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segunda-feira, 2 de maio de 2016
Lições biblicas CPAD o pepel do marido 8/5/2016
Título: Eu e
minha casa — Orientações da Palavra de Deus para a família do Século XXI
Comentarista:
Reynaldo Odilo
Lição 6: O
papel do marido na família
SEGUNDA — Gn
2.19
TERÇA — Êx
20.12
QUARTA — 1Pe
3.6
QUINTA — Gn
22.7-9
SEXTA — Ef
5.23,24
SÁBADO — 1Tm
3.4,5
OBJETIVOS
SABER que, por
decisão divina, o marido exerce a função de líder da família, ressaltando a
distinção entre submissão e subserviência;
DISCORRER sobre
a liderança do marido no núcleo familiar, seja ela espiritual, sobre a esposa
ou sobre os filhos;
23 — porque o
marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele
próprio o salvador do corpo.
24 — De sorte
que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam
em tudo sujeitas a seu marido.
28 — Assim
devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a
sua mulher ama-se a si mesmo.
29 — Porque
nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como
também o Senhor à igreja;
1. Uma decisão
divina. No seio da primeira família, bem como em todas as demais, o Senhor
estabeleceu uma hierarquia. O homem é o cabeça do casal e a esposa deve ser-lhe
submissa, o que não significa ser subserviente, que é um tipo de subjugação, de
escravidão. Submissão, nos moldes bíblicos, é uma decisão voluntária e
inteligente de obediência, sobretudo a Deus e à sua Palavra. É renúncia à
opinião pessoal, em prol da família. Inequivocamente, o ato de se submeter ao
marido constitui-se em uma das mais belas características das mulheres cristãs,
seguindo o modelo das santas mulheres do passado (1Pe 3.5).
2. Benefícios.
A hierarquização estabelece a ordem. Nas sociedades, nas famílias, nas igrejas,
se não houver hierarquia, não haverá crescimento. Sem cadeia de autoridade
viveríamos desordenadamente e o caos se estabeleceria. Dessa forma, o caos
culmina quando pessoas se rebelam contra a ordem hierárquica estabelecida por
Deus, em qualquer agrupamento social.
3. Resistência
social. Sabe-se que a sociedade pós-moderna apresenta forte resistência a esse
mandamento bíblico, talvez, como afirma Stephen Adei na obra Seja o líder que
sua família precisa, o problema seja a discriminação histórica contra as
mulheres, o que levou alguns, no afã de corrigir essa distorção, “ao extremo de
negar as diferenças entre os sexos, e suas funções singularmente
complementares”. De um jeito ou de outro, o padrão de comportamento da família
cristã deve seguir os ditames da Palavra de Deus, e não as teorias feministas
que não se sustentam ante os fatos da vida.
1. Liderança
espiritual. O marido tem o grande desafio de liderar espiritualmente sua
família. Isso definirá muitas coisas no futuro, principalmente no que diz
respeito aos filhos. Cabe ao pai, portanto, não apenas ser um líder espiritual
de si mesmo, mas conduzir sua família aos pés de Cristo. Tal responsabilidade
apresenta-se tão relevante que, caso os filhos sejam rebeldes, inviabilizará
sua ordenação ao pastorado. Paulo recomenda que só seja admitido quem “governe
bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia
(porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja
de Deus?” — 1Tm 3.4,5). Por isso, o marido deve aprender com Jesus como ser um
líder eficaz. A liderança espiritual do marido é capaz de estabelecer uma
família forte que nunca será derrotada. A liderança espiritual de Anrão foi
reconhecida pelo próprio Deus que, ao falar com Moisés na sarça, disse: “Eu sou
o Deus de teu pai [...]” (Êx 3.6). O ensinamento recebido por Moisés lhe
forneceu subsídios para, no futuro, também “não temer” a ira do rei; “porque
ficou firme, como vendo o invisível” (Hb 11.27).
2. Liderando a
esposa. A Bíblia diz que o marido deve exercer autoridade sobre sua mulher, mas
também deve amá-la. Assim, cabe ao marido exercer a liderança em amor, ou seja,
com companheirismo e cumplicidade. O apóstolo Pedro, por seu turno, acrescenta
ainda mais a responsabilidade dos maridos, ao dizer que eles devem honrar a
esposa, por ser “vaso mais fraco”, para que suas orações tenham valor para Deus
(1Pe 3.7). A ausência de cuidado do marido, em relação à sua mulher, pode
ensejar o bloqueio de suas orações. Observa-se, dessa forma, a importância de
liderar em amor! A quem muito se dá, muito se cobrará (Lc 12.48).
3. Liderando os
filhos. A Palavra de Deus diz que o pai deve exercer liderança sobre os filhos
(Êx 20.12; Dt 21.18-21; Mt 15.4; 19.19; Mc 7.10; Ef 6.2) e que eles são como
flechas nas mãos do valente (Sl 127.4). Isso conduz a duas conclusões: 1) O pai
precisa ser um valente para exercer a liderança, pois deverá deixar herança
para seus filhos (Pv 13.22; 2Co 12.14) e, principalmente, um bom nome, que é a
maior herança (Pv 22.1); também deverá ser valente para protegê-los (Lc 11.21),
para suprir suas necessidades materiais (Lc 11.11; 15.17), para cuidar nas
doenças (2Sm 13.5), bem como para interceder por eles e instruí-los no caminho
do Senhor (1Sm 1.27; Jó 1.5; Pv 22.6; Ef 6.4). 2) Em segundo lugar, a liderança
do “valente” deve ser capaz de “lançá-los” bem mais longe do que os pais foram.
Afinal de contas, são como “flechas nas mãos do valente”, que seguem adiante.
Isso fala sobre o futuro. Entretanto, é preciso que os pais não irritem os
filhos (Ef 6.4; Cl 3.21), querendo que eles realizem os projetos nos quais os
pais fracassaram em realizar. Cada um deve seguir o seu próprio caminho.
1. Ineficaz.
Descumprir um propósito divino gera infelicidade, tanto para si, como para os que
estão ao seu redor. O rico descrito na história de Lázaro certamente teve uma
liderança ineficaz. Lembrou-se da vida espiritual de sua família somente após a
morte (Lc 16.27,28). Ele estava infeliz, e a família também estava. Os danos
decorrentes de uma vida familiar que não cumpre os propósitos de Deus
acarretarão consequências tanto nesta vida quanto na vindoura. Mas os exemplos
ruins não são apenas de ímpios. Veja-se a situação de Davi. Ele procurou
dominar sua família, ao invés de servi-la. Foi muito egoísta, conforme se
observa no episódio do adultério com Bate-Seba (2Sm 11.1-27). Deu pouca
importância à influência negativa do seu sobrinho Jonadabe, que era um rapaz
maligno, sobre seu filho primogênito Amnom (2Sm 13.3), o qual planejou o
estupro de Tamar. Depois disso, ele ainda continuou com livre trânsito na casa
do rei (2Sm 13.35). Davi, em regra, não tinha tempo para falar com seus filhos
e os sofrimentos deles não eram percebidos pelo pai ausente (2Sm 14.24,33).
Quando morreu, Davi deixou um legado de mágoas e sangue (1Rs 2.6,8). Tanto é
assim que Salomão ainda matou um irmão (1Rs 2.24,25). O lar de Davi, um homem
segundo o coração de Deus, ficou aos pedaços por causa de sua liderança
ineficaz.
1. A liderança
do pai na família é uma opção ou obrigação? Justifique.
2. Segundo a
lição, como pode ser definida a submissão da esposa?
3. Qual
movimento social defende a igualdade total das funções familiares do pai e da
mãe?
4. Cite dois
exemplos de liderança masculina eficaz.
5. Segundo a
Bíblia (Pv 29.15), o que acontece ao filho entregue a si mesmo?
“O fenômeno de
pais que não têm tempo para liderar suas famílias está alcançando proporções
alarmantes. Diferentemente do passado, quando as famílias trabalhavam juntas no
campo, as atividades modernas estão organizadas de tal maneira que, com a
exceção do fim de semana, os pais saem de casa pouco depois do nascer do sol e
só retornam à noite.
O resultado
destas tendências sobre a sociedade e os homens, em particular, é devastador.
Na prática, alguns homens podem soprar e bufar, podem perturbar as crianças e
as mulheres, podem recorrer a um comportamento antissocial. A verdade é que um
homem que não consegue desempenhar a liderança eficaz no lar, na comunidade, na
sua igreja e na nação, é um homem infeliz. Isso porque muitos homens desejam
liderar, dar orientação e um modelo a ser seguido. Se fracassarem,
provavelmente exibirão tendências para mascarar a sua verdadeira condição. É
por isso que os homens que são ineficazes na sua liderança provavelmente
manifestarão comportamentos que são autoritários, machistas, destrutivos e
egoístas. Em outras palavras, os sinais visíveis podem ocultar a insegurança
interior, a fraqueza e os temores de muitos homens, que deixam de desempenhar a
liderança eficaz” (ADEI, Stephen. Seja o Líder que Sua Família Precisa. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2010, pp.17,18).
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