Lições Bíblicas CPAD
Jovens 3º Trimestre de 2015
Título: Novos Tempos, Novos Desafios —
Conhecendo os desafios do Século XXI
Comentarista: César Moisés Carvalho
Lição 5: As epidemias globais
Data: 2 de Agosto de 2015
TEXTO DO DIA
“Porquanto se levantará nação contra nação, e reino
contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares”(Mt 24.7).
SÍNTESE
As epidemias que assolam o mundo
apontam para duas coisas: a Queda do homem e o retorno de Cristo.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 3.1-24
A origem das epidemias e doenças
TERÇA — Êx 7.11; 12.29-36
Pragas como punição divina
QUARTA — Dt 7.12-15
A proteção divina em relação às
doenças
QUINTA — Sl 91.3,6,10
A proteção divina em relação à peste
SEXTA — 1Rs 8.37
A peste existe desde a antiguidade
SÁBADO — Ap 22.18
Distorcer a mensagem traz pragas
sobre si
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
·
EXPLICAR qual
a origem das epidemias.
·
ELENCAR algumas
epidemias deste século.
·
DISSERTAR a
respeito das epidemias escatológicas,
INTERAÇÃO
Professor, vivemos em um mundo
globalizado. Sabemos que a globalização tem seus aspectos positivos e
negativos. Um dos pontos negativos é o fato de que as epidemias alastram-se com
maior rapidez aumentando o número de vítimas fatais. Sabemos que o mundo já foi
palco de muitos e terríveis surtos, porém acreditávamos que no século XXI tudo
seria diferente, pois a ciência teria respostas e antídotos para todos os males.
Todavia, o novo século não trouxe as respostas que esperávamos, e mesmo com o
avanço da ciência algumas doenças ainda permanecem sem um antídoto. Então, qual
deve ser a nossa postura como Igreja de Cristo diante das epidemias que surgem
e assolam as cidades? É o que veremos na lição de hoje.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor a sugestão de hoje poderá
ser utilizada para introduzir a lição. Escreva as questões relacionadas abaixo
em tiras de papel e coloque-as em uma caixa. Já na classe, peça que os alunos
formem três grupos. Depois, solicite que um aluno de cada grupo abra a caixa e
retire uma tira de papel com a questão. Explique que os grupos terão dez
minutos para discutir o assunto e responder a pergunta. Depois forme um único
grupo onde os alunos vão apresentar suas conclusões. Ouça-os com atenção e faça
as considerações que achar necessárias. Conclua a atividade enfatizando que
mesmo que não tenhamos uma resposta para todas as questões que surgem, como
Igreja do Senhor precisamos pensar, refletir à luz da Palavra de Deus a
respeito das questões que tem marcado o nosso tempo.
Questões:
• “Qual
deve ser a postura do cristão diante das epidemias?”.
• “Podemos
afirmar que as epidemias são um castigo divino para a humanidade que a cada dia
se distancia mais de Deus, ou seriam elas fruto da ação devastadora do homem
sobre a natureza?”.
• “O
que podemos fazer como Igreja para ajudar os que sofrem?”.
TEXTO BÍBLICO
Deuteronômio 32.24-27.
24 — Exaustos serão de fome,
comidos de carbúnculo e de peste amarga; e entre eles enviarei dentes de feras,
com ardente peçonha de serpentes do pó.
25 — Por fora, devastará a
espada, e, por dentro, o pavor: ao jovem, juntamente com a virgem, assim à
criança de mama, como ao homem de cãs.
26 — Eu disse que por todos os
cantos os espalharia; faria cessar a sua memória dentre os homens,
27 — se eu não receara a ira do
inimigo, para que os seus adversários o não estranhem e para que não digam: A
nossa mão está alta; o Senhor não fez tudo isso.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Neste domingo, a lição trata de um
assunto que preocupa não apenas as autoridades de saúde, mas a todos, desde os
pobres até os mais abastados, pois quando uma epidemia surge, os meios de comunicação
informam instantaneamente, fazendo com que em poucas horas o mundo inteiro
saiba que há uma nova ameaça à vida. Neste início de século, algumas epidemias
apareceram e a pergunta que precisamos fazer como Igreja do Senhor é: “Há
alguma relação dessas epidemias com a vinda de Cristo, ou são elas apenas
consequência do desmatamento e descaso com o meio ambiente, aliados à
desenfreada e crescente produção alimentícia de origem animal?”.
Procuraremos, à luz da Bíblia,
refletir sobre essa questão, cientes de que a vontade de Deus é levada a efeito
de muitas formas, mesmo quando os homens pensam que estão agindo autonomamente
ou à parte do Criador (Ec 3.1; 8.6,7).
I. A DESOBEDIÊNCIA — CAUSA DAS EPIDEMIAS
1. A desobediência humana como fonte
das enfermidades. Desde quando o ser humano resolveu rebelar-se
contra Deus, o mundo teve sua condição negativamente alterada, possibilitando o
surgimento de doenças e enfermidades (Gn 3.1-24). Tal situação só será
revertida quando Cristo instaurar, definitivamente, o seu Reino (Ap 21.4).
No tempo do Antigo Testamento e até
mesmo ainda no do Novo, havia a equivocada ideia de que as enfermidades eram
decorrentes de algum pecado pessoal (Lc 13.16; 2Co 12.7-9). É o caso de Jó (Jó
2.7) e do cego de nascença (Jo 9.1-3), só para ficar com dois exemplos. Porém,
tal raciocínio não pode ser aplicado a todos os enfermos, pois muitas doenças
não são fruto de pecados pessoais.
2. A quebra do concerto com Deus
traria terríveis consequências a Israel. No
último de seus discursos, Moisés falou ao povo de Israel que a desobediência
significaria rebelião e, consequentemente, a quebra do concerto com o Senhor,
que “esconderia o seu rosto” (Dt 32.20), ou seja, abandonaria o povo à própria
sorte, assim como fez com a geração anterior (Dt 32.5-7,15-21). As pragas,
doenças e pestes que o Senhor impedira que viessem sobre Israel (Dt 7.12-15),
por causa da desobediência, viriam sobre o povo escolhido por permissão do
próprio Deus (Dt 32.24-27).
Isto sucede pela simples verdade de o
Senhor ser justo, pois se as outras nações foram punidas por tal desobediência,
Israel, que conhecia o Eterno Deus, seria tratado com muito mais rigor (Dt
31.27,29).
3. A “função” das pragas do Egito. A
“função” das pragas do Egito (Êx 7 — 11; 12.29-36), e em qualquer outro lugar,
é sempre a mesma: quebrar a arrogância, demonstrar que a humanidade depende de
Deus, não pode viver à parte dEle e precisa reconhecer-lhe a soberania.
Acima de tudo, o teólogo Victor
Hamilton, autor do Manual do Pentateuco (CPAD),
diz que a “ênfase no conhecimento do Senhor alça as pragas para além de sua
função de castigar severamente. As pragas não são uma vingança contra Faraó. O
Senhor não tem a intenção de deixar no Egito um Faraó arrasado e destruído, nem
tenciona fascinar o governante egípcio com uma exibição de milagres”.
Conclui-se, então, que o objetivo
principal era demonstrar que existe, perante as divindades pagãs, “o verdadeiro
Deus” (Êx 12.12; Nm 33.4). Se ainda assim os homens não reconhecem o Senhor e
endurecem o coração, a responsabilidade recai exclusivamente sobre eles (Rm
1.20).
Pense!
Qual era o objetivo da punição divina
no mundo antigo?
Ponto Importante
É preciso ter cuidado em relacionar as
enfermidades com o pecado.
II. EPIDEMIAS DESTE SÉCULO
1. Sars. Mesmo
estando no tempo da graça, Deus manifesta seu poder por meio de pestes que
despertam a humanidade e demonstram a esta ser impossível construir o mundo
perfeito à parte do Criador (1Ts 5.3). O século 21, marcado pela tecnologia e o
avanço científico, foi surpreendido, em novembro de 2002, com o aparecimento de
uma epidemia moderna. Surgida no sul da China e popularizada em 2003, a Sars —
Síndrome Respiratória Aguda Grave — em poucos dias infectou mais de oito mil
pessoas, com surtos em cerca de 30 países, fazendo aproximadamente 800 vítimas
em todo o mundo. Apesar de não mais se ouvir falar sobre esta primeira epidemia
mundial, ela acabou por despertar a humanidade para o fato de que, mesmo com
todos os avanços científicos, a fragilidade humana ainda é real e a sonhada
imortalidade não passa de ficção (Is 51.12).
2. Gripe Aviária. Em
2005, o mundo assustou-se com a chamada gripe aviária, doença que já existe há
séculos, mas que ressurgiu de modo surpreendente trazendo prejuízos à economia
mundiai, particularmente ao Brasil, grande exportador de aves.
À época, a conjectura de que a
influenza H5N1, nomenclatura cientifica da epidemia, fosse o “retorno” da gripe
espanhola (pestilência que matou milhões de pessoas no mundo todo no início do
século passado), aumentou o pânico e o terror entre as pessoas. A Organização
Mundial de Saúde (OMS) informa que a gripe aviária fez, desde 2003, 331 vítimas
fatais. Também matou ou provocou o abate de mais de 400 milhões de aves
domésticas em todo o mundo, causando um dano econômico estimado em 31 bilhões
de reais.
O vírus tinha sido eliminado da
maioria dos 63 países infectados no pico da doença em 2006, que viu 4.000 focos
em todo o mundo. No entanto, continua endêmico em alguns países asiáticos e, em
2010, as autoridades alertaram para o possível ressurgimento mundial da doença.
3. Gripe Suína. Quando
o mundo ainda encontrava-se assustado pelo surto da gripe aviária, em 2009 mais
uma doença de origem animal surgiu: a gripe suína (influenza H1N1). Quando o
primeiro surto apareceu no México, havia a suspeita de 149 mortes pelo contágio
do vírus. O Brasil, país afetado pela gripe suína, registrou 1.705 mortes em
2009, e em 2010, cerca de 50 vítimas.
Dados da OMS confirmam que a também
chamada “gripe A”, foi responsável por quase 12 mil mortes em todo o mundo.
Apesar de controlada, autoridades governamentais ao redor da Terra ainda seguem
vacinando as suas populações contra a gripe suína.
Pense!
Você acha que o silêncio da mídia
significa que a epidemia se extinguiu?
Ponto Importante
Apesar de, nas cidades de menor porte e
interioranas, quase não se falar da existência dessas epidemias, sabe-se que
muitos surtos, até mesmo não detectados, também se abatem sobre esses locais.
III. EPIDEMIAS ESCATOLÓGICAS
1. O início do tempo do fim. O
“tempo do fim” será marcado também por graves pestilências. Entretanto, é bom
notar que ainda não será o fim, mas o começo deste (Mt 24.6-8; Lc 21.9).
2. Pestes apocalípticas. Em
toda a história, a humanidade sempre presenciou o surgimento de pestilências e
pragas que devastaram populações inteiras. As do presente século, apesar de
terem dizimado muitas pessoas, devido aos últimos avanços científicos, tiveram
uma intensidade bem menor em relação às que as precederam. Todavia, as pestes
apocalípticas, ou seja, as do tempo do fim, serão infinitamente piores do que
tudo que já se viu (Ap 6.8).
3. A igreja diante das epidemias
globais. Enviadas como castigo, ou permitidas pelo Senhor
para demonstrar a nossa dependência e finitude, é necessário que a igreja
ofereça uma palavra de esperança em meio à desolação das epidemias. Assim como
Moisés intercedeu pelo povo e Deus ofereceu uma solução (Nm 21.4-9), devemos
também assim proceder. Tenhamos, tal como Davi, compaixão das pessoas (2Sm
24.10-17).
Pense!
Qual a relação entre as epidemias
deste século e a Vinda de Cristo?
Ponto Importante
É importante não se fazer especulações
a respeito das epidemias, reputando-as como sinais inequívocos da Vinda de
Cristo.
IV. AS EPIDEMIAS E A MISSÃO DA IGREJA
1. A Obra de Cristo na Terra. Qual
foi a missão de Jesus Cristo de Nazaré quando esteve aqui na terra? O que o
Filho de Deus fez? O apóstolo Pedro, na casa de Cornélio, afirmou que Jesus de
Nazaré foi ungido por Deus com Espírito Santo e com virtude, para fazer o bem e
curar a todos os oprimidos (At 10.38). O próprio Cristo disse que não veio para
ser servido e sim para servir (Mt 20.25-28; Mc 10.42-45). Afirmou ainda que não
veio condenar o mundo, mas salvá-lo (Jo 3.14-17). Se Ele assim fez, qual é o
nosso papel?
2. O papel da Igreja em relação ao
mundo. A Igreja tem um papel imprescindível na terra: dar
continuidade ao trabalho de Jesus Cristo (Mc 16.15-20; Mt 28.19,20). Emílio
Conde escreveu em seu livro Igrejas sem Brilho (CPAD),
que a “igreja que não deseja afastar-se da revelação do Novo Testamento, deve
ter sempre presente que o poder de salvar não foi transferido a nenhum homem
nem a qualquer igreja ou religião: é Cristo quem salva”.
3. O bem como forma de pregação. Jesus
não recomenda que se faça uma relação entre pecado pessoal e infortúnio (Lc
13.1-5). O bem deve ser feito, independentemente do tipo de pessoa que estamos
assistindo (Gl 6.10; 1Ts 5.15; Tg 2.8,9). Por isso, devemos, em todo o tempo,
fazer o bem (Tg 4.17), cuidando daqueles que sofrem, pois essa é uma das
melhores formas de pregar (Mt 5.16).
Pense!
Qual deve ser o nosso papel diante
das enfermidades que assolam o mundo?
Ponto Importante
Servir a sociedade é, ainda, uma das
formas mais eficazes de pregar o Evangelho.
CONCLUSÃO
É possível que o consumo exagerado e
a criação inadequada de animais tenham provocado as últimas epidemias. Seja
qual for a origem de tais pestes, na realidade o pecado sempre estará na raiz
do problema, seja este espiritual (rebelião contra o Senhor), seja social
(ganância e falta de responsabilidade). Cabe-nos estar alertas, mas não em
pânico, pois, abrigados à sombra do Altíssimo, certamente Ele nos livrará da
peste perniciosa (Sl 91.1,3).
ESTANTE DO PROFESSOR
RHODES, Ron. Por que as coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2010.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996.
HORA DA REVISÃO
1. Qual
é a fonte de toda enfermidade?
A desobediência humana.
2. Explique
por que nem toda doença tem como causa o pecado pessoal.
A Bíblia nos dá exemplos de que nem todas as doenças têm como causa o
pecado pessoal. Podemos observar o exemplo de Jó e do cego de nascença.
3. Qual
é a “função” das pestes, pragas ou epidemias?
A “função” das pragas é sempre a mesma: Quebrar a arrogância, demonstrar
que a humanidade depende de Deus, não pode viver à parte dEle e precisa
reconhecer-lhe a soberania.
4. Cite
as três epidemias mundiais que a humanidade já vivenciou neste século.
Sars, H5N1 e influenza H1N1.
5. Qual
é o papel da igreja diante dos surtos epidêmicos?
A igreja deve oferecer uma palavra de esperança e interceder pelo povo,
devemos também, tal como Davi, ter compaixão das pessoas.
SUBSÍDIO
“A
Globalização e as Doenças Modernas
Nas últimas décadas, os contínuos
avanços na atenção à saúde, com aumento da expectativa de vida, melhora nas
condições sanitárias, piora dos hábitos alimentares com maior ingestão de
alimentos gordurosos, diminuição da atividade física não programada, entre
outros fatores, fazem com que patologias que previamente tinham pouca expressão
na saúde passem a aparecer como verdadeiras epidemias.
Em entrevista ao Jornal do Comércio,
o Dr. Gilberto Ururahy, diretor da Med-Rio Chek-up e autor do livro O Cérebro Emocional: As emoções e o estresse do
cotidiano (Editora Rocco) faz uma abordagem sobre o impacto
da globalização e as doenças modernas no mundo corporativo. Segundo ele, os
efeitos da globalização vão alem do estado de permanente transformação das
economias e das culturas dos paises. O cenário de intensa mudança provoca
impactos profundos em cada pessoa e o estresse crônico é um desses impactos
mais nocivos, pois ele è o vilão de varias doenças que vêm afetando executivos
e, consequentemente, as empresas na ultima década” (GABY, Wagner Tadeu dos
Santos. As Doenças do Século. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2008, p.9).
Caro professor,
[...] se o objetivo é educar as
pessoas com vistas à plena realização humana (Gn 1.26,27; Ef 1.10-14; Tg 3.9),
visando tomar-nos — educadores e educandos — semelhantes a Cristo (Ef 4.13),
precisamos de uma pedagogia que oriente o nosso que fazer docente, para que não
nos achemos como meros replicadores religiosos. A grande pergunta não é como
podemos fazer isso e sim: devemos fazer isso? Melhor, é possível ensinar a fé?
Aqui é preciso fazer uma distinção fundamental entre ‘fé’ como conjunto ou
sistema de crenças, e ‘fé’ como uma característica essencialmente humana que
leva o ser humano a abrir-se e ser receptivo com o que ele, inicialmente,
desconhece, mas que percebe, sente e, mesmo transcendendo-o, ‘sabe’, ou seja,
crê que existe. A mesma distinção faz Alister McGrath, ao dizer que a ‘fé
geralmente [é] compreendida de modo relacional [enquanto que a] crença
geralmente [é] compreendida de modo cognitivo’. Para ambos os sentidos de fé, o
físico não cristão, Marcelo Gleiser, diz que até mesmo a ciência precisa de um
arcabouço conceitual para funcionar, precisa de suposições, de princípios, de
leis de conservação, em outras palavras, precisa de ‘fé’” (CARVALHO, César
Moisés. Uma Pedagogia para a Educação Cristã. Noções básicas da Ciência da Educação a pessoas não
especiatizadas. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015,
pp.42-43).
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PAZ DO SENHOR
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