Lições Bíblicas CPAD
Adultos
2º Trimestre de 2016
Título: Maravilhosa Graça — O Evangelho
de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos
Comentarista: José Gonçalves
Lição 10: Deveres civis, morais e
espirituais
Data: 5 de Junho de 2016
TEXTO ÁUREO
“Toda alma esteja sujeita às
autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as
autoridades que há foram ordenadas por Deus” (Rm 13.1).
VERDADE PRÁTICA
Diante da sociedade, o crente tem
deveres civis, morais e espirituais.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Rm 13.1
É Deus que constitui as autoridades
para que governem com justiça
Terça — Rm 13.2
Resistir às autoridades é resistir à
ordenação de Deus
Quarta — Rm 13.3
As autoridades são constituídas para
punir os que fazem o mal
Quinta — Rm 13.5
Os crentes devem respeitar as
autoridades
Sexta — Rm 13.7,8
Pagando os tributos e não devendo nada
a ninguém, a não ser o amor
Sábado — At 5.29
A obediência a Deus deve vir sempre em
primeiro lugar
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 13.1-8.
1 — Toda alma esteja sujeita às
autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as
autoridades que há foram ordenadas por Deus.
2 — Por isso, quem resiste à autoridade
resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a
condenação.
3 — Porque os magistrados não são
terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a
autoridade? Faze o bem e terás louvor dela.
4 — Porque ela é ministro de Deus para
teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é
ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal.
5 — Portanto, é necessário que lhe
estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.
6 — Por esta razão também pagais
tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo.
7 — Portanto, dai a cada um o que
deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor;
a quem honra, honra.
8 — A ninguém devais coisa alguma, a
não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros
cumpriu a lei.
HINOS SUGERIDOS
10, 185 e 436 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar que o crente tem deveres
civis, morais e espirituais para com a sociedade na qual está inserido.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Apontar os deveres civis daqueles
que foram alcançados pela graça divina;
II. Explicar os deveres civis dos
crentes;
III. Relacionar os deveres espirituais
dos crentes.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Dando prosseguimento ao estudo da
Epístola aos Romanos, estudaremos o capítulo 13. Neste capítulo Paulo mostra
que a nossa vida de fé em Jesus Cristo precisa ser revelada em nossos
relacionamentos interpessoais e com as autoridades constituídas. O crente deve respeitar
e se submeter às autoridades legitimamente constituídas. Porém, isso não
significa que ele deva concordar com o pecado daqueles que estão em uma posição
de liderança, como por exemplo, a corrupção, o roubo e leis que são contrárias
a Palavra de Deus, como por exemplo, a legalização do aborto. Somos cidadãos
dos céus, mas enquanto vivermos neste mundo, precisamos pagar nossos impostos e
seguir as leis estabelecidas (13.1-5). Nosso respeito e submissão as
autoridades revelam o quanto amamos e respeitamos o Todo-Poderoso e as suas
Leis.
COMENTÁRIO INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos o capítulo
13 da Epístola aos Romanos. Paulo trata neste capítulo a respeito da relação
dos crentes com as autoridades. Viver pela fé na justiça de Deus implica obedecer
às leis, as autoridades governamentais, pagar impostos e seguir as regras e
normas estabelecidas, demonstrando então que somos uma nova criatura. A
submissão do crente às autoridades revela seu amor e sua obediência às leis de
Deus.
PONTO CENTRAL
O crente tem deveres civis, morais e
espirituais para com a sociedade.
I. DEVERES CIVIS (Rm 13.1-7)
1. A natureza do Estado. O apóstolo
Paulo parte do princípio de que toda autoridade é constituída por Deus. [...]
“Não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas
por Deus” (Rm 13.1 — ACRF). A tradução Almeida Corrigida Revisada Fiel usada
aqui deixa ambíguo o sentido desse texto ao usar a palavra potestade em vez de
autoridade. O termo potestade dá uma conotação de que a referência seja a seres
espirituais. Todavia, o termo exousia (autoridade), que ocorre 102 vezes em o
Novo Testamento grego, quatro vezes neste capítulo, possui o sentido, nesse
contexto, de governantes civis. A referência, portanto, diz respeito às autoridades
civis, quer locais, quer nacionais. O princípio da autoridade constituída, ou
delegada, vem de Deus, e por isso o crente tem o dever de se submeter a ela.
Esse princípio é fartamente documentado no Antigo Testamento, onde é mostrado
que nenhum governante exerce autoridade fora do domínio de Deus (Pv 8.15,16; Dn
2.21; Is 45.1-7).
2. O propósito do Estado. A natureza
espiritual de um governo civil está no princípio da autoridade a ele delegada.
O propósito da sujeição do crente à autoridade constituída, segundo Paulo, é
especificado em Romanos 13.3,4. A razão dada é a promoção do bem e a punição do
mal por parte da autoridade. Em outras palavras, a manutenção da ordem. Sem
obediência a autoridade corre-se o risco de se cair numa anarquia. É por isso
que o apóstolo diz que o governo é ministro de Deus para a promoção do bem
comum, bem como para frear o mal. A palavra ministro, no grego, é diáconos,
vocábulo que mostra o princípio divino por trás do governo humano. São
ministros a serviço de Deus, mesmo que sejam governantes pagãos, como, por
exemplo, os imperadores Ciro e Nabucodonosor (Is 45.1; Dn 4.17).
O princípio bíblico em relação às
autoridades é que o cristão as respeite e as honre (Rm 13.7). A desobediência
civil só se justifica no caso de conflito entre a lei humana e a divina (At
5.29). No caso de governos que decretam leis injustas e estados totalitários
que privam o exercício da fé, o cristão, em razão da sua consciência para com
Deus, deve moldar-se pela Palavra de Deus, para isso, estando disposto a
assumir todas as consequências de seus atos.
3. A igreja e o Estado. Paulo mostra
que a sujeição por parte dos cristãos às autoridades deve-se primeiramente por
razões de obediência. Nesse caso o crente deve submeter-se ao poder coercitivo
da lei, pagando impostos e tributos. É interessante notar que Paulo fala de
dois tipos de tributos nesse capítulo, phoros e telos. O primeiro termo é uma
referência aos impostos diretos enquanto a segunda aos indiretos. Paulo
aconselhou os crentes a cumprirem seus deveres pagando seus impostos (Mt
22.21). Mas havia uma razão a mais para a submissão à autoridade — a
consciência do crente. O crente não deveria se sujeitar a autoridade
simplesmente por medo da lei, mas por uma questão de consciência diante de Deus.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
O crente tem deveres civis a cumprir.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Submissão as autoridades (13.1)
‘Toda alma esteja sujeita às potestades
superiores’. O apóstolo recomenda a submissão à autoridade constituída. A
seguir, o texto declara a razão por que devemos nos submeter às autoridades:
‘Porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram
ordenadas por Deus’. A palavra ‘potestade’ refere-se a ‘autoridade ou poder
delegado’. Neste parte do versículo, Paulo declara que toda a autoridade vem de
Deus.
13.2. Neste versículo, o resistir às
autoridades significa resistir a Deus, por isso estamos legalmente obrigados a
reconhecer e a obedecer às autoridades constituídas. Resistir à autoridade é
opor-se à lei divina, pois Deus mesmo reconhece a lei civil. Quebrar a lei ou
transgredi-la implica em consequências negativas, isto é, em condenação, não só
da parte das autoridades civis, mas também da parte de Deus.
13.3,5. ‘Porque os magistrados não são
terror para as boas obras’. Quando alguém pratica o bem não tem o que temer.
Note que Paulo declara que a autoridade civil é ministro de Deus (v.4), por
isso, o crente deve orar a Deus pela autoridades constituídas e submeter-se a
elas (v.5). Devemos nos submeter às autoridades por dever de consciência. O
crente obedece, não por medo de ser punido, mas porque sua consciência lhe
mostra o que deve fazer” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de
Deus. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.139).
II. DEVERES MORAIS (Rm 13.8-10)
1. A dívida que todos devem ter. O
apóstolo reconhece os deveres do cristão em relação ao Estado, e aconselhou a
não ficarem em débito com ninguém: “A ninguém devais coisa alguma [...]” (Rm
13.8). Em palavras atuais, significa que o crente deve ter o “nome limpo na
praça”. Por outro lado, Paulo reconhece outra natureza de dívida, esta não
negativa, mas positiva para o crente. A dívida do amor. Não podemos dever nada
a ninguém, exceto “o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos
outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). Orígenes, um dos pais da igreja antiga, dizia
que “a dívida de amar é permanente e nunca a saldamos; por isso devemos pagá-la
diariamente, e sem dúvida, continuaremos devendo”. Amar o semelhante é uma
obrigação moral que temos para com a raça humana.
2. A segunda tábua da lei. Paulo havia
falado muito sobre a Lei nos capítulos anteriores, e aqui novamente ele volta a
citá-la: [...] “quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). A lei dada a
Moisés no Sinai foi escrita em duas tábuas (Êx 34.1). Os quatro primeiros
mandamentos enfatizam o relacionamento vertical, isto é, entre Deus e os
homens: Não ter deuses estranhos; não fazer imagens; não profanar o nome de
Deus e guardar o sábado. Por outro lado, os outros seis mandamentos são
horizontais, isto é, enfocam o relacionamento entre as pessoas: Honrar os pais;
não matar; não adulterar; não furtar; não dar falso testemunho e não cobiçar. O
interesse do apóstolo pelas relações interpessoais fica claro quando ele cita,
em Romanos 13, esses mandamentos: “Com efeito: Não adulterarás, não matarás,
não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás [...]” (Rm 13.9).
3. O segundo grande mandamento. Paulo
reforça o seu argumento sobre a lei do amor citando Levítico 19.18. Ele conclui
dizendo que “o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.10). O mandamento do amor
sintetiza todos os outros preceitos que promovem as relações (Rm 13.9).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
O crente precisa obedecer princípios
morais estabelecidos por Deus.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Deveres Morais (13.11-14)
Neste texto, encontramos um imperativo
moral para um viver cristão autêntico. É um apelo à vigilância cristã e à
conscientização da urgência do tempo.
13.11. ‘E isto digo, conhecendo o
tempo’. Que há dentro desse tempo? São os sinais predeterminados da vinda de
Cristo. Por isso, a continuação do versículo 11 é uma exortação ao
despertamento espiritual contra toda a indiferença e frieza. Estar despertado
implica em estar de prontidão espiritual.
13.12. ‘As obras das trevas’ se contrapõem
às obras da luz, pois são originadas pelo príncipe das trevas, e suas obras são
más e traiçoeiras. Entretanto, o Senhor nos oferece as ‘armas da luz’ que são a
graça, a bondade e a verdade do reino de Cristo.
13.13,14. ‘Andemos honestamente’
(v.13). Diz respeito ao comportamento moral do crente, ‘não em glutonaria, nem
em bebedeiras, nem em desonestidade, nem em dissoluções, nem em contendas e
invejas’. Ora, o padrão neotestamentário rejeita as obras da carne. Deus
abomina a licenciosidade e a intemperança. Porém, no versículo 14, Paulo
convida: ‘Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo’. Significa recebê-lo no
coração e deixá-lo dominar inteiramente a nossa vida. Não há vitória moral fora
de Cristo. Estar revestido de Cristo é ter a presença pessoal do Espírito Santo
dentro de nós, limpando e purificando o nosso interior” (CABRAL, Elienai.
Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.140).
III. DEVERES ESPIRITUAIS (Rm 13.11-14)
1. Consciência escatológica (v.11).
Encabeçando a lista dos deveres de natureza espiritual, Paulo apresenta um de
natureza escatológica: “E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de
despertarmos do sono [...]” (Rm 13.11). A palavra tempo, aqui, traduz o termo
grego kairós, que significa tempo oportuno. Para o apóstolo, a vinda de Jesus
era uma realidade sempre presente na vida do crente.
2. Consciênia da salvação e do Espírito
Santo (vv.11,14). Nos dois últimos versículos de Romanos 13, observamos que há
a necessidade de uma consciência que seja soteriológica e pneumatológica (Rm
13.11). A referência direta ao Salvador está na palavra salvação e a referência
indireta ao Espírito Santo está na frase: [...] “E não tenhais cuidado da carne
em suas concupiscências” (Rm 13.14). É o Espírito quem produz o fruto na vida
do crente de forma que este possa vencer as concupiscências da carne (Gl
5.19-22). Cabe ao cristão andar no Espírito para não satisfazer os desejos da
carne.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O crente precisa obedecer princípios
espirituais estabelecidos por Deus.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“Romanos 14.10-12
Cada um de nós dará contas do que faz a
Cristo, não aos demais irmãos. Embora a Igreja procure ser inflexível em sua
posição contra certas atividades ou comportamentos expressamente proibidos
pelas Escrituras (adultério, homossexualidade, assassinato e roubo), ninguém
deve criar regras e regulamentos adicionais, concedendo-lhes uma condição
semelhante à lei de Deus. Muitas vezes, os cristãos baseiam seus critérios
morais em opiniões, particularidades pessoais ou preceitos culturais, em vez de
na Palavra de Deus. Quando o fazem, mostram como sua fé é fraca e não imaginam
como Deus é suficientemente poderoso para guiar seus filhos. Quando nos
colocamos perante Deus e prestamos contas de nossa vida, não nos preocuparemos
com o que nosso vizinho cristão fez (2Co 5.10)” (Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal. RJ: CPAD, p.1575).
CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos as responsabilidades
que o cristão deve assumir, tanto no convívio social como espiritual. Como ser
social, temos deveres para com o Estado. Devemos respeitar a ordem
estabelecida. Todavia, como ser moral e espiritual temos deveres para com o
outro. Não somos apenas cidadão do céu (Fp 3.20), somos também cidadãos da
Terra. Devemos investir nos relacionamentos horizontais, mantendo sempre em
mente que o salvo em Cristo não é uma ilha. Precisamos uns dos outros.
PARA REFLETIR
A respeito da Carta aos Romanos,
responda:
Quem constitui as autoridades?
Deus. As autoridades são ministros a
serviço de Deus, mesmo que sejam governantes pagãos, como, por exemplo, os
imperadores Ciro e Nabucodonosor.
Qual a razão do crente se submeter às
autoridades?
Paulo mostra que a sujeição por parte
dos cristãos às autoridades deve-se primeiramente por razões de obediência.
O que pode acontecer quando a sociedade
deixa de obedecer às autoridades?
Caos e desordem.
Qual o princípio bíblico em relação às
autoridades?
O princípio bíblico em relação às
autoridades é que o cristão as respeite e as honre (Rm 13.7).
O que significa “a ninguém devais coisa
alguma” (Rm 13.8)?
Em palavras atuais, significa que o
crente deve ter o “nome limpo na praça”. Por outro lado, Paulo reconhece outra
natureza de dívida, esta não negativa, mas positiva para o crente. A dívida do
amor. Não podemos dever nada a ninguém, exceto “o amor com que vos ameis uns
aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Deveres civis, morais e espirituais
A história da humanidade pode ser contada
a partir das sucessivas tentativas de derrubadas e soerguimentos de governos
humanos. Ora, o Antigo Testamento mostra com clareza as derrubadas de impérios
e reinos, e o levantamento de outros reinos no lugar daqueles abatidos. A
história da humanidade também é uma história da busca e de conquista do poder.
Na época do apóstolo Paulo, o sistema
de governo vigente no mundo era a Monarquia Absolutista. O poder era
centralizado na pessoa do imperador de Roma. Quando o apóstolo se refere sobre
a devida obediência às “Autoridades superiores”, ele se referia a autoridade
civil exercida pelo governo de Roma, bem como a referência direta aos
administradores do governo romano.
Um ponto que é claro na epístola, e no
capítulo 13, é que as obrigações que incidem em nossa sujeição às autoridades
civis, mediante ao ensino apostólico, significam fazer a “boa, agradável e
perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2). Neste sentido, devemos obediência ao
governo civil porque, em primeiro lugar, toda autoridade provém da parte de
Deus. Neste caso, o governo e os magistrados são responsáveis para punir o
malfeitor e assegurar o bem estar das pessoas de bem (Rm 13.2-5). Outro ponto:
a obediência à autoridade não pode ser apenas pelo medo de ser punido, mas pela
consciência de que é uma instituição divina (13.5). Entretanto, quando lemos a
carta de Paulo aos Romanos, mais especificamente o trecho sobre as autoridades
civis, nós devemos levar em conta algumas questões importantes:
1. O sistema de governo de Roma na
época de Paulo não é o mesmo do atual.
2. Diferentemente da Monarquia
Absolutista, hoje a maioria das nações tem o sistema de governo sob a
perspectiva de leis, segundo o advento das Constituições.
3. No regime das Constituições, o chefe
do Estado, apesar de ser uma autoridade com poderes previstos na Constituição,
não é um déspota, mas o servidor da nação com limites muito claros e
delimitados segundo o sistema constitucional.
4. Se a autoridade for responsável por
crime de responsabilidade ou atentar contra a probidade administrativa, a
Constituição prevê caminhos para a destituição dessa autoridade.
Portanto, hoje o que caracteriza a
desobediência civil é o descumprimento da Constituição e do sistema de Leis
vigente em nossa nação.
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PAZ DO SENHOR
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