Refletindo sobre seus benefícios
Para a compreensão dos benefícios a serem obtidos da Educação Religiosa
pela igreja local, é necessária uma compreensão das potencialidades do ser
humano que está envolvido na sua docência e na sua discência. Não é demais
repetir que vivemos num mundo secularizado, maquinizado e despersonalizador.
No entanto, a igreja vive, pensa e age noutra esfera: tem um objetivo
espiritual, busca a vontade de Deus e o reconhecimento do ser individual. É
grande inspiração para o servo de Deus ler na Sagrada Escritura: “… eu te chamo
pelo teu nome; ponho-te o teu sobrenome”, “não temas, porque eu te remi;
chamei-te pelo teu nome, tu és meu“, e ainda, sobre Jesus Cristo: “as ovelhas
ouvem a sua voz; e ele chama pelo nome as suas ovelhas” (Is 45.4b; 43.1b; Jo
10.3b). É a personalização do povo de Deus, coisa não muito acentuada no
contexto secularizado em que trabalhamos, estudamos e vivemos, quando se é
apenas o número do CIC, do RG, ou da Conta Bancária, e que há de ser ênfase na
Igreja de Cristo.
A pessoa humana é imagem e semelhança do Criador, e confiado lhe foi
gerenciar este mundo para revitalizá-lo e fazê-lo produzir sem agressões ao
meio ambiente. É um ser de possibilidades: cresce, adapta-se, pensa, reflete,
cria, transforma, molda, age e interage. A esse ser pleno de possibilidades, a
igreja repassa os benefícios da Educação Religiosa.
O papel do educador religioso está em orientar este ser humano para a
vida em Cristo, guiando-o à maturidade espiritual. A afirmação de Paulo, “para
mim o viver é Cristo” (Fl 1.21), passa a ser programa de vida, verdade de
conduta, vida de fé. Naturalmente, o principal agente da Educação Religiosa se
torna a igreja local, já por ser um grupo de crescimento, já porque alguns
crentes em Cristo não vêem nem têm seus lares na piedade cristã.
Talvez haja necessidade de despertar igrejas para essas oportunidades,
possibilidades e reconhecimento de benefícios para não cairmos na triste
análise feita pelo Dr. Elton Trueblood,
Houve um tempo em que uma igreja era uma comunidade corajosa e
revolucionária, que estava mudando o curso da história pela introdução de
idéias discordantes; hoje é um lugar aonde se vai e se senta em bancos
confortáveis, esperando pacientemente a hora de ir para casa para o almoço do
domingo.
Isso porque já se chegou à conclusão que tem havido pouco interesse no
estudo bíblico, e assim são poucos os membros da igreja afeitos à leitura
profunda ou ao estudo sistemático da Palavra de Deus.
Por outro lado, com exceção das Sociedades Femininas, possivelmente, em
geral as organizações estão em crise, sendo, ainda um pouco difícil encontrar
professores consagrados e dispostos a dedicar tempo ao preparo de suas aulas, e
ao contato pessoal e extraclasse com os alunos. Isso, entretanto, há de ser
feito, por amor do próprio universo abrangido pela Educação Religiosa
(crianças, jovens, adultos, cf. 1Jo 2.12-14).
Ora, crentes em Cristo têm os pecados “perdoados por amor do seu nome”
(v. 12), conhecem o Pai e “aquele que é desde o princípio”(vv. 14a, 13a), já
venceram o Maligno (v. 13b), são fortes e retêm a palavra de Deus (v. 14b). Com
vistas a esses, a recomendação expressa do Senhor,
“ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt
28.20a), e é por isso que “perseveravam na doutrina dos apóstolos” (At 2.42a).
PRIMEIROS BENEFÍCIOS
Na Igreja-dos-primeiros-dias, quatro atividades de Educação Religiosa se
destacavam. É conferir no livro dos Atos (2.41-47; 5.42).
O Culto
A primeira delas o Culto (cf. 2.42a). Efésios 5.19-21 e Colossenses
3.16b são claros em apresentar os elementos que compõem o culto cristão: os
hinos de louvor, as orações, a proclamação e ensino, e o serviço. A adoração há
de ser pessoal (Rm 12.1) e coletiva (Ex 12.26). Na adoração reconhecemos nossa
indignidade, e o sacrifício redentor de Jesus Cristo; buscamos conhecer a
vontade de Deus para poder servi-Lo com todas as veras do nosso espírito. Na
atividade de culto, o testemunho se faz atuante aos não-crentes, aos
adversários, ao que têm impedimentos físicos, e isso por métodos os mais
variados, pois o evangelho deve ser sempre atual falando às pessoas quando e
onde elas estão e como estão num testemunho relevante e inteligível, tomando-se
cuidado com o que já foi chamado jocosamente de “linguagem de Canaã”, o jargão
religioso que o descrente pode não entender, e não ter igualmente sentido para
as crianças. Algo assim como: “entregue seu coração a Jesus” (“como é que eu
faço para arrancar e dar a ele?” perguntou uma criança), “… você está perdido”
(de quê?), “… você precisa ser salvo” (de quê?), e outros tantos.
Se o culto é o relacionamento consciente da congregação com Deus, quem o
cria e o faz de modo consciente é a Educação Religiosa (cf. Ec. 12.26).
O Testemunho
Deve começar com o ser humano como imagem de Deus. Esse é um ensino
repassado pela Escritura (Gn 1.26; Ef 4.24; 1Co 11.7). Deve falar da queda e do
pecado, e enfatizar a libertação da vida de pecado e a nova vida em Cristo.
Afinal, a Educação Religiosa ressalta que no culto estamos como uma
coletividade de pecadores salvos que confessam seu pecado e o perdão trazido
por Cristo. Ensina que culto é ação. Da parte de Deus que nos agracia com
bênçãos escolhidas por causa de nosso ato de fé, e de nossa parte que lhe
obedecemos porque nele confiamos.
A experiência de estar com a congregação em culto é pedagógica porque
temos uma experiência viva do povo de Deus na história; crianças, jovens e
adultos se vêm como membros da mesma comunidade que cultua. É preciso crer na
família que adora a deus unida quando cada culto se torna uma experiência de
adoração e educação.
A Comunhão
Cantamos dizendo uma verdade bíblica: que “benditos laços são os do
fraterno amor” porque Jesus Cristo é o filtro de nossos relacionamentos. Assim,
nas relações conjugais, familiares, de trabalho, sociais ou eclesiásticas é o
que deve ocorrer. Em tudo, Cristo é o parâmetro, o meio de aferição e o elo de
união. É atestar com declarações como as encontradas em Efésios 5.22, 25; 6.1,4,5,9,
pois “tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fl
2.5), visto que nossa comunhão está marcada pelo seu sangue (1Jo 1.6,7).
No Novo Testamento, o sentido de comunhão não era café-com-bolinhos, e
sim o de Atos 4.32,34,35. O senso de pertencer, de ser-um-com-os-outros, de
amar e ser amado é uma das mais extraordinárias experiências da vida cristã
(cf. 1Jo 4.19-21). Assim, a educação religiosa nos dá o reconhecimento do
nivelamento que o evangelho dá a pessoas de classes sociais, raças ou idades
diferentes. Através da comunhão, relacionamentos quebrados são curados e
fortalecidos. E isso não é sociabilidade, mas o reconhecimento que pela graça
somos salvos, alimentados pela educação na fé porque Cristo estabeleceu para a
igreja o “ensinando a guardar”.
A Capacitação
O próximo passo é o do ensino, a capacitação e treinamento do povo de
Deus para a missão divina. São os novos crentes, a liderança da igreja, os
grupos especiais. Afinal, a igreja não lida com coisas, mas com pessoas, o que
significa que sua tarefa é produzir gente de boa qualidade. Há registro de que
o poeta W.H. Davies conversava com um garotinho e lhe teria perguntado, “que é
que você vai ser quando crescer?” Naturalmente esperava que dissesse
“bombeiro”, “médico”, ou outra profissão fascinante. O menino respondeu, “Que
eu vou ser quando crescer?” Pelo seu tom de voz, a pergunta de Davies parecia
ter sido boba. E completou, “vou ser um homem grande!” É mesmo! O final do
crescimento é ser adulto, e isso vale na vida cristã.
Nosso trabalho é produzir jovens que saibam o que crêem, e que possam
declarar sua fé no espírito de 1Pedro 3.15. Para que isso aconteça, haveremos
de enfatizar o estudo sistemático, dialógico da Palavra Santa, ou seja, não
dizer o que se deve crer, mas ajudá-los a descobrir por eles mesmos; que sejam
moças e rapazes de princípios justos e valores perfeitos; leais à Igreja de
Jesus Cristo, à sua denominação, e à sua igreja local; jovens profundamente
conscientes do seu papel no mundo, mostrando-lhe o que faz diferença na vida
para eles expressa na simples expressão, “em Cristo”.
O Serviço
A igreja de Jerusalém tinha uma expressão de Serviço. Que a igreja nunca
seja condenada por sequer pensar, “.. sou eu o guarda do meu irmão ?” (Gn
4.9b), porque a resposta será “Sim”, à luz das advertências bíblicas (cf. 1Co
12.25; Gl 6.2; 1Tm 5.8). Cada crente em Jesus Cristo tem recursos para cuidar,
zelar, fazer crescer como participante do Corpo de Cristo com os dons que o
Espírito Santo distribuiu soberanamente (cf. 1Co12.6-11). A Educação Religiosa,
a educação na doutrina bíblica e na prática cristã, há de tornar compreendidos
esses dons, ao tempo, que, abrindo os olhos espirituais, capacita com o
treinamento o crente. É aí que compreendemos que “sim, somos o guarda do nosso
irmão!”
Por aí se demonstra que o cuidado pastoral é responsabilidade de toda
igreja como comunidade terapêutica liderada pelo seu pastor. Na profecia do
Antigo Testamento está declarado que, “como pastor ele apascentará o seu
rebanho” (Is 40.11a); na ordem aos apóstolos, “pastoreia as minhas ovelhas” (Jo
21.16); na palavra aos pastores, “apascentai o rebanho de Deus, que está entre
vós” (1Pe 5.2-4); e a todos os crentes, “… que os membros tenham igual cuidado
uns dos outros” (1Co 12.25b). Cuidado pastoral é um encontro pessoal em amor, e
uma possibilidade para cada crente, pois há muita coisa que se faz como crente
e não se percebe que é puro cuidado pastoral, como a visita de um crente a
outro que mais que social é pastoral.
MAIS BENEFÍCIOS
Os benefícios estão nos próprios objetivos da Educação Religiosa:
No que se promove uma consciência de Deus como uma realidade na
experiência humana, e um sentido de relacionamento pessoal com Ele;
no que se procura desenvolver esse entendimento e apreciação da pessoa,
da vida e dos ensinos de Jesus Cristo que leve o crente a ser leal ao Mestre e
a sua causa, manifestando em seu dia-a-dia uma visão do mundo dominado pelo
evangelho;
no que se interpreta a vida e o mundo do ponto de vista evangélico, vendo
neles o propósito e plano de Deus;
no que se desenvolve uma apreciação do significado e importância da
família cristã e se participa e contribui para a construção de famílias fortes
que resultem em igrejas fortes;
no que se promovem as missões cujo espírito não pode ser transmitido a
outros a não ser por aqueles que o possuem;
na educação para a liberdade, para o amor, para o senso cristão do
acontecimento e para o amor pessoal de Jesus Cristo e por Jesus Cristo;
para o entendimento da chamada de Abraão, de Moisés, de Isaías, de André
e Simão, mas também a de Carlinhos, de Rosa Maria, do irmão João de Sousa, da
Profa Julieta Amaral, do Dr. Henrique Pessoa; da compreensão, até, dos
fracassos como meio de aprofundar a dependência de Deus.
Naturalmente os objetivos pra surtir os benefícios esperados precisam
ser graduados, e, ao dividirmos os grupos de acordo com a faixa etária, estamos
dizendo que a compreensão cristã depende principalmente da idade da pessoa
atendida. Compreende-se, no entanto, a possibilidade de alternativas, como a
divisão de atividades por centros de interesse a partir dos adolescentes,
quando estes, mais os jovens e os adultos se reuniriam em torno de um centro de
atenção para um estudo ou prática inter-etária (evangelismo, música, capacitação
da liderança, etc.). Os referidos centros de interesse devem funcionar
concomitantemente. Daí, já se chega a mais um benefício que é a realimentação
(feedback) do sistema eclesiástico pela interação de seus membros, visto que a
igreja deve ser olhada e analisada através de uma visão sistêmica. Nessa
comunidade de participação, crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos,
mulheres e homens, ovelhas e pastores, solteiros e casados, cada um enriquece o
outro, e aprende a participar da criação e manutenção de uma igreja mais
humana, mais próxima ao Espírito de Jesus Cristo e mais libertadora.
Então, um benefício certo é a “opção pelo serviço”, no qual a fé ativará
a inteligência, a esperança animará a vida afetiva e o amor essencializará a
vontade, pois não explicitou Paulo que “todas as vossas obras sejam feitas em
amor” (1Co 16.14)? E “de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas
vossas almas” (2Co 12.15a)? Tudo isso num senso crescente do deus Vivo, do
apoiar-se em Deus, do Deus-em-nosso-meio, do Emanuel!
O que quer que aconteça na igreja é pedagógico, e essa ação pedagógica
há de ajudar o crente a pensar, e guiá-lo a uma perspectiva diferente de si,
dos outros, dos horizontes. Embora a fé se tenha tornado difícil neste mundo de
pensamento lógico e materializado, nosso povo anseia pela vida de fé com Deus,
e aí reside o propósito central da educação religiosa: ser um fator de
participação e de liderança de mudanças nos envolvimentos do ser humano em suas
interrelações. A igreja, por isso, deve se tornar um centro de convivência, ou
no dizer de Miller, “a igreja local é onde nos tornamos conscientes do começo
de nosso sustento na vida cristã” (p. 194).
Para benefícios ainda maiores, deve-se dar ênfase plena à lealdade à
igreja onde se é membro, onde havemos de crescer com ela, de com ela nos
alegrar, chorar, e nessa era de ignorância da Palavra de Deus, de incerteza do
dia seguinte, de pessimismo diante das coisas, de temor do futuro, o crente em
Cristo continuará a receber os vitalizadores benefícios da orientação segura,
existencialmente correta da Escritura Sagrada na Educação Religiosa.
FONTES PRIMÁRIAS
BARCLAY, William. Fishers
of Men. Philadelphia, Westminster, 1966.
KHOOBYAR, Helen. Facing
Adult Problems in Christian Education. Philadelphia, Westminster, 1963.
MELY, Rafael García. Filosofia de la Tarea Educadora de la
Iglesia. Em: Educación Cristiana. Ano XXIII, no 93 (1968), pp. 23-28.
MILLER, Randolph Crump. Christian Nurture and the Church. NY, Charles Scribner’s Sons, 1961.
PAGURA, Federico J. Elaborando un Programa Completo para la Iglesia
Local. Em: Educación Cristiana Ano XXIII, no 93 (1968), pp. 19-21.
WIENCKE, Gustav K. (Org.). Christian Education in a
Secular Society. Philadelphia, Fortress, 1970.
WIENER, Norbert. Cibernética e Sociedade, 3ª ed. São Paulo, Cultrix,.
1970. Trad. J. P. Paes.
Pr. Walter Santos Baptista,
Igreja Batista Sião Seminário Teológico Batista do Nordeste em Salvador
Salvador,
ENSINANDO PARA TRANSFORMAR O CARÁTER
Quando alguém se refere a um aluno como “uma peça rara”, de um jeito ou
outro, você pode aguardar algo extrordinário. Você antecipa que algumas
características marcantes desse aluno afetarão sua classe ou a escola, de alguma
forma.
De fato, nosso caráter simboliza um conjunto de qualidades que nos
caracterizam e diferenciam. Muito de nosso esforço educacional é dedicado em
treinar as criancas para mudar o ponto de referência de si mesmas para a vida e
interesse do próximo. A escola cristocêntrica, no entanto, tem seu ponto de
referência no reconhecimento, seja por palavras, seja por ação, de que Cristo é
a fonte e a reflexão de toda a sabedoria e conhecimento. Por conseguinte, o
caráter de Cristo torna-se o modelo para o desenvolvimento do caráter na escola
cristã.
Como estamos educando nossos alunos de maneira que reflitam, cada vez
mais, as “singulares qualidades” de Cristo? Essa pergunta deve servir de base
para todo o nosso ensino e prática. A resposta a essa pergunta deve, portanto,
estar manifesta em todas as disciplinas e atividades da nossa escola. Com qual
propósito? Com o propósito de que nossos alunos, revestidos do caráter de
Cristo, transformem nossa cultura – uma vida de cada vez.
A educação cristã não existe para isolar as crianças de um mundo
inconstante e assustador, mas seu propósito principal é equipá-las para buscar
e revestir-se do caráter de Deus, para ser sal e luz num mundo decadente e
tenebroso. Nossas escolas existem para preparar jovens para o reino do céu e
para o mercado de opiniões, com o propósito de cumprir a obra de nosso Pai
celestial, colaborando com Ele em Seu grande plano.
Que Deus o capacite e lhe conceda sabedoria nesse ano, ao discipular
jovens e crianças que se tornarão verdadeiras “peças raras” de Cristo, e que
transformarão o mundo para a glória de Deus.
Você, diretor da Escola Bíblica Dominical, tem hoje o privilégio de
estar à frente da maior organização da igreja. Este privilégio dado por Deus é
também uma oportunidade de participar diretamente da execução do programa
missionário de sua igreja. Já pensou nisto? Com isto, você estará ajudando a
salvar vidas em várias partes do planeta, e isto é um trabalho que não tem
preço. Anunciar a glória de Deus às nações é algo que vai mexer com sua vida.
Se estás disposto a colaborar com o Deus missionário, que quer buscar pessoas
de todas as raças, tribos e nações para completar seu maravilhoso povo,
convoque seus liderados e comece agora a trabalhar.
Você pode se preparar
Buscando o Deus de missões para saber o que Ele quer que você faça em colaboração
com o seu maravilhoso plano de salvar a humanidade.
Orando a Deus pedindo a orientação por toda a programação da campanha.
Informando-se sobre a realidade espiritual e material dos diversos povos
do mundo.
Refletindo sobre a realidade de vidas sem Jesus.
Lançando desafios que levem seus liderados a se envolver com a
evangelização dos povos.
Aprendendo sobre fatos acontecidos nos campos, lendo literaturas sobre o
assunto.
Comprometendo-se a orar e a sustentar financeiramente um missionário.
Além de sua colaboração como membro do corpo de Cristo ser imprescindível, ela
será um grande estímulo para que seus liderados queiram se engajar em missões.
Realizando todo o trabalho na dependência de Deus. Trabalhe para que
esta campanha seja a melhor de todas as que sua igreja já realizou. A oração
será sua principal arma contra o desânimo e a principal ferramenta para
despertar seu grupo para os desafios do mundo perdido.
Trabalhando sempre ao lado do pastor. Seja um fiel colaborador de quem
vai estar liderando a Campanha Missionária em sua igreja. Missões é uma obra de
parceria.
Montando uma equipe para apoiá-lo neste trabalho. Os outros líderes
poderão auxiliá-lo no planejamento e execução do programa de missões. Eles
deverão participar das reuniões de planejamento e estar bem informados do que
vai acontecer.
Traçando alvos claros e alcançáveis para seus liderados. Trabalhe dentro
da realidade de seu grupo, mas não deixe que os obstáculos desanimem seus
liderados.
Planejando as atividades com antecedência. Selecione as informações que
serão apresentadas. Escolha as pessoas que irão participar, orientando-as no
preparo do material e nas informações.
Convocando à participação cada membro de sua organização, além dos
líderes. Estimule cada irmão a participar. Seja criança ou adulto, empresário,
profissional liberal, estudante, simples trabalhador, dona de casa ou
aposentado, todos são importantes e devem colaborar com a evangelização do
mundo.
Escolhendo as atividades que serão realizadas no período. Selecione as
que mais se adaptam à realidade de seus liderados. Seja flexível para fazer as
mudanças necessárias. Há sugestões de cultos e programas para todas as idades.
Você pode despertar a EBD para a Campanha Missionária
Propagando. Este é um dos segredos do sucesso de qualquer empreendimento
que queira envolver pessoas. Para realizar uma campanha que estimule cada
segmento da sua organização, é preciso que uma boa divulgação seja realizada.
Anuncie, convide, faça cartazes e bilhetes, telefone, use todos os meios de
comunicação possíveis. Deixe que todos fiquem curiosos e empolgados com o que
vai acontecer.
Esclarecendo o que a EBD irá realizar no período. Se possível, coloque
informações sobre a Campanha Missionária no boletim dominical. Explique
claramente os objetivos traçados. Prepare o povo para este período. Diga o que
você espera deles. Ninguém deve ficar sem saber do assunto.
Você pode desenvolver um programa missionário que dê resultados
Abertura da Campanha Missionária – Escolha uma atividade que possa abrir
a campanha em sua organização. Música, poesia, jogral, teatro, testemunho,
vídeo são boas opções.
Encerramento da Campanha Missionária – Com o mesmo cuidado, prepare uma
atividade inspiradora para finalizar a campanha. Algo que fique na memória e no
coração.
Tema e divisa da Campanha Missionária – Na reunião geral e nas reuniões
separadamente, é importante que estes ítens sejam sempre lembrados.
Músicas que enfoquem missões – A cada reunião dominical, cante músicas
com temas missionários. Convide pessoas ou grupos para cantar músicas sobre o
tema. Cante o hino “Ide e Pregai” e outros da Coletânea Missionária (JMM).
Programa de Adoção Missionária – Se a sua igreja ou organização ainda
não é participante de um Projeto de Adoção Missionária, explique como ela
poderá se integrar a um programa deste. Lance desafios para que as pessoas
tenham a oportunidade de colaborar financeiramente, a cada mês, do sustento de
um missionário.
Alvo financeiro – Estimule cada família da EBD a estipular um alvo
financeiro para missões.
Alvo de oração – É importante que seus liderados sejam desafiados a
fazer um alvo de oração em favor de um missionário ou país. Ofertar e orar são
duas formas de colaboração imprescindíveis para que a obra prossiga.
Painel de ofertas – Monte um painel. Coloque-o num lugar de destaque e,
a cada domingo, acompanhe o alcance do alvo financeiro estipulado.
Flashes missionários – Se o grupo se reúne para dar abertura ao
programa, ou para encerrá-lo, aproveite para realizar pequenos flashes
missionários.
Experiências missionárias – Escolha experiências que valham a pena ser
compartilhadas. Peça a alguém para memorizá-las e contá-las aos grupos
reunidos.
Entrevista missionária simulada – Escolha uma entrevista em alguma
revista missionária e apresente-a para todo o grupo. O entrevistado poderá
vestir-se de acordo com o país focalizado.
Cantinho missionário – Escolha um país onde há missionário de sua igreja
ou organização e monte uma exposição missionária com fotos, cartazes, trajes
típicos, informações culturais e cartas missionárias. Se sua igreja adota algum
missionário, este poderá ser o tema da exposição.
Videoconferências Missionárias – Planeje encontros para a exibição dos
vídeos nas classes da EBD. Faça uma reunião geral ou em pequenos grupos. Após a
exibição do vídeo, estimule o grupo a refletir sobre o tema apresentado.
Carta para o missionário – Forme grupos pequenos e estimule-os a
escrever uma carta para um missionário. Procurar a listagem dos missionários na
sua igreja ou organização.
Ligação telefônica para o missionário – Planeje uma ligação telefônica
ao missionário adotado por sua igreja ou organização. Faça contato.
fonte: http://www.biblianet.com/escola/ebdmat.asp?artigo=6
Para outros usos, ver William Byrd (disambiguation) .
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