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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Subsidio gospel o arrebatamento n.2 2018




SUBSIDIO GOSPEL N.2
INTRODUÇÃO


Respeito às opiniões divergentes, mas apresento as razões bíblicas e interpretativas de nossa corrente. A grande tribulação deverá se iniciar com a manifestação do Anticristo (ou de seu governo) e provocar o consequente arrebatamento da igreja (2 Ts 2:3, 4).
Sugiro que você pesquise sobre o termo “dispensacionalismo” afim de entender minha linha de interpretação. De fato, a interpretação dispensacionalista no que diz respeito ao arrebatamento da igreja é aparentemente a mais complexa e ao mesmo tempo a mais literal; mas nem por isso, desconexa e infundada (1 Ts 4.13-18). Pra começar, parece existir um objetivo bem claro de Deus quanto à grande tribulação (Ap 6 a 19): a conversão dos Judeus(Zc 12:10; Ap 12), e juízo sobre os pecadores (Is 13:9-18). A grande tribulação é referenciada várias vezes no A.T como o “Dia do Senhor” (Am 5:18-20; Jl 1:15; Sf 1:14). É tida profeticamente como o tempo da angústia de Jacó ou Israel (Jr 30.7).

O dia do Senhor em sua aplicação escatológica está sempre relacionado ao juízo, ao tratamento com os ímpios e escuridão em todos os sentidos. Esses quadros, nada tem a ver com as promessas de Jesus para seus seguidores (Jo 14.1-3). As posições da vinda de Cristo no fim da tribulação, precisam considerar a atualidade dos apelos bíblicos para a iminente volta de Jesus para buscar sua igreja (Ap 3:11; 22:12, 20; Hb 10:37; Tg 5:9).

A história sagrada ensina que em todos os tempos de juízos Divinos sobre civilizações e populações inteiras, Deus sempre livrou seus fiéis. Livrou a Noé e sua família do dilúvio (Gn 6:17,18); livrou a Ló da destruição de Sodoma (Gn 19:17-22); livrou a Israel das dez pragas que atribularam ao Egito (Ex 12.12,13); Livrou Jerusalém da invasão da Assíria (2 Re 19:32-34) e prometeu livrar sua igreja militante e fiel da hora da tentação que há de vir sobre toda a terra (Ap: 3.10). O arrebatamento antes da grande tribulação será a forma de Cristo Jesus livrar sua noiva das agruras daquela última semana profética (Dn 9:24-27); galardoar os crentes por meio de suas obras (2 Co 5:10) e celebrar as bodas de seu figurado relacionamento com a sua igreja (Mt 26:29; Ap 19:7-9).
A idéia em torno do termo original “arrebatamento” denota em rapto, em evento abrupto, não anunciado ou alardeado; diferente das citações de Ap 1.7; 19:11-16), que são totalmente públicos e visíveis e referem-se à manifestação de Jesus em Glória; evento ligado ao fim da grande tribulação – e essa realização é diferente do arrebatamento. A concatenação bíblica para a primeira fase da segunda vinda de Cristo (1 Ts 4.13-18), parece ter sentido acontecer na abertura do parêntese dispensacional entre graça e milênio, ou seja: na abertura da grande tribulação da qual a igreja de Cristo não passará – pelo menos na visão pré-tribulacionista (Ap 3.10; 1 Ts 5.9).
Os indícios apocalípticos da pregação e da salvação durante a tribulação parecem não indicar a presença da Igreja da era da graça pregando lá, mas sim de um grupo de 144 mil Israelitas (Ap 7:4-8; 14:1-5). O Evangelho do Reino de Mateus 24:14, que também foi pregado por nosso Salvador (Lc 4:43) terá sua continuidade na grande tribulação antes do julgamento das nações e instauração do milênio na terra (Mt 25:31-34; Ap 20:4-6).
A pregação do Evangelho do Reino no contexto apocalíptico parece não fazer alusão a uma missão cristã, e sim ao citado grupo de pregadores israelitas escolhidos e a princípio dirigidos aos judeus (Mt 10:23). A evangelização mundial parece alcançar seu ápice na pregação do Evangelho Eterno (Ap 14: 6,7). Vale ressaltar que mesmo assim, a igreja de Cristo nesta dispensação, recebeu a incumbência de evangelizar o mundo inteiro e não pode negligenciar sua missão tarefa (Mc 16.15; Mt 28:18-20).
Pra terminar, quero dizer que a última trombeta citada por Paulo em 1 Coríntios 15:52, nada tem a ver com última trombeta de Apocalipse 11:15, por razões claras: as menções retratam cenários escatológicos distintos: a primeira a convocação dos salvos vivos e mortos para o arrebatamento e a segunda para o anúncio do reino eterno de Cristo. Ademais, em João 14:1-3, Atos 1:11, 1 Coríntios 15:52-58, Filipenses 3:20, Colossenses 3:4, entre outras passagens, os apóstolos ensinaram que Cristo poderia retornar a qualquer momento. Sem tal expectativa, a Igreja perde o foco espiritual e tem a tendência de se tornar morta. Eu acredito num tipo de “igreja” ou de “salvos mortos na tribulação” (Ap 7:13-16), mas não sendo integrantes desta igreja promotora do Evangelho e da dispensação da graça (Ef 3.5-6; 2:8).(Searanews)

DOUTRINA DO ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONAL

ALICERCES BÍBLICOS

1- Interpretação Literal das Escrituras
2- Pré-Milenismo
3- Futurismo
4- Diferença Entre Israel e a Igreja
    De acordo com esses alicerces observa-se seis argumentos que favorecem o pré-tribulacionismo, antes de estudá-los detalhadamente.

CONTRASTE ENTRE AS DUAS VINDAS DE JESUS

    O arrebatamento demonstra que a Igreja vai ao encontro de Jesus cf. I TESS. 4: 17, isto é, a vinda é exclusiva para o cristão, a Igreja. A volta, isto é, no segundo advento de Cristo, Ele vem com a Igreja e estabelece Seu Reino Messiânico cf. ZAC. 14: 4, MAT. 24: 30 e APOC. 19: 11-14.

A NECESSIDADE DE UM INTERVALO ENTRE AS DUAS VINDAS

   É necessário haver um período intercalar entre o arrebatamento e a segunda vinda de Jesus por ao menos 2 motivos: para que todo cristão compareça diante do Tribunal de Cristo (cf. II CORINTIOS 5: 10) e para que surjam cristãos na Grande Tribulação, os quais terão seus corpos não-ressurretos e transformados (ISAÍAS 65: 20-25).

VINDA IMINENTE DE JESUS CRISTO

          Significa que não é obrigatório que ocorra determinados fatos antes deste evento, isto é, Jesus pode voltar a qualquer momento sem que haja uma série precisa de acontecimentos antes disso.

A NATUREZA DA TRIBULAÇÃO

O propósito da Tribulação, isto é, porque irá ocorrer a Grande Tribulação ? É claro que há motivos para essa determinação de Deus, de acordo com DEUTERONOMIO 4: 29-30 e JEREMIAS 30: 7-11 vemos que a Grande Tribulação é primeiramente um tempo para restauração de Israel, período chamado de Dia do Senhor, Angústia de Jacó, dia da ira de Deus cf. SOFONIAS 2: 3 e LUCAS 21: 23. Lemos ainda em OBADIAS 14, SOFONIAS 1: 17 e 15 e ZACARIAS 14: 1 outras definições para o período da Grande Tribulação, demonstrando tempos de “fogo” na terra, pois o planeta também precisa ser redimido e somente pelo fogo o será, afinal só sangue e fogo purificam (I CORÍNTIOS 3: 13-15).

A NATUREZA DA IGREJA

  A Igreja é um mistério (EFÉSIOS 3: 3-4), judeus e gentios se unem em um só corpo. A Igreja tem promessa de libertação do tempo da ira de Deus durante a Tribulação (I TESSALONICENSES 1: 9-10 e I TESSALONICENSES 5: 9), nenhum cristão permanecerá na terra durante a tribulação.

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

   Sabe-se que durante a Grande Tribulação reinará na terra a pessoa do anti-Cristo, do qual Paulo fala em II TESSALONICENSES 2, lemos  ainda nos versos 6 e 7 que Alguém o detém,  e somente Deus através do Seu Espírito pode detê-lo, na Igreja.

1- INTERPRETAÇÃO LITERAL DAS ESCRITURAS

  A interpretação literal e constante da Bíblia, significa explicar o sentido do texto apenas com o uso normal do texto, levando em consideração:
- gramática: de acordo com as regras de ortografia
- histórica: o contexto histórico da passagem
- contextual: de acordo com o contexto da passagem
Qualquer interpretação que conflite com a gramática não é válida neste método. A pessoa que analisa o texto precisa verificar corretamente o relacionamento gramatical das palavras, busca-se então o significado das palavras, a forma das palavras, a função das palavras e o relacionamento entre elas.

   As Escrituras são compostas durante várias épocas e culturas diferentes, e assim é que o leitor deve vê-la durante a interpretação literal.
  O texto fora do contexto vira pretexto, o contexto inclui vários aspectos;
- os versículos imediatamente antes e depois da passagem
- o parágrafo e o livro em que ocorre a passagem
- o período em que foi escrito

- a mensagem da Bíblia como um todo (TIAGO 2: 17/ EFÉSIOS 2: 8-9)
- a situação histórico e cultural no período em que foi escrita a passagem
Como exemplo podemos citar II CRÔNICAS 7: 14 que normalmente é usado como uma fórmula mágica de benção nacional, porém verificamos em 6:24 que o “meu povo”é somente Israel, essa passagem envolve Israel e não a Igreja, portanto é incorreto usá-la assim. Outros exemplos são FILIPENSES 4:13 e JOÃO 10:10.Quando o sentido normal da Escritura faz sentido não busque qualquer outro sentido, tome cada palavra em seu sentido primário, a não ser que o contexto e passagens relacionadas indiquem o contrário.

2- PRÉ-MILENISMO

  O pré-milenismo ensina que Jesus Cristo voltará antes do período milenar, as características do reino milenar são:
- terá duração de mil anos
- sua localização será aqui na terra
- o governo será mundial sob ordens de Jesus Cristo em pessoa

  Existem outros dois tipos de ensino, o pós-milenista e o amilenista, que praticamente diferem em pouca coisa, o ensino pós-milenista é de que Cristo voltará à terra após reinar por mil anos, durante a presente era através da Igreja, isto é, Cristo reina espiritualmente.A posição pré-milenista é sem dúvida a mais antiga e criada pela Igreja desde seus primeiros séculos. O pré-milenismo começou a desaparecer com o início da Igreja católica no tempo de Agostinho (354-430 A.D.), o catolicismo unido com o Estado na época de Constantino fez esmorecer a esperança da volta de Jesus, porém sempre houve pré-milenistas, mesmo quando não era conhecido. Durante a reforma os anabatistas ajudaram a reviver o pré-milenismo.

    As bases Bíblicas para o pré-milenismo, embora APOCALIPSE 20: 1-7 seja um forte apoio, são desenvolvidas no A.T. e N.T. As alianças do A.T. com Abraão e Davi estabelece promessa incondicional de um reino em Canaã liderado pelo definitivo Filho de Davi (ISAÍAS 65).Em I CORÍNTIOS 15: 25 fala de um reino seguido ao retorno de Cristo.

3- FUTURISMO

          Existem 4 maneiras de entender as Escrituras em relação ao Apocalipse:
- Preterista: crê que a maioria das profecias, senão todas, já se cumpriram no passado
- Historicista: entende que as profecias estão e serão totalmente cumpridas na era da Igreja, inclusive a Tribulação 
- Idealista: não crêem em uma cronologia das profecias, pensam que as passagens proféticas apenas ensinam idéias ou verdades
- Futurista: crêem que virtualmente todos os eventos ocorrerão no futuro, durante a Grande Tribulação, na Segunda Vinda e no Milênio.
 O futurismo teve aceitação ampla na Igreja primitiva, que acreditava nos eventos futuros.As vantagens do futurismo são relacionadas à textos da Bíblia que indicam a vinda pessoal e física de Jesus na terra pela segunda vez ( ATOS 1: 9-11; LUCAS 21: 27), na Bíblia lemos dias, meses e anos, que devem ser aceitos literalmente.Um terço da Bíblia é profecia e a maior parte dela versa sobre o futuro, uma abordagem literal será futurista conseqüentemente.


4- DIFERENÇAS ENTRE ISRAEL E A IGREJA

  É muito importante saber que Deus tem dois povos: Israel e a Igreja, mas isso não implica que haja dois modos de salvação, a Bíblia claramente diz de Jesus Cristo em Sua obra redentora é o Único Caminho, uma vez que judeus e gentios são descendentes do mesmo homem caído - Adão.
 Israel é particularmente uma escolha de Deus, por várias razões, entre elas:
- uma propriedade particular e nação santa (EXÔDO 19: 5-6)
- um povo que revelaria ao mundo a sabedoria de Deus  ( DEUT. 4: 5-8)
- Israel deveria trazer o Messias ao mundo e salvação aos gentios (ROMANOS 9: 4-5 / JOÃO 4: 22)

Estes são aspectos importantes de Israel, nenhum cristão deve negar esses aspectos quando leva a sério as Escrituras.
    A Igreja é uma obra a parte do povo judeu, isso por inúmeras razões, vejamos algumas mais importantes:

- a Igreja nasceu em Pentecostes e Israel há muitos séculos atrás, para provar isso lemos em MATEUS 16: 18 que a Igreja ainda seria edificada
- a Igreja só poderia existir após certos acontecimentos no ministério de Jesus Cristo, a ressurreição e ascensão são inclusos nesses eventos bem como a capacitação do Espírito Santo através de dons
- a Igreja é um mistério, referência nunca dada à Israel. Na Bíblia lemos algumas características que demonstram a Igreja ser um mistério; judeus e gentios são unidos em um só corpo (EFÉSIOS 3: 3-6), Cristo em cada crente (COLOSS. 1: 27), a Igreja como noiva de Cristo é um mistério (EFÉSIOS 5: 32), o arrebatamento da Igreja (I CORÍNTIOS 15: 51-52)
- o relacionamento entre judeus e gentios na Igreja é peculiar, completamente diferente do relacionamento incrédulo entre ambos (EFÉSIOS 2: 11-16). Deus ainda salva pessoas judias e gentios combinando-os em um terceiro organismo completamente novo, a Igreja
- a distinção em GÁLATAS 6: 16 é clara, “Israel de Deus” é logicamente referência aos judeus convertidos ao cristianismo, isso mostra também a separação de Israel incrédula, a quem Paulo chama de “Israel segundo a carne” em I CORÍNTIOS 10
- no livro de ATOS, Israel e a Igreja existem simultaneamente, o termo Israel é mencionado 20 vezes e o termo Igreja (ECCLESIA), 19 vezes.
          Israel e a Igreja são vistos como dois organismos diferentes pela Bíblia, se fosse um apenas não haveria necessidade de restauração de Israel.Não é correto fundir Israel e a Igreja em um único objeto apenas, pois além de todas as razões já vistas lemos no N.T. o arrebatamento da Igreja e não de Israel, o qual passará pela Tribulação e ao fim da mesma se converterá a Jesus contemplando Aquele a Quem transpassaram.

Uma distinção entre Israel e a Igreja conforme ensinada na Bíblia oferece mais uma base de apoio ao arrebatamento pré-tribulacional.Além desses 4 alicerces Bíblicos para o arrebatamento pré-tribulacional, poderemos tecer outros comentários visando eliminar qualquer dúvida a esse respeito, para isso iniciamos considerações importantes acerca do arrebatamento e a Segunda Vinda de Jesus.

O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA, DIFERENÇA IMPORTANTE

Na Bíblia encontramos diferenças nas passagens referentes ao arrebatamento e a segunda vinda, tanto um fato como o outro tratam de vindas de Cristo, contudo são distintas entre si, isto é,  a primeira vinda é o arrebatamento da Igreja nas nuvens antes dos sete anos de Tribulação e a segunda vinda é o retorno de Cristo à terra, o que ocorrerá no fim da Tribulação. Obviamente a Bíblia não contém um texto que explique a diferença das duas vindas de Cristo, porém as Escrituras ensinam a diferença de um modo peculiar, da mesma forma que cremos na Trindade, mas sabemos que não há nenhuma passagem Bíblica que afirme clara e simplesmente a tri-Unidade de Deus, porém sabemos que a Bíblia ensina isso de um modo diferente.

1- ARREBATAMENTO

 É versado claramente no texto de I Tessal. 4: 13-18 e no verso 17 a expressão “arrebatamento” é a tradução do verbo grego “harpazo”, o qual tem significado de agarrar para o alto ou puxar com força.O arrebatamento é comparado muitas vezes ao caso de Enoque (Gênesis 5: 24) e de Elias (II Reis 2: 12), Jesus Cristo também foi arrebatado ao céu conforme Atos 1: 9.  O arrebatamento é definido como um mistério (I Coríntios 15: 51-54) ao passo que a segunda vinda de Cristo já é predita desde o A.T. (Zacarias 14:4; 12: 10). No arrebatamento há um deslocamento da terra para o céu e na segunda vinda ocorre o inverso.

          A seguir uma comparação entre os dois eventos. 

ARREBATAMENTO
SEGUNDA VINDA
Os santos arrebatados vão ao céu
Os santos vêm à terra
Acontecimento iminente sem sinais
Seguem sinais, inclusive a tribulação
A terra não é julgada
A terra é julgada
Não mencionado no A.T.
Predito várias vezes no A.T
Envolve apenas cristãos
Afeta todos os homens
Nenhuma referência à Satanás
Satanás é amarrado
Cristo vem para os Seus
Cristo vem com os Seus
Ele vem nos ares
Ele vem à terra
Somente os Seus o vêem
Todo olho O verá
Começa a Tribulação
Começa o Milênio

  Esses contrastes deixam claro a diferença entre o translado da Igreja e a volta do Senhor Jesus, além disso lê-se em Apocalipse 19: 7,8 e 14 que a Igreja (Noiva) é preparada para acompanhá-Lo em Sua volta à terra, pois como isso poderia ocorrer se a Igreja estivesse aqui ?

PASSAGENS DO ARREBATAMENTO

PASSAGENS DA SEGUNDA VINDA

Marcos 13:14-27
II Tess 2;1
Daniel 2:44-45
Atos 3:19-21
João 14:1-3
I Timóteo 8:14
Daniel 7:9-14
I Tess 3:13
Romanos 8:19
II Timóteo 4:1
Daniel 12:1-3    
II Tess 1:6-10
I Corin. 1:7-8
II Timóteo 4:8
Zacarias 12:10
II Tess 2:8
I Cor 15:51-53
Tito 2:13
Zacarias 14:1-15
I Pe 4:12-13
I Corin 16:22
Hebreus 9:28
Mateus 13:41
II Pe 3:1-14
Filip 3:20-21
Tiago 5:7-9
Mateus 24:15-31
Judas 14-15
Filip 4:5
I Pe 1:7 e 13
Mateus 26:64
Apoc 19:11
Coloss 3:4
I Pe 5:4
Apoc 1:7
Apoc 20:6
I Tess 1:10
I João 2:28
Marcos 14:62
I Tess 2:19
I João 3:2
Lucas 21:25-28
I Tess 4:13-18
Judas 21
Apoc 22:7
I Tess 5:9    Apoc 2:25
Apoc 22:12 e 20
I Tess 5:23
Apoc 3:10
Atos 1:9-11


A NECESSIDADE DE UM INTERVALO ENTRE AS DUAS VINDAS

          Para que ocorra certos eventos preditos na Bíblia, é necessário haver um intervalo entre o arrebatamento e a segunda vinda.

1- O Tribunal de Cristo

 Em II Coríntios 5:10 lemos que todos os cristãos deverão comparecer perante um juízo especial, conhecido como “juízo do Bema”. A palavra grega “Bema” jamais é mencionada nos textos que descrevem a segunda vinda de Cristo à terra, nestes casos lê-se a palavra “Krino”, isto é, o juízo do “Krino” será apenas para incrédulos, será necessário um período para a concretização do juízo de Cristo aos arrebatados e ressuscitados.

2- A Preparação da Noiva

A Igreja deve estar completa para o casamento com Cristo, na verdade o juízo “Bema” é tal preparação, ao término dele a Igreja toda estará pronta para o Senhor e esse casamento ocorre no céu.
3- O Julgamento dos Incrédulos

  Como poderia haver um julgamento entre salvos e não salvos em seus corpos naturais se todos os crentes fossem arrebatados na Segunda Vinda ? Deverá haver um intervalo de tempo.

4- O Povo do Milênio

Todos os que se tornarem cristãos na Grande Tribulação e não forme mortos entrarão no milênio com uma vida normal, não serão arrebatados na Segunda Vinda de Cristo, conforme Isaías 65: 20-25
5- O Plano de Deus para Israel  A Igreja composta por judeus e gentios não deverá misturar-se com o plano ainda não concluído para com Israel, Deus estabeleceu 70 semanas para Israel (Daniel 9:24-27), um programa destinado somente à Israel, a Igreja portanto não deve passar por esse período de 70 semanas, assim como não passou nas 69 semanas iniciais, não passará pela última, pois esse não é o plano divino.

A IMINÊNCIA DA VOLTA DE JESUS CRISTO

Ao lermos o N.T. veremos que o ensino dado é sobre a volta de Jesus aqui para arrebatar Sua Igreja sem que ocorra algum evento necessariamente, isto é, não há nenhum sinal prévio e obrigatório para anteceder a vinda de Cristo à Igreja, portanto o N.T. ensina a volta iminente de Jesus.

O Que é Iminência ?

 Uma definição Bíblica para um fato iminente é descrita como segue:

1- Um acontecimento iminente é aquele que está prestes a acontecer, a qualquer momento, sendo que outros fatos podem até ocorrer antes mas nada precisa ocorrer antes de acontecer o evento iminente. Se houver necessidade de ocorrer algo antes, então o fato não é iminente.
2- Se o fato é iminente, não existe um período de tempo pré determinado ao fato, isto é, ele pode ocorrer a qualquer momento.3- Não existe uma data pré estabelecida para um evento iminente, seja ela direta ou implícita.4- Um acontecimento iminente não pode ser “em breve”, porque um fato breve precisa ocorrer dentro de um período de tempo pequeno, contudo o fato iminente pode até ocorrer em um período pequeno de tempo mas não precisa ser assim para ser iminente.

 Nas Escrituras lemos a Doutrina da Vinda Iminente de Jesus Cristo à Sua Igreja nos seguintes textos Sagrados: I CORÍNTIOS 1: 7, I CORÍNTIOS 16: 22, FILIPENSES 3: 20, FILIPENSES 4: 5, I TESSALONICENSES 1: 10, I TESSALONICENSES 4: 15-18, I TESSALONICENSES 5: 6, I TIMÓTEO 6: 14, TITO 2: 13, HEBREUS 9: 28, TIAGO 5: 7-9, I PEDRO 1: 13, JUDAS 21, APOCALIPSE 3: 11, APOCALIPSE 22: 7, 12,20 E APOCALIPSE 22: 17,20.

Nos textos acima verificamos a doutrina da iminência quando o leitor é ensinado a aguardar pacientemente a Vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, observe que não há aviso prévio, apenas diz que Ele virá a qualquer momento.

  A Igreja aguarda Alguém, Uma Pessoa - Jesus Cristo - e não uma série de eventos, pois todos os sinais que Jesus diz ocorrer, em Mateus 24 por exemplo, estão relacionados com a Tribulação e a volta dEle para estabelecer Seu Reino Milenar  com Sua Igreja, agora para o arrebatamento não há nenhum sinal deixado por Ele, ao contrário é afirmado em Mateus 24: 36 que ninguém sabe o dia e nem a hora. “Maranata” ou “Marah natha”, significa Vem Nosso Senhor, um termo que só tem sentido se a vinda for a qualquer momento, isto é, iminente, os cristãos antigos utilizavam esse termo como uma saudação. Embora seja uma doutrina a volta de Cristo iminente, não devemos nos esquecer que uma série de eventos tem ocorrido nos últimos anos, os quais nos levam a crer na Vinda de Jesus estar realmente às portas, observe que poderá ocorrer ainda este ano ou daqui a vários anos, a questão é que vive-se em dias difíceis, onde a Igreja de Jesus Cristo padece, é atacada por uma variedade de investidas, às vezes partindo de dentro de si mesma.
          A volta iminente de Jesus Cristo deve ser aguardada a qualquer momento mais agora do que nunca, pode ser que Ele volte hoje.

COMENTARIO BIBLICO 1 TESSALONICENSES CAP.4. 13-18 


Conforto para os enlutados sobre as Perspectivas dos Partidos.

Paulo havia pregado aos tessalonicenses a doutrina da Segunda Vinda de Cristo, e, aparentemente, tinham a impressão de que o Senhor logo retornaria. Quando, portanto, um e outro dos cristãos que estavam à procura da vinda de Cristo, morreu, seus amigos ficaram perplexos e ansiosos por sua condição e perspectivas. Parecem ter medo de que os mortos não testemunhem nem participem da glória da aparição de Cristo. É para remover essas mal-entendidas que Paulo escreve este parágrafo de instrução e conforto.

Verso 14 

1 Tessalonicenses 4:141 Tessalonicenses 4:14 . Pois se acreditarmos.Paulo continua a explicar o motivo da esperança que deve ser entretida em relação aos cristãos desaparecidos. Baseia-se na crença cristã universal e fundamental de que Jesus morreu, mas ressuscitou. O argumento é mais completo em 1 Coríntios 15, em que passagem, como aqui, Paulo prossegue sobre o fato da ressurreição de Cristo, e dela infere a certeza do Seu povo. Neste argumento está envolvido o princípio importante de que Jesus Cristo é o Chefe e Representante de Seu povo, em tal sentido que em Sua história humana vemos a história e a experiência de cada Cristão em todas as suas partes essenciais. Os membros não podem ser separados do Cabeça em qualquer parte importante de Seu destino. Em seu retorno triunfante devem compartilhar.

Quem dormem através de Jesus, isto é , aqueles que, pela intervenção de Cristo, estão pacientemente aguardando a ressurreição. Observa-se que, enquanto Paulo usa a palavra consoladora "sono" quando fala de crentes, ele usa a palavra "morto" ao falar de Cristo. Ele faz isso porque, entre a morte de Cristo e a do Seu povo, havia uma diferença essencial; Aquele que é uma resistência da maldição, e o outro está isento desta picada. Cristo "provou a morte por cada homem" e, pela química infalível de Seu amor, tirou do copo de cada homem o veneno, de modo que se tornou um rascunho para dormir.

Deus trouxe consigo, ou seja , com Jesus.

Verso 15 

1 Tessalonicenses 4:151 Tessalonicenses 4:15 . Pela palavra do Senhor. O relato do Segundo Advento do Senhor que se segue é uma daquelas revelações que o raciocínio humano não poderia nem ajudar o apóstolo a prever. Isso deve ser revelado diretamente. Algumas verdades espirituais que Paulo alcançou pelo crescimento de sua própria experiência; O Espírito trabalhou imperceptivelmente e sustentou sua própria investigação e conhecimento; Mas também havia alguns assuntos que não poderiam ser descobertos ou discernidos, e estes só poderiam ser revelados por uma iluminação sobrenatural inteira e diretamente. Entre estes foi o Epiphany do Senhor. A ocorrência desta expressão aqui, nos lembra que a possibilidade de erro é impedida no que se segue.

Nós que vivemos, que estão sendo deixados, ou seja , nós, quem quer que possamos, que estão vivos na vinda do Senhor. "São Paulo fala aqui apenas de sua própria geração? ou são os vivos em um momento particular para viver em geral, sendo falados em primeira pessoa, em contraste com os mortos de quem estão separados? Podemos considerar " nós que estamos vivendo" como uma figura dos vivos em gênero], assim como " aqueles que estão dormindo", embora principalmente se referindo aos mortos na Igreja de Tessalonicenses, também é colocado para os mortos em geral "(Jowett ). 

O 'nós 'abraça junto com o apóstolo todo o tessalonicano cristão "naquele tempo vivo; se, portanto, a expressão implica que Paulo esperava que ele viva até o reaparecimento de Cristo, implica igualmente que ele esperava que todos os tessalonicenses sobrevivessem até aquele momento; que ninguém é resistente o suficiente para manter. Que as palavras que Paulo usa são susceptíveis de um significado que implicaria que ele esperava viver até que o Senhor viesse, é evidente a partir da circunstância de alguns dos tessalonicenses, com quem o grego era língua materna, entenderam suas palavras. Mas o próprio Paulo não quis dizer que eles sejam tão entendidos é evidente por sua afirmação distinta a este efeito na Segunda Epístola; que aparentemente foi escrito principalmente com o propósito de corrigir essa falsa impressão, e os transtornos ocasionados por ela. O que as palavras implicam é a possibilidade, mas não a expectativa, de que alguns ou todos possam ver o dia do Filho do homem antes de morrer. 

O início do capítulo a seguir mostra que Paulo não estava disposto a falar definitivamente dos tempos e das estações; e a Segunda Epístola mostra que o único ponto em que ele estava confiante era que outros eventos devem ocorrer antes da segunda vinda. "Um homem vivo, naturalmente, se aula com os vivos, em contradição com aqueles que estão mortos. Não lemos isso como uma afirmação expressa de que o próprio São Paulo certamente estaria entre os vivos no Advento de Cristo. No presente, ele pertencia a essa divisão da raça humana; Ele não sabia, mas que ele ainda poderia ser assim naquela época grande, da qual o dia e hora são conhecidos apenas para o Pai, mas que cada geração da Igreja deve estar constantemente esperando. A Segunda Epístola corrige expressamente a falsa inferência de que São Paulo, aqui, prediz um retorno imediato de Cristo; e, por implicação, pelo menos, a idéia de que ele mesmo presume vivendo para vê-lo "(Vaughan).

De nenhuma maneira precederá, ou seja , não deve antecipar ou ser de antemão com; "não chegarão à presença do Senhor, e compartilharão as bênçãos e as glórias do seu advento, antes dos outros" (Ellicott).

Verso 16 

1 Tessalonicenses 4:161 Tessalonicenses 4:16 . Para. As coisas não devem acontecer como você tem medo, porque o seguinte é a ordem em que as últimas coisas devem ocorrer.

O próprio Senhor descerá do céu. O enfático "Ele mesmo" parece ter a intenção de afastar das mentes dos tessalonicenses a idéia de que os vivos poderiam, por si mesmos, fazer uso de sua aparente superioridade aos mortos, e assim, enquanto ainda seus amigos dormiam, entrava na alegria do Senhor. Pelo contrário, não são os que se apressam para o Senhor, mas o próprio Senhorquem deve ir até eles; E, como ele continua falando, a primeira indicação de Sua vinda será os sinais dados não aos vivos, mas aos mortos. O grito que os mortos ouviram será a primeira nota de advertência aos vivos. O significado mais amplo é, no entanto, não ser negligenciado. "Não deve ser uma mera melhora, gradual ou repentina, da condição da Igreja ou do mundo; não um mero deslocamento do mal ou triunfo do bem, não uma mera crise dos assuntos humanos, que emitem momentos de benção e felicidade universal; deve ser uma vinda pessoal "(Vaughan).

Com um grito, com voz de arcanjo e com trombeta de Deus.A palavra aqui "gritar" é literalmente "palavra de comando", sendo o termo comum e técnico para a palavra de comando militar, ou para o grito alto do contramestre que dá tempo aos remeros. A palavra de comando aqui referida é dada pelo arcanjo, convocando, em uma forma de palavras que é ocioso para conjecturar, os mortos para acordar do sono e surgir; ou melhor, a expressão "com a trombeta de Deus" parece indicar que a convocação ou o sinal deve ser dado não em uma forma de palavras, mas como por uma bugle militar, cujos vários apelos são entendidos pelo exército. Toda a representação, o anfitrião angélico com o seu líder dos arcanjos, a trombeta "cada vez mais alto", a descida do próprio Senhor, encontra seu original na descendência de Deus no Monte Sinai ( Êxodo 19:16Êxodo 19:16 ).

Os mortos em Cristo, ou seja , aqueles que morreram crendo em Cristo e, portanto, em verdadeira união espiritual com Ele.Levantar-se-á primeiro. Antes de tudo acontecer, e especialmente antes que os vivos sejam reunidos para o Senhor. "O primeiro ato do último drama é a ressurreição dos mortos, que devem encontrar Cristo; o segundo, a reunião dos habitantes da terra "(Jowett).

Verso 17 

1 Tessalonicenses 4:17 . Então. Imediatamente depois, os mortos em Cristo ressuscitaram.

Serão apanhados junto com eles nas nuvens. Esta Ascensão da Igreja a seu Senhor pressupõe a "mudança" falada por Paulo em 1 Coríntios 15:52 . A ascensão corporal será um símbolo das novas condições em que o corpo passou e servirá para identificar o corpo glorificado do crente com o de Cristo. Mas, como observa Lutero, esta passagem é de um tipo simbólico, e nós não pressionamos cada expressão para o significado literal exato. A idéia geral de um reunir-se para o Senhor é transmitido, mas uma representação literal de todos os detalhes aqui mencionados não conseguiu nos fornecer uma imagem precisa do que realmente acontecerá. "Tal tentativa é como pintar uma imagem das cenas no Apocalipse, que, no momento em que são reunidas, são vistas como tendo um significado profético e simbólico, e não uma unidade artística" (Jowett).
Sempre com o Senhor. É isso que enche o futuro do cristão e faz o céu para ele. A restauração para amigos perdidos é muito, mas é reforçada pela introdução a Cristo e residência eterna com Ele. Quaisquer que sejam as relações físicas e as condições pelas quais essas palavras devem ser cumpridas, elas geram a esperança de que sejamos sensíveis que a influência de Cristo permeia tudo o que temos a ver, e especialmente nossa própria alma.

Verso 18 

1 Tessalonicenses 4:18 . Por isso. Não há motivos para você, supondo que seus amigos mortos sofrerão qualquer desvantagem de morrer antes que Cristo venha.Conforte-se com estas palavras . Paulo dificilmente espera que os lamentos se lembrem em sua dor o que deve aliviá-lo; mas ele invoca seus companheiros cristãos para assumir o cargo de edredador. E que ninguém pode desculpar-se na pontuação de não ter nenhum consolo a oferecer, ele lhes dá o que eles podem mitigar a amargura do falecimento.
(NOTAS Comentário Popular de Schaff).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com


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PAZ DO SENHOR

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