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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Lições Betel o milagre do perdão 2/8/2015 n.5

                     



                                                 ESCOLA DOMINICAL - 
                                   Conteúdo da Lição 5                                   
                                      O Milagre do Perdão
                                     2 de agosto de 2015
                     
                                              






Texto Áureo.
“Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos”. João 20.23

Verdades Aplicadas.
A pessoa incapaz de perdoar destrói a ponte pela qual ele mesma deveria passar.

Textos de Referência.
Lucas 7.44-47

44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas e os enxugou com os cabelos de sua cabeça.
45 Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
46 Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento.
47 Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.

INTRODUÇÃO
Perdoar é a decisão moral de remover o ódio abrigado em nosso próprio coração. Jesus não disse que perdoar seria uma tarefa fácil. Se aprendermos a orar pelos nossos inimigos, então poderemos fazer todo o restante (Mt 5.44).

1. Entendendo o conceito do perdão.
Todo ser humano é falho, imperfeito e sujeito a erros. Mais cedo ou tarde isso acontecerá. E quando acontecer, o que faremos? Como agiremos? Consertaremos ou deixaremos como está? Perdoar é possível e, se aprendermos o que significa, tanto evitaremos quanto iremos reparar sérios transtornos.

1.1. O conceito de Amós.
Para os rabinos, uma pessoa deveria ser perdoada no máximo até três vezes e, se houvesse transgressão na quarta, o tal deveria ser castigado. Eles se agarravam ao conceito de Amós. “Por três transgressões e por quatro” (Am 1.3, 6,9,11,13; 2.1,4,6). Não se podia imaginar que um homem fosse mais piedoso do que Deus. Dessa maneira, se limitava o perdão a três ofensas. O que Jesus ensinou a Pedro sobre perdoar setenta vezes sete coloca um fim em regras humanas, demonstrando claramente que o perdão é possível e que não existe limite para se perdoar toda e qualquer ofensa (Mt 18.22). A falta de perdão além de produzir danos irreparáveis à nossa alma, ainda nos torna inimigos de Deus (Mt 6.15).

1.2. Quem não perdoa não é perdoado.
Uma lição que percorre todo o Novo Testamento é que o homem deve perdoar para ser perdoado (Jo 20.23). Quem não perdoa a seu próximo, não pode pretender que Deus o perdoe. “Bem-aventurados os misericordiosos”, disse Jesus, “porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5.7). Depois de ensinar Sua oração aos homens, Jesus ampliou uma das petições nela contida: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.14, 15).

1.3. Os malefícios da falta de perdão.
No ano de 1999, o Dr. Fred Luskin criou o projeto da universidade de Stanford para o perdão. Ele visava o impacto das emoções negativas, como raiva, mágoa e ressentimento no sistema cardíaco, causados pela ausência do perdão. Luskin descreve o perdão como sendo uma forma de se atingir a calma e a paz, tanto com o outro quanto consigo mesmo. Ele afirma que o perdão reduz a agitação que leva a problemas físicos; reduz o estresse que vem de pensar em algo doloroso e que não pode ser mudado; limita a ruminação que leva o sentimento de impotência que reduz a capacidade de alguém cuidar de si mesmo. A conclusão do seu projeto foi a seguinte: pedir perdão produz cura (Sl 31.10; 32.1, 3; 38.3).

2. A importância do perdão.
Jesus contou a história de um servo que devia uma impagável soma em dinheiro a seu senhor, o qual havia sido perdoado. Todavia, esse homem perdoado, não perdoou a dívida de outro que lhe devia uma irrisória quantia, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida (Mt 18.30).

2.1. Sem perdão, sem misericórdia.
A primeira dívida superava o valor do resgate de um rei. O contraste entre as dívidas era esmagador. O que está em jogo aqui não é o valor da dívida, mas o perdão. E o que se deve destacar é que nada do que temos que perdoar se pode comparar em forma vaga ou remota com o que nos perdoou. Fomos perdoados de uma dívida que está além de todo pagamento, porque o pecado do mundo provocou a morte do próprio Filho de Deus e, Sendo assim, devemos perdoar como Deus nos perdoou, caso contrário, não podemos esperar encontrar misericórdia alguma. Jesus conectou a ação do rei com a ausência de perdão e o resultado foi desastroso para aquele homem ganancioso (Mt 18.32-35).

2.2. O perdão abre a porta para o reino de Deus.
João Batista, o precursor de Jesus Cristo, preparou o caminho do Senhor com a mensagem do arrependimento, ou seja, a mensagem do perdão divino sobre todo aquele que desejasse viver uma nova vida de paz (Mt 3.1, 2). A primeira mensagem de Jesus foi: “Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Mc 1.15). A dívida humana para com Deus era gigantesca e Jesus veio a esse mundo para quitar essa dívida. Paulo nos afirma que “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados...” (2Co 5.19).

2.3. O perdão é a quitação completa da dívida.
A grandeza do perdão deve ser vista pela grandeza do pecado que Deus perdoa num momento único. Paulo nos afirma que a cédula de acusação contra nós foi cravada na cruz (Cl 2.14). Nossa sentença estava escrita, mas por Seu infinito amor e graça, o Senhor levou para a cruz essa sentença. À medida que Seu sangue ia escorrendo através do madeiro, todas as acusações contrárias a nós foram sendo riscadas. Ali, naquela cruz, estava em um só homem a sentença de todos os homens, até mesmo, os que ainda viriam a existir. Agora não existe mais condenação, o sangue de Jesus apagou tudo.

3. O maior de todos os milagres.
Consideravelmente, o perdão é o maior de todos os milagres. Nele está contido o ingresso para a salvação e esta é precedida quando operdão é estabelecido. Pois, sem ele não há reconciliação. Vejamos alguns motivos dessa graça divina (Ef 2.8, 9).

3.1. O milagre do perdão.
Por mais que venhamos interpretar um milagre como estupendo ou glorioso, cada milagre realizado por Deus tende a nos atrair para Sua presença, causando em nossas vidas outro ainda maior que é o da salvação (Lc 10.20). Uma pessoa pode ser curada de câncer e morrer afastada da presença de Deus. Mesmo que ressuscite, ira morrer outra vez. E se, após ressuscitar, morrer desviado da presença de Deus? O maior milagre que as pessoas receberam da parte de Jesus foi: “a tua fé te salvou”. Houve o perdão e com ele a salvação (Mt 9.22; Mc 5.34; 10.52; Lc 7.50; 17.9).

3.2. O perdão nos coloca no âmbito da felicidade.
Qual é o motivo de nossa alegria como cristãos? Qual de nós não se alegraria ao realizar milagres extraordinários em nome de Jesus? Os discípulos, assim como cada um de nós, também foram tentados a colocar o motivo de suas alegrias no sucesso ministerial (Lc 10.19, 20). Mas Jesus lhes disse que maior que tudo isso era ter o nome escrito no livro da vida, e por quê? Porque se fizermos tudo e não estivermos reconciliados com Deus, de nada adiantou tanto esforço (Mt 16.26; Lc 9.25).

3.3. O propósito do poder sobrenatural de Deus.
Vivemos em um mundo abarrotado de novidades e informações, onde a ciência predomina e a tecnologia produz coisas que até duvidamos ser possíveis. Em meio a toda essa gama de informações e novidades que nos envolvem, muitas vezes nos esquecemos de nós mesmos. De como seria tão maravilhoso se pudéssemos viver sem amarguras, ressentimentos, culpas, temores e sem estar constantemente cometendo mesmos erros. Mas isso não é uma utopia, é uma realidade. Pedir perdão para muitos é sinal de fraqueza, para nós é a prova da quantidade de amor que recebemos de Deus (Lc 7.47). Perdoar é libertar e ser livre. Quem não sabe perdoar é porque não entende a verdade da cruz, ou nunca realmente experimentou o gozo de ser perdoado (Mt 18.32-35).

CONCLUSÃO
O perdão é a ajuda do Espírito Santo para nos livrarmos de todo sentimento ruim, seja ele qual for. Através do perdão, somos libertos, livres e com condições de seguir em frente. Nunca é tarde para reconhecer os erros, pedir perdão é recomeçar. O perdão é remissão de uma dívida. É paz e alegria no coração.



terça-feira, 28 de julho de 2015

Lições jovens CPAD novos tempos e desafios 2/8/2015


                           

                                   Lições Bíblicas CPAD
                             Jovens 3º Trimestre de 2015

                                                

Título: Novos Tempos, Novos Desafios — Conhecendo os desafios do Século XXI
Comentarista: César Moisés Carvalho 

Lição 5: As epidemias globais
Data: 2 de Agosto de 2015

TEXTO DO DIA

Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares(Mt 24.7).

SÍNTESE

As epidemias que assolam o mundo apontam para duas coisas: a Queda do homem e o retorno de Cristo.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Gn 3.1-24
A origem das epidemias e doenças


TERÇA — Êx 7.11; 12.29-36
Pragas como punição divina


QUARTA — Dt 7.12-15
A proteção divina em relação às doenças


QUINTA — Sl 91.3,6,10
A proteção divina em relação à peste


SEXTA — 1Rs 8.37
A peste existe desde a antiguidade


SÁBADO — Ap 22.18
Distorcer a mensagem traz pragas sobre si

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·        EXPLICAR qual a origem das epidemias.
·        ELENCAR algumas epidemias deste século.
·        DISSERTAR a respeito das epidemias escatológicas,

INTERAÇÃO

Professor, vivemos em um mundo globalizado. Sabemos que a globalização tem seus aspectos positivos e negativos. Um dos pontos negativos é o fato de que as epidemias alastram-se com maior rapidez aumentando o número de vítimas fatais. Sabemos que o mundo já foi palco de muitos e terríveis surtos, porém acreditávamos que no século XXI tudo seria diferente, pois a ciência teria respostas e antídotos para todos os males. Todavia, o novo século não trouxe as respostas que esperávamos, e mesmo com o avanço da ciência algumas doenças ainda permanecem sem um antídoto. Então, qual deve ser a nossa postura como Igreja de Cristo diante das epidemias que surgem e assolam as cidades? É o que veremos na lição de hoje.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor a sugestão de hoje poderá ser utilizada para introduzir a lição. Escreva as questões relacionadas abaixo em tiras de papel e coloque-as em uma caixa. Já na classe, peça que os alunos formem três grupos. Depois, solicite que um aluno de cada grupo abra a caixa e retire uma tira de papel com a questão. Explique que os grupos terão dez minutos para discutir o assunto e responder a pergunta. Depois forme um único grupo onde os alunos vão apresentar suas conclusões. Ouça-os com atenção e faça as considerações que achar necessárias. Conclua a atividade enfatizando que mesmo que não tenhamos uma resposta para todas as questões que surgem, como Igreja do Senhor precisamos pensar, refletir à luz da Palavra de Deus a respeito das questões que tem marcado o nosso tempo.
Questões:
 “Qual deve ser a postura do cristão diante das epidemias?”.
 “Podemos afirmar que as epidemias são um castigo divino para a humanidade que a cada dia se distancia mais de Deus, ou seriam elas fruto da ação devastadora do homem sobre a natureza?”.
 “O que podemos fazer como Igreja para ajudar os que sofrem?”.

TEXTO BÍBLICO

Deuteronômio 32.24-27.

24 — Exaustos serão de fome, comidos de carbúnculo e de peste amarga; e entre eles enviarei dentes de feras, com ardente peçonha de serpentes do pó.
25 — Por fora, devastará a espada, e, por dentro, o pavor: ao jovem, juntamente com a virgem, assim à criança de mama, como ao homem de cãs.
26 — Eu disse que por todos os cantos os espalharia; faria cessar a sua memória dentre os homens,
27 — se eu não receara a ira do inimigo, para que os seus adversários o não estranhem e para que não digam: A nossa mão está alta; o Senhor não fez tudo isso.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO

Neste domingo, a lição trata de um assunto que preocupa não apenas as autoridades de saúde, mas a todos, desde os pobres até os mais abastados, pois quando uma epidemia surge, os meios de comunicação informam instantaneamente, fazendo com que em poucas horas o mundo inteiro saiba que há uma nova ameaça à vida. Neste início de século, algumas epidemias apareceram e a pergunta que precisamos fazer como Igreja do Senhor é: “Há alguma relação dessas epidemias com a vinda de Cristo, ou são elas apenas consequência do desmatamento e descaso com o meio ambiente, aliados à desenfreada e crescente produção alimentícia de origem animal?”.
Procuraremos, à luz da Bíblia, refletir sobre essa questão, cientes de que a vontade de Deus é levada a efeito de muitas formas, mesmo quando os homens pensam que estão agindo autonomamente ou à parte do Criador (Ec 3.1; 8.6,7).

I. A DESOBEDIÊNCIA — CAUSA DAS EPIDEMIAS

1. A desobediência humana como fonte das enfermidades. Desde quando o ser humano resolveu rebelar-se contra Deus, o mundo teve sua condição negativamente alterada, possibilitando o surgimento de doenças e enfermidades (Gn 3.1-24). Tal situação só será revertida quando Cristo instaurar, definitivamente, o seu Reino (Ap 21.4).
No tempo do Antigo Testamento e até mesmo ainda no do Novo, havia a equivocada ideia de que as enfermidades eram decorrentes de algum pecado pessoal (Lc 13.16; 2Co 12.7-9). É o caso de Jó (Jó 2.7) e do cego de nascença (Jo 9.1-3), só para ficar com dois exemplos. Porém, tal raciocínio não pode ser aplicado a todos os enfermos, pois muitas doenças não são fruto de pecados pessoais.
2. A quebra do concerto com Deus traria terríveis consequências a Israel. No último de seus discursos, Moisés falou ao povo de Israel que a desobediência significaria rebelião e, consequentemente, a quebra do concerto com o Senhor, que “esconderia o seu rosto” (Dt 32.20), ou seja, abandonaria o povo à própria sorte, assim como fez com a geração anterior (Dt 32.5-7,15-21). As pragas, doenças e pestes que o Senhor impedira que viessem sobre Israel (Dt 7.12-15), por causa da desobediência, viriam sobre o povo escolhido por permissão do próprio Deus (Dt 32.24-27).
Isto sucede pela simples verdade de o Senhor ser justo, pois se as outras nações foram punidas por tal desobediência, Israel, que conhecia o Eterno Deus, seria tratado com muito mais rigor (Dt 31.27,29).
3. A “função” das pragas do Egito. A “função” das pragas do Egito (Êx 7 — 11; 12.29-36), e em qualquer outro lugar, é sempre a mesma: quebrar a arrogância, demonstrar que a humanidade depende de Deus, não pode viver à parte dEle e precisa reconhecer-lhe a soberania.
Acima de tudo, o teólogo Victor Hamilton, autor do Manual do Pentateuco (CPAD), diz que a “ênfase no conhecimento do Senhor alça as pragas para além de sua função de castigar severamente. As pragas não são uma vingança contra Faraó. O Senhor não tem a intenção de deixar no Egito um Faraó arrasado e destruído, nem tenciona fascinar o governante egípcio com uma exibição de milagres”.
Conclui-se, então, que o objetivo principal era demonstrar que existe, perante as divindades pagãs, “o verdadeiro Deus” (Êx 12.12; Nm 33.4). Se ainda assim os homens não reconhecem o Senhor e endurecem o coração, a responsabilidade recai exclusivamente sobre eles (Rm 1.20).


Pense!

Qual era o objetivo da punição divina no mundo antigo?


Ponto Importante

É preciso ter cuidado em relacionar as enfermidades com o pecado.


II. EPIDEMIAS DESTE SÉCULO

1. Sars. Mesmo estando no tempo da graça, Deus manifesta seu poder por meio de pestes que despertam a humanidade e demonstram a esta ser impossível construir o mundo perfeito à parte do Criador (1Ts 5.3). O século 21, marcado pela tecnologia e o avanço científico, foi surpreendido, em novembro de 2002, com o aparecimento de uma epidemia moderna. Surgida no sul da China e popularizada em 2003, a Sars — Síndrome Respiratória Aguda Grave — em poucos dias infectou mais de oito mil pessoas, com surtos em cerca de 30 países, fazendo aproximadamente 800 vítimas em todo o mundo. Apesar de não mais se ouvir falar sobre esta primeira epidemia mundial, ela acabou por despertar a humanidade para o fato de que, mesmo com todos os avanços científicos, a fragilidade humana ainda é real e a sonhada imortalidade não passa de ficção (Is 51.12).
2. Gripe Aviária. Em 2005, o mundo assustou-se com a chamada gripe aviária, doença que já existe há séculos, mas que ressurgiu de modo surpreendente trazendo prejuízos à economia mundiai, particularmente ao Brasil, grande exportador de aves.
À época, a conjectura de que a influenza H5N1, nomenclatura cientifica da epidemia, fosse o “retorno” da gripe espanhola (pestilência que matou milhões de pessoas no mundo todo no início do século passado), aumentou o pânico e o terror entre as pessoas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa que a gripe aviária fez, desde 2003, 331 vítimas fatais. Também matou ou provocou o abate de mais de 400 milhões de aves domésticas em todo o mundo, causando um dano econômico estimado em 31 bilhões de reais.
O vírus tinha sido eliminado da maioria dos 63 países infectados no pico da doença em 2006, que viu 4.000 focos em todo o mundo. No entanto, continua endêmico em alguns países asiáticos e, em 2010, as autoridades alertaram para o possível ressurgimento mundial da doença.
3. Gripe Suína. Quando o mundo ainda encontrava-se assustado pelo surto da gripe aviária, em 2009 mais uma doença de origem animal surgiu: a gripe suína (influenza H1N1). Quando o primeiro surto apareceu no México, havia a suspeita de 149 mortes pelo contágio do vírus. O Brasil, país afetado pela gripe suína, registrou 1.705 mortes em 2009, e em 2010, cerca de 50 vítimas.
Dados da OMS confirmam que a também chamada “gripe A”, foi responsável por quase 12 mil mortes em todo o mundo. Apesar de controlada, autoridades governamentais ao redor da Terra ainda seguem vacinando as suas populações contra a gripe suína.


Pense!

Você acha que o silêncio da mídia significa que a epidemia se extinguiu?


Ponto Importante

Apesar de, nas cidades de menor porte e interioranas, quase não se falar da existência dessas epidemias, sabe-se que muitos surtos, até mesmo não detectados, também se abatem sobre esses locais.


III. EPIDEMIAS ESCATOLÓGICAS

1. O início do tempo do fim. O “tempo do fim” será marcado também por graves pestilências. Entretanto, é bom notar que ainda não será o fim, mas o começo deste (Mt 24.6-8; Lc 21.9).
2. Pestes apocalípticas. Em toda a história, a humanidade sempre presenciou o surgimento de pestilências e pragas que devastaram populações inteiras. As do presente século, apesar de terem dizimado muitas pessoas, devido aos últimos avanços científicos, tiveram uma intensidade bem menor em relação às que as precederam. Todavia, as pestes apocalípticas, ou seja, as do tempo do fim, serão infinitamente piores do que tudo que já se viu (Ap 6.8).
3. A igreja diante das epidemias globais. Enviadas como castigo, ou permitidas pelo Senhor para demonstrar a nossa dependência e finitude, é necessário que a igreja ofereça uma palavra de esperança em meio à desolação das epidemias. Assim como Moisés intercedeu pelo povo e Deus ofereceu uma solução (Nm 21.4-9), devemos também assim proceder. Tenhamos, tal como Davi, compaixão das pessoas (2Sm 24.10-17).


Pense!

Qual a relação entre as epidemias deste século e a Vinda de Cristo?


Ponto Importante

É importante não se fazer especulações a respeito das epidemias, reputando-as como sinais inequívocos da Vinda de Cristo.


IV. AS EPIDEMIAS E A MISSÃO DA IGREJA

1. A Obra de Cristo na Terra. Qual foi a missão de Jesus Cristo de Nazaré quando esteve aqui na terra? O que o Filho de Deus fez? O apóstolo Pedro, na casa de Cornélio, afirmou que Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com Espírito Santo e com virtude, para fazer o bem e curar a todos os oprimidos (At 10.38). O próprio Cristo disse que não veio para ser servido e sim para servir (Mt 20.25-28; Mc 10.42-45). Afirmou ainda que não veio condenar o mundo, mas salvá-lo (Jo 3.14-17). Se Ele assim fez, qual é o nosso papel?
2. O papel da Igreja em relação ao mundo. A Igreja tem um papel imprescindível na terra: dar continuidade ao trabalho de Jesus Cristo (Mc 16.15-20; Mt 28.19,20). Emílio Conde escreveu em seu livro Igrejas sem Brilho (CPAD), que a “igreja que não deseja afastar-se da revelação do Novo Testamento, deve ter sempre presente que o poder de salvar não foi transferido a nenhum homem nem a qualquer igreja ou religião: é Cristo quem salva”.
3. O bem como forma de pregação. Jesus não recomenda que se faça uma relação entre pecado pessoal e infortúnio (Lc 13.1-5). O bem deve ser feito, independentemente do tipo de pessoa que estamos assistindo (Gl 6.10; 1Ts 5.15; Tg 2.8,9). Por isso, devemos, em todo o tempo, fazer o bem (Tg 4.17), cuidando daqueles que sofrem, pois essa é uma das melhores formas de pregar (Mt 5.16).


Pense!

Qual deve ser o nosso papel diante das enfermidades que assolam o mundo?


Ponto Importante

Servir a sociedade é, ainda, uma das formas mais eficazes de pregar o Evangelho.


CONCLUSÃO

É possível que o consumo exagerado e a criação inadequada de animais tenham provocado as últimas epidemias. Seja qual for a origem de tais pestes, na realidade o pecado sempre estará na raiz do problema, seja este espiritual (rebelião contra o Senhor), seja social (ganância e falta de responsabilidade). Cabe-nos estar alertas, mas não em pânico, pois, abrigados à sombra do Altíssimo, certamente Ele nos livrará da peste perniciosa (Sl 91.1,3).

ESTANTE DO PROFESSOR


RHODES, Ron. Por que as coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1ª Edição. RJ: CPAD, 2010.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996.

HORA DA REVISÃO

1. Qual é a fonte de toda enfermidade?
A desobediência humana.

2. Explique por que nem toda doença tem como causa o pecado pessoal.
A Bíblia nos dá exemplos de que nem todas as doenças têm como causa o pecado pessoal. Podemos observar o exemplo de Jó e do cego de nascença.

3. Qual é a “função” das pestes, pragas ou epidemias?
A “função” das pragas é sempre a mesma: Quebrar a arrogância, demonstrar que a humanidade depende de Deus, não pode viver à parte dEle e precisa reconhecer-lhe a soberania.

4. Cite as três epidemias mundiais que a humanidade já vivenciou neste século.
Sars, H5N1 e influenza H1N1.

5. Qual é o papel da igreja diante dos surtos epidêmicos?
A igreja deve oferecer uma palavra de esperança e interceder pelo povo, devemos também, tal como Davi, ter compaixão das pessoas.

SUBSÍDIO

“A Globalização e as Doenças Modernas
Nas últimas décadas, os contínuos avanços na atenção à saúde, com aumento da expectativa de vida, melhora nas condições sanitárias, piora dos hábitos alimentares com maior ingestão de alimentos gordurosos, diminuição da atividade física não programada, entre outros fatores, fazem com que patologias que previamente tinham pouca expressão na saúde passem a aparecer como verdadeiras epidemias.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, o Dr. Gilberto Ururahy, diretor da Med-Rio Chek-up e autor do livro O Cérebro Emocional: As emoções e o estresse do cotidiano (Editora Rocco) faz uma abordagem sobre o impacto da globalização e as doenças modernas no mundo corporativo. Segundo ele, os efeitos da globalização vão alem do estado de permanente transformação das economias e das culturas dos paises. O cenário de intensa mudança provoca impactos profundos em cada pessoa e o estresse crônico é um desses impactos mais nocivos, pois ele è o vilão de varias doenças que vêm afetando executivos e, consequentemente, as empresas na ultima década” (GABY, Wagner Tadeu dos Santos. As Doenças do Século. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.9).


Caro professor,

[...] se o objetivo é educar as pessoas com vistas à plena realização humana (Gn 1.26,27; Ef 1.10-14; Tg 3.9), visando tomar-nos — educadores e educandos — semelhantes a Cristo (Ef 4.13), precisamos de uma pedagogia que oriente o nosso que fazer docente, para que não nos achemos como meros replicadores religiosos. A grande pergunta não é como podemos fazer isso e sim: devemos fazer isso? Melhor, é possível ensinar a fé? Aqui é preciso fazer uma distinção fundamental entre ‘fé’ como conjunto ou sistema de crenças, e ‘fé’ como uma característica essencialmente humana que leva o ser humano a abrir-se e ser receptivo com o que ele, inicialmente, desconhece, mas que percebe, sente e, mesmo transcendendo-o, ‘sabe’, ou seja, crê que existe. A mesma distinção faz Alister McGrath, ao dizer que a ‘fé geralmente [é] compreendida de modo relacional [enquanto que a] crença geralmente [é] compreendida de modo cognitivo’. Para ambos os sentidos de fé, o físico não cristão, Marcelo Gleiser, diz que até mesmo a ciência precisa de um arcabouço conceitual para funcionar, precisa de suposições, de princípios, de leis de conservação, em outras palavras, precisa de ‘fé’” (CARVALHO, César Moisés. Uma Pedagogia para a Educação Cristã. Noções básicas da Ciência da Educação a pessoas não especiatizadas. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015, pp.42-43).