REVIVAL BRASIL GOSPEL Anticristo n.3

SUBSIDIO GOSPEL N.3 O ANTICRISTO

   INTRODUÇÃO VEJA 

  ADIANTE O COMENTARIO 2 TESS 2.3-11 

“O Anticristo será um homem personificando o Diabo, porém, apresentando-se como se fosse Deus (Dn 11.36; 2 Ts 2.3,4). [...] A Besta ou Anticristo será uma personagem de uma habilidade e capacidade desconhecida até hoje. Será o maior líder de toda a história; acima de qualquer famoso general ou governante mundial conhecido. Será portador de uma personalidade irresistível. Sua sabedoria e capacidade serão sobrenaturais. Além da ação diabólica direta, outros fatores contribuirão decisivamente para a implantação do governo do Anticristo, como poderio bélico, alta tecnologia e poder econômico.

Será um grande demagogo. Influenciará decisivamente as massas com seus discursos inflamados (Ap 13.5). A Bíblia diz que toda a terra se maravilhará após a Besta (Ap 13.13). Exercerá uma influência e um fascínio extraordinário sobre as massas. [...] O Anticristo será recebido ao aparecer como solução dos problemas e crises sociais e políticas que fustigam o mundo inteiro, para os quais os líderes mundiais mais capazes não encontram solução” (GILBERTO, A. O calendário da profecia. 16.ed., RJ: CPAD, 2003, pp.48-9). 

A palavra “anticristo” só é mencionada na Bíblia em 1 e 2 João. Através de um jogo gramatical (singular e plural), o apóstolo faz distinção entre o “anticristo” (referindo-se ao governante mundial no tempo da Grande Tribulação), e “anticristos”, (aqueles que antecedem em seus ensinos o ministério do Ditador Mundial — 1 Jo 4.3). O prefixo “anti” tem o sentido básico de “em lugar de”, “oposto a” ou “semelhante a”, mas na epístola de João significa “contrário a”. Porém, o texto de 2 Tessalonicenses 2.4, conjuga dois sentidos: o de “contrário a”: “... o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus...”, e o de “semelhante a”, pois afirma que ele : “... se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”.

Quanto a sua natureza, o Anticristo será “segundo a eficácia de Satanás” (2 Ts 2.9), quanto ao seu caráter, será “o iníquo” (2 Ts 2.8), quanto a sua personalidade, “um orador cativante” (Dn 7.20; 2 Ts 2.11), quanto a sua missão, “opor-se a Deus” (v.4), quanto a sua influência, “mundial”, pois governará sobre todas as nações (Ap 13.8; Dn 8.24; Ap 17.12), quanto a Israel, será “o grande adversário” (Dn 7.21,25; 8.24; Ap 13.7). 

Embora o Anticristo não se haja manifestado ainda plenamente, o seu espírito aí está, transtornando igrejas, torcendo as Sagradas Escrituras, alterando a configuração política das nações e apoderando-se dos organismos internacionais, objetivando a instauração de seu império numa rebelião aberta contra Deus.Quando o apóstolo João afirmou que o mundo jaz no maligno, queria ele deixar bem claro que todos os recursos, quer humanos, quer materiais, acham-se devidamente aparelhados para acolher o homem do pecado.Nesta lição, veremos quem é o Anticristo e por que buscará ele apoderar-se do planeta. Estejamos, pois, alertas! Que o Diabo não tenha lugar na Igreja de Deus! 

COMENTARIO BIBLICO 2 TESSALONICENSES CAP.2.1-11

Versos 3-12 .

2 Tessalonicenses 2: 3-12 .

A obscuridade desta passagem decorre em parte do seu caráter profético, em parte da circunstância de que Paulo apenas se refere ao que ele já havia explicado de boca em boca. Ele não se sente apontado a repetir as explicações que ele mal deu anteriormente. O que é obscuro para nós é inteligível para seus leitores originais; e dez palavras da boca de Paul nos dariam certeza de que agora há muito que é duvidoso.

Os elementos de que esta predição é composta também são encontrados nas profecias de Daniel, os últimos discursos de nosso Senhor, o Apocalipse e as Epístolas de João. Daniel fala de alguém que "falará grandes palavras contra o Altíssimo, e desgastará os santos do Altíssimo"; de um que se magnificará acima de todo deus, e falará coisas maravilhosas contra o deus dos deuses, e prosperará até que a indignação seja cumprida. A predição de João é semelhante: "Foi-lhe dado uma boca falando grandes coisas e blasfêmias; e lhe foi dado poder para continuar quarenta e dois meses.

 E ele abriu a boca em blasfêmia contra Deus, para blasfemar Seu nome e Seu tabernáculo, e os que habitam nos céus. Nosso Senhor, em Sua pesquisa sobre o curso que os eventos levariam, prevê que, nos últimos tempos, "porque a iniqüidade abundará, o amor de muitos esfriará"; e indica que, quando o filho do homem vier, a fé será rara na terra. Essa falta de incredulidade e falta de coração, o general que se afasta da Igreja da fé em Cristo, que deve indicar a proximidade da segunda vinda de Cristo, será produzido por circunstâncias angustiantes e por representações delirantes que devem enganar a todos, exceto os eleitos. O fim deste mundo não é falado como uma data fixa em que a ordem atual das coisas deve abruptamente fechar. Não se fala como um ponto do tempo escolhido arbitrariamente como o término, independentemente da condição moral e das perspectivas do mundo, mas é dito como condicionado por certas características da história do mundo, que tornam o ajuste de término, se não necessário. 

A vinda de Cristo deve ocorrer naquele momento, quando, aparentemente, nada menos que isso poderia salvar o mundo da apostasia universal e da extinção total do cristianismo. Esta apostasia final, Paulo, representa como culminando na revelação do Homem do Pecado, o Filho da Perdição, queperverso (ou sem lei). Essas expressões naturalmente nos levam a supor que uma pessoa é indicada. Esta visão, embora contestada por alguns intérpretes, é confirmada pela definição de Anticristo dada em 1 João 2:22 : "Ele é o Anticristo, que deni o Pai e o Filho", uma definição que se aplica a uma pessoa e não a um sistema . Também é confirmado pelo fato de que as previsões semelhantes proferidas por Daniel foram cumpridas por uma pessoa, Antiochus Epiphanes. E o peso também deve ser dado à observação de Alford, que "quase todos os grandes movimentos para o bem ou para o mal foram reunidos numa cabeça por uma agência central".

Mas a pergunta: quem é a pessoa assim designada de forma ominosa? divide os intérpretes ainda mais a sério. Há alguns que resolvem a dificuldade ao supor que a profecia era uma simples expectativa humana engendrada pelas visões judaicas sobre o fim de todas as coisas e que não tinha nenhuma satisfação de fato. Mas daqueles que acreditam que é uma verdadeira previsão, alguns supõem que seu cumprimento ainda esteja no futuro; outros, interpretando a "vinda de Cristo" de uma grande catástrofe histórica, como a destruição de Jerusalém, acreditam que há muito se cumpriu.

Destas últimas, ou interpretações prateristas , podem ser ditas três classes. 1º. Há aqueles que, com Grotius, Wetstein e Döllinger, encontram o Homem do Pecado em um ou outro dos imperadores romanos.

 (1)Muita plausibilidade é emprestada a essas interpretações pela própria predição, que parece falar de uma catástrofe próxima e iminente. E não se pode pensar que, quando a Igreja estava sofrendo severamente nas mãos de qualquer indivíduo, ela deveria supor que, finalmente, o Homem do Pecado revelou. Uma certa confirmação também foi dada a esta visão pela descoberta, feita simultaneamente por quatro estudiosos bíblicos, de que o número da besta no Apocalipse corresponde ao nome Nero. Godet, no entanto, mostrou que esta decifração, embora apoiada por nomes de renome mundial, está aberta à maior dúvida. Mas o argumento mais conclusivo contra esta aplicação da profecia reside na própria natureza da própria profecia, o que nos levaria a esperar um cumprimento "gerador e germinante" ao longo de toda a história.Nas mesmas razões, a segunda classe de interpretações deve ser rejeitada. Esta classe refere-se à vinda de Cristo à destruição de Jerusalém, e encontra a Apostasia e o Homem do Pecado na condição anterior tanto de toda a nação judaica (Whitby) quanto de uma parte dela, como os fariseus ou rabinos (Schöttgen ), ou de um indivíduo como Simon Magus (Hammond).

A terceira classe sempre foi a mais amplamente representada, e consiste nas interpretações que encontram o Homem do Pecado em algum sistema enganoso de doutrina ou culto, ou algum credo anticristão. Na Idade Média, Mohammed era freqüentemente marcado como Anticristo. Os protestantes têm, com muita plausibilidade, demonstrar que o Papa é o Homem do Pecado; e os papistas têm retaliado naturalmente exibindo a semelhança entre Lutero e o Anticristo. (2)E certamente há muitos pontos marcantes de semelhança entre alguns dos piores Papas, ou mesmo entre o sistema do próprio Papai, e a descrição aqui dada por Paulo. 

Os pontos que insistiram principalmente são o notório desprezo e ambição de alguns dos ocupantes da Sépia Papal, a assunção do título "nosso Senhor Deus, o Papa", a sessão do Papa recém-eleito no altar maior em São Pedro e sua adoração pelos cardeais, as maravilhas mentirosas realizadas pelas relíquias dos santos, pelas imagens e pelos sacerdotes oficiantes. Também é notável que esta interpretação não surgiu entre os protestantes, mas muito antes da Reforma entre os próprios romenos. Dr. Eadie (p. 340) cita uma série de escritores que aderiram à Igreja de Roma, e quem ainda com maior ou menos explicação apontou para o Papa como cumprindo essa previsão. "Gregório I., em direção ao final do século VI, tinha anunciado a opinião ao afirmar, teoricamente, que alguém que possuía o tipo e a quantidade de poder, que o Papa afirmou pouco depois de seu tempo, seria o precursor do anticristo. Suas palavras são: - "Confio, afirmando, que quem se chama ou se chama sacerdote universal, é por sua auto-exaltação o precursor do anticristo, na medida em que se orgulha orgulhosamente de outros".

Isso, no entanto, parece ser o mais que se pode dizer, que o Papa ou o Papado é, em alguns aspectos, um precursor do Homem do Pecado. Por outro lado, a identificação falha. Não pode, por exemplo,seja dito que o Papa "se opõe e se exalta acima de tudo o que se chama Deus". Pelo contrário, o credo de Roma afirmou constantemente a doutrina trinitária, e a Igreja de Roma ainda é o refúgio daqueles que têm sede de Deus e ainda não pode provar a Sua existência a satisfação de seu próprio intelecto. Pode ser mais plausivelmente afirmado que o positivismo é o Homem do pecado, porque é, em princípio, ateísta ou, na melhor das hipóteses, agnóstica, e cumpre os termos da predição ao colocar a humanidade no lugar de Deus. Mas, por mais que qualquer sistema possa se preparar para a manifestação do Anticristo, e o que sempre pode compartilhar pode ter nesse "mistério da iniqüidade" que "já funciona", é uma culpa que provavelmente não é peculiar,

O homem do pecado que deve ser destruído pelo brilho da vinda do Senhor ainda não apareceu. Nas perseguições que rompem as igrejas de votação fora da existência; nos herezes que seduziram os homens do cristianismo com argumentos tão plausíveis que enganam, se fosse possível, os próprios eleitos; em falsas religiões ou formas corrompidas da verdadeira religião, em filosofias enganosas, em todas estas encontramos algumas das características do anticristo, mas em nenhuma encontramos todas as características que são aqui estabelecidas. Nessa iniquidade está trabalhando em um mistério, de forma oculta, o mal está rooteando-se e crescendo e ganhando terreno. Revolução, guerra, desordem social, descrença, essas coisas e as causas delas estão sempre juntas, combinando em formas que nem sempre podemos analisar, esforçando-se para manifestar-se e trazer todas as coisas para a ruína. Os precursores do Anticristo devem ser distinguidos daquele que é ele mesmo, sozinho, o Anticristo. João diz que, mesmo em seu dia, havia muitos anticristos.

Parece então ocioso especular em que forma precisa o Homem do Pecado aparecerá. É possível que, como nos dias de Paulo, os judeus fossem os mais amargos antagonistas do Evangelho, por isso é reservado para eles exibirem maldade e oposição à verdade na forma mais agravada possível para o homem. Esta visão ganhou muitos apoiantes. Se devemos ser guiados pelo nome do Anticristo, como significando um contra-cristo ou pseudo-Messias, é para o judaísmo que devemos procurar esse desenvolvimento. E aqueles que mais estudaram este povo serão os últimos a afirmar que eles ainda não estão destinados a desempenhar um papel importante no último ato do drama mundial.

Mas o que impede esse mistério de iniqüidade que já funciona desde o seu pleno desenvolvimento? Existe um consenso muito geralde intérpretes que o que Paulo tinha em vista quando falou de "aquele que retém" ou "o que agora é", era o poder romano. Foi a força armada de Roma e a sua administração rigorosa que impediu os judeus de exterminar a Igreja cristã, se não em todos os lugares, em muitos lugares e especialmente em Tessalônica. Foram as legiões romanas que mantiveram aquela ambição inquieta do povo judeu e que beliscaram todos os esforços de revolta e estabelecimento de um reino messiânico mundano. Essa forma particular do "detentor" se foi, mas os termos da profecia ainda foram cumpridos de uma forma ou outra de governo civil,

Qualquer um que deseje seguir este assunto encontrará material abundante para fazê-lo nos seguintes livros, nos quais as referências a outros são dadas: - Enciclopédia Brit., Sv Antichrist (pelo Dr. Sam. Davidson); Eadie em Thesslonians; Mitos de Baring-Gould da Idade Média; Bleeps Palestras sobre o Apocalipse; L ' Antechrist de Renan (capítulos sobre o Apocalipse); Reuss ' História da Era Apostólica; Novo teste de Godet . Estudos; Newman's Essays Crit. e Hist., vol. ii., e suas Discussões e Argumentos.A identificação do anticristo com o Papado do bispo Wordsworth é certamente muito digna de consideração; Veja o seu panfleto: O Papado é predito por São Paulo? O artigo de Farrar no Expositor de maio de 1881, ou seu Apêndice à Vida de São Paulo. pode ser consultado para uma visão oposta.

Verso 4 

2 Tessalonicenses 2: 4 . Quem se opõe, quem é o adversário de Deus e tudo o que é bom. A frase será melhor entendida ao se referir a Daniel 11.

E se exalta contra todo o que se chama Deus ou é adorado. A predição de Daniel ( Daniel 11:36 , etc.) é formulada em termos quase idênticos, e encontrou realização parcial na impugnável arrogância de Antiochus Epiphanes. Se em nossos dias procuramos um tipo de anticristo que possa nos ajudar a entender qual a forma final, podemos ver pelo menos essa característica cumprida no culto positivista da humanidade. Tudo o que os homens chamaram até a Deus e adorou é posto de lado com desprezo, e o homem toma o lugar de Deus,

Sente no templo de Deus. "O uso desta imagem pode ter sido sugerido pela recente tentativa de Calígula de colocar sua estátua no Templo, bem como pela prática comum de deificação dos imperadores romanos (Jowett). Mais provável, no entanto, foi sugerido pela predição em Daniel, que colora a totalidade desta passagem, e no qual foi anunciado como um sinal do fim que "eles poluirão o santuário e colocarão a abominação que se torna desolada. ' Comp. Mateus 24:15 . Na suprema realização da profecia, não pode ser o templo de Jerusalém, que é assim profanado; os termos da previsão serão satisfeitos se a homenagem devida a Deus for atraída para algo humano.

Verso 5 

2 Tessalonicenses 2: 5 . Este verso é inserido com um ligeiro sotaque de surpresa que não está completamente sem sombra de censura que eles deveriam ter feito tão pouca instrução que ele lhes havia dado oralmente.

Verso 6 

2 Tessalonicenses 2: 6 . E agora. Essas palavras podem marcar o tempo atual em contraste com o tempo em que Paulo estava com eles, aludiu ao versículo anterior; ou pode marcar a ligeira transição para um aspecto diferente do assunto.

Você sabe o que retém. Eles sabiam porque Paulo lhes havia dito; não temos essa vantagem, e podemos admirar o que é do tempo de Paulo até agora ter exercido a influência restritiva sobre a maldade. Se nos voltarmos para o discurso de nosso Senhor, a única coisa a que esse poder é atribuído é o propósito de Deus, para que o Evangelho seja primeiro pregado por testemunho a todas as nações, antes do fim ( Mateus 24:14 ). Até que isso seja realizado, o tempo apto para a revelação do homem do pecado não chegou, e ele é, portanto, mantido sob controle. 

Com esta interpretação, "aquele que retém" ( 2 Tessalonicenses 2: 7) deve ser o próprio Deus, e os intérpretes geralmente se recusaram a aceitar essa referência, porque as palavras "até que ele seja retirado do caminho" não pudessem ser usadas por Deus. No entanto, deve-se observar que "a expressão assim prestada na Versão Autorizada é igualmente aplicável a uma retirada voluntária; de fato, não era uma expressão incomum entre os gregos por uma guerra em declínio.Esta interpretação pode, portanto, apelar para a história do mundo antes do dilúvio, em que Deus, por um tempo, manteve a maldade, mas quando o tempo para o julgamento pronunciou a palavra final: "Meu Espírito não sempre se esforçará com o homem". 

A interpretação que a maioria dos escritores modernos concordam em aceitar é aquela que entende "o que retém" o poder restritivo do bem-ordenado domínio humano, os princípios da legalidade em oposição aos de anarquia, dos quais o Império Romano foi o então encarnação e manifestação. Isso é corroborado pela própria experiência de Paulo sobre a proteção oferecida pelo governo romano, e também pela profecia de Daniel já citada. 

Em conformidade com isso, "aquele que retém" é entendido como o Imperador ou outra pessoa em quem, por enquanto, esse governo reside, ou (como emDaniel 10: 5 ; Daniel 10:13 ; Daniel 10:20 ), o bom espírito (ou anjo) que auxilia a causa de Deus e Seu povo, ajudando os governos humanos na repressão desses estragos de aniquilos sem Deus que ameaçam a destruição de todos os arranjos e instituições civis. Obviamente, sejam quais forem as palavras que significam, devem significar algo que existiu desde o dia de Paulo ao nosso, algo que durante todo esse período teve o efeito de reprimir a maldade.

Para que ele possa ser revelado em seu próprio tempo. O propósito contemplado por Deus em restringir assim o homem do pecado era que ele não fosse revelado antes do seu tempo designado (comp. Daniel 11:36 ).

Verso 7 

2 Tessalonicenses 2: 7 . Pois o mistério da ilegalidade já funciona. A maldade que finalmente culmina em um indivíduo, e de forma aberta e não disfarçada, já funciona de forma oculta e misteriosa. No próprio dia de Paul ' havia sombras e pressentimentos, earnests, e elementos de comando, de que era um dia para vir em sua plenitude. Assim como os tipos de Cristo foram antes de Cristo, então as sombras do Anticristo o precedem. Na verdade, todo evento deste mundo é um tipo de seguidores, a história prosseguirá como um círculo sempre ampliando "(Newman, Discussions, página 49). Da mesma forma, o apóstolo João diz ( 1 João 2:18 ; 1 João 4: 3 ): "Mesmo novohá muitos anticristos? "Este é o espírito do anticristo, do qual você ouviu que deveria vir; e até agora já é no mundo.

Somente aquele que agora retém irá reter. A iniqüidade latente apareceria rapidamente em uma forma totalmente desenvolvida se não fosse por essa influência restritiva, aqui atribuída a uma pessoa, ou pelo menos personificada.

Verso 8 

2 Tessalonicenses 2: 8 . E depois. Assim que a influência restritiva for removida.

O sem lei. Ou seja, o Homem do pecado acima mencionado.

A quem o Senhor Jesus destruirá. "Antes de descrever sua aparência, o apóstolo, por assim dizer, por meio de consolo para a Igreja, antecipa sua destruição" (Jowett).

Com o sopro de seu mês. Uma expressão que denote a facilidade com que a onipotência realiza seu objeto. Em Salmos 33: 6 é usado de poder criador, as hostes do céu foram feitas "pelo sopro de Sua boca". Comp. também Isaías 11: 4: "Com o sopro de Seus lábios matará os ímpios".

Com a manifestação de sua vinda. A palavra traduzida no "brilho" da Versão Autorizada significa simplesmente manifestação ou aparência, a partir de uma frota de inimigos que vem em vista, ou de deuses se tornando visíveis aos seus adoradores, e aponta aqui, portanto, para a vinda visível de Cristo: Sua mera aparição será seja suficiente para destruir seus inimigos.

Verso 9 

2 Tessalonicenses 2: 9 . A quem vem. Tendo por antecipação descrever a destruição do anticristo, Paulo agora dá as características de sua vinda.De acordo com o funcionamento de Satanás. A vinda do Homem do Pecado será acompanhada de manifestações de poder que são peculiares a Satanás, a saber.

em todo o poder, e sinais e maravilhas da falsidade. 

A adição qualificada, "de falsidade", refere-se aos três substantivos precedentes; e significa que o poder, os sinais e as maravilhas foram todos usados ​​ao serviço da falsidade, e antes eram a aparência do que a realidade dos verdadeiros milagres.

Verso 10 

2 Tessalonicenses 2:10 . E em todo o engano da injustiça. Esta expressão mais abrangente é adicionada para completar a descrição do engano do Homem do Pecado; Ele virá e ganhará aceitação não só fazendo maravilhas que parecem milagrosas, mas por todo tipo de engano que a maldade sem escrúpulos pode sugerir.

Neles que perecem. Esta expressão especifica a classe de pessoa em quem este engano do Homem do Pecado entrará em vigor, e assim proporcionará um consolo tácito aos cristãos, envolvendo, assim como acontece, a garantia de que em seu caso o poder satânico não os engane. Aqueles que estão enganados prepararam-se para tal decepção e destruição.

Porque eles não receberam o amor da verdade, para que possam ser salvos. A falta de inclinação para aprender a verdade naturalmente predispõe os homens a acreditar em uma mentira e, gradualmente, incapacita-os a discernir entre o verdadeiro e o falso. Por várias razões, os homens procuram evitar a verdade, fechar os olhos para o presente, viver como se não fosse verdade, e assim se tornaram escuros em suas mentes; Eles têm o seu desejo e não podem ver a verdade. Nas palavras "para que possam ser salvas", Ellicott observa que denotaram o " objeto que teria sido naturalmente contemplado na sua recepção; e que foi negado e desconsiderado pelo curso contrário.

Deus envia. "As palavras são definitivas e significativas; eles apontam para essa "paixão judicial" em que, no desenvolvimento de Seu único governo do mundo, Deus faz com que o mal e o erro se desdobrem, e que ele traz em uma agência punitiva no caso de toda rejeição obstinada e odiadora da verdade de Suas ofertas e chamados de misericórdia "(Ellicott). "De todos os efeitos fatais do pecado, ninguém parece tão terrível, nenhum deles atinge apenas um horror em considerar as mentes, pois toda ação pecaminosa que um homem naturalmente o descarta a outro; e que dificilmente é possível para ele fazer algo tão doente, mas que prova um preparativo e uma introdução ao fazer algo pior '(Sul).

Um trabalho de ilusão. Este é o "trabalho" satânico e delusivo do Homem do Pecado já referido. A incredulidade tende a se tornar superstição. Os judeus que rejeitaram o verdadeiro Cristo foram levados pelos falsos Cristos. Newman (Ideia Patrística do Anticristo, p. 70) ilustra este estado de espírito por uma referência à rejeição francesa de Deus e à adoração da liberdade e da Razão. "Seria quase incrivel, que os homens que haviam tirado toda a religião deveriam se esforçar para assumir um culto novo e sem sentido de sua própria concepção, seja na superstição ou na zombaria, não eram eventos tão recentes e tão notórios. . . Os homens podem opor-se a todos os cultos existentes, verdadeiros e falsos, e, no entanto, assumem o culto próprio do orgulho, da vontade, da política, da superstição, do fanatismo ou de outros motivos.

Uma mentira. Aderimos à Versão Autorizada, embora muitos dos melhores intérpretes preferem traduzir essas palavras "a mentira", referindo-se à falsidade implícita na vinda enganosa do Homem do Pecado. Mas isso não oferece um contraste tão preciso com a "verdade" na cláusula seguinte, o que evidentemente significa verdade em geral.

Verso 12 

2 Tessalonicenses 2:12 . Para que todos possam ser julgados. Ellicott diz: 'Ele precisa apenas ser dito que κριθω σιν não é per se ‘ pode ser condenado’, mas simplesmente ‘pode ser julgado’, o mais idéia de uma sentença desfavorável a ser fornecido pelo contexto.' No entanto, o uso familiar da palavra "julgamento" para denotar o castigo judicial dos homens por Deus, mostra que o fato de que na maioria dos casos o julgamento resulta em punição contou sobre a terminologia.Aproveitei a injustiça. Esta foi a razão de rejeitar o amor da verdade de suas mentes; Eles amavam a escuridão porque seus feitos eram maus.

Verso 13 

2 Tessalonicenses 2:13 . Mas estamos obrigados a agradecer. O horrível destino daqueles que não creram na salvação de suas almas sugere ao apóstolo o valor da fé e da salvação; e isso o leva a agradecer a Deus por conferir essas bênçãos a seus tão amados Tessalonicenses.

Desde o início escolheu você.Nesta passagem compacta, recebemos toda a série de idéias essenciais para o Evangelho; a eleição eterna ("desde o início") de Deus, o chamado de Deus através da pregação do Evangelho, a crença da verdade e a santificação do crente pelo Espírito Santo e a conseqüente obtenção de salvação ou comunhão em Cristo glória. Tudo isso resulta da eleição de Deus para eles, e, portanto, Paulo dá a Deus graças por tudo isso, e especialmente para a eleição. O antinomianismo, que é dito resultar da crença na eleição, é impedido pela "santificação do Espírito", que é aqui introduzido como o elo essencial entre a eleição e a salvação. Deve-se observar que, em virtude da ideia, com a qual Paulo esteve ocupado, aquele ímpio odioso da verdade está na raiz da incredulidade, Ele agora fala da santificação do Espírito como se precedesse a crença na verdade. Um homem não pode acreditar até que o Espírito tenha produzido nele uma humilde e santa vontade de receber a verdade.

I. QUEM É O ANTICRISTO

As Sagradas Escrituras traçam-nos um nítido perfil do personagem que, durante a Septuagésima Semana de Daniel, haverá de dominar o mundo, subjugando todas as coisas ao império de Satanás. Vejamos, pois, como a Bíblia o descreve.1. O arquiinimigo de Deus e seu Cristo. O Anticristo será a mais completa personificação de Satanás e o seu mais autêntico representante. Seu objetivo será:

a) Levantar-se contra o Cristo de Deus; e

b) Postar-se em lugar de Cristo, como se fora ele o messias que haveria de trazer a libertação a Israel e a salvação a toda a humanidade (Jo 5.43; 2 Ts 2.4). Aliás, é exatamente isto o que significa a partícula grega anti: “contra e em lugar de”. O Anticristo, pois, é aquele que se coloca no lugar de Cristo e contra Cristo se levanta.

2. O representante maior do Diabo. Segundo mostram os textos bíblicos, o Anticristo, ainda que pareça sobrenatural, será um ser humano como outro qualquer (Ap 13.12). Assim a Bíblia o intitula:

a) O príncipe que há de vir (Dn 9.26);

b) O que vem em seu próprio nome (Jo 5.43);

c) Aquele que se assentará no templo de Deus (2 Ts 2.4);

d) O homem do pecado (2 Ts 2.3).

3. A Besta. Por que o Anticristo é assim chamado? Devido à sua natureza, arrogância e prepotência. Erguendo-se ele contra Deus, intentará a perpetuação de seu império e a anulação do Reino de Cristo. Assim como o Diabo, no início, usou a serpente para enganar Eva, usará agora o animal de feroz aparência para ludibriar as nações logo após o arrebatamento da Igreja. Nesta ocasião, manifestar-se-á ele plenamente (2 Ts 2.6).

II. A MISSÃO DO ANTICRISTO

Tem o Anticristo como missão implantar o domínio de Satanás em todo o mundo, a fim de que este seja transformado no Reino das Trevas. Eis suas missões principais:

1. Criar uma religião, onde seja o Diabo reverenciado por todos os que, desprezando a verdade, apegaram-se à mentira. Nesta esfera, ele é assistido pelo falso profeta (Ap 13.11-18).

2. Estabelecer uma economia fortemente centralizada, através da qual forçará os habitantes da terra a aceitarem o sinal da besta (Ap 13.17,18).

3. Destruir as bases da religião divina, para que todos venham a crer em suas mentiras: “O qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2.4).

4. Enganar a Israel, fingindo ser o seu messias e, em seguida, destruí-la, numa tentativa sem precedentes de frustrar os planos de Deus com respeito ao estabelecimento definitivo e pleno dos filhos de Abraão na formosa terra (Dn 9.27; Ap 12.12-17).

5. Destruir os que se hão de converter durante a Grande Tribulação, objetivando desarraigar da terra quaisquer testemunhos concernentes ao Deus Único e Verdadeiro e ao seu Unigênito (Ap 7.9-17).

6. Multiplicar a iniquidade no mundo. Afinal, o Anticristo é conhecido como o homem do pecado e o iníquo (2 Ts 2.3). Ele, portanto, é o grande promotor da iniquidade.

III. A DOUTRINA DO ANTICRISTO

Eis as bases da doutrina a ser implantada pelo homem do pecado:

1. Substituir Deus pelo Diabo. Em muitos centros de estudos cristãos, o Senhor Deus já foi substituído pelo homem. Haja vista as teologias liberais, divorciadas da Palavra de Deus que se enveredaram pelo antropocentrismo, afirmando ser o homem a medida de todas as coisas (Sl 10.4; Ez 28.2). E, agora, já se busca substituir, descaradamente, Deus pelo próprio demônio!

2. Criar um messias para Israel, visando promover um pseudo-salvador para toda a humanidade. Quando os judeus perceberem que o Anticristo não é, de fato, o seu Cristo, mas um impostor, tentará ele destruir a descendência de Abraão (Dn 9.27).

3. Concretizar o que, desde que fora expulso do céu, o Diabo intenta fazer. Colocar o Diabo no lugar de Deus, a fim de que ele receba uma adoração que é exclusiva do Todo-Poderoso. A resposta de Deus para todas essas maquinações do Maligno está no Salmo 2. Ler também 2 Ts 2.8; Ap 19.19,20.

IV. O ANTICRISTO NO TEMPLO DE DEUS

Já que a Besta e o Falso profeta atuarão como antideuses, o reino de Satanás haverá de funcionar como o anti-reino de Deus.Portanto, o momento de maior triunfo de Satanás será introduzir o seu representante no Santo Templo em Jerusalém. Ele assim agirá, a fim de que:

1. Os judeus aceitem o Anticristo como o seu messias. “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis” (Jo 5.43).

2. A verdade seja erradicada. “E com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira” (2 Ts 2.10,11).

3. Sejam suspensos os sacrifícios de Deus. “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27).

Quando isto acontecer, será deflagrada toda a ira de Deus tanto sobre o Anticristo como sobre os seus adoradores. Mostrará Deus, uma vez mais, que não dividirá a sua glória com ninguém.

Escreve Paulo que o Anticristo será destruído pela Palavra de Deus (2 Ts 2.7,8). No Apocalipse, assim está narrado o seu fim: “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” (Ap 19.20).

O Senhor Jesus Cristo mostrará a todos que o seu poder é irresistível. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Senhor Jesus, não nos deixes ser seduzidos pelo engano nem pelas mentiras do adversário. Que possamos, nestes instantes que ainda nos restam, agir de maneira santa e irrepreensível até que venhas buscar a tua Igreja.  

Simples Verdade

Apesar dos detalhes da aliança não serem revelados na Bíblia, aparentemente ela trará grande alívio para Israel e para todo o mundo. O tempo de paz é previsto nas profecias de Ezequiel que descrevem Israel como um povo "em repouso, que vive seguro" nessa época (Ez 38.11). Em 1 Tessalonicenses 5.3 a frase que estará na boca do povo antes da Grande Tribulação cair sobre eles é: "Paz e segurança." ...A paz de que Israel desfrutará por três anos e meio se transformará tragicamente numa paz falsa e no prelúdio de um tempo de angústia incomparável, quando dois de cada três israelitas morrerão na terra (Zacarias 13.8).[2]

Num determinado ponto, por volta da metade da Tribulação, a paz de Israel será desafiada por exércitos invasores do norte (Ezequiel 38-39). Esses exércitos atacarão Israel, desafiando a paz estabelecida pelo Anticristo e sua autoridade. Mas Deus intervirá a favor de Israel, protegendo-o e aniquilando os exércitos invasores (Ezequiel 38.19-39.5). Isso se realizará em parte por um terremoto (38.19,20), em parte por confusão militar (38.21), e por uma praga acompanhada de granizo e fogo (38.22).

Depois desse conflito e da quebra da aliança com Israel, o Anticristo se declarará líder mundial. Isso poderá ser resultado da sua vitória sobre os exércitos invasores. O Dr. Walvoord escreve que "o líder da confederação de dez nações se encontrará numa posição em que poderá proclamar-se ditador mundial, e aparentemente ninguém será forte o suficiente para lutar contra ele. Sem ter que lutar para conseguir isso, ele governará o mundo como instrumento de Satanás."[3] Seu poder e força aumentarão, assim como sua tirania, e isso resultará num desafio final da sua força militar e política, que culminará na batalha de Armagedom (Apocalipse 16.14-16). Como tantos líderes e governantes antes dele, o Anticristo prometerá paz e travará guerras. Ele entrará num conflito de conseqüências globais – um conflito definitivo do tipo "quem ganhar fica com tudo" – e será derrotado e destruído por Jesus Cristo (veja Salmo 2).(NOTAS CHAMADA)

fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com