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CULTURA E FÉ A FAVOR OU CONTRA?
Cultura: A Fé Cristã é Contra, ou A Favor?
1. O que é cultura?
Definir cultura não é uma tarefa fácil. Ricardo Gondim, em seu livro "É
Proibido" (Mundo Cristão, 1998) indica que os antropólogos já criaram mais
de trezentas definições. Você, possivelmente, já ouviu ou falou a expressão:
"isso faz parte do contexto cultural"? Ou, com certeza, você já ouviu
palestras sobre "missões transculturais". Mas como poderíamos definir
esse conceito? Nos dois sentidos empregados acima, cultura se refere ao
conjunto de características peculiares que identificam uma sociedade, em uma
determinada época. Mas, em outro sentido, cultura é mais do que isso. A palavra
em si vem do latim e significa "trabalhar o solo" ou
"cultivar". No seu sentido mais amplo, representa o resultado da
aplicação do conhecimento humano no desenvolvimento de obras e atividades que
possuem mérito e qualidade, bem como o envolvimento de outros na apreciação e
apreensão dessas. Neste artigo, Gostaríamos de discutir um dilema
freqüentemente: aquele que coloca a fé cristã em antagonismo com a cultura,
levando o crente a um isolamento social ou a uma aceitação indiscriminada de
todos os aspectos da sociedade em que vive.
Um dos problemas que confrontamos é que a visão da sociedade secular tende a
classificar como "cultura" tudo o que caracteriza uma sociedade,
considerando essas formas de expressão como moralmente neutras. Ou seja, tudo
que um povo produz é considerado "cultura", seja ela erudita ou
popular. Não existe o certo ou o errado, quando se trata de cultura, é apenas
uma questão de usos e costumes. Essa compreensão não é bíblica. O crente tem
que ter sempre o discernimento moral para separar formas comportamentais que
não condizem com a Palavra de Deus, independentemente se são classificadas como
"cultura", popular ou não. Muitos líderes evangélicos têm também
aceito esse conceito e procuram uma adaptabilidade total da fé cristã. Qualquer
tentativa de correção de aspectos culturais é rotulada de "ocidentalização
do evangelho", ou violência cultural. Chega-se ao ponto de se dizer que
temos que ter "teologias regionais", ou seja – uma teologia
sul-americana, uma outra africana, e assim por diante – como se os princípios
descritivos revelados de Deus não tivessem uma fonte única e imutável – a Sua
Palavra.
Não podemos, portanto, simplesmente aceitar uma civilização como ela é sem
termos a visão clara do que ela tem contrário à palavra de Deus. O apóstolo
Paulo, o maior "missionário transcultural", não hesitou em fazer
observações que, nos dias de hoje seriam consideradas "politicamente
incorretas" sobre os habitantes da Ilha de Creta – cultura na qual estava
inserido o jovem pastor Tito. Paulo, citando um próprio poeta daquele povo
(Epimênides) diz em Tito 1:
Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos, e enganadores,
especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam
pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância. Foi
mesmo dentre eles, um seu profeta que disse: Cretenses, sempre mentirosos,
feras terríveis, ventres preguiçosos. Tal testemunho é exato. Portanto
repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé.(vs. 10-13)
Paulo reconhece, então, que existiam comportamentos genéricos que
caracterizavam aquela cultura e vários desses eram desvios do comportamento que
Deus espera dos seus servos. Tito, em seus esforços para edificar aquela
igreja, tinha que reconhecer que muito dessa "cultura" havia sido
trazida para dentro (1:5). Ele tinha que rejeitá-la e "repreender
severamente" (v. 13) e "com toda autoridade" (2:15) os que
refletiam tal "comportamento cultural típico dos cretenses" dentro da
igreja.
Nossa responsabilidade de transmitir e viver adequadamente o evangelho em
qualquer cultura, não nos libera de estarmos alerta aos aspectos anti-bíblicos
exibidos na formação dos povos. Por exemplo, por mais cultural que seja e por
mais que faça parte de nossa formação, do ponto de vista bíblico nada existe de
recomendável para o famoso "jeitinho brasileiro". O livro já
mencionado de Ricardo Gondim, que é polêmico e desafia o nosso pensamento, e,
em muitos sentidos, é muito bom, falha ao aceitar a opinião de E. A. Nida, que
um cordão para cobrir o corpo de uma mulher é uma questão cultural, dentro da
visão indígena, nada tendo de imoral (p.31).Mas será que "cultura" é
algo tão supremo e destituído de valor moral, assim? Não foi o próprio Deus que
vestiu o homem caído em pecado (Gênesis 3:21)? Não seria a exigüidade de roupas
dos índios, junto com seus costumes de explorar as mulheres no trabalho e até
de assassinar as primeiras crianças, quando são do sexo feminino, uma evidência
de uma sociedade distanciada dos princípios de Deus, carente do evangelho
salvador de Cristo? Será que os missionários terão que preservar todos os
aspectos daquela sociedade – porque se constituem em "cultura", ou
deverão procurar reformá-la e transformá-la à luz da Palavra? E nós, que
faremos em meio à nossa sociedade? Vamos aceitar também "a dança do
tchan" como uma expressão cultural inocente, ou vamos reconhecê-la como a
banalização da imoralidade que é?
2. O que tem o crente a ver com a cultura?
Por outro lado, existe a cultura verdadeira. O resultado do conhecimento
aplicado no caldeirão das peculiaridades e diversidades operadas por Deus em
todos os povos. Enquanto muitos crentes não exercitam discernimento e aceitam
tudo que é classificado como "cultura" sem se preocupar com a
adequação moral e bíblica do que é apresentado, outros têm a compreensão que
qualquer coisa produzida fora da igreja, sendo do campo "secular" não
deveria ser apreciada. Qual deve ser a abordagem equilibrada desta questão? O
que tem a Palavra de Deus a nos ensinar? O Salmo 24 nos diz, "Do Senhor é
a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam." A verdade
é que a visão bíblica não faz uma separação entre o secular e o sagrado. Todas
as coisas pertencem a Deus. O Diabo tem atuado temporariamente na terra, mas
ele é um usurpador–ele não é o rei por direito. Sabemos que um dos sinais da
vitória final de Jesus Cristo é que Deus o exalta, "... para que ao nome
de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da
terra" (Filipenses 2:13). As demandas de Deus caem sobre todos os homens,
crentes e descrentes. Seus mandamentos são válidos em todas ocasiões e
situações. Deus é a fonte de tudo que verdadeiramente tem valor e de todo o
desenvolvimento veraz do conhecimento humano.
3. Cultura não é "coisa do mundo"?
Temos nos acostumado a identificar o mundo como sendo uma expressão que indica
apenas algo material que podemos ver e tocar. Este tipo de compreensão coloca
as coisas materiais como sendo a esfera de domínio de Satanás. Mas a Palavra de
Deus nos instrui qual o verdadeiro conceito do "mundo". Em Gálatas
5:19-22 temos bem clara a antítese que deve ser alvo de nossa preocupação–qual
a diferença entre o mundo e o Reino de Deus:
1. O Mundo, está descrito nos versículos 19-21. Ele é o domínio daquilo que se
constitui nas obras da carne.
2. O Reino de Deus, está nos versículos 22 a 26 e se constitui no Fruto do
Espírito.
A separação que existe entre o bem e o mal é ético-religiosa, não é uma questão
de matéria versus espírito. As coisas que constituem o bem são concretas, e são
também espirituais. Por outro lado, as coisas que constituem o mal também são
de natureza espiritual (Efésios 6:12), isto é, não estão identificadas apenas
com coisas e questões materiais.
Em outra passagem – I Timóteo 4:3-4, Paulo fala contra os que proíbem
"...o casamento, e ordenando a abstinência de alimentos que Deus criou
para serem recebidos com ações de graças pelos que são fiéis e que conhecem bem
a verdade; pois todas as coisas criadas por Deus são boas, e nada deve ser
rejeitado se é recebido com ações de graças". Isto esclarece que a
verdadeira religião não é ascética. Ascetismo é a separação artificial entre o
mundo material (físico), supostamente inferior, e o mundo espiritual
(metafísico), supostamente superior. Como já vimos em Gálatas 5, não podemos
identificar maldade com matéria e bondade com espírito. Tudo procede de Deus.
Tanto as coisas materiais como as espirituais são desvirtuadas pelo pecado e
pelo diabo, subvertendo a ordem da criação. A idéia de que matéria é algo ruim
é um conceito do monasticismo católico, dos escritos de Tomás de Aquino e do
pensamento das religiões orientais, como por exemplo o Budismo e o Hare
Krishna, mas não é uma visão bíblica da realidade.
Verificamos que criamos, na igreja, uma dissociação artificial entre o sagrado
e o profano. Falhamos em reconhecer que todas as coisas provêm de Deus. Estamos
em uma criação caída, sob o pecado, mas cabe a nós, servos fiéis, exercermos o
domínio que nos foi outorgado por Deus, para a sua glória. Isso quer dizer
procurarmos adquirir o melhor conhecimento e desenvolver a apreciação pelas
coisas belas da criação e aquelas que Deus permitiu às pessoas desenvolverem.
Ao mesmo tempo, devemos ter discernimento cristão para rejeitar as distorções
malignas da cultura verdadeira.
4. Cultura e o domínio da Criação.
O homem é a coroa da criação, feito de uma forma toda especial à imagem e
semelhança de Deus (Gênesis 1:27). Tanto o homem quanto a mulher foram criação
especial de Deus. Este tema é retomado e explicado em mais detalhes no capítulo
3 de Gênesis.
A maioria dos teólogos fiéis identificam a questão da "imagem de
Deus" no fato de que o homem foi criado com a possibilidade de refletir
certos aspectos das características de Deus (os chamados atributos
comunicáveis), como por exemplo conhecimento, justiça, santidade, amor (algumas
características da divindade nunca foram compartilhadas ao homem–os atributos
incomunicáveis–por exemplo, a eternidade, a absoluta perfeição e a imensidão de
Deus). Em outras palavras, a imagem de Deus no homem torna este uma criatura
moral. Esta imagem foi afetada pela Queda, pelo pecado, mas permanece como um
diferencial do homem e será restaurada em sua plenitude na nossa glorificação
(Romanos 8:29; II Coríntios 3:18). Calvino disse: "a imagem de Deus se
estende a tudo aquilo que, na natureza do homem, excede o que existe nos
animais" (Institutas, I, 15). A permanência de aspectos essenciais da
imagem de Deus no ser humano, mesmo depois da queda, é comprovada, em adição,
pela referência de Gênesis. 9:6.
O ser humano, com estas características, é, portanto, o recebedor capaz da
delegação de domínio sobre a Criação recebida no em Gênesis 1:28. Os versos 28
a 30 apresentam os primeiros mandamentos dados ao homem. Eles estabelecem a
situação de primazia, comando e administração da criação, recebida diretamente
de Deus. O homem não é um acidente na criação. Ele foi especialmente nela
colocado, para servir a Deus, e a criação subsiste como base para servi-lo em
seu propósito maior.
O capítulo 1º de Gênesis encerra-se com a declaração de adequação da criação,
só que desta vez, em seu fecho, o texto sagrado apresenta um qualificativo a
mais e registra que tudo quanto Deus fizera "era muito bom"! Gênesis
1:28 nos ensina, portanto, que Deus criou o homem e o comandou a "dominar
a terra e a sujeitá-la". Por esta razão colocou os outros seres viventes
ao seu serviço e sob sua administração. Este mesmo comissionamento foi repetido
em Gênesis 9:1-3, depois da queda e depois do Dilúvio. O exercício do domínio é
impossível sem o conhecimento, logo isso tem muito a ver com cultura:
Significa que Deus dá legitimidade a todas as áreas do conhecimento e das
atividades humanas (exceto, é óbvio, aquelas que representam envolvimento em
práticas contrárias à Lei Moral de Deus) e que comanda as pessoas a
desenvolverem o conhecimento verdadeiro sobre a sua criação. Todo o estudo das
questões e matérias, à luz da Palavra de Deus, está dentro da legítima atuação
do servo de Deus. Senão, como vamos "dominar a criação"?
I Coríntios 10:31 nos indica como deve ser este envolvimento. Tudo que fazemos
na vida, até as coisas mais mecânicas e instintivas, como o comer e o beber,
deve ser feito com a plena conscientização da glorificação a Deus.
Esta era a visão de vida dos reformadores. Para eles o Cristianismo era vida e
não apenas uma filosofia idealista compartimentalizada. Temos que ter cuidado
para não apresentarmos a fé Cristã ao mundo como sendo um conceito distanciado
que não interage com o dia-a-dia das pessoas.
6. Cultura e beleza foram utilizadas por Deus no Tabernáculo e no Templo.
O Tabernáculo: Em Êxodo 25:1-9, temos uma descrição de diversos tipos de
matérias primas, trabalhos e artes utilizados sob o direcionamento e prescrição
direta de Deus. Isso não somente legitima as diferentes profissões como também
a arte e cultura contida em cada um dos artefatos descritos. Um artigo de uma
autora cristã nos chama a atenção para o fato que "Deus permitiu que os
israelitas recebessem jóias e roupas do povo do Egito e aceitou com agrado a
contribuição voluntária de uma parte dessas para serem transformadas em
utensílios e enfeites para o tabernáculo, o lugar em que Ele seria adorado.
Moisés transmitiu a mensagem, Tomais, do que tendes, uma oferta para o Senhor;
cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao Senhor:
ouro, prata, bronze, estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos...,
peles..., pedras de ônix e pedras de engaste...(Êxodo 35:5-9). Êxodo 35 a 39
descreve a beleza desse tabernáculo e os detalhes das vestes dos sacerdotes,
tudo do melhor e do mais bonito. Ouro, linho, pedras preciosas, anéis, argolas,
coroa... Quando os israelitas tiraram o espólio do povo de Canaã, na medida em
que Deus permitiu, ele nunca deu ordens para que deixassem de lado as jóias e
roupas bonitas que estariam entre as riquezas que poderiam levar, nem que as
aproveitassem de outra maneira." Portanto, nas diretrizes bíblicas sobre a
construção do tabernáculo vemos a aprovação divina de várias expressões de
cultura e, o que é interessante, a apreciação de objetos de mérito procedentes
de descrentes:
O Templo – Em I Reis 6:7 lemos sobre planejamento, arquitetura, engenharia. Em
7:14, sobre metalurgia e o trabalho específico em cobre. Sabemos que estas
atividades não podiam ser executadas sem conhecimento e cultura. Academicamente
falando, era necessário o saber das ciências exatas–matemática, física,
química, além de habilidades artísticas reconhecidamente superiores. O Templo,
que foi erguido como um símbolo (I Reis 8:27) e um testemunho (I Reis 8:41), é
um selo de aprovação da parte de Deus nas apreciação naquilo que o homem pode
produzir de belo e no conhecimento básico das diversas profissões, quando isso
é encaminhado para a Sua glória.
7. A Cultura Real tem Mérito e Qualidade.
Já nos referimos à tendência de definir tão abrangentemente o conceito de
cultura, que todas as formas comportamentais são aceitas como valiosas. Essa
mesma tendência se estende a outras áreas de realizações humanas, como por
exemplo as artes plásticas e a música. Somos ensinados, por algumas pessoas,
que tudo que provêm espontaneamente de um povo deve ser aceito e até trazido
para a igreja. É tudo uma questão de estilo, nos dizem. Será que é mesmo assim
(Filipenses 4:8-9)?
Até os descrentes estão começando a abrir os olhos para um julgamento mais
adequado do que é considerado "arte" e "cultura". O caderno
regional de uma revista semanal de circulação nacional publicou, recentemente,
um ensaio no qual o articulista descrevia a sua visita na Bienal de São Paulo
(Revista Veja SP, 2.12.98, p.122), feita em companhia de um amigo, conhecedor
de "arte". Em frente a uma tela branca, o seu amigo conhecedor
exclamava, entusiasmado: "É um marco!". Intrigado com várias outras
obras estranhas que recebiam a admiração do amigo, entre elas uma pedra cheia
de chicletes pregados, ele indicou que não estava entendendo nada. O amigo
entendido "explicou" ao apreciador perplexo: "A arte não lida
com a beleza, mas com transgressão". Certamente esse não é o critério de
Deus. Por mais difícil que seja discernirmos os critérios de julgamento, nossa
apreciação da cultura e das artes nunca pode desprezar a pergunta: "mas
isso possui realmente qualidade e mérito?" Vimos que Deus, na criação,
avaliou o que fez, passo a passo, e viu que era "bom", ou seja – a
criação possuía valor intrínseco. Semelhantemente Ele escolheu formas de artes
que eram "belas" para os locais de adoração. Vamos, portanto, ser
apreciadores da cultura real (popular ou erudita), que tem mérito e qualidade.
Conclusão
Muitas perguntas pairam sobre nossa cabeça e deveríamos nos esforçar para
respondermos, biblicamente, a cada uma delas: Será que temos absorvido aspectos
da nossa sociedade como "cultura" sendo que estes, na realidade,
contrariam preceitos da Palavra de Deus? Que devemos dizer da "cultura de
negócios" encontrada em nossa sociedade, será que ela agrada a Deus?
Estamos nos destacando pelo nosso testemunho de contraste, ou pelo envolvimento
inconseqüente com as manifestações "culturais" de nossa sociedade? Ou
será que temos nos isolado indevidamente e falhado em reconhecer as bênçãos de
Deus, providenciadas por sua graça comum, quando permite que o homem escreva,
componha ou produza algo que é belo e agradável?
E a igreja? Tem ela absorvido aspectos de uma cultura que contraria a Palavra
de Deus. Ou será que tem reagido de forma extremada, proibindo o que Deus não
proíbe? E qual tem sido o impacto da cultura, ao longo da história, na liturgia
da igreja? Qual deve ser o papel da igreja na transformação da cultura de um
povo? Recentemente temos visto muitos artistas que se declaram convertidos, mas
que não discernem nenhuma maldade ou imoralidade na forma de expressão que
marcou suas carreiras, por exemplo: uma dançarina, meio cantora, famosa por
suas músicas entremeadas de grunhidos e suspiros, pelas roupas sumárias que usa
e por sua dança erótica de segundas implicações, continua a se apresentar e
divulgar essa forma de "cultura" ao mesmo tempo em que se identifica
com a igreja evangélica. Será que está certo, isso?
Que Deus possa nos conceder o discernimento necessário a vivermos vidas cristãs
autênticas que O honrem em todos os aspectos de nossas vidas.
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Leitura adicional:
Michael S. Horton, O Cristão e a Cultura (S. Paulo: Editora Cultura Cristã,
1998).
Don Richardson, O Fator Melquisedeque (S. Paulo: Edições Vida Nova, 1986).
Ricardo Gondim, É Proibido ( S. Paulo: Mundo Cristão, 1998).
John Fisher, What on the World Are we Doing? (Ann Arbor: Vine Books, 1996).
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