidade também Deus fez, em oposição à prosperidade.
Existem muitos pregadores que ensinam erroneamente, para não aceitarmos, e dizem até, que temos que exigir de Deus a solução dos nossos problemas, visto que Deus é Pai, e dono de tudo, como expressa o Salmista, no livro dos Salmos número vinte e quatro, e versículo um: Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Jamais iremos discordar das sagradas escrituras, realmente Deus é Pai, e não padrasto, e Ele é o Criador dos céus e da terra, inegavelmente tudo é dele, porém esquecem-se, que Deus é soberano, e não deve favor a ninguém, e muito menos depende de alguém para tomar suas decisões, se nem o seu próprio filho poupou, conforme registra Paulo na sua carta aos Romanos, que assim diz: Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Romanos 8.32.
Quando falamos em líder de adoração pensamos logo em Davi, o salmista, autor de vários salmos, mas falar de Jó como líder de adoração talvez possa soar estranho a primeira vista. Antes de explicar porque Jó é um grande líder de adoração é importante entender o que é adoração. Muitos acreditam e vêem a adoração como um momento de louvor em que bendizemos o nome de Deus com canções no culto, mas adoração é muito mais profundo, é um estilo de vida, é a maneira que vivemos nosso dia a dia e principalmente, como é o nosso testemunho cristão.
Uma vida de adoração é uma vida prostrada diante do altar de Deus, é ter o coração derramado e quebrantado, é bendizer a Deus o tempo todo não importam as circunstâncias, é louvar a Deus, pregar a palavra, andar em retidão, buscar ser correto e íntegro em todas as coisas, é buscar e estudar a palavra de Deus, cuidar do próximo, amar ao próximo como a ti mesmo, é ter uma vida em santidade. Quantas coisas, mas este é o caráter do verdadeiro adorador e do verdadeiro cristão, pois estas são as atitudes que todos nos como cristãos devemos buscar, pois todos nós devemos ser verdadeiros adoradores.
A Bíblia diz em João 4: 23 “Mas a hora vem, e agora é, em que os VERDADEIROS ADORADORES adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.”
Note o que a Bíblia diz: os verdadeiros adoradores, então há aqueles que se dizem adoradores e não são. Tal observação deve nos fazer pensar em nossas ações como servos de Deus, como ministros do Evangelho e é aí que Jó entra como um exemplo de líder de adoração a ser seguido. Jó era um homem exemplar, um pai que cuidava dos filhos, intercessor, ajudava aos pobres, era exemplo aos jovens, um homem que andava em retidão e se desviava do mal, tanto que Deus disse que não havia na terra homem como ele, até que satanás vem e diz para Deus tirar tudo de Jó, para ver se ele permaneceria firme. Então, Deus permite que satanás toque nos bens de Jó e ele perde tudo de uma vez, inclusive seus filhos.
Ao receber tantas notícias trágicas ao mesmo tempo, Jó rasga suas veste e se prostra diante de Deus e veja o que a Bíblia diz: “Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma. Jó 1:20-22”
Jó havia acabado de saber que tudo que ele tinha havia sido tirado dele e mesmo assim, ele se prostrou e adorou a Deus. Como não dizer que Jó é um grande líder de adoração, isto é o exemplo de um verdadeiro adorador, aquele que tem sua vida totalmente colocada nas mãos de Deus e mesmo quando a adversidade vem, permanece adorando ao Senhor e não murmura. Quantas vezes reclamamos em nosso dia de coisas tão pequenas, como por algo em nosso trabalho, alguma situação familiar, o trânsito, o transporte público, reclamamos de acordar cedo, dormir pouco, reclamamos muitas vezes do nosso irmão, do pastor e ainda sim queremos dizer que somos adoradores? Não significa que não devemos buscar coisas melhores, devemos lutar pelo bem e por mudanças, porque reclamações sem ação para solucionar os problemas não passam de murmuração.
Mesmo depois de satanás ter tirado tudo de Jó, para ele foi pouco, ele queria mais, porque o propósito dele é matar, roubar e destruir. Então, satanás voltou a questionar a Deus sobre a integridade de Jó, porque mesmo ele perdendo tudo, ainda tinha saúde, então poderia voltar a trabalhar, assim sendo Deus permitiu que satanás tocasse no corpo de Jó, mas que lhe preservasse a vida. O corpo dele ficou coberto de chagas, o cheiro era insuportável e se não bastasse sua condição física e toda a angústia, sua mulher foi contra ele e seus três amigos o condenaram sem motivos ao invés de ajudá-lo. Analisando o quadro de Jó, ele tinha todos os motivos para maldizer a Deus e murmurar, mas ele não o fez, aceitou tudo: “Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre. Porém ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. Jó 2:9-10”
Jó se entristeceu, ficou amargurado de espírito, perdeu tudo que tinha, todos os amigos que antes comiam de sua mesa o abandonaram, ele se tornou motivo de piada dos jovens que antes o respeitavam, sua mulher não conseguia se aproximar dele, os três amigos ao invés de consolá-lo o condenavam mais ainda e em tudo isso, Jó não pecou. A partir do capítulo 38, quando Deus começa a falar, Jó se arrepende mais ainda de suas falhas, reconhece a soberania de Deus e sua fidelidade, Deus restitui em dobro tudo que Jó tinha e ele ainda orou pelos três amigos e as pessoas que se afastaram dele voltaram para sua casa e Jó recebeu a todos. Talvez ele pudesse ficar ressentido pelo abandono dos amigos, mas não o fez, ele agiu com retidão, sabendo que tudo vem de Deus e devemos receber tudo que vem dele.
Jó é um exemplo de líder de adoração, ele foi um verdadeiro adorador, ele não criou salmos, não andava com uma viola debaixo do braço tocando nas praças, mas ele rendeu totalmente sua vida para Deus, ele permaneceu em adoração quando não tinha absolutamente nada, ele não murmurou, não blasfemou, ele honrou a Deus em todo o tempo, ele reconheceu quem Deus era e principalmente, o conheceu; “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Jó 42:5”
Para cada músico que deseja ser um verdadeiro adorador, um verdadeiro líder de adoração, está aí um exemplo a ser seguido, assim também para todos nós, pois uma vida de adoração independe do ministério que exercemos.(gospelmais)
O milagre e o louvor
Mas veio a providência de Deus! A Bíblia relata no livro de Êxodo que se abriu o mar e o povo de Israel atravessou pelo meio, em terra seca. O que eles viam do seu lado eram apenas dois enormes e assustadores paredões d'água. Não nos é possível imaginar a admiração que cada israelita expressava na face. Talvez muitos deles pensaram que estavam tendo visões ou alucinações, devido ao calor ou a situação estressante. Mas não, aquilo era real!
Os egípcios bem que tentaram. Quando eles ansiosamente tentaram atravessar o mar para alcançar o povo de Deus, estes dois paredões d'água despencaram matando todos eles. O relato bíblico poderá ser lido abaixo:
E os egípcios os perseguiram, e entraram atrás deles até o meio do mar, com todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros... Nisso o Senhor disse a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros. Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar retomou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram de encontro a ele; assim o Senhor derribou os egípcios no meio do mar. As águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros, todo o exército de Faraó, que atrás deles havia entrado no mar; não ficou nem sequer um deles. (Êxodo 14.23, Êxodo 14.26-28)
Que prodígio! Neste momento o povo de Israel percebeu a grande maravilha que Deus havia feito por eles, e talvez conheceram um pouco mais do Deus que eles serviam. Mas foi apenas após o milagre que eles caíram em si, e se “ligaram” que deveriam ter crido em Deus antes da bênção. Observe:E viu Israel a grande obra que o Senhor operara contra os egípcios; pelo que o povo temeu ao Senhor, e creu no Senhor e em Moisés, seu servo. (Êxodo 14.31).Você sabe o que Moisés e os filhos de Israel fizeram logo após estes acontecimentos? Eles louvaram a Deus. Isto mesmo! Moisés (e todo povo) entoou um cântico que engrandecia a Deus pela vitória sobre o povo inimigo. Confira:Então cantaram Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, dizendo: Cantarei ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro... (Êxodo 15.1).
Professor, para aguçar a curiosidade de seus alunos, questione-os sobre o significado da palavra "Haleluia". Depois de ouvir as respostas, informe-os que o termo procede do hebraico halal, "louvor", "júbilo", e da contração, Yah, do nome sagrado Yahweh, traduzido "já" em algumas versões do Sl 68.4. Literalmente significa "Louvemos a Yâh (Já)" ou "Louvemos ao Senhor". O modo imperativo, "louvemos", é um convite litúrgico para celebrarmos o glorioso nome do Senhor nosso Deus.
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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, cada aluno é singular e aprende de modo específico. Os educandos mais analíticos aprendem quando a lição e minuciosamente exposta. Os mais dinâmicos prendem através de atividades que os desafiem a descobrir novos conceitos. Os interativos aprendem ao interagirem com o grupo e quando são estimulados por uma situação concreta. Por fim, os pragmáticos aprendem quando executam uma atividade relacionada à lição. Por conseguinte, o professor deve ser um facilitador da aprendizagem, possibilitando, por meio de variados métodos, diversas situações de aprendizagem.
Palavra Chave
Música: Arte e ciência de combinar os sons de modo agradável.
Entoar louvores a Deus também faz parte das disciplinas da vida cristã. Aliás, o maior livro das Sagradas Escrituras é o de Salmos. No Saltério Hebreu, Davi, Asafe, Salomão, Moisés, os filhos de Jedutum e os de Corá, enaltecem sublime e altissonantemente o Deus de Israel. Quer lhe cantando os atributos, quer lhe cantando as obras, deixam mui claro que não há Deus como o de Israel.
I. O QUE É O CÂNTICO CONGREGACIONAL
Neste tópico, entraremos a ver duas coisas: a música sacra e o cântico congregacional.
1. A música sacra.
É a arte que, dispondo das ciências musicais e acústicas, das cordas vocais e de instrumentos músicos, tem por objetivo primacial enaltecer a Deus como o Criador e Mantenedor de todas as coisas através da harmonia, melodia e ritmo (1 Cr 16.23; Sl 96.1). Jubal foi o primeiro ser humano a interessar-se pela arte musical (Gn 4.21).
2. O cântico congregacional.
É a participação de toda a congregação dos fiéis nos hinos em louvor ao Todo-Poderoso. O cântico congregacional teve início com o rei Davi, segundo podemos depreender, da história do Filho de Jessé; atinge, porém, o auge no reinado de Salomão. O primeiro organizou os músicos e cantores em turnos e corais (1 Cr 23.1-26.32); o segundo sustentou-os, a fim de que o culto a Jeová fosse coroado de glória e divino resplendor (2 Cr 5.12-14).A música sacra e o cântico congregacional são dois elementos indispensáveis na liturgia do culto cristão.
II. OS FUNDAMENTOS DA MÚSICA SACRA
1.O preparo teológico dos músicos e compositores bíblicos.
Os compositores bíblicos foram notáveis teólogos. Autor do Salmo 90, foi Moisés o legislador dos hebreus e o maior profeta do Antigo Testamento (Dt 34.10). Quanto a Davi, considerado profeta do Senhor, compôs a maioria dos salmos (At 2.29,30). Já Salomão, seu filho, celebrado pelo mesmo Deus como o mais sábio dos homens, além de compor os cantares, os provérbios e o Eclesiastes, deixou-nos um belíssimo salmo (Sl 127; Pv 1.1).
No Salmo 73, Asafe louva ao Senhor tratando de um dificílimo problema existencial: "Por que sofrem os justos". Jeremias, por seu turno, inspirado pelo Espírito Santo, cantou as tristezas e desditas da Cidade Santa. E os poemas de Isaías e de Habacuque? O primeiro cantou os sofrimentos do Messias, retratando-lhe o ministério com vivas cores. Como não chorar ante o capítulo 53 de seu livro? Já o segundo mostra a alegria que deve acompanhar o servo de Deus nas adversidades e tribulações.
2. Qualificações de um músico verdadeiramente cristão.
De um músico sacro exige-se não somente a arte, mas principalmente a correção doutrinária; ele é o teólogo que verseja o conhecimento bíblico. Com singular habilidade, harmoniza e ritma a verdadeira teologia. Aliás, parte da hinódia cristã foi composta por doutores nas Escrituras como Ambrósio, Martinho Lutero e Charles Wesley.
Infelizmente, com o esfriamento do amor à Palavra de Deus, a música sacra é logo substituída por arremedos melódicos e heréticos.Aos músicos e compositores bíblicos exige-se não somente a arte, mas principalmente correção doutrinária, pois eles, à semelhança de Davi, são também teólogos.
III. A MÚSICA NO CRISTIANISMO PRIMITIVO
A Igreja de Cristo, desde o seu nascedouro, compreendeu perfeitamente a função da música em sua liturgia.
1. O exemplo do próprio Cristo (Mt 26.30). Na noite de sua paixão, o Senhor Jesus cantou um hino, mostrando que, mesmo nos momentos mais difíceis e lutuosos é possível entoar louvores ao Pai Celeste. Que hino era aquele? Provavelmente um dos salmos messiânicos de Davi. O Salmo 22? Um dos hinos pascais? Embora não o saibamos, de uma coisa temos absoluta certeza. Jesus ensina-nos que a música, autenticamente sacra, faz parte de nossas disciplinas espirituais; por intermédio destas, edificamos o nosso caráter e fortalecemos a nossa fé.
2. A doutrina litúrgica de Paulo. Algumas vezes, confundimos liturgia com formalismo. Entre ambos, contudo, há abismais diferenças. Liturgia é o culto público que prestamos a Deus; formalismo, o culto que, embora belo, é destituído de seu real valor. Voltemos ao Novo Testamento. Sua liturgia era mui singela; entretanto, carregada de significados.
Quando nos reunimos, um tem salmo, outro apresenta cânticos espirituais e ainda outro, a doutrina cristã. E os dons espirituais? Este manifesta-se em línguas estranhas; aquele as interpreta. Este traz a revelação; aquele a palavra da ciência. Este a cura divina; aquele as maravilhas. Eis uma reunião verdadeiramente pentecostal.
Aliás, o apóstolo Paulo, à semelhança do Senhor Jesus, utilizava-se também, em suas devoções, a música sacra. Quando encarcerado em Filipos, de tal forma cantou juntamente com Silas, que o seu louvor a Deus veio a abalar os alicerces da prisão (At 16.25-31).
Tem você cantado ao Senhor?
Liturgia é o culto público que prestamos a Deus, enquanto o formalismo é o culto que, embora belo, é destituído de seu real valor.
"Adoração diária a sós
A adoração como um estilo de vida diário começa na mais simples e mais óbvia das condições. É algo que cada um de nós pode fazer, porém algo que muitos negligenciam. Se você quiser viver toda a sua vida na maravilha da adoração, deve começar com seu tempo pessoal com Deus.
Talvez você esteja desapontado com o fato de ter sido lembrado de algo tão simples. Talvez você já tenha um tempo regular e compromissado para a adoração. Mas acredito que é impossível ser tudo o que Deus pretende para nós, se não estivermos dispostos a passar algum tempo para chegar a conhecê-Lo pessoalmente.
Também creio que o melhor momento para a maioria das pessoas é conseguir ficar a sós com Deus é de manhã - este período pode determinar como será o restante do seu dia. Deus deseja que você seja um servo melhor e mais efetivo possível. Então Ele mostrará e lhe dirá coisas que farão a diferença em momentos de crise durante as próximas doze horas, mais ou menos. Depois de você conversar com o Senhor e caminhar com Ele durante as suas tarefas do dia, Ele o fortalecerá e o encorajará a fazer de cada momento do seu dia um ato de adoração".
(JEREMIAH, D. O desejo do meu coração. RJ: CPAD, 2006, p.56.)
"Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos escutavam" (At 16.25). O silêncio noturno foi cortado pelo suave cicio da oração. Os únicos instrumentos que acompanhavam o louvor dos acorrentados eram os grilhões soturnos. Na tormenta, Paulo e Silas adoravam! Na angústia, suplicavam! A dor foi vencida pela oração. A tristeza renegada pelo louvor a Deus. Somente os que descobriram o poder da oração e do louvor são capazes de adorar no centro do furacão. O turbilhão era apenas mais um ritmo para compor os mais melodiosos versos ao glorioso Senhor: "Andando eu no meio da angústia", dizia o salmista, "tu me revivificarás" (Sl 138.7). E assim ocorreu com os denodados missionários. O Deus que ouviu os apóstolos na prisão é o mesmo que atende as nossas orações e louvores hoje. Adoremos ao Senhor "na beleza da santidade". Se tremermos diante dEle, o cárcere estremecerá diante de sua majestosa presença (Sl 96.9).
O que há por trás desta história
Foi um episódio realmente maravilhoso, não foi? Deus mostrou o seu poderio de forma sobrenatural e muito peculiar. Mas este fato não é apenas bonito e maravilhoso, ele nos ensina uma valiosa lição de vida. Para que você entenda melhor desejo te fazer algumas perguntas: O que houve de errado nesta situação? Qual foi o erro que o povo de Israel cometeu e que muitas vezes nos passa desapercebido quando lemos este texto? Qual foi a diferença entre o louvor de Moisés e o louvor dos filhos de Israel?
Preste atenção, o povo de Israel só se propôs a entoar um cântico depois que Deus havia livrado eles da mãos do adversário. No entanto, enquanto enfrentavam problemas e estavam em dificuldades, eles insistiam em continuar resmungando e blasfemando contra Deus, na pessoa de Moisés. A verdade é que os israelitas louvaram a Deus somente depois que atravessaram o mar, lá na outra margem. E é precisamente aqui que houve uma grande falha.Antes do milagre, Deus foi aborrecido e entristecido, pois o seu próprio povo duvidou Dele ao invés de louvá-Lo ou erguer cânticos como fizeram mais tarde. Muitos diziam: “Será que Deus nos tirou do Egito para que perecêssemos no deserto? Melhor tivéssemos ficado no Egito, aonde tínhamos pão e água!”. Alguns preferiram estar de volta ao Egito, terra de escravidão e sofrimento, do que permanecer nas mãos de Deus.
Lição para nós
Meus queridos irmãos, quantas vezes executamos o mesmo processo em nosso grupo de louvor? Quantas vezes agimos como o povo hebreu, duvidando de Deus nas angústias mas louvando nas alegrias? Quantas vezes “chutamos o balde” dizendo: “Melhor tivéssemos ficado no mundo, aonde não tínhamos lutas como estas...!” ou “Deus não vai operar milagres em nosso ministério de música?”. Quantas vezes estamos louvando a Deus só depois que atravessarmos o mar, somente depois que o milagre e a provisão terem sido enviadas?
Deus deseja que nós o louvemos em todas as situações de nossas vidas! Nós devemos aprender a erguer cânticos nas situações mais adversas, onde parece que não há mais saída, e Deus irá em nossa frente para derrotar o problema. Devemos seguir o exemplo de Moisés, que ao contrário do restante do povo hebreu, permaneceu fiel ao Senhor nos tempos de aflição. É óbvio que é extremamente difícil fazer isto, ainda mais em circunstâncias onde parece não haver saídas, porém não é impossível. Se você estiver com dúvidas leia a história do aprisionamento de Paulo e Silas.
Levitas, muitas vezes nós temos extrema facilidade para entristecer a Deus diante dos pequenos problemas que encontramos. Por exemplo, não é difícil encontrar músicos e cantores reclamando da igreja que é tradicional demais, do pastor que é mente fechada, da equipe de louvor que não tem entrosamento, dos estilos dos cânticos que são lentos ou rápidos demais, dos fatigantes ensaios, dos antigos instrumentos que possuem, dos líderes chatos, e até mesmo encontramos irmãos irritados com Deus. São estes irmãos que louvam de forma errada, somente de um lado do mar! Têm disposição para louvar a Deus só em tempo de fartura, mas quando se deparam com um incômodo qualquer, blasfemam contra o Senhor! É realmente triste encontrar um grande número de levitas nestas circunstâncias.
Ruins são as conseqüências! Muitas vezes não recebemos bênçãos de Deus ou não temos experiências mais profundas com Ele por causa que nós só sabemos louvar de um lado do mar, ou na margem boa do mar! Quantos irmãos blasfemariam a Deus se Ele pedisse que sacrificassem seu filho (como Abraão e Isaque), ou quando fossem perseguidos por causa do Senhor (como Paulo e Silas), ou quando fossem desafiados por um grande inimigo (como Davi foi desafiado por Golias), etc. A lição maior que este texto trás aos músicos e cantores é que confiem no Senhor, e estejam louvando a ele continuamente. Há um cântico baseado em um salmo, que quero compartilhar com você:
Em todo o tempo eu te louvarei, ó Senhor,
Sempre estará nos meus lábios o teu louvor..
Que bom seria se este cântico fosse uma verdade nas vidas de nossos levitas de hoje. As coisas seriam bem diferentes, você não acha? Por exemplo, ás vezes, pedimos para Deus enviar músicos, cantores, instrumentos musicais, etc., mas tudo o que fazemos é murmurar e choramingar pelos cantos. Aí perdemos a bênção mesmo. Sabe o que foi que Moisés respondeu ao povo, enquanto eles caíam em reclamações sem fim? Observe:
Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que ele hoje vos fará; porque aos egípcios que hoje vistes, nunca mais tornareis a ver; o Senhor pelejará por vós; e vós vos calareis. (Êxodo 14.13,14)
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
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PAZ DO SENHOR
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