Lições Bíblicas CPAD
Jovens 2º Trimestre de 2016
Título: Eu e minha casa — Orientações
da Palavra de Deus para a família do Século XXI
Comentarista: Reynaldo Odilo
Lição 8: A comunicação na família
Data: 22 de Maio de 2016
TEXTO DO DIA
“Sabeis isto, meus amados irmãos; mas
todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”
(Tg 1.19).
SÍNTESE
A boa comunicação transmite não apenas
uma mensagem, mas, sobretudo, vida e emoções.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 11.5,6
A importância da comunicação
TERÇA — Gn 11.7,8
Acabando a comunicação, acabam-se os
projetos
QUARTA — Gn 6.18; 7.13
A boa comunicação na família de Noé
QUINTA — Gn 12.11-13; 21.10,14
A boa comunicação na família de Abraão
SEXTA — Gn 25.28; 27.6-14
A má comunicação na família de Isaque
SÁBADO — Gn 30.1,2,14,15
A má comunicação na família de Jacó
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
MOSTRAR a importância do fruto do
Espírito na comunicação no ambiente familiar;
APRESENTAR bons exemplos bíblicos de
comunicação familiar eficiente;
COMPREENDER que saber ouvir é requisito
indispensável para a conquista de um grau satisfatório de comunicação entre os
membros da família.
INTERAÇÃO
Professor, de quanto tempo você dispõe
para ministrar sua aula? Será que é suficiente? Não é difícil ouvirmos relatos
de aulas não concluídas porque acabou o tempo, ou ainda porque a discussão do
primeiro tópico foi tão empolgante que não restou tempo para os demais. Para
melhor administrar seu tempo de aula, sugerimos que faça um plano de aula,
definindo quantos minutos serão usados em cada parte: introdução, tópicos,
conclusão, atividades, etc. Esse cronograma deve ser flexível e adequar-se a
cada lição, considerando, por exemplo, tópicos que trazem assuntos polêmicos, o
que demanda mais tempo de aula. Fique atento à inclusão de assuntos alheios à
aula e a participações prolongadas. Administre o tempo. Sua aula deve ter
começo, meio e fim.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, com certeza você conhece a
brincadeira “telefone sem fio”. É uma brincadeira que começa quando alguém, em
um grupo de pessoas, cria uma fala (secretamente) e diz no ouvido de quem está
ao seu lado. Logo após, o ouvinte repassa a informação para o próximo, até
chegar à última pessoa do grupo, que tem a responsabilidade de dizer a fala
secreta em voz alta. Geralmente a fala inicial chega totalmente diferente ao
destino. Pois bem, professor, a sugestão hoje é que você realize essa
brincadeira com seus alunos no início da aula, o que já vai envolver todos eles
com o assunto da lição. Após o momento de descontração, ressalte que a boa
comunicação é aquela que não sofre ruídos, interferências, e que é
imprescindível a qualquer família desenvolver um processo de comunicação
eficiente.
TEXTO BÍBLICO
Provérbios 4.1-5,10.
1 — Ouvi, filhos, a correção do pai e
estai atentos para conhecerdes a prudência.
2 — Pois dou-vos boa doutrina; não
deixeis a minha lei.
3 — Porque eu era filho de meu pai,
tenro e único em estima diante de minha mãe.
4 — E ele ensinava-me e dizia-me:
Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive.
5 — Adquire a sabedoria, adquire a
inteligência e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca.
10 — Ouve, filho meu, e aceita as
minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A comunicação em família é um dos
grandes desafios da vida. Isso porque temos personalidades e temperamentos
diferentes. Afinal, todos nós temos somente algo em comum: todos somos
diferentes. A engrenagem de uma vida familiar saudável passa por uma comunicação
límpida, capaz de estabelecer convergência de sentimentos, cosmovisões, ideais,
para se chegar à unidade. Aconteceu isso na torre de Babel. Está escrito: “E o
Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que
começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem
fazer” (Gn 11.6). Lamentavelmente, o objetivo dos construtores da torre de
Babel era mau e egoísta: construir um nome para si (Gn 11.4), mas o
entrosamento motivacional, entre eles, foi excelente e até Deus reconheceu
isso. Sem dúvida, com uma boa comunicação, não haverá nenhuma restrição para
tudo que a família planejar fazer de acordo com a vontade de Deus.
I. O FRUTO DO ESPÍRITO NA COMUNICAÇÃO
1. Alegria. Alegria é fruto do Espírito
Santo. Todos devem buscá-la, em Deus. Jesus falou sobre alegria completa nEle
(Jo 15.11; 17.13). O bom humor é algo indispensável para a vida. Uma boa
comunicação no lar, ou em qualquer ambiente social, depende do estado de
espírito das pessoas. Basta uma pessoa mal-humorada e toda a comunicação ficará
comprometida.
Tudo leva a crer que Jesus era
simpático e alegre, pois, como se sabe, nenhuma criança se afeiçoa por pessoas
com mau humor, mas os infantes frequentemente se aproximavam do Senhor (Lc
18.15,16; Mt 21.15). Em Marcos 10.13-16 os pais levaram seus filhos a Jesus
para que Ele os tocasse. Entretanto o Senhor foi além. Está escrito: E,
tomando-as nos seus braços e impondo-lhes as mãos, as abençoou (Mc 10.16). Isso
é que é simpatia! O Senhor era muito eficiente em sua comunicação. Ele é o
nosso exemplo. Sorrir é um bom remédio e ajuda muito na convivência.
2. Sinceridade. “A sinceridade dos
sinceros os encaminhará, mas a perversidade dos desleais os destruirá” (Pv
11.3). Falar com sinceridade (Ef 4.25) é o caminho da prosperidade, da
confiança recíproca, da criação de laços indestrutíveis de lealdade. Está
escrito que Jó era sincero (Jó 1.1), o que levou sua família a ser muito unida
(Jó 1.4). Com sinceridade, os alicerces do relacionamento familiar se estabelecem,
os quais se constituem na base de toda empreitada vitoriosa. A mentira, porém,
traz desunião e derrota (1Sm 20.30-34).
3. Perdão. Na vida, sempre haverá
conflitos entre os familiares. Uma família vitoriosa tem, sempre consigo, a
capacidade de perdoar os de dentro e os de fora. Está escrito que, se não
perdoarmos, seremos vencidos por Satanás (2Co 2.10). Ismael e Isaque, Jacó e
Esaú, José e seus irmãos, todos se desentenderam fortemente, mas no fim houve
perdão recíproco. O perdão fechou as brechas de acesso do mal e forneceu às
famílias patriarcais a possibilidade de cumprirem sua missão como ascendentes
do Redentor.
4. Paciência. A Bíblia recomenda que
devemos ter paciência com todos (1Ts 5.14). O pai magoa o filho, o qual, por
sua vez, ofende a mãe, e ela, de vez em quando, entristece o marido. Esse é o
ciclo de alguns relacionamentos. Se um desistir do outro, nunca haverá
felicidade na família. Os cristãos deviam ser as pessoas mais pacientes da
terra, porque Deus é profundamente paciente conosco. O Senhor exige
minimamente, de cada pessoa, o que Ele oferece a todos abundantemente! A
paciência do pai do filho pródigo é um belo exemplo para todos (Lc 15.20).
Pense!
No meio de tantas conturbações,
incompreensões, comportamentos egoístas, como conseguir alcançar um grau de
comunicação satisfatório na família?
Ponto Importante
O cultivo contínuo do fruto do Espírito
na comunicação da família, estabelecerá um paradigma indestrutível que criará
laços de lealdade duradouros.
II. BOA COMUNICAÇÃO
1. Exemplos patriarcais. Vejamos
alguns: a) Noé. Vários servos de Deus são exemplos no quesito comunicação
familiar. Um deles é Noé. Ele conseguiu colocar no coração da sua família
confiança na veracidade de seu projeto. Noé foi ridicularizado por todos por
muito tempo, menos por sua família, que suportou as afrontas contra o
patriarca, o pregoeiro da justiça (2Pe 2.5). Isso foi tão decisivo, que Deus
fez, posteriormente, um pacto com Noé e seus filhos (Gn 9.8-12). A mulher de
Noé, por seu turno, estabeleceu um elo indestrutível com o patriarca de, pelo
menos, 450 anos de casamento (Gn 5.32; 9.29). Tudo isso se deveu, em grande
parte, a uma comunicação familiar eficaz. Todos falavam a mesma língua do
patriarca, tinham o mesmo projeto e serviam ao mesmo Deus. b) Abraão. Outro
caso importante foi o de Abraão (seu nome era Abrão, que significa “pai
ilustre”, e realmente o era, e Deus mudou para Abraão — “pai de uma multidão”).
Ele soube comunicar todo o conselho de Deus à sua família. Sara, Agar, Eliezer,
Isaque, Ismael e Ló puderam desfrutar de uma comunicação salutar, que incluía,
sobretudo, a importância da oração e a necessidade de conhecer a Deus. É
notório como todos esses personagens tiveram experiências com o Deus de Abraão!
Por outro lado, ele sabia ouvir Sara (Gn 21.12-14), era pacificador (Gn 13.8),
não agia com ganância (Gn 13.9), dispunha sempre de tempo para Isaque (Gn 21.8;
22.7,8; 24.1-4), tinha humildade para reconhecer seus erros (Gn 20.10-13), era
sensível com a dor dos outros (Gn 18.23-33). Não é à toa que ele é considerado
o pai da fé (Rm 4.16) e amigo de Deus (Is 41.8), pois quem anda com Deus
aprende a se relacionar bem com o próximo, principalmente com os seus
familiares.
2. Sentindo-se amado com Jesus. Uma boa
comunicação noticia mais do que mensagens, pois transmite amor. Sem palavras, o
amor brota por todos os lados. Foi assim com Jesus e seus discípulos. Até a
noite da traição, Jesus não havia dito que amava seus discípulos, mas nenhum
duvidava disso. Quando o Senhor falou “amai-vos uns aos outros como eu vos
amei” (Jo 13.34; 15.9,12) não foi uma surpresa para eles. Os discípulos sabiam
disso há muito tempo. A comunicação de Jesus acenava constantemente para esse
fato (Jo 11.36). E isso consolava os corações dos que estavam ao seu redor.
3. Sentindo-se integrado com Jesus. A
boa comunicação faz as pessoas se sentirem úteis e integradas, motivando-as a
trabalhar por mais tempo e com mais afinco. A forma de Jesus se comunicar fazia
as pessoas reconhecerem a importância de sua contribuição individual. Quando o
Senhor foi multiplicar pães e peixes, Ele já sabia o que fazer, mas perguntou
aos discípulos qual atitude tomar (Jo 6.5,6), para que todos fossem
participantes daquele milagre. Em sua família a comunicação é eficaz a esse
ponto? Todos se sentem participantes das vitórias?
Pense!
O que fazia Jesus ter tanto êxito na
comunicação com todas as pessoas, desde as mais cultas até aquelas com pouca
instrução? Como alcançar esse grau de excelência?
Ponto Importante
O Senhor Jesus tratava as pessoas
singularmente. Ele se comunicava na frequência de cada ouvinte, mas à multidão,
ele falava por parábolas.
III. A ARTE DE OUVIR
1. A exortação de Deus. A arte de saber
ouvir é um dom, uma virtude. Vivemos na geração “fone de ouvido”, onde
praticamente ninguém quer mais ouvir os outros, mas somente a si mesmo. Na
família cristã, porém, deve ser diferente. Tiago, ao escrever sua carta, diz
que não apenas alguns, mas todos devem ser prontos para ouvir e tardios para
falar (Tg 1.19). Essa regra de ouro da vida em família salvou Naamã da morte
iminente (2Rs 5.1-4; 13.14) e pode salvar muitas famílias, hoje em dia, se
pararem para ouvir a voz de Deus.
2. A arrogância dos filhos
desobedientes. Arrogância na comunicação em família é algo terrível e
destruidor. Roboão, filho de Salomão deixou de ouvir os conselhos dos mais
velhos. Achou melhor seguir a orientação daqueles que não tinham experiência na
vida. Causou um dano irreparável ao seu reino. Seu pai já tinha dito: “Ouça,
meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe. Eles
serão um enfeite para a sua cabeça, um adorno para o seu pescoço” (Pv 1.8,9 —
NVI). Certamente o ensinamento não foi bem compreendido por Roboão. Sua vida
foi sem brilho, um garoto mimado, que esteve no trono tão somente pela promessa
que Deus fizera a Davi, seu avô. Poderia ter feito uma grande diferença.
3. A falta de tempo (e paciência) dos
pais. Um dos graves problemas familiares é a falta de tempo dos pais para ouvir
seus filhos. Frequentemente, eles precisam de apoio, conselhos, atenção.
Entretanto, às vezes, os pais estão ocupados demais. Tal situação também ocorre
dentro do relacionamento do casal. As consequências são muito ruins. Isso
aconteceu com Davi. Um grande rei, mas um péssimo pai. Nunca teve tempo para
ouvir as angústias de seu filho Absalão. Nunca o repreendeu. Nunca o
aconselhou. Nunca o elogiou. Quando, por fim, Absalão se revoltou e tomou-lhe o
reino, parece que Davi entendeu que a culpa era toda paternal. Ao orientar seu
general, que iria guerrear para retomar-lhe o poder, pediu que tratasse
brandamente seu filho Absalão (2Sm 18.5). Joabe, o general, não atendeu ao rei,
e matou o insurgente filho. Ao saber da notícia da morte de Absalão, Davi ficou
devastado. Está escrito: “Então, o rei se perturbou, e subiu à sala que estava
por cima da porta, e chorou; e, andando, dizia assim: Meu filho Absalão, meu
filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu
filho, meu filho!” (2Sm 18.33).
Pense!
Como pode um homem segundo o coração de
Deus, como o rei Davi, ter conseguido ser tão deficiente no papel de marido e
pai? Como explicar isso?
Ponto Importante
Josué escolheu, com sua casa, servir ao
Senhor (Js 24.15). Davi, porém, priorizou sua devoção particular e esqueceu sua
família. Por isso, deu tudo errado.
CONCLUSÃO
O corre-corre da vida e as preocupações
com o amanhã, às vezes, transformam os jovens em ativistas, os quais não
dispõem de tempo para ouvir... Ouvir a voz da consciência, os pais, os irmãos,
ouvir a voz do Espírito Santo... Com isso, deixam de desfrutar de momentos
especiais com a família e com Deus. Perde-se, assim, o melhor da vida! “Quem
tem ouvidos, ouça, o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 2.29).
HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, o que todas as
pessoas têm em comum?
Todas são diferentes.
2. Cite dois patriarcas que souberam se
comunicar bem.
Noé e Abraão.
3. Nome de dois patriarcas que tiveram
excelente comunicação familiar.
Noé e Abraão.
4. Conforme a lição, quem era segundo o
coração de Deus, mas um péssimo pai?
Davi.
5. Cite um argumento que demonstra que
Jesus era simpático.
As crianças sempre estavam perto dEle.
SUBSÍDIO I
“A comunicação com a pessoa amada é
mais do que mera troca de palavras, mesmo se feita com uma habilidade elegante.
A comunicação, se usada de forma a oferecer o seu proveito total, possui a
promessa de aproximar as pessoas que se amam em um nível tão profundo que
qualquer pessoa de fora jamais poderá compreendê-la verdadeiramente.
Temos visto, repetidamente, linhas de
comunicação defeituosas puxarem para baixo um relacionamento. [...]
Desapontados, os casais erguem defesas um contra o outro, tornando-se cautelosos.
Eles param de confiar um no outro e se retiram emocionalmente do
relacionamento. Eles não conseguem conversar sem culpar, e então param de
ouvir.
É difícil exagerar quando se fala da
importância da comunicação em qualquer relacionamento, mas especialmente no
casamento. Quase todos os casais (97% que avaliam a sua comunicação com seus
companheiros como excelente são felizes no casamento, comparados com apenas 56%
daqueles que avaliam a sua comunicação como pobre). A pesquisa concluiu: ‘Em
uma era de casamentos crescentemente frágeis, a habilidade de um casal de se
comunicar é a parte que mais contribui para um casamento estável e
satisfatório’” (PARROTT, Les e Leslie. Conversa de Amor. 1ª Edição. RJ: CPAD,
2011, pp.22,30,31).
SUBSÍDIO II
“Susanna (Wesley) sabia o valor da
atenção concentrada e gastava tempo de qualidade sozinha com cada um de seus
oito filhos mais novos que ainda moravam em sua casa. Nas segundas-feiras,
gastava tempo com Millie, às terças-feiras com Henry, às quartas-feiras com Nancy,
às quintas-feiras com Jacky, às sextas-feiras com Parry, aos sábados com
Charles, e aos domingos com Emelia e Sukey. Queria fazer mais do que ser a
professora de seus filhos. Queria conhecê-los intimamente. Queria escutar-lhes.
Quais foram os dividendos de seu tempo
investido? Talvez seus filhos mais conhecidos sejam John, um evangelista e
teólogo renomado que pregou em torno de 42.000 sermões e escreveu 233 livros, e
Charles, que compôs uns 8.000 hinos. Juntos, fundaram o metodismo e conduziram
a igreja na Inglaterra a um reavivamento, ensinando que a salvação é somente
pela graça, somente por meio de Jesus Cristo. Os dois irmãos viajaram mais de
duzentos e cinquenta mil quilômetros para espalhar o evangelho de Jesus Cristo.
John (Wesley) [...] disse: Eu aprendi
mais sobre o cristianismo com minha mãe do que com todos os teólogos da
Inglaterra. Minha mãe foi a fonte pela qual emanaram todos os princípios
norteadores da minha vida” (JAYNES, Sharon. Grandes Mães Criam Filhos Felizes.
1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.66).
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PAZ DO SENHOR
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