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segunda-feira, 2 de maio de 2016
Lições biblicas CPAD adultos lei carne n.6
Lições Bíblicas
CPAD
Adultos
2º Trimestre de 2016
Título: Maravilhosa Graça — O Evangelho de Jesus Cristo
revelado na carta aos Romanos
Comentarista: José Gonçalves
Lição 6: A Lei, a carne e o Espírito
Data: 8 de Maio de 2016
TEXTO ÁUREO
“Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne,
à lei do pecado” (Rm 7.25).
VERDADE PRÁTICA
Segunda — Rm 6.2,3
Terça — Rm 6.11
Quarta — Rm 6.12
Quinta — Gl 5.13
Sexta — Gl 5.16-21
Sábado — Gl 5.22
1 — Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem
a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
2 — Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto
ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do
marido.
3 — De sorte que, vivendo o marido, será chamada
adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim
não será adúltera se for doutro marido.
4 — Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a
lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de
entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.
5 — Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos
pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a
morte.
6 — Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos
para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de
espírito, e não na velhice da letra.
7 — Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum!
Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a
concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
8 — Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento,
despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o
pecado.
9 — E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o
mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
10 — e o mandamento que era para vida, achei eu que me
era para morte.
11 — Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento,
me enganou e, por ele, me matou.
12 — Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo
e bom.
13 — Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum!
Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a
fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
14 — Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu
sou carnal, vendido sob o pecado.
15 — Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero,
isso não faço; mas o que aborreço, isso faço.
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o
professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Explicar a analogia do casamento ilustrada na Lei;
II. Mostrar a analogia da solidariedade da raça
ilustrada em Adão;
Na lição de hoje estudaremos o capítulo sete da
Epístola aos Romanos. Este capítulo trata a respeito da libertação da Lei. Para
que os romanos compreendessem bem o assunto, Paulo faz uma analogia entre a Lei
e o casamento. O apóstolo mostra que enquanto o marido viver, a esposa está
ligada a ele mediante a lei do matrimônio. Mas, morto o marido a esposa se
torna livre, podendo até mesmo contrair novas núpcias. Com esta analogia, Paulo
mostra que os salvos em Cristo, pela fé, já estão livres da lei do pecado e
agora pertencem a Jesus Cristo. Em Cristo, estamos mortos para a lei do pecado.
O apóstolo precisou tratar deste assunto porque os judeus tinham dificuldades
de se libertarem das amaras da Lei. Livres da lei do pecado temos condições de
nos relacionarmos com Deus e vivermos uma vida de santidade. Segundo Lawrence
Richards “a libertação da Lei não promove o pecado, mas a justiça”.
Na lição de hoje estudaremos o papel do cristão em
relação à Lei, a carne e o Espírito. Paulo apresenta um estudo a respeito
desses temas no capítulo sete. Ele se utiliza de três analogias para discorrer
sobre os assuntos: a analogia do casamento, a analogia de Adão no paraíso e a
analogia da carne versus o espírito.
1. A metáfora do casamento. O apóstolo Paulo mostra que
homem algum pode ser salvo pela Lei, até mesmo aqueles que a guardam com zelo e
devoção. Aqueles que já possuem uma nova natureza também não serão guardados do
pecado por observarem a Lei. A insistência de Paulo, que se estende desde o
capítulo seis com respeito à função da Lei, agora o conduz a usar o casamento
como uma analogia que contrasta o viver através dos preceitos da Lei e a nova
vida em Cristo (Rm 7.1). Paulo usou o casamento para mostrar o nosso
relacionamento com a Lei. O apóstolo ressalta que o contrato de casamento perde
sua validade quando um dos cônjuges morre. Segundo a Bíblia de Aplicação
Pessoal, “ao morrermos com Cristo, a Lei não pode mais nos condenar; estamos
unidos a Cristo”.
2. A metáfora da mulher viúva. Os versículos 2 e 3 do
capítulo 7, concluem a analogia do apóstolo a respeito do casamento. Paulo
afirma que vivendo o marido, se a mulher se casar novamente com outro homem,
ela será considerada adúltera. Mas, se o marido morrer ela está livre para se
casar novamente. A intenção era mostrar que a morte de Cristo na cruz, e os
cristãos juntamente com Ele (Ef 2.5,6), rompeu os votos de obediência aos
preceitos legais da lei mosaica (Rm 7.4).
“Livre
Um cônjuge não está mais ligado pela lei matrimonial
com o consorte falecido. A morte liberta a ele ou a ela dessa lei.
Semelhantemente, a morte de Cristo, que compartilhamos em nossa união com Ele,
nos liberta de todas as obrigações legais constantes na Lei de Deus.
1. De volta ao paraíso. Paulo considerava Adão o cabeça
e o representante da humanidade. A sua Queda levou todos os homens a caírem com
ele. Aqui o objetivo do apóstolo é vincular a desobediência de Adão à
humanidade. Adão pecou, logo todos pecaram. Uma leitura cuidadosa das palavras
de Paulo em Romanos 7 a 11 mostrará a estreita relação que elas têm com os
fatos ocorridos em Gênesis capítulo 3. Por exemplo, a expressão não “cobiçarás”
é uma alusão a Gênesis 3.1-6. Por outro lado, as palavras de Paulo “eu vivi sem
lei” (Rm 7.9), só têm sentido se aplicado na vida de Adão, pois Paulo como
fariseu e judeu que era vivia a lei desde a infância (2Tm 3.15). Aqui Paulo,
como ser humano, se via em Adão. As expressões “eu morri” e o “pecado me
enganou” ganham paralelo com Gênesis 2.17 e 3.13.
2. Lembranças do Sinai. Outra razão, no entendimento de
muitos intérpretes da Bíblia, que levou o apóstolo a se ver em Adão está na
crença judaica de que o primeiro homem viveu os princípios da Torá (lei), mesmo
tendo existido muito antes da sua promulgação no Sinai. De fato, essa é uma
crença muito bem documentada na literatura rabínica. Filo de Alexandria,
filósofo judeu, por exemplo, dizia que a cobiça, pecado praticado por Adão no
paraíso, era a raiz de todos os males.
1. A santidade da lei. Um interlocutor atento poderia
argumentar que o apóstolo estaria desqualificando a Lei, reduzindo-a a algo
extremamente mal. Paulo se adianta e responde: “Assim, a lei é santa; e o
mandamento santo, justo e bom” (Rm 7.12). Não há nenhum problema com a Lei. A
Lei é boa e seu propósito também. O problema, portanto, não estava na Lei, mas
naqueles que se regiam por ela. Como o apóstolo já havia argumentado, o
problema estava dentro do homem, no pecado que habitava nele, e não na
existência de uma lei externa (Rm 7.18).
2. A malignidade da carne. Não há dúvida que todo
cristão entende bem essas palavras de Paulo em Romanos 7.22,23. Essas palavras
revelam o conflito entre a nossa nova natureza em Cristo e o “velho homem”
residente em nós. É a guerra entre a carne e o espírito. A quem essas palavras
de Paulo se destinam? O contexto parece não deixar dúvidas de que Paulo tinha
em mente os crentes que, pelo fato de serem cristãos, acreditavam que poderiam
viver vitoriosamente sem o Espírito Santo. Embora Paulo tenha deixado para
tratar sobre o ministério do Espírito Santo no capítulo 8 de Romanos, ele já
chama aqui a atenção para o viver “em novidade do Espírito” (Rm 7.6) como forma
de vencer as inclinações da carne.
“O conflito entre a Lei e o pecado (7.14-25)
Esse conflito é inevitável. Duas leis se chocam — a lei
do pecado e a lei de Deus. Podemos chamá-las de lei carnal e lei espiritual.
Entretanto, esse conflito pode ser facilmente dominado pelo crente, se ele
dominar o pecado pela lei espiritual. O campo de batalha entre essas duas
forças é interior ao homem. Paulo ilustra o coração como o interior de nossas
vidas para mostrar esse conflito.
A lei é espiritual (v.14). Mais uma vez o apóstolo
declara que o problema não está na lei de Deus, mas na natureza pecaminosa do
homem. Quando ele declara ‘sou carnal’ está, na verdade, dizendo que ele é
feito carne, isto é, sujeito à lei do pecado que opera na carne. Ele diz,
também, que é ‘vendido sob o pecado’, ou, à escravidão do pecado. Significa
que, queira ou não, está na sua carne, a tendência pecaminosa que o escraviza a
faz de sua natureza pecaminosa a sede de operações para o pecado. Essa
escravidão envolve toda a personalidade do homem. Porém, esse envolvimento
encontra uma barreira para o domínio total do pecado, que é a lei espiritual.
O que Paulo desejava mostrar com a metáfora do
casamento?
Como pode ser entendida a expressão “mortos para lei
pelo corpo de Cristo”?
Segundo Paulo, quem é o cabeça da raça humana?
Paulo considerava Adão o cabeça e o representante da
humanidade.
Quem pode nos ajudar no embate contra a velha natureza?
Sobre o papel da Lei — Lembre-se sempre de que um dos
métodos argumentativos do apóstolo em suas epístolas é o de criar perguntas
retóricas a fim de ensinar determinada doutrina. Como por exemplo: se pela Lei
eu conheço o pecado, então a Lei é má? O apóstolo responderá imediatamente: De
modo nenhum (Rm 7.7). Se a Lei é de Deus, ela é boa e santa. Mas, então, ela se
tornou morte para mim? — De modo nenhum (Rm 7.13) — mais uma vez responde o
apóstolo.
No versículo 7, o que vemos é o apóstolo Paulo
rejeitando a ideia de que a Lei é má, ou é pecado. Pelo contrário, o apóstolo
afirma que é pela Lei que conhecemos o pecado. Ou seja, não que pela Lei
consumamos o pecado, mas o conhecemos. Aqui há uma diferença gigante entre o
conhecer o pecado e o praticar o pecado. Alguém pode perguntar: Então o que fez
o ser humano pecar? De pronto o apóstolo responde: “Mas o pecado, tomando
ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem
a lei, estava morto o pecado” (v.8). Logo, a Lei não é pecado.
No versículo 13, mais uma pergunta retórica: a Lei
tornou-se morte para mim? A resposta do apóstolo é mais um vigoroso: De modo
nenhum. Na sequência do texto o apóstolo Paulo mostra que o que ocorre é
exatamente o contrário: quem produz a morte não é a Lei, senão o pecado. O
pecado é quem produz a morte no ser humano. A Lei o desmascara e sobre ele nos
convence.
Lei e Pecado — Lei e Pecado são elementos
diametralmente opostos. A santidade da Lei e em relação ao pecado é de uma
seriedade e solenidade na epístola de Romanos ao ponto de o apóstolo deixar
claro de que a Lei não é a ministradora do pecado ou da morte. Digamos que ela
agrava o Pecado.
Há um ditado popular que diz: “Tudo o que é proibido é
mais gostoso”. A partir do momento em que o ser humano toma contato com a
proibição é como se houvesse uma revolta contra aquela proibição e uma
necessidade imensa de violar aquilo que está proibido. E nossa natureza
pecaminosa. Se não quebrada a norma, nenhuma consequência. Mas no caso da
pessoa que viola tal norma, sofrerá ela as consequências da norma. Por esse
aspecto, podemos dizer que a norma agrava a violação, pois se não houvesse a
norma não haveria a violação. Se houvesse Lei, não haveria o pecado. A graça de
Deus apresentada pelo apóstolo Paulo implica num compromisso muito sólido e
vivo com a ética do Reino de Deus e sua justiça.
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